Archive of ‘aventuras gastronômicas’ category

Kinder Ovo Joy

Apesar das questões que envolvem a compra de alimentos “casada” com a de brinquedos, o que pode estimular as crianças a consumirem produtos de baixo valor nutricional, eu sempre adorei o Kinder Ovo.  Lembro do lançamento do chocolate e de como acabei adotando a novidade no lugar do chocolate Surpresa, que vinha com cards colecionáveis, e deixou de ser produzido. Por isso, quando vi o novo Kinder Ovo Joy, tive que experimentar para saber o que tinha mudado. Comprei em uma padaria e foi a primeira vez que reparei no lançamento – não sei a quanto tempo está no mercado.

Já senti a diferença quando abri a embalagem de plástico: em vez de me deparar com o chocolate, percebi que o Kinder Ovo Joy fica concentrado em uma das metades do ovinho. Na outra fica a surpresa, um brinquedinho dos mais inúteis, como não poderia deixar de ser. Na metade do chocolate, um mousse bem gostoso de chocolate branco e chocolate com avelã + duas bolinhas crocantes de chocolate tradicional. De acordo com o rótulo, trata-se de um merengue, mas não senti essa consistência no chocolate. Os contras são muitos: o chocolate cabe em duas colheradas de chá; a embalagem de plástico é bem desnecessária; e o preço aumentou absurdamente – paguei 6 reais! Mesmo sendo em uma padaria, não faz sentido algum diante do que o produto oferece. Em resumo: é gostoso, mas não vale o preço.

Julice Boulangère: sem dúvidas, o melhor pão

Se uma imagem vale mais do que mil palavras, o que dizer sobre a imagem acima? Com jeito de boulangère francesa de verdade, a Julice conquistou os corações paulistano, levando muitos prêmios durante o ano. Aberta em fevereiro, a casa oferece uma grande diversidade de pães salgados e doces, biscoitinhos caseiros que derretem na boca, geléias e cupcakes, apenas para citar alguns dos principais produtos. Esse acima é o pão multigrãos (R$ 9, 60 a unidade), perfeito para acompanhar um queijo branco e um bom café. Abaixo, o divino croissant de amêndoas e chocolate (R$ 5,70 a unidade) – todos os amigos que provaram ficaram enlouquecidos por ele.

Apesar de ter se tornado uma unanimidade – eu mesma vou lá pelo menos duas vezes por mês – demoramos para postar sobre a Julice aqui por conta de dois problemas que passamos. O atendimento, que era beeeeeem lento e confuso, melhorou bastante, mas está distante do nível que merece uma casa como essa, com produtos de altíssima qualidade. O outro problema foi o controle de qualidade nas refeições quando degustadas no local. Acredito que neste caso a questão também esteja relacionada ao atendimento, pois nunca aconteceram incidentes desagradáveis.

É comum encontrarmos a Beth, uma senhora muitíssimo simpática e agradável, e o marido da Julice, no atendimento e no caixa. E se no início isso era um problema, hoje tornou-se um prazer, pois eles aprenderam direitinho como receber bem os clientes e ainda assim serem assertivos na hora de registrar as compras. O ambiente continua lindinho e confortável, tanto para um café da manhã de trabalho quanto para um brunch com os amigos. Recomendo fortemente o croque monseuir e o café com licor. Mas chega de blá blá blá e vamos às fotos, a melhor forma de explicar o efeito Julice que me faz sempre voltar lá. E agora ainda tem panettone!

Julice Boulangère
Rua Deputado Lacerda Franco, 536 – Pinheiros – SP
Tel: (11) 3097.9144 / 3097.9162
Horário de funcionamento: Segunda a Sábado, de 8h30 às 20h

Os melhores e os piores de 2011

O ano está terminando… E sim! Chegou a hora de lembrarmos as melhores e as piores aventuras gastronômicas de 2011, que contaram com a colaboração de muitas pessoas esse ano, como Regina Suga e Célia Regina. Algumas categorias do ano passado não continuam, mas ampliamos os comentários sobre outros tipos de comidinhas, como cafés, buffets, pratos feitos e novidades importadas de outros países. São 29 categorias entre os melhores e 7 para os piores. Divirtam-se e feliz 2012! 🙂

Os melhores


A melhor batata assada
Testamos diversas outras durante o ano, mas não teve para ninguém: a do Outback é a melhor. A versão com requeijão, bacon e cebolinha então é perfeita.

