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Pastifício Primo: aqui se faz massa!

O Pastifício Primo reúne duas das coisas que mais gosto nessa vida gourmet: bom atendimento e excelentes produtos. Massas frescas, secas, recheadas… Aqui tem de tudo e da melhor qualidade, com sabor de sobra e apresentação à altura de cada prato. Conheci a unidade Pinheiros (são três no total, todas em São Paulo) e fiquei encantada: a loja é toda fofa, as atendentes são educadas e simpáticas mesmo com vários clientes olhando as vitrines e as prateleiras são repletas de vinhos, pães de alho, azeites e afins, tudo para completar as deliciosas massas e os molhos perfeitos. Sério, é muito amor!


Na primeira visita, comprei uma massa recheada com salmão e creme de alho (olhem que fofa, toda colorida) e aceitei a sugestão da atendente na hora de escolher o molho. Levei para casa o Besciamella leve, um molho brancomais ralinho que combinou perfeitamente com a massa al dente. E, mesmo sem eu ter pedido orientação, a atendente me perguntou se eu sabia como cozinhar esse tipo de massa e ofereceu orientação. Uma raridade tanta educação e presteza! Aceitei e segui à risca: deixei a água bem quente, sem formar bolhas, cozinhei por 3 minutos até as massas subirem e escorri com uma escumadeira direto para um refratário com molho. Dez minutos no forno para gratinar e pronto, foi só comer e correr para o abraço! Por 25 reais, maridão e eu comemos bem – e só fiz um peito de frango para completar. Refeição perfeita por R$ 30.

Para quem tiver interesse, a Pastifício Primo tem um cardápio especial para as Festas e aceita encomendas (acima). Eu já encomendei um galeto e o ravioli com nozes, depois conto aqui se valeu a pena. Eles também tem cestas de Natal, como vinhos e afins, o que pode ser um ótimo presente para comprar em cima da hora. No dia 24, a loja de Pinheiros funciona até 14h. Abaixo vejam como ficou meu almoço de sábado: rápido, fácil, delicioso e diferente da comida de sempre. É ótimo comer um tempero diferente de vez em quando sem ter que pagar todos os encargos de um restaurante. O único trabalho é lavar a louça depois 🙂

Quem gostou pode acessar o cardápio virtual para ver melhor a variedades de massas e molhos que a casa oferece. E funciona todos os dias, de domingo a domingo – já sei que vai salvar vários domingos famintos.

Pastífício Primo
Rua Fradique Coutinho, 211 – Pinheiros
(E mais dois endereços: Higienópolis e Moema)
Telefone para encomendas e informações: (11) 3881- 9080

Os melhores e os piores de 2011

O ano está terminando… E sim! Chegou a hora de lembrarmos as melhores e as piores aventuras gastronômicas de 2011, que contaram com a colaboração de muitas pessoas esse ano, como Regina Suga e Célia Regina. Algumas categorias do ano passado não continuam, mas ampliamos os comentários sobre outros tipos de comidinhas, como cafés, buffets, pratos feitos e novidades importadas de outros países. São 29 categorias entre os melhores e 7 para os piores. Divirtam-se e feliz 2012! 🙂

Os melhores


A melhor batata assada
Testamos diversas outras durante o ano, mas não teve para ninguém: a do Outback é a melhor. A versão com requeijão, bacon e cebolinha então é perfeita.

Melhor porção de fritas
Desta vez, empatamos duas candidatas: as fritas do Sujinho, que ganharam em 2010, e as deliciosas (e nada congeladas) fritas da Twelve Burger.

Melhor hambúrguer
Carne bem temperada, com gordura na medida certa, e assada de uma maneira toda especial. Assim é o hambúrguer do St. Louis, que levou o primeiro lugar com louvor.

Melhor pizza
Apesar de termos participado de um concurso do Diário de S. Paulo, o que nos fez provar muuuuuuuuuitas pizzas, o troféu ficou mesmo com a Bráz.

Melhor café e capuccino
A taça é do Coffee Lab e ninguém tasca. Só quem já provou sabe que maravilha de experiência gastronômica é o café da Isabela Raposeiras.

Melhor nordestino
Um dos lugares que mais gostamos de conhecer este ano foi o Bar do Biu. Comida nordestino bem-feita e farta. Já provamos escondidinho, vaquejada, baião de dois…

Melhor japa
Desta vez o vencedor é um espaço no qual as mulheres dominam: o Izakaya Issa, na Liberdade. Delicioso e apaixonante!

Melhor custo-benefício
A foto abaixo é da feijoada do Praça Cheese, mas por lá é possível comer um bom prato de feijão, arroz, fritas, salada e carne por um ótimo preço.

Melhores petiscos
Além das cervejas artesanais, a Cervejaria Nacional tem os melhores bolinhos de mandioca que provamos – e eles ainda são recheados com linguiça. O cardápio tem muitas outras opções, todas deliciosas, como bolinho de arroz e croquete de carne.

Melhor purê de batata (e gnocchi)
Se tem um lugar onde se come bem derivados de batata é no Zena Caffè. O purê é leve, suave e delicioso, com retrogosto de leite. O gnocchi com molho de tomates pelados e fondue de queijo stracchino também é imperdível.

Melhor P.F. (prato feito)
Se estiver na Faria Lima, na altura do Largo da Batata ou do Tomie Ohtake, e não quiser gastar muito, dê um pulo no Acconcaguá para saborear um dos PFs da casa. O da foto abaixo custou R$ 18,90 e dá direito a uma pequena salada de entrada e a sobremesa.

Melhor rotisseria
A casinha rosa de esquina guarda muitas comidas saborosas e atendimento de primeira! A rotisseria Minha avó fazia não costuma ficar muito cheia e todas as comidinhas, diz a dona, são feitas no dia.

Melhores guloseimas
Finalmente um lugar bacana no Tatuapé. Na Condimento é difícil saber o que provar primeiro de tantas guloseimas deliciosas. Recomendo o brownie de alpino.

Melhor cupcake
Dê um pulo na The cake is on the table se quiser um cupcake de respeito e prove o de maçã caramelada! O da foto abaixo é o formigueiro.

Melhor brigadeiro
Não adianta criticarem que o brigadeiro ganhou status, que é um absurdo cobrarem isso ou aquilo. Os brigadeiros da Maria Brigadeiro são deliciosos e estamos esperando quem faça melhores!

Melhor brunch
A
Tea Connection é daqueles lugares que você precisa conhecer. Se for para um bom café da manhã, melhor. Não deu? Vá no almoço para provar uma das comidinhas lights da casa ou troque o café por um chá no final do dia.

Melhor chocolate
Não é bem o melhor chocolate, mas o melhor retorno. Finalmente o Kit Kat voltou a ser vendido aqui. Infelizmente tem lugares que continuam vendendo o chocolate acima, bemmmm acima, do valor que a Nestlé recomendou… Finalmente não precisamos mais pedir para os coleguinhas que viajam por aí.

Melhor buffet
Por R$ 38,50 você come muito bem no restaurante Santinho, comandado pela chef Morena Leite, a mesma do Capim Santo.

Melhor comida caseira
Quem conhece a Casa da Li não consegue sair imune ao tempero e à simpatia. Arroz no azeite, feijão com cachaça, torradinha com geléia de pimenta, strogonoff com batata palha caseira, porchetta, lasanha, polenta com ragú de rabada… Não dá pra resistir!

Melhor bar
Sempre lotado, o Pirajá tem atendimento cordial, chope gelado e petiscos suculentos. Pena que a conta acabe pesando, já que nada lá é barato…

Melhor sorvete
Encontrar o melhor sorvete de São Paulo foi a melhor tarefa de 2011 e não tem pra ninguém. É Bacio di Latte na cabeça!!! O sorvete da foto é da Isabelle, que curtiu muito o de chocolate meio amargo.

Melhor novidade importada
A sorveteria porteña Freddo aterrisou em terra brasillis em 2010 e promete ter mais 15 unidades em 2012, será? Tomara que sim.

Melhor restaurante internacional em São Paulo
Você precisa conhecer o restaurante Ping Pong e, quando for, não esqueça de provar a porção de costelinhas com mel (foto abaixo), a salada com camarão, o pão com carne de porco e outras delícias que segue o mesmo padrão da sede, em Londres.

Melhor lançamento de supermercado
Apesar de não ser um produto muito fácil de ser encontrado, o Creme Crocante Ovomaltine foi hors concours nesta categoria.

Melhor lanche de balcão
Seria injusto se não empatássemos a coxinha do Praça Cheese e o pastel da Yoka: ambos são lanches únicos, em sabor e preço.

Melhor natureba
Além da lojinha que tem vários badulaques lindos e igualmente caros, a 62 graus tem um restaurante-café que serve saladas, sopas e pratos naturebas que são deliciosos.

Melhor pão
Apesar de alguns problemas no atendimento, que da abertura (em fevereiro) para cá melhoraram consideravelmente, a Julice Boulangère oferece o melhor pão de São Paulo – e agora em dezembro tem chocottone.

