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Top 3: Parmegiana

Ao longo de nossas aventuras gastronômicas, é inevitável compararmos lugares, atendimentos e, claro, refeições, porções, petiscos, couverts e afins. Já fizemos seção de Top 3 de pizza, salada caesar, bolinho de arrozhambúrguer. Hoje chegou a vez de um dos meus pratos favoritos: filé a parmegiana. Mas, pessoal, deixemos claro: trata-se de uma seleção das minhas preferências diante dos pratos que eu experimentei. Caso tenham indicações de outros parmegianas por aí que superem esses, é só avisar.

1º lugar: Ministro 1153

Lugar descoberto a pouco tempo, o bar Ministro 1153 já conquistou meu coração com petiscos deliciosos e esse parmegiana incrível. Carne bem temperada, casquinha crocante, queijo derretido, molho balanceado e tudo isso acompanhado de batatas rústicas recém-fritas e bem sequinhas. Para melhorar, o prato é enorme e suculento. Observação: o restaurante está fechado para reformas, então nem adianta eu colocar o preço.

2º lugar: Casa da Lana

Esse parmegiana ganhou segundo lugar porque tem gostinho de casa da vovó. A carne é de primeira qualidade, o queijo derrete de forma perfeita e o molho caseiro dá um toque para lá de especial. Se me falassem que foi tirado do forno agora por uma nonna, eu acreditaria. E vem com arroz e fritas. Preço para duas pessoas (somente aos sábados): R$ 32.

3º lugar: Le Pain

Depois de várias reclamações e ressalvas, o Le Pain parece ter acertado seu rumo. E um dos pratos que mais gosto do menu de almoço é o parmegiana da casa, com carne fininha, queijo derretido com crosta de parmesão e molho intenso de tomate. O tamanho depende do dia e o terceiro lugar fica por conta de dois fatores: é comum o prato demorar e já tive duas experiências nas quais os acompanhamentos chegaram frios. Prato de parmegiana com fritas e arroz: R$ 26,30.

Menções honrosas:

Frevo – Clássico paulistano, provei o parmegiana dentro do sanduba. Gostoso, com sabor de caseiro, só faltou mesmo ser mais crocante. Pedi fritas para acompanhar e valeu a pena. É o campeão de custo-benefício. Mini-beirute: R$ 16,20.

Subito – Por ser uma rede de comida rápida, mata a vontade de um parmegiana no dia a dia sem ser espetacular. Melhor pedir a carne ao ponto, senão pode vir um pouco queimada. Mas o molho e o queijo são gostosos, além de ser uma pedida escolher o arroz com brócolis. Não se animem com as fritas, são do tipo congeladas. O menu completo com entrada, prato, sobremesa e café custa, em média, R$ 35 (varia de unidade para unidade).

UPDATE (26/08):

A pedidos dos leitores que comentaram aqui no post, incluo aqui na menção honrosa o parmegiana do Degas, famoso por se autointitular como o “melhor de São Paulo”. eu gosto bastante de lá, mas acho que de 2009, quando eu conheci, para cá, a qualidade caiu um pouco, principalmente em relação ao molho. De qualquer forma, vale pelo custo-benefício: R$ 79 com arroz e fritas, servindo bem até 4 pessoas.

Couvert é tudo de bom

Sou apaixonada por couvert. É raro eu ir a um restaurante e ao menos não perguntar a respeito. Confesso que fico decepcionada quando não tem essa opção normalmente composta de pães, manteiga e pastinhas. Também curto entradas e tal, mas um couvert sempre deixa meu dia mais feliz! Por isso, selecionei alguns dos melhores que já provei em homenagem a quem também ama couvert. Um viva ao pão italiano! 🙂

La Pasta e Formaggio: couvert de graça! Pão italiano quentinho, delicioso azeite temperado, tomate seco, queijo parmesão, mussarela de búfala…

Galeto’s: para mim, é o que a rede faz de melhor. Além das pizzas brancas e do azeite, que estão na foto, tem também pão de queijo, que devorei antes.

Gênova: manteiga com ervas, sardela e caponata, com pão italiano super saboroso (e quentinho, claro).

Dalva e Dito: já foi eleito o melhor couvert de São Paulo. Pães (quentinhos), pasta de feijão com bacon e azeite, compota de berinjela com jiló, alho assado, manteiga Aviação (na latinha da marca), pimenta cambuci sem casca recheada de pernil com vinagrete de cebola, biscoito polvilho compridos e 4 tipos de pimenta.

La Mole: meu couvert do coração, com gosto de infância. Acho que foi por causa dele que peguei amor. Brioches macios, torradinhas de queijo, pizza branca, palitinhos, linguiça frita, queijo prato, salame, picles, azeitona e ovos de codorna com molho rosê, tudo isso acompanhado de manteiga, patê de fígado e ricota. Direto do Rio de Janeiro!

Lorena 1989: decepção em três dígitos

Antes de irmos ao Lorena 1989, restaurante frequentado majoritariamente por jovens moderninhos, vasculhamos o site da casa e pesquisamos em diversos blogs e guias para saber o que as pessoas estavam falam do lugar. Entre os adjetivos, os principais foram “caro”, “bom” e “descolado”. E lá fomos nós, com nossos respectivos, dispostas a gastar uma graninha a mais para experimentar os quitutes do restaurante. Acabamos ficando pouco tempo, comemos o mínimo necessário e saímos com a sensação de que teríamos comido melhor se o jantar fosse feito em casa.

Antes de falar da comida, preciso comentar sobre o serviço e sobre o ambiente. Acredito que o Lorena 1989 deva ser agradável durante o dia, com o teto transparente que deixa vazar a luz do sol. Mas à noite estava tudo tão escuro que foi difícil até ler o cardápio. O serviço? Posso dizer que errou em tudo que poderia ser errado. E não me digam que foi problema do garçom X, pois fomos atendidos por vários. Insistência em escolhermos os pratos, despreparo na hora de anotar os pedidos, troca de pratos, erro na conta, máquina de cartão que não funcionava… aconteceu de tudo. Fora o guardanapo de pano todo desfiado, que não condiz com um restaurante que cobra 50 reais por um prato de filé à milanesa.

O menu de entradas tem 11 opções e escolhemos uma que parecia apetitosa: Polenta italiana frita com molho tapenade (de azeitonas), por R$ 20. De fato, foi a melhor parte da refeição. Quatro barrinhas de polenta crocante por fora e macia por dentro, empanada com queijo, bem gostoso. Ainda assim, sentimos que a entrada seria mais adequada para um casal apenas, pois sentimos só o gostinho do prato. E a fome ainda era grande. Os meninos foram de lanches. O Fugita escolheu o sanduíche de milanesa (Filet mignon à milanesa, mussarela especial, rúcula, tomate, cebola roxa, tapenade e batatas fritas – R$ 32). Enquanto isso, o maridão preferiu o cheeseburger (hambúrger caseiro de bife ancho (180g) com folhas de alface, tomate, cebola roxa, pepinos, batatas fritas e maionese com queijo tallegio ou mussarela – R$ 34).

Segundo os próprios, a carne era insossa e o que salvou foram os molhos, os queijos e as fritas. Mesmo assim, Cláudia e eu ficamos com invejinha deles e tivemos certeza que os lanches seriam melhores escolhas que nossos pratos. Nós duas fomos de milanesa de filé com mostarda Dijon (R$ 49), com acompanhamentos diferentes: eu fui de purê de batata gratinado e ela de arroz integral com tomates, brócolis e castanha. A carne estava boa, não era fininha tipo papel nem grossa demais, o que deixaria a fritura ruim. O empanado era bom, com farinha de pão, e ficou saboroso com a mostarda Dijon. Mas os acompanhamentos eram bem fracos. Meu purê, como os lanches dos meninos, estava insosso, mesmo gratinado. E o comentário da Cláudia sobre o arroz foi: “para arroz integral está bom”. Dispensamos sobremesa e café, pedimos a conta e percebemos que a decepção realmente tinha três dígitos: R$ 235,40 por uma entrada pequena, dois sanduíches com fritas e dois pratos de milanesa, pagando 30 reais por 5 refrigerantes em lata. Se vamos voltar? Dificilmente…

Lorena 1989
Alameda Lorena, 1989 – Jardins – São Paulo
(11) 3081.2966

Restaurantes da 9ª São Paulo Restaurant Week. Já fez a sua lista?