Melhor porção de fritas
Desta vez, empatamos duas candidatas: as fritas do Sujinho, que ganharam em 2010, e as deliciosas (e nada congeladas) fritas da Twelve Burger.

Melhor hambúrguer
Carne bem temperada, com gordura na medida certa, e assada de uma maneira toda especial. Assim é o hambúrguer do St. Louis, que levou o primeiro lugar com louvor.

Melhor pizza
Apesar de termos participado de um concurso do Diário de S. Paulo, o que nos fez provar muuuuuuuuuitas pizzas, o troféu ficou mesmo com a Bráz.

Melhor café e capuccino
A taça é do Coffee Lab e ninguém tasca. Só quem já provou sabe que maravilha de experiência gastronômica é o café da Isabela Raposeiras.

Melhor nordestino
Um dos lugares que mais gostamos de conhecer este ano foi o Bar do Biu. Comida nordestino bem-feita e farta. Já provamos escondidinho, vaquejada, baião de dois…

Melhor japa
Desta vez o vencedor é um espaço no qual as mulheres dominam: o Izakaya Issa, na Liberdade. Delicioso e apaixonante!

Melhor custo-benefício
A foto abaixo é da feijoada do Praça Cheese, mas por lá é possível comer um bom prato de feijão, arroz, fritas, salada e carne por um ótimo preço.

Melhores petiscos
Além das cervejas artesanais, a Cervejaria Nacional tem os melhores bolinhos de mandioca que provamos – e eles ainda são recheados com linguiça. O cardápio tem muitas outras opções, todas deliciosas, como bolinho de arroz e croquete de carne.

Melhor purê de batata (e gnocchi)
Se tem um lugar onde se come bem derivados de batata é no Zena Caffè. O purê é leve, suave e delicioso, com retrogosto de leite. O gnocchi com molho de tomates pelados e fondue de queijo stracchino também é imperdível.

Melhor P.F. (prato feito)
Se estiver na Faria Lima, na altura do Largo da Batata ou do Tomie Ohtake, e não quiser gastar muito, dê um pulo no Acconcaguá para saborear um dos PFs da casa. O da foto abaixo custou R$ 18,90 e dá direito a uma pequena salada de entrada e a sobremesa.

Melhor rotisseria
A casinha rosa de esquina guarda muitas comidas saborosas e atendimento de primeira! A rotisseria Minha avó fazia não costuma ficar muito cheia e todas as comidinhas, diz a dona, são feitas no dia.

Melhores guloseimas
Finalmente um lugar bacana no Tatuapé. Na Condimento é difícil saber o que provar primeiro de tantas guloseimas deliciosas. Recomendo o brownie de alpino.

Melhor cupcake
Dê um pulo na The cake is on the table se quiser um cupcake de respeito e prove o de maçã caramelada! O da foto abaixo é o formigueiro.

Melhor brigadeiro
Não adianta criticarem que o brigadeiro ganhou status, que é um absurdo cobrarem isso ou aquilo. Os brigadeiros da Maria Brigadeiro são deliciosos e estamos esperando quem faça melhores!

Melhor brunch
A
Tea Connection é daqueles lugares que você precisa conhecer. Se for para um bom café da manhã, melhor. Não deu? Vá no almoço para provar uma das comidinhas lights da casa ou troque o café por um chá no final do dia.

Melhor chocolate
Não é bem o melhor chocolate, mas o melhor retorno. Finalmente o Kit Kat voltou a ser vendido aqui. Infelizmente tem lugares que continuam vendendo o chocolate acima, bemmmm acima, do valor que a Nestlé recomendou… Finalmente não precisamos mais pedir para os coleguinhas que viajam por aí.

Melhor buffet
Por R$ 38,50 você come muito bem no restaurante Santinho, comandado pela chef Morena Leite, a mesma do Capim Santo.

Melhor comida caseira
Quem conhece a Casa da Li não consegue sair imune ao tempero e à simpatia. Arroz no azeite, feijão com cachaça, torradinha com geléia de pimenta, strogonoff com batata palha caseira, porchetta, lasanha, polenta com ragú de rabada… Não dá pra resistir!

Melhor bar
Sempre lotado, o Pirajá tem atendimento cordial, chope gelado e petiscos suculentos. Pena que a conta acabe pesando, já que nada lá é barato…

Melhor sorvete
Encontrar o melhor sorvete de São Paulo foi a melhor tarefa de 2011 e não tem pra ninguém. É Bacio di Latte na cabeça!!! O sorvete da foto é da Isabelle, que curtiu muito o de chocolate meio amargo.

Melhor novidade importada
A sorveteria porteña Freddo aterrisou em terra brasillis em 2010 e promete ter mais 15 unidades em 2012, será? Tomara que sim.

Melhor restaurante internacional em São Paulo
Você precisa conhecer o restaurante Ping Pong e, quando for, não esqueça de provar a porção de costelinhas com mel (foto abaixo), a salada com camarão, o pão com carne de porco e outras delícias que segue o mesmo padrão da sede, em Londres.

Melhor lançamento de supermercado
Apesar de não ser um produto muito fácil de ser encontrado, o Creme Crocante Ovomaltine foi hors concours nesta categoria.

Melhor lanche de balcão
Seria injusto se não empatássemos a coxinha do Praça Cheese e o pastel da Yoka: ambos são lanches únicos, em sabor e preço.

Melhor natureba
Além da lojinha que tem vários badulaques lindos e igualmente caros, a 62 graus tem um restaurante-café que serve saladas, sopas e pratos naturebas que são deliciosos.

Melhor pão
Apesar de alguns problemas no atendimento, que da abertura (em fevereiro) para cá melhoraram consideravelmente, a Julice Boulangère oferece o melhor pão de São Paulo – e agora em dezembro tem chocottone.

Melhor rodízio
Carnes, costelas, linguiça… e ainda uma mesa com acompanhamentos de respeito, a começa pela imensa e linda salada. A Costelaria Rancho do Vinho une qualidade, sabor e bom atendimento.

Melhor restaurante de fora de São Paulo (Holambra)
O Warong,um restaurante que mistura as culinárias da Holanda e da Indonésia, está entre as melhores descobertas do ano. O menu da foto abaixo custou R$ 89 e serviu bem 2 pessoas comilonas.

Melhor restaurante do São Paulo Restaurant Week
O Dui foi uma das melhores descobertas do ano – e também das duas edições do SPRW. Com em ambiente lindamente arborizado, o restaurante ofereceu um menu delicioso e com certeza conquistou novos clientes.

Os piores

Pior atendimento
Apesar da carne dos lanches do Hamburguinho da Vila Madalena ser boa, a casa deixou muito a desejar no atendimento cheio de desatenção e grosserias. Eu demorei 40 minutos para receber um lanche uma vez, pois os atendentes priorizaram os pedidos do delivery, e a Cláudia quase congelou porque não foi atendida quando pediu algo simples: que encostassem a porta. E olhem a cara desmaiada das fritas.

Pior aumento de preços
Apesar da mudança de imagem, o Big X Picanha de Pinheiros viajou em relação aos preços do novo cardápio. Em uma vibe “Outback-wannabe”, a casa cobra quase 30 reais em um prato de parmegiana com arroz e fritas e investiu em quitutes que não funcionaram. Com isso, a qualidade dos lanches caiu sensivelmente – na última visita, os hambúrgueres estavam tão salgados que largamos metade. O atendimento é esforçado, mas não compensa o valor da conta.