Melhor rodízio
Carnes, costelas, linguiça… e ainda uma mesa com acompanhamentos de respeito, a começa pela imensa e linda salada. A Costelaria Rancho do Vinho une qualidade, sabor e bom atendimento.

Melhor restaurante de fora de São Paulo (Holambra)
O Warong,um restaurante que mistura as culinárias da Holanda e da Indonésia, está entre as melhores descobertas do ano. O menu da foto abaixo custou R$ 89 e serviu bem 2 pessoas comilonas.

Melhor restaurante do São Paulo Restaurant Week
O Dui foi uma das melhores descobertas do ano – e também das duas edições do SPRW. Com em ambiente lindamente arborizado, o restaurante ofereceu um menu delicioso e com certeza conquistou novos clientes.

Os piores

Pior atendimento
Apesar da carne dos lanches do Hamburguinho da Vila Madalena ser boa, a casa deixou muito a desejar no atendimento cheio de desatenção e grosserias. Eu demorei 40 minutos para receber um lanche uma vez, pois os atendentes priorizaram os pedidos do delivery, e a Cláudia quase congelou porque não foi atendida quando pediu algo simples: que encostassem a porta. E olhem a cara desmaiada das fritas.

Pior aumento de preços
Apesar da mudança de imagem, o Big X Picanha de Pinheiros viajou em relação aos preços do novo cardápio. Em uma vibe “Outback-wannabe”, a casa cobra quase 30 reais em um prato de parmegiana com arroz e fritas e investiu em quitutes que não funcionaram. Com isso, a qualidade dos lanches caiu sensivelmente – na última visita, os hambúrgueres estavam tão salgados que largamos metade. O atendimento é esforçado, mas não compensa o valor da conta.

Pior banheiro
Piso desregulado, tranca frouxa, descarga esquisita, luz baixa… o banheiro do Santa Gula é um desastre. Uma pena em uma casa tão bonita e que, afora do menu do SPRW sempre aquém do esperado, tem um bom cardápio.

Pior fast food
Lanche completamente sem gosto, atendimento deselegante (o garçom jogou a máquina de cartão na mesa e virou as costas), aparência feia e um som muito mais alto do que o recomendado. Por tudo isso, o Burdog foi o fast food decepção do ano.

Pior lançamento
Duas novidades apresentadas neste ano empataram de tão ruins: o Subway Churrasco, da rede Subway®, e o Pepperoni Club, do McDonald’s. A principal lição que fica é que controle de qualidade é realmente tudo. Nos dois casos, os lanches não entregam o que oferecem: um promete carne e entrega carne processada da pior qualidade; já o outro vem com quase nada de pepperoni – isso quando não vem oco.

Piores preços
Strogonoff, arroz, batatas rústicas e saladinha verde por R$ 35? Fatia de bolo simples por R$ 6? E tudo isso na Vila Madalena? A falta de senso fez com que o Lá da Venda leva a taça de piores preços (custo-benefício) do ano.

Decepção do ano
Nada pior do que ir a um lugar com muita expectativa e perceber que nada do que pensamos corresponde à realidade. Foi isso que sentimos ao sair do Lorena 1989. Preços abusivos com comida apenas ok, atendimento totalmente desleixado, ambiente confuso… e até a conta veio errada. Decepcionante do início ao fim, o Lorena ganha como o pior restaurante visitado em 2011 – e olha que já comemos muita porcaria.

Tem outras sugestões de melhores e piores? Manda pra gente!

Panetones recheados = Natal muito mais doce =)

Não sou fã de panetone com frutas cristalizadas. Prefiro mesmo aqueles com recheio docinho, como chocolate, doce de leite, trufa… E, para minha alegria, tem crescido a oferta de produtos diferentes, que vão além dos chocotones tradicionais industrializados – que estão cada vez menos recheados. Recentemente provei dois que não podem ser considerados caseiros, mas que estavam deliciosos. Abaixo o panetone de brigadeiro da nossa querida, salve, salve, Maria Brigadeiro. O recheio é farto, a embalagem é linda… mas o preço não é dos mais acessíveis: o grande custa R$ 75 e pode ser pedido sob encomenda, pessoalmente ou por telefone. O da foto é o pequeno (R$ 35).

Já no Havanna, a vedete é o doce de leite de alta qualidade que recheia os panetones com perfeição. Com diversas lojas em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, e com venda também pela internet, a rede conhecida por seus alfajores e outras guloseimas faz sucesso também com os panetones nos meses próximos ao Natal. Além do tipo recheado com doce de leite, o Havanna comercializa panetones recheados com doce de leite + chocolate… Inexplicavelmente deliciosos! Ganhei um mini panetone e por isso não tenho preço para passar – no site os produtos natalinos constam como indisponíveis devido a imensa procura. Na foto abaixo, a versão perfeita para dar de presente, pois vem em uma lata muito fofa.

Quarta e sábado: dias de feijoada \o/

Não sei se é assim no resto do país, mas aqui em São Paulo os melhores dias para se comer uma boa feijoada são quarta e sábado, por uma questão de tradição mesmo. É comum encontrar o prato em restaurantes a quilo e self service, além dos lugares que servem a iguaria especialmente nesses dias. Para abrir o apetite de quem pensa em apreciar uma feijuca nesta quarta, vou compartilhar algumas das melhores que já provamos por aqui. Abaixo, uma feijoada simples, caseirinha e deliciosa: a feijuca do Praça Cheese, nosso amado point para comer coxinhas e hot dogs de mastigar rezando. Com 15 reais você comer um feijão bem feito, recheado com costela, carne seca, calabresa e paio, acompanhado por couve fritinha, arroz branco e uma farofa divina – teve que rolar repeteco na última vez.

Outra feijuca de respeito, só que bem mais cara também, é a Feijoada da Lana, restaurante que fica na Vila Madalena, na Rua Aspicuelta. Durante a semana o buffet, que é ilimitado, custa 30 reais por pessoa, chegando a 55 reais nos finais de semana. A vantagem é que ninguém precisa esperar chegar quarta-feira para comer feijoada, já que o local serve a iguaria diariamente. Laranja, couve, farofa, arroz e carnes separadas em caçambas diferntes: tem uma para costela e lombo, outra para linguiças, outra para orelha, pé… e assim por diante.

Nas fotos abaixo mais duas indicações de feijoadas “diferenciadas”, no bom sentido, claro. No Bar da Dona Onça, a feijoada para dois sai por R$ 72 (esse preço é de agosto/2011) e vem bem servida de feijão, apesar dos acompanhamentos em quantidade modesta. Já na segunda foto está a feijoada do Santinho, restaurante da chef Morena Leite (Capim Santo) que fica no prédio do Instituto Tomie Ohtake, na rua Coropés (Pinheiros). O diferencial aí é a manutenção da temperatura da comida por meio de uma ótima distribuição de calor do buffet, que é sempre reposto. Assim como o Feijoada da Lana, aqui se paga para comer à vontade: em fevereiro o preço era R$ 38,50 (segunda a sexta). Aos sábados o valor vai para mais de 50 reais.

Ficarei devendo uma foto da linda feijoada do Bar do Biú, uma das minhas preferidas por ser farta e barata. E Dona Edi tem feijuca para todos os gostos: completa, light, só com costela e linguiça, ou ainda uma versão vegetariana. Tudo muitíssima bem servido e acompanhado de arroz, couve e farofa.

Receita: Filé de frango ao forno com mussarela

Adoro frango e também receitas de forno, que tornam a vida muito mais prática. Não sei vocês, mas eu preciso cozinhar, além das vezes que faço por puro prazer, ao menos em cinco dias da semana. E isso acontece normalmente à noite, quando chego em casa após um cansativo dia de trabalho. Pode colocar algo no forno e deixar que ele apronte o jantar enquanto eu tomo uma ducha e só finalizo antes de servir, não tem preço.

Esses dias, comprei filés de frango limpos no açougue, prontinhos para serem temperados e devorados. Para fugir do grelhado de sempre ou do picadinho de tantas noites, resolvi temperá-lo de manhã, antes de ir trabalhar, e só finalizei na volta. Usei como base o tempero básico para frango (sal, pimenta do reino e limão)  e deixei os filés marinando. À noite, untei um refratário com azeite, pinguei o suco de mais 1/2 limão (a primeira metade foi usado pela manhã), usei um fio de azeite por cima e coloquei no forno a 200ºC por uns 25 minutos. Quando os filés ficaram cozidos, aumentei a potência e deixei mais uns 10 minutos.

Para finalizar de forma diferente, usei 2 fatias de mussarela light divididas em quatro partes, para que os 4 filés fossem cobertos igualmente. Tinha ainda uma fatia de presunto que também cortei e aproveitei. Mais 10 minutinhos e os filés ficaram prontos: com uma casquinha de queijo, sem excesso, e interior molhadinho e saboroso. Fez sucesso com o maridão e agora terei que repetir – o que pretendo fazer com algumas variações de cobertura.

Servi com fettucine, aproveitei o finalzinho de um molho de strogonoff feito na noite anterior, joguei um queijo ralado e voilá! Virou uma opção gostosa e fácil para o fim de semana e também para um dia útil daqueles mais corridos.