Todo semestre é a mesma coisa: Cláudia e eu entramos em polvorosa conforme o período do São Paulo Restaurant Week vai se aproximando. Dia 5/9 começa a 9ª edição e a tão esperada listagem de lugares participantes foi publicada no site do evento. Dos 230 restaurantes, cada uma de nós faz a sua lista dos preferidos, seja por vontade de conhecer um restô novo, seja por afinidade com a culinária do local. Em todas a edições conseguimos ir juntas em ao menos um restaurante e os demais desbravamos com outros amigos, em casal ou com uma turma na hora do almoço.

A foto acima é da sobremesa do Le French Bazar, em Pinheiros, um dos meus favoritos da 8ª edição. E ele está participando novamente da SPRW como menu de almoço! Assim como em março/abril, há opção de peixe no cardápio principal, desta vez com molho de açafrão. Outra dica bacana é o restaurante Caroline (abaixo o prato principal que comi em 2010), que continua no SPRW este ano com cardápio de almoço e jantar.

Outros restaurantes que gostamos e estão na 9ª edição:
La Terrina – visitado em duas edições seguidas
Chakras – um dos preferidos da Cláudia
Bistrô Crepe de Paris – a 1ª visita foi tensa, mas quero dar uma 2ª chance
Ping Pong – a Cláudia gostou tanto que voltou 3 vezes
Pão com Manteiga – Cláudia visitou e também fiquei com vontade de conhecer

Bons restaurantes que estão na lista do SPRW desta edição:
Bananeira – Morumbi
Blú Bistrô – Perdizes
Boa Bistrô – Jardins
La Pasta & Formaggio – Jd. Paulista ou Itaim
La Pasta Gialla – vários endereços
Marcelino Pan Y Vino – Vila Madalena
Obá – Jardins
Red Angus – Pinheiros

Mas cuidado com as bombas (sim, elas existem)! Um exemplo? O Jow Sushi Bar, que já visitamos fora do SPRW e foi nossa grande decepção em 2010. As experiências na Chácara Santa Cecília, no Santa Gula e no Pé de Manga também não foram das melhores… Lembrando que é sempre bom fazer reservas antes de aparecer no restaurante escolhido. E bom apetite!

Spadaccino: dividida entre o ótimo menu executivo e um jantar a dois decepcionante

Próximo a uma das esquinas mais badaladas da Vila Madalena fica o Spadaccino, restaurante italiano que eu sempre adorei, mas que recentemente dixou meu coração dividido. Explico: adoro o menu executivo de almoço da casa, com salada + prato principal + sobremesa + café por R$ 39, mas minha última visita para jantar com o maridão foi péssima. Abaixo, fotos do almoço: saladinha bem temperada, fettucine ao molho branco com filé de frango, sorvete de creme com calda de chocolate e expresso.

Já no último jantar, fomos alocados em um lugar péssimo, mesmo com outras opções de mesa, só fomos atendidos porque uma das garçonetes nos dava atenção enquanto todos os outros ignoravam, e a comida… lamentavelmente ruim e mal feita. E cara, bem cara. Pedimos de entrada uma porção de Arancini ai bolognese (2 bolinhos com ragu a bolonhesa – R$ 20) e outra de Arancini ai gorgonzola (6 bolinhos com recheio de gorgonzola – R$ 26). O primeiro tinha interior quase congelado de tão frio. No segundo, além da fritura encharcada, pesaram a mão no recheio, deixando a degustação bem complicada.

Meu prato foi o ossobuco di vitello (ao vinho branco servido com risoto de açafrão – R$ 53). Bom, para resumir, a carne estava insossa enquanto o risoto parecia ter sido feito com sazon. Maridão pediu uma passatelli com massa e queijo em caldo de carne (R$ 33), com certeza a melhor parte da noite. Ainda sofremos com as picadas de mosquito quando chegamos em casa. Ele não quer nem passar em frente ao restaurante e não posso culpá-lo.

Spadaccino
Rua Mourato Coelho , 1267 –  Vila Madalena – São Paulo
Telefone: (11) 3032-8605