Pior banheiro
Piso desregulado, tranca frouxa, descarga esquisita, luz baixa… o banheiro do Santa Gula é um desastre. Uma pena em uma casa tão bonita e que, afora do menu do SPRW sempre aquém do esperado, tem um bom cardápio.

Pior fast food
Lanche completamente sem gosto, atendimento deselegante (o garçom jogou a máquina de cartão na mesa e virou as costas), aparência feia e um som muito mais alto do que o recomendado. Por tudo isso, o Burdog foi o fast food decepção do ano.

Pior lançamento
Duas novidades apresentadas neste ano empataram de tão ruins: o Subway Churrasco, da rede Subway®, e o Pepperoni Club, do McDonald’s. A principal lição que fica é que controle de qualidade é realmente tudo. Nos dois casos, os lanches não entregam o que oferecem: um promete carne e entrega carne processada da pior qualidade; já o outro vem com quase nada de pepperoni – isso quando não vem oco.

Piores preços
Strogonoff, arroz, batatas rústicas e saladinha verde por R$ 35? Fatia de bolo simples por R$ 6? E tudo isso na Vila Madalena? A falta de senso fez com que o Lá da Venda leva a taça de piores preços (custo-benefício) do ano.

Decepção do ano
Nada pior do que ir a um lugar com muita expectativa e perceber que nada do que pensamos corresponde à realidade. Foi isso que sentimos ao sair do Lorena 1989. Preços abusivos com comida apenas ok, atendimento totalmente desleixado, ambiente confuso… e até a conta veio errada. Decepcionante do início ao fim, o Lorena ganha como o pior restaurante visitado em 2011 – e olha que já comemos muita porcaria.

Tem outras sugestões de melhores e piores? Manda pra gente!

Quarta e sábado: dias de feijoada \o/

Não sei se é assim no resto do país, mas aqui em São Paulo os melhores dias para se comer uma boa feijoada são quarta e sábado, por uma questão de tradição mesmo. É comum encontrar o prato em restaurantes a quilo e self service, além dos lugares que servem a iguaria especialmente nesses dias. Para abrir o apetite de quem pensa em apreciar uma feijuca nesta quarta, vou compartilhar algumas das melhores que já provamos por aqui. Abaixo, uma feijoada simples, caseirinha e deliciosa: a feijuca do Praça Cheese, nosso amado point para comer coxinhas e hot dogs de mastigar rezando. Com 15 reais você comer um feijão bem feito, recheado com costela, carne seca, calabresa e paio, acompanhado por couve fritinha, arroz branco e uma farofa divina – teve que rolar repeteco na última vez.

Outra feijuca de respeito, só que bem mais cara também, é a Feijoada da Lana, restaurante que fica na Vila Madalena, na Rua Aspicuelta. Durante a semana o buffet, que é ilimitado, custa 30 reais por pessoa, chegando a 55 reais nos finais de semana. A vantagem é que ninguém precisa esperar chegar quarta-feira para comer feijoada, já que o local serve a iguaria diariamente. Laranja, couve, farofa, arroz e carnes separadas em caçambas diferntes: tem uma para costela e lombo, outra para linguiças, outra para orelha, pé… e assim por diante.

Nas fotos abaixo mais duas indicações de feijoadas “diferenciadas”, no bom sentido, claro. No Bar da Dona Onça, a feijoada para dois sai por R$ 72 (esse preço é de agosto/2011) e vem bem servida de feijão, apesar dos acompanhamentos em quantidade modesta. Já na segunda foto está a feijoada do Santinho, restaurante da chef Morena Leite (Capim Santo) que fica no prédio do Instituto Tomie Ohtake, na rua Coropés (Pinheiros). O diferencial aí é a manutenção da temperatura da comida por meio de uma ótima distribuição de calor do buffet, que é sempre reposto. Assim como o Feijoada da Lana, aqui se paga para comer à vontade: em fevereiro o preço era R$ 38,50 (segunda a sexta). Aos sábados o valor vai para mais de 50 reais.

