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Delivery: Yakissoba da Vila

Mesas para dois lá dentro, mais duas mesinhas do lado de fora (embaixo de um toldo) e uma mesa coletiva ao lado do vidro que separa o salão da cozinha, que fica totalmente visível aos clientes. Esse é o Yakissoba da Vila, um lugar tímido. Mas basta dar uma olhada nas paredes para ver que o restaurante é super bem recomendado por veículos de imprensa importantes, como o Guia Comer & Beber da Veja São Paulo – foi eleito um dos cinco melhores yakissobas da cidade.


Por ser tão pequeno, com cerca de 20 lugares, o forte do lugar é mesmo o serviço delivery. No meu caso, passei em frente e pedi para viagem um yakissoba de carne pequeno (R$ 10) e uma porção de guioza (com quatro – R$ 7). Uma conta de R$ 18,50 (contando a taxa da embalagem) por um jantar simples e muito gostoso, feito em cinco minutinhos. Além de yakissobas variados e guiozas, o cardápio conta ainda com rolinhos primavera, tempurá, três tipos de salada, refrigerantes, suco oriental, água com ou sem gás, H2O e Schweppes Citrus.

Guioza bem recheado, frito com pouquíssimo óleo, sem aqueles excessos tão comumente encontrados por aí em outros japas. Comeria mais quatro fácil. Eu pedi o de carne, mas ainda há opção de frango e apenas com vegetais. O yakissoba tradicional leva verduras, cebola, gengibre, nori e molho, tudo misturado a um macarrão mais fino que outros que tenho provado. E com um gostinho marcante por conta principalmente do gengibre. Aprovadíssimo! (pena a foto ter ficado desfocada :()

Yakissoba da Vila
Rua Fradique Coutinho, 695, Vila Madalena – SP
Telefone: 11 3032-2785 (área de entrega: Pinheiros, Pompéia e Perdizes)
Segunda a quinta: 11h30 às 15h30 / 17h às 22h
Sexta e sábado: 11h30 às 15h30 / 17h às 23h

Água Doce Cachaçaria

Que a Vila Madalena é um reduto de boemia que reune muuuuitas opções gastronômicas, da baixa e da alta gastronomia, até quem não é de São Paulo sabe. Por isso, não faltam lugares para se divertir, ver e ser visto, e até para um frugal almoço de fim de semana. Fui conhecer a Água Doce Cachaçaria, fica na rua Aspicuelta, entre as ruas Fradique Coutinho e Fidalga, em um espaço arejado, que durante o dia é banhado pelo sol. Eu pedi logo um dos principais pratos da casa, o escondidinho de carne seca (R$ 22,30), acompanhado de vinagrete e um tantinho de arroz branco, que nem condiz com a quantidade do prato.


Purê de mandioquinha bem pesadão, carne seca desfiada grosseiramente e com excesso de sal e muito, muito, muito queijo em cima de tudo. Não consegui comer bem metade da minha porção, infelizmente. O problema é que antes do escondidinho chegar, eu já fui pedindo uma porção de bolinho de carne de sol  (R$ 18,10). Sem comentários. Aliás, um só: não era carne de sol. Dos seis bolinhos, quatro foram para o lixo.

Minha amiga pediu um prato com tilápia na chapa (R$ 14,90) que poderia vir acompanhada de duas guarnições – no caso, ela optou legumes cozidos e purê. Uma escolha bem melhor que a minha, com certeza. O suco de abacaxi (R$ 3,90) não era grande coisa, tanto que sobrou metade. Diariamnte há um menu executivo a R$ 9,90 (grelhado do dia, arroz e fritas), acompanhado de salada à vontade, que fica num buffet,  e caldinho de feijão. Também acredito ser uma opção mais acertada para o dia a dia, mas ainda não provei – claro que vou contar por aqui como foi a segunda chance. O serviço foi bem confuso, acredito que pela correria da hora do almoço. Talvez à noite, para petiscar e bebericar as cachaças e drinques, o lugar seja mais agradável.

Água Doce Cachaçaria
Rua Aspicuelta, 444 – Vila Madalena – SP
(11) 3031-7363

Receita: Cubos de carne ao molho madeira

Adoro inventar coisas na cozinha. Mais do que seguir receitas, gosto de adaptá-las ao meu gosto (e ao do maridão, claro) e também aos ingredientes que tenho em casa. Essa semana o friozinho recomeçou em São Paulo e comprei cubos de carne “traseiro” para fazer um refogado. E acabei inventando uma espécie de molho madeira sem vinho.

Ingredientes:
– 500 gramas de carne em cubos (alguma que não necessite de panela de pressão)
– 2 colheres de sobremesa de maizena (amido de milho)
– 2 colheres de sopa de ketchup
– 2 colheres de sobremesa de mostarda
– 1 cubo de caldinho de picanha (da marca preferida)
– 1 lata de seleta de legumes (ou legumes frescos cozidos e em cubinhos, se preferir)
– molho shoyu a gosto (umas duas colheres de sopa para não salgar muito)
– azeite a gosto
– sal e alho a gosto

Modo de preparo:
Refogue os temperos com azeite e misture a carne, em fogo médio. Tampe por dois minutinhos. Inclua o cubo de picanha, abaixe o fogo e deixa cozinhar por cinco minutos. Misture tudo e aumente o fogo, para reduzir um pouco a água que se formou, por mais um minuto. Acrescente o ketchup, a mostarda e o shoyo, mexendo bem. Prove o gosto do caldo e acerte o sal. Acrescente a seleta de legumes, abaixe o fogo novamente e inclua a maizena, mexendo vigorosamente até engrossar. Agora é só servir 🙂

Rendimento: três pessoas com fome ou quatro com apetite moderado + acompanhamento (no meu caso, arroz branco)

Burdog: abaixo da crítica

Poucas vezes um lugar me deixou uma impressão tão ruim quanto o Burdog. Sei que se trata de uma hamburgueria tradicional, ponto de muitos baladeiros que passam por lá na madrugada em busca de uma refeição antes de voltar para casa. E que reúne famílias nos fins de semana. Mas minha primeira (e até o momento única) visita foi um fiasco. Ainda tenho pesadelos com o bacon horroroso desse cheeseburguer (R$ 17,45).

Eu já havia pedido um sanduíche no delivery da casa, em um dia solitário em casa, e achei que chegou  bem gorduroso, mas ok. Tudo bem que era frango empanado com maionese (R$ 14,90), o que tornava difícil que o lanche fosse sequinho e leve. Então, lá fui eu dar uma chance pessoalmente. É, eu sou assim essa pessoa que dá chance, né. O hamburguer tártaro (R$ 14,50) abaixo, pedido pelo maridão, veio sem graça, sem sal e sem afeto. Insosso define.

Ambiente barulhento, atendimento extremamente desatento (o garçom largou a máquina do cartão na minha mesa por dez minutos), comida mediana. Exceto o hamburguer, que achei realmente ruim. Carne sem sabor, maionese oleosa como beber óleo vegetal, aparência feia. O custo-benefício foi um dos piores que já experimentei em São Paulo. Olhem abaixo essa batata desmaiada, certamente retirada do freezer para a frigideira. E vejam a maionese quase transparente de tanto óleo. Caseira e ruim.

Sendo justa, preciso dizer que o milk shake de chocolate com macadâmia (pequeno – R$ 17,10) estava bom. Mas não será por ele que voltarei ao Burdog com tantas boas opções hamburguísticas por aí.

Burdog
Avenida Dr. Arnaldo, 232 – Pinheiros – SP
Tel: (11) 3151-4849

Conhecendo São Paulo: Almanara

Acredito que a maioria de nossos leitores conhece a rede de restaurante Almanara. Mas para mim, carioca que mora há dois anos e meio em Sampa e ainda está atortoada com a variedade gastronômica da cidade (nem penso no resto do estado), foi uma grata surpresa conhecer a unidade do shopping Bourbon.


Faltava meia hora para começar o filme, por isso maridão e eu fomos matar o tempo (e a fome!) no Almanara, uma boa opção para quem quer comer um lanche rápido. Sei que já pratos também, mas nosso barato era experimentar os quitutes árabes. De cara, pedimos uma esfiha aberta de carne (R$ 3,50) e um kibe (R$ 4,45), frito à perfeição. Tudo quentinho, com jeito de bem fresquinho. E o recheio de carne moída e castanhas abaixo faz valer a visita, né?

Como somos fominhas, pedimos ainda um beirute de frango (vou ficar devendo o preço), que foi dividido entre nós dois. Também chegou à mesa rápido e quentinho, bastante saboroso. Só não foi apetitoso perceber os olhares de desprezo do garçom ao perceber que íamos dividir o sanduba. No fim, cada um de nós consumiu uma esfiha, um kibe e meio beirute.

Provamos também a esfiha fechada (mesmo preço da aberta), que acabou tornando-se perfeita para ser devorada andando mesmo pelo shopping, até o cinema. Agora quero voltar para provar o falafel… 🙂

Almanara – Bourbon Shopping Pompéia
Rua Turiassú, 2.100 – Loja 215 – Perdizes
Tel: (11) 3862-0706