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Os melhores e os piores de 2011

O ano está terminando… E sim! Chegou a hora de lembrarmos as melhores e as piores aventuras gastronômicas de 2011, que contaram com a colaboração de muitas pessoas esse ano, como Regina Suga e Célia Regina. Algumas categorias do ano passado não continuam, mas ampliamos os comentários sobre outros tipos de comidinhas, como cafés, buffets, pratos feitos e novidades importadas de outros países. São 29 categorias entre os melhores e 7 para os piores. Divirtam-se e feliz 2012! 🙂

Os melhores


A melhor batata assada
Testamos diversas outras durante o ano, mas não teve para ninguém: a do Outback é a melhor. A versão com requeijão, bacon e cebolinha então é perfeita.

Melhor porção de fritas
Desta vez, empatamos duas candidatas: as fritas do Sujinho, que ganharam em 2010, e as deliciosas (e nada congeladas) fritas da Twelve Burger.

Melhor hambúrguer
Carne bem temperada, com gordura na medida certa, e assada de uma maneira toda especial. Assim é o hambúrguer do St. Louis, que levou o primeiro lugar com louvor.

Melhor pizza
Apesar de termos participado de um concurso do Diário de S. Paulo, o que nos fez provar muuuuuuuuuitas pizzas, o troféu ficou mesmo com a Bráz.

Melhor café e capuccino
A taça é do Coffee Lab e ninguém tasca. Só quem já provou sabe que maravilha de experiência gastronômica é o café da Isabela Raposeiras.

Melhor nordestino
Um dos lugares que mais gostamos de conhecer este ano foi o Bar do Biu. Comida nordestino bem-feita e farta. Já provamos escondidinho, vaquejada, baião de dois…

Melhor japa
Desta vez o vencedor é um espaço no qual as mulheres dominam: o Izakaya Issa, na Liberdade. Delicioso e apaixonante!

Melhor custo-benefício
A foto abaixo é da feijoada do Praça Cheese, mas por lá é possível comer um bom prato de feijão, arroz, fritas, salada e carne por um ótimo preço.

Melhores petiscos
Além das cervejas artesanais, a Cervejaria Nacional tem os melhores bolinhos de mandioca que provamos – e eles ainda são recheados com linguiça. O cardápio tem muitas outras opções, todas deliciosas, como bolinho de arroz e croquete de carne.

Melhor purê de batata (e gnocchi)
Se tem um lugar onde se come bem derivados de batata é no Zena Caffè. O purê é leve, suave e delicioso, com retrogosto de leite. O gnocchi com molho de tomates pelados e fondue de queijo stracchino também é imperdível.

Melhor P.F. (prato feito)
Se estiver na Faria Lima, na altura do Largo da Batata ou do Tomie Ohtake, e não quiser gastar muito, dê um pulo no Acconcaguá para saborear um dos PFs da casa. O da foto abaixo custou R$ 18,90 e dá direito a uma pequena salada de entrada e a sobremesa.

Melhor rotisseria
A casinha rosa de esquina guarda muitas comidas saborosas e atendimento de primeira! A rotisseria Minha avó fazia não costuma ficar muito cheia e todas as comidinhas, diz a dona, são feitas no dia.

Melhores guloseimas
Finalmente um lugar bacana no Tatuapé. Na Condimento é difícil saber o que provar primeiro de tantas guloseimas deliciosas. Recomendo o brownie de alpino.

Melhor cupcake
Dê um pulo na The cake is on the table se quiser um cupcake de respeito e prove o de maçã caramelada! O da foto abaixo é o formigueiro.

Melhor brigadeiro
Não adianta criticarem que o brigadeiro ganhou status, que é um absurdo cobrarem isso ou aquilo. Os brigadeiros da Maria Brigadeiro são deliciosos e estamos esperando quem faça melhores!

Melhor brunch
A
Tea Connection é daqueles lugares que você precisa conhecer. Se for para um bom café da manhã, melhor. Não deu? Vá no almoço para provar uma das comidinhas lights da casa ou troque o café por um chá no final do dia.

Melhor chocolate
Não é bem o melhor chocolate, mas o melhor retorno. Finalmente o Kit Kat voltou a ser vendido aqui. Infelizmente tem lugares que continuam vendendo o chocolate acima, bemmmm acima, do valor que a Nestlé recomendou… Finalmente não precisamos mais pedir para os coleguinhas que viajam por aí.

Melhor buffet
Por R$ 38,50 você come muito bem no restaurante Santinho, comandado pela chef Morena Leite, a mesma do Capim Santo.

Melhor comida caseira
Quem conhece a Casa da Li não consegue sair imune ao tempero e à simpatia. Arroz no azeite, feijão com cachaça, torradinha com geléia de pimenta, strogonoff com batata palha caseira, porchetta, lasanha, polenta com ragú de rabada… Não dá pra resistir!

Melhor bar
Sempre lotado, o Pirajá tem atendimento cordial, chope gelado e petiscos suculentos. Pena que a conta acabe pesando, já que nada lá é barato…

Melhor sorvete
Encontrar o melhor sorvete de São Paulo foi a melhor tarefa de 2011 e não tem pra ninguém. É Bacio di Latte na cabeça!!! O sorvete da foto é da Isabelle, que curtiu muito o de chocolate meio amargo.

Melhor novidade importada
A sorveteria porteña Freddo aterrisou em terra brasillis em 2010 e promete ter mais 15 unidades em 2012, será? Tomara que sim.

Melhor restaurante internacional em São Paulo
Você precisa conhecer o restaurante Ping Pong e, quando for, não esqueça de provar a porção de costelinhas com mel (foto abaixo), a salada com camarão, o pão com carne de porco e outras delícias que segue o mesmo padrão da sede, em Londres.

Melhor lançamento de supermercado
Apesar de não ser um produto muito fácil de ser encontrado, o Creme Crocante Ovomaltine foi hors concours nesta categoria.

Melhor lanche de balcão
Seria injusto se não empatássemos a coxinha do Praça Cheese e o pastel da Yoka: ambos são lanches únicos, em sabor e preço.

Melhor natureba
Além da lojinha que tem vários badulaques lindos e igualmente caros, a 62 graus tem um restaurante-café que serve saladas, sopas e pratos naturebas que são deliciosos.

Melhor pão
Apesar de alguns problemas no atendimento, que da abertura (em fevereiro) para cá melhoraram consideravelmente, a Julice Boulangère oferece o melhor pão de São Paulo – e agora em dezembro tem chocottone.

Melhor rodízio
Carnes, costelas, linguiça… e ainda uma mesa com acompanhamentos de respeito, a começa pela imensa e linda salada. A Costelaria Rancho do Vinho une qualidade, sabor e bom atendimento.

Melhor restaurante de fora de São Paulo (Holambra)
O Warong,um restaurante que mistura as culinárias da Holanda e da Indonésia, está entre as melhores descobertas do ano. O menu da foto abaixo custou R$ 89 e serviu bem 2 pessoas comilonas.

Melhor restaurante do São Paulo Restaurant Week
O Dui foi uma das melhores descobertas do ano – e também das duas edições do SPRW. Com em ambiente lindamente arborizado, o restaurante ofereceu um menu delicioso e com certeza conquistou novos clientes.

Os piores

Pior atendimento
Apesar da carne dos lanches do Hamburguinho da Vila Madalena ser boa, a casa deixou muito a desejar no atendimento cheio de desatenção e grosserias. Eu demorei 40 minutos para receber um lanche uma vez, pois os atendentes priorizaram os pedidos do delivery, e a Cláudia quase congelou porque não foi atendida quando pediu algo simples: que encostassem a porta. E olhem a cara desmaiada das fritas.

Pior aumento de preços
Apesar da mudança de imagem, o Big X Picanha de Pinheiros viajou em relação aos preços do novo cardápio. Em uma vibe “Outback-wannabe”, a casa cobra quase 30 reais em um prato de parmegiana com arroz e fritas e investiu em quitutes que não funcionaram. Com isso, a qualidade dos lanches caiu sensivelmente – na última visita, os hambúrgueres estavam tão salgados que largamos metade. O atendimento é esforçado, mas não compensa o valor da conta.

Pior banheiro
Piso desregulado, tranca frouxa, descarga esquisita, luz baixa… o banheiro do Santa Gula é um desastre. Uma pena em uma casa tão bonita e que, afora do menu do SPRW sempre aquém do esperado, tem um bom cardápio.

Pior fast food
Lanche completamente sem gosto, atendimento deselegante (o garçom jogou a máquina de cartão na mesa e virou as costas), aparência feia e um som muito mais alto do que o recomendado. Por tudo isso, o Burdog foi o fast food decepção do ano.

Pior lançamento
Duas novidades apresentadas neste ano empataram de tão ruins: o Subway Churrasco, da rede Subway®, e o Pepperoni Club, do McDonald’s. A principal lição que fica é que controle de qualidade é realmente tudo. Nos dois casos, os lanches não entregam o que oferecem: um promete carne e entrega carne processada da pior qualidade; já o outro vem com quase nada de pepperoni – isso quando não vem oco.

Piores preços
Strogonoff, arroz, batatas rústicas e saladinha verde por R$ 35? Fatia de bolo simples por R$ 6? E tudo isso na Vila Madalena? A falta de senso fez com que o Lá da Venda leva a taça de piores preços (custo-benefício) do ano.

Decepção do ano
Nada pior do que ir a um lugar com muita expectativa e perceber que nada do que pensamos corresponde à realidade. Foi isso que sentimos ao sair do Lorena 1989. Preços abusivos com comida apenas ok, atendimento totalmente desleixado, ambiente confuso… e até a conta veio errada. Decepcionante do início ao fim, o Lorena ganha como o pior restaurante visitado em 2011 – e olha que já comemos muita porcaria.

Tem outras sugestões de melhores e piores? Manda pra gente!

Almoço em Holambra: restaurante Warong

Em abril viajamos (eu e o namorado) para o casamento, em Louveira, do Rodrigo van Kampen, um rapaz alto, magro, que às vezes fala um pouco enrolado, que não consegue falar sem balançar os braços e mexer nas madeixas, geminiano, que também nasceu no dia 2 de junho, e trabalhou comigo por um tempo.

Durante o tempo que ele trabalhou comigo e outros amigos, a conversa sobre um dia irmos para Holambra (sua cidade natal) sempre vinha à tona, mas nunca foi concretizada. Ou quase. Ainda não conseguimos ir em turma, mas consegui conhecer a cidade das flores e alguns poucos pontos turísticos que a cidade tem. Para falar bem a verdade, eu queria mesmo era provar um pouco da culinária local e ir numa doceria que o Peixe, apelido do rapaz, sempre fazia propaganda: a Zoet en Zout.

Gado gado: Salada de legumes cozidos, acompanha molho de amendoim, farofa de amendoim, ketjap (molho de soja), sambal e picles misto

Por isso, por indicação do próprio, fomos para o Warong, um restaurante que mistura as culinárias da Holanda e da Indonésia. Já da porta deu para perceber duas coisas: é caro e olhinhos puxados são raros por ali. Caro quanto? Para os padrões de São Paulo, dos restaurantes que frequentamos, até que saiu na média, mas quem não se assusta em pagar 89 reais por um menu degustação?

Enfim, a ideia de misturar cores, sabores e aromas, proposta do local, começa com a salada, bem menos substanciosas que a da foto que ilustra o menu, mas que vem acompanhada de um molho de amendoim que eu amei. Gostei tanto que pedi para o chef da casa a receita e achei que tamanha cara de pau não fosse resultar em nada, talvez numa resposta simpática como a que a Isabelle recebeu aqui.

Molho de amendoim
½ Kg Amendocrem
1/2 Limão
10g Cebola
5g Alho
10ml Shoyu
QB (quanto basta) de água

Modo de preparo:
Refogar o alho e a cebola, acrescentar o amendocrem, o limão e o shoyu. Mexer sem parar, acrescentar água e continuar mexendo. Retirar todo o óleo que vai soltando, acrescentar mais água, continuar mexendo e retirando o óleo até o molho ficar liso.

Em menos de 15 minutos a receita acima estava no meu e-mail, enviado pelo gerente da casa com uma mensagem de boas vindas e agradecimento pelo pedido.

Voltando ao menu. Depois da salada, vem o complemento do Rijsttafel:

Rijst: arroz branco e arroz com ervas

Ayam kerrie: frango ao molho cury

Baby ketjap: pernil cozido so molho soja

Ikan jahe: badejo empanado ao molho de gengibre

Udang santan: camarão ao leite de coco

Satay met pindasaus: cubo de file mignon grelhado no espeto

Rempah: bolinho de carne com coco

Krupuk: mandiopa de camarão

O menu degustação está mais para um banquete e pagar 89 por tudo isso de comida é justo, muito justo.

Para não deixar a dica para outro post que vou demorar uma eternidade para escrever… se quiser provar algum doce típico procure a Zoet en Zout e leve para casa algumas bolachas.

Warong
Rua Campo de Pouso, 607, Centro, Holambra
Telefone: (19) 3802-1495

Algumas aventuras gastronômicas

Ontem uma amiga que trabalha comigo comentou que eu ando sumida aqui no blog. Sim, é verdade. Há um mês fui assaltada e fiquei sem câmera e celular. Alguns lugares não foram registrados. Alguns registros foram embora com os aparelhos. Não foi só isso. Fiquei bem triste com o que aconteceu e não tive vontade de escrever de nenhum lugar desde então.

Aproveitei que hoje bateu um ânimo extra ao ver algumas fotos antigas para escrever um post com alguns dos restaurantes e comidinhas que provei no último mês (ou mais) e não comentei aqui. O primeiro lugar é o Warong. A melhor descoberta do mês! O restaurante fica em Holambra.

Prometo escrever um post para falar do menu degustação que provei. Fiquei apaixonada pelo molho de amendoim que acompanhava a salada.

Aqui tem outras fotos das comidinhas.

Ganhei macarons do Mc Donald´s e devo confessar que adorei. Deve ter um bando de gente fazendo vista grossa por ser do Mc Donald´s. Paciência. Há dois anos fiz um curso de confeitaria e aprendi a fazer o tal docinho de farinha de amêndoas. Achei um saco. O forno precisa ficar entreaberto, os ingredientes são caros, não rende e nem é tão gostoso. Não é um doce que me faz arregalar os olhos, muito menos salivar. Aqui tem uma foto dos macarons que fiz na aula. Não se arrisque a fazer em casa, compre no Mc Donald´s ou na DeliParis, o único lugar que comprei macaron para um chá da tarde com amigas – mas isso faz tanto tempo que nem lembro do sabor…

Matei a vontade de comprar alguns produtos congelados: torta de frango (já tinha provado da Sadia) e batata recheada! Nunca tinha visto batata recheada congelada para vender. Adorei. Vou comprar algumas para deixar no congelador. É prática, custou uns 7 reais cada e fica pronta em menos de 10 minutos no micro-ondas.

Aqui tem foto de como a batata ficou.

A torta é melhor que a da Sadia por dois motivos: mais recheio e pouca massa! O tamanho é praticamente o mesmo, a torta Nora tem 100g a mais.

Achei também algumas fotos do Hard Rock Café do Rio de Janeiro.

Ainda no Rio de Janeiro, recomendo o restaurante Sobrenatural com porções gigantes no bairro de Santa Teresa.

Voltando para São Paulo.

Uma descoberta no bairro (Vila Romana) do namorado: Flores na varanda.

O local abriga uma floricultura além do café. Algumas fotos do local.

A segunda parte das últimas aventuras gastronômicas fica para semana que vem ou não…