Ficarei devendo uma foto da linda feijoada do Bar do Biú, uma das minhas preferidas por ser farta e barata. E Dona Edi tem feijuca para todos os gostos: completa, light, só com costela e linguiça, ou ainda uma versão vegetariana. Tudo muitíssima bem servido e acompanhado de arroz, couve e farofa.

Lá da Venda: Por que é tão caro?

Por conta da péssima experiência da Cláudia no Lá da Venda, esperei muito até minha primeira visita, mesmo trabalhando bem perto do restaurante nos últimos cinco meses. Ela teve ao menos três problemas: o lanche estava salgado, o atendimento foi péssimo e o lugar fechava cedo sem que houvesse nenhum aviso a respeito. O atendimento continua não sendo nenhuma maravilha, mas ninguém tirou meu prato nas duas vezes que fui ao lugar. Tudo que provei estava gostoso e agora o local só fecha à noite, não mais 18h. Em compensação, fiquei impressionada com os preços: tudo muito caro!

No dia em que fui almoçar, a opção de entrada (gratuita) era uma saladinha ou pastelzinho caipira – recheado com carne moída. Adorei o pastel, apesar de ter vindo só um junto a algumas azeitonas portuguesas. De prato principal escolhi, claro, strognoff de carne, que acompanha arroz branco, batatas rústicas e salada verde com tomates. A apresentação é bem fofinha, mas a quantidade de comida realmente deixa a desejar, principalmente se levarmos em conta que o prato custa 35 reais. O molho estava saboroso, mas preenchia só o fundo da tigela – sendo que metade era carne e a outra metade lâminas de champignon. Eu paguei por strogonoff de carne e achei a proporção bem exagerada, tanto que fiz questão de separar o tanto de champgnion para mostrar que não estou exagerando (foto abaixo). Outro absurdo é o preço do refrigerante: R$ 4,50 por uma lata de Coca zero? Isso é preço de restaurante chique nos Jardins, na Oscar Freire… nada justifica essa facada. Ou seja, quem quiser comer strogonoff e tomar um refri num frugal almoço no Lá da Venda precisa desembolsar R$ 43,45. Nesse dia, acabei levando um pedaço de bolo de cenoura com cobertura (módica) de chocolate por 6 reais. Apesar de gostosinho, novamente não vale o preço.

Fui ainda um dia à noite para testar como seria o atendimento com a casa vazia. Resumindo: cheguei, pedi, esperei, comi e acabei levantando para pagar direto no caixa, já que os garçons estavam conversando animadamente enquanto eu tentava chamar a atenção de um deles. Experimentei o famoso e premiado pão de queijo com queijo da canastra, ovo caipira e polvilho artesanal (R$ 4,50) – a única coisa que realmente vale o custo-benefício, já que o quitute é enorme e delicioso. Descobri que a porção de quatro pastéis caipira custa R$ 12, ou seja, 3 reais cada. O pastel é gostoso, mas novamente achei caro. Comprei ainda um X-Lá da Venda (R$ 20), que veio com hambúrguer seco e queijo canastra. O lanche ficou mais gostoso depois que incluí molho e aqueci em casa. O que mais gostei foi do ketchup e da mostarda, ambos caseiros e bem diferentes, merecem uma degustação. O pedido vem ainda com uma porção de batatas rústicas e uma saladinha. Não pediria novamente esse lanche não.

O que vale a pena no Lá da Venda então? Pretendo voltar para provar um doce e levar outro para casa, já que a Heloisa Bacellar é conhecida por suas gostosuras com chocolate. No mais, vale conhecer o espaço que é meio vendinha, meio brechó, bem fofinho mesmo, da entrada com flores, passando pelo corredor com cacarecos e chegando ao jardim, que num dia de sol fica ainda mais bonito. Só os preços a la Jardins é que sempre vão incomodar e fazem a casa perder para outros restaurantes da Vila Madalena – mais baratos e tão bons quanto, ou melhores, como a Casa da Li.

Lá da Venda
Rua Harmonia, 161, Vila Madalena – São Paulo
(11) 3037-7702