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Yakisoba Perdigão

Falando novamente de praticidade, como comentei no post sobre o risoto, testei mais um prato pronto: o Yakisoba Perdigão. E reforço a conclusão de que prefiro o alimento semi-pronto, para ser finalizado em casa, ao congelado – salvo raras exceções. Para variar, a foto da embalagem foi tentadora na hora da escolha, aliada à facilidade do preparo, em menos de 15 minutos. O preço também parecia bacana – R$ 10 reais para uma refeição para duas pessoas.

O problema é que as aparências enganam. E o prato, dito para duas pessoas, não foi capaz de ser dividido entre maridão e eu, já que o macarrão era equivalente a um miojo. Acabei deixando uns 70% para ele e completei minha refeição com um leite com achocolatado depois de experimentar o prato. O sabor é agradável, melhor até que alguns yakisobas que já comi por aí, mas o tamanho realmente deixou a desejar. Além disso, fiquei chocada com a quantidade de sal de 1/2 porção: 103% da quantidade máxima recomendada. Taí um produto que não comprarei mais.

Mais 7 Molinos

Desde que escrevi sobre a 7 Molinos, fiquei com vontade de voltar para experimentar os doces citados na Veja SP. A primeira visita não foi programada e o lugar merece muito mais atenção, com certeza. Além agradável varanda e do atendimento cordial, tudo que provei até hoje estava ótimo.

Depois do almoço de domingo, fui à 7 Molinos e provei o croissant de amêndoas (R$ 7,50). O doce vale cada centavo: além de grande, acabou sendo dividido entre minha amiga e eu, é delicioso. Depois de tomar um chocolate quente (R$ 5), levei para casa um caracol com pistache e cacau 50% (R$ 5,80), que rendeu para o café da manhã do dia seguinte. Na próxima, quero experimentar o buffet de café da manhã com o maridão ou fazer uma degustação de azeites…

7 Molinos Café Pães Papos
Alameda Lorena, 1914 – Jardins – (11) 3063-4433
Terça e quarta: 8h às 20h / Quinta a domingo: 8h às 22h
Aos sábados e domingos, café da manhã de 9h às 14h

Meu balanço da 9ª edição do SPRW

Desde que comecei a escrever por aqui, nunca fui a tantos restaurantes do São Paulo Restaurant Week. Visitei 8 casas em duas semanas e meia de evento, todas na Zona Oeste da cidade, algumas no horário de almoço durante o expediente. Depois de tanta comilança, acredito que o saldo das Aventuras Gastronômicas foi positivo. Foram 4 experiências excelente, 1 visita agradável, 1 visita estranha e 2 péssimas refeições.

1 – Dui: meu restaurante preferido nessa edição. Impecável do couvert (não incluso), à entrada até a sobremesa. Sabor, apresentação e serviço nota 10.

2 – Adelaide: a salada mais saborosa entre as que provei durante o evento. O serviço, o ambiente e a comida com gostinho de caseira me conquistaram.

3 – Bargaço: a entrada e a sobremesa podiam ser mais fartas e o serviço não convenceu, mas a moqueca… estava perfeita!

4 – Quattrino: quase ganhou o terceiro lugar, mas ficou em quarto por ter empurrado o couvert e pela entrada meia boca. O nhoque foi de primeira!

5 – Ak Vila: a comida estava saborosa e bem servida, além da Andrea Kaufmann ter sido uma simpatia ao mostrar a cozinha. Os problemas foram o serviço desatento e a falta de aviso que o bolinho era apimentado, não apenas o molho.

6 – Allez, Allez!: apesar da entrada e da sobremesa saborosas, o prato principