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Insalata di cereali con pomodori secchi e palmito Viena (salada de grãos com tomate seco e pupunha)

Almocei ontem na loja do Viena do Shopping Market Place. Acabei me aventurando em uma salada diferente – e curti – por isso achei que valeria dividir a receita com vocês. Quem sabe é até uma boa opção para quem vai passar o almoço do Dia dos Pais em casa. A rede disponibilizou essa receitinha no jogo americano da bandeja, por isso ficou fácil de transcrevê-la. E, procurando uma foto ilustrativa, acabei descobrindo que no site deles já um livro de receitas com algumas dicas que parecem apetitosas. Ah, lembrando: esse não é um post pago. Apenas comi algo gostoso e quis compartilhar.

A receita faz parte do Festival Sabores da Itália, baseado em três pilares: Saudável (cozinha mediterrânea), do qual faz parte da salada que provei, Clássico (cozinha tradicional) e Moderno (cozinha contemporânea). E como vocês já repararam, fico devendo a foto…

Ingredientes:
Óleo de soja
Cebola processada picada
Arroz integral
Água quente
Sal Refinado
Pupunha em cubinhos
Óleo de tomate seco
Tomate seco em tiras
Salsinha fresca picadinha
Vinagre balsâmico
Pupunha em rodelas, tomate tiras em tiras e óleo de tomate seco (decoração)

Modo de preparo:
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola. Acrescente o arroz integral e continue refogando. Tempere com sal e adicione a água quente. Cozinhe por cerca de 30 minutos e resfrie. Cozinha a pupunha em água fervente até ficar macia e eescorra. Misture o arroz com a pupunha, o óleo de tomate seco e o tomate seco em tiras. Tempere com salsinha e vinagre balsâmico. Decore a gosto e sirva frio.

Costelaria Rancho do Vinho

Falamos pouco sobre grandes comilanças em rodízios e afins porque realmente não costumamos optar por este tipo de restaurante, salve honrosas exceções. Não por preconceito, mas por falta de oportunidade mesmo. Eis que em um domingo, com jogo do Brasil na Copa América, fomos parar na Costelaria Rancho do Vinho, recomendada como uma das melhores casas de carne de São Paulo.

Graciosa e acolhedora, a Costelaria é o tipo de lugar que se vai para passar algumas horas degustando todas as suas delícias. Claro que também há pratos, mas nós fomos direto ao rodízio (R$ 56) que dá direito a tudo que está listado aí embaixo. Como imagens falam mais do mil palavras, fiz um resumo da visita em fotos. Todas apetitosas, tais como o sabor de cada carne. Ficamos lá por 4 horas (14h30 às 18h30) e ainda assim ficamos longe de atingir o recorde do cliente que mais demorou na casa: 8 horas!

Costela desossada: maciiiiiiiiiiiiia e saborossíma

Costela recheada com queijo imperial: carne + queijo. Preciso dizer mais?

Costela de ripa (do garçom mais simpático da casa)

Costela suína com molho agridoce e pimenta biquinho

Costela super macia assada por oito horas

Costela de pacu e filé de pintado: perdem para o sabor das carnes

Ah sim: também tem salada, arroz, feijão, pastel, pão de linguiça, cebola, maionese, farofa e mandioca como acompanhamento do rodízio…

… Rodízio esse que também tem linguiça toscana, linguiça apimentada, frango e pão de alho (o melhor que já comi na vida, delicioso!)


Costelaria Rancho do Vinho

Av. Dr. Guilherme Dumont Villares,321 – Portal do Morumbi – SP
Tel: (11) 3744-5899

Feijoada da Lana: tesouro na Vila Madalena

Hora do almoço no meio do expediente, 12ºC em São Paulo, solzinho de inverno. Fui parar na Feijoada da Lana para aquecer o corpo e a alma. O cheirinho já me chamava há semanas e no dia da visita, com a casa vazia às 14h então, ficou impossível resistir.


Funcionando desde 1996, agora sob coordenação da filha da Lana, Luísa, a casa é acolhedora no lado de dentro, com ambiente rústico. Do lado de fora há espaço para grupos de amigos, que diariamente preenchem as mesas de madeira. O bufê de feijoada é todo dividido: feijão em uma panela, linguiças em outra, lombinho e costela em uma terceira, uma quarta para a carne seca e a quinta para a orelha e o rabo. Ao lado, arroz, laranja, couve e farofa. Durante a semana, a feijuca sai a R$ 30 por pessoa, enquanto nos fins de semana o preço sobe para R$ 55 – dando direito a acompanhamentos, sobremesas, batida de limão e cachaças.

Adorei a feijoada, temperada na medida e com carnes de primeiríssima qualidade, bem cozidas e muito gostosas. Mas preciso concordar com a última crítica da Época São Paulo em relação ao caldo do feijão, que poderia estar mais encorpado. Falha compensada pela simpatia da atendente Marie e pelo sabor especial da farofinha, que ajudou a dar vida ao feijão. Em uma mesinha a parte, o caldinho de feijão podia ser temperado a gosto mas estava puxado no sal.

Achei a casa muito aconchegante, com uma boa infraestrutura e organização necessária para este tipo de prato. Para quem não curte tanto feijoada, eles oferecem um menu executivo com grelhados a preços variados. Olhem que fofa a logo impressa no tapete e meçam o quanto eu gostei da comida pelo tamanhinho do meu prato. Se em um dia de semana já foi bom, imagino poder sentar com calma lá e ainda experimentar as sobremesas e cachaças…

Feijoada da Lana
Rua Aspicuelta, 421 – Vila Madalena – São Paulo
Tel: (11) 3814-9191 – dá para ligar para saber o prato do dia

AK/Vila: comida rápida. Mas isso é bom?

Sempre ouvi falar muito bem sobre a chef Andrea Kaufmann e a respeito do seu AK Delicatessen, que ficava localizado em Higienópolis. Por isso, quando soube que a moça abriu um novo restaurante bem na Vila Madalena, não sosseguei até ir lá. Cláudia e eu fomos almoçar no AK/Vila em um sábado à tarde de sol bem agradável em São Paulo, sem pressa e com fome.


Estranho começar um post colocando a foto da sobremesa, não? Bom, o pudim de leite com flor de sal e doce de leite (R$ 12) foi a melhor parte de nosso almoço. E pela ligeireza com a qual os pratos chegavam à nossa mesa, não seria de se estranhar que a sobremesa viesse antes do prato principal. Brincadeiras à parte, aproveitei o fato de ter chegado antes da Cláudia (milagre!) e pedi duas entradinhas: uma porção de falafel (R$ 23) e outra de costelinhas assadas com melaço e laranja, acompanhadas de molho picante a parte (R$ 22). E a comida conseguiu ficar pronta antes de a Cláudia entrar no restaurante. A impressão é que tudo estava pré-pronto e foi aquecido rapidamente no microondas. O falafel era até saboroso, mas extremamente oleoso e com excesso de massa. As costelinhas foram mais difíceis de encarar: não curtimos o molho picante e os pedaços também estavam envoltos em óleo.

Como as entradas foram substanciosas e oleosas, resolvemos pedir um prato principal  só e dividir – preocupadas com o tamanho do mesmo e também com a qualidade. Escolhemos o meio galeto marinado com saladinha de ervas, molho tostado (R$ 29) e um acompanhamento, no caso batatas rústicas. Novamente o prato chegou muito rápido, impossível ter sido preparado na hora, e sentimos excesso de óleo no galeto… E aí entra a segunda coisa que mais gostei na visita: a batata. Não era rústica, como é possível notar abaixo, mas uma espécie de batata corada, cozida e depois frita.

Já li muitos comentários positivos sobre a chef e sobre o restaurante, mas realmente o almoço não me encantou… Claro que quero voltar, provar outros pratos e espero mesmo que tudo esteja no lugar, pois acho que o espaço tem potencial. O ambiente é agradável e, além da comida, seria bacana encontrar também um serviço mais atencioso – os garçons quase atingiram a cabeça da Cláudia várias vezes de tão apressados.

AK Vila
Rua Fradique Coutinho, 1240 – Vila Madalena
Tel: (11) 3231-4496

Hamburguinho: ambiente desconfortável, atendimento confuso e comida na média

E  lá fomos nós de novo comer hambúrguer, rs. Desta vez, conhecemos a unidade Vila Madalena da rede Hamburguinho, que tem outras três lojas em São Paulo. A foto abaixo é o cheese salada (R$ 15,40) do maridão, pedido com maionese a parte. A aparência é boa e o sabor estava bom, sem nenhum destaque especial, mas correto. Pena que o resto da visita não foi tão dentro do padrão… Na verdade, o principal problema do Hamburguinho não foi a comida, mas a falta de privicidade do ambiente, que parece ter sido feito para oprimir o cliente – um fast food onde, literalmente, o melhor é comer rápido, bem rápido.


Segundo cardápio, os hambúrgueres são feitos de “puríssima carne de origem rigorosamente controlada”, em porções de 160 gramas, desde 1993. E diz também que o tempero é inconfundível… Bom, nesse quesito eu não senti nada de tão marcante se comparado a similares. Mas concordo com o registro no menu sobre a “deliciosa e exclusiva maionese Hamburguinho”. Para mim ainda não desbancou A Chapa, mas é uma maionese de respeito – sem excesso de gordura e temperadinha. Só achei o preço bem abusivo: R$ 3,50 (ou R$ 4 o tártaro). No A Chapa custa R$ 2…

As fritas são do tipo congeladas comuns (R$ R$ 8,50 a pequena / R$ 12 a grande) e não agregam nada ao lanche. Só valem mesmo se for para petiscar algo enquanto conversa com os amigos. Se bem que, diante dos olhares ansiosos dos garçons, da acústica ruim, da porta sempre aberta mesmo quando está frio e do atendimento ora opressor ora desatento, fica complicado permanecer por lá por muito tempo. Pedi um hot dog simples e o garçon conseguiu fazer a segunda confusão da noite, trazendo um cheese dog (12,50). Comi sem reclamar porque estava com fome, mas é óbvio que o lanche era mais caro que o cachorro quente tradicional. E vejam que cara apetitosa (#not): sempre fico a sensação de jogar dinheiro fora quando como algo que eu poderia ter feito igual ou melhor em casa. Pelo menos o pão veio quentinho e a salsicha era de boa qualidade.

Pedi ainda um hamburger de calabresa simples (12,70), bem gostosinho, com gosto de lanche de trailer, sabe? Desta vez o chapeiro mandou bem. Ainda assim (essa foi minha segunda visita), acho que o Hamburguinho da Vila é um lugar para pedir e levar, a fim de evitar os desconfortos já citados. Quando pedi o hot dog, o lanche demorou 20 minutos para chegar, sendo que havia apenas 3 mesas ocupadas, incluindo eu sozinha e uma outra moça solitária bebendo cerveja. Complica, não?

Hamburguinho
Rua Mourato Coelho, 1011 – Vila Madalena – São Paulo
E mais três endereços: Pinheiros, Faria Lima e Itaim.
Tel: (11) 3034-2083 – tem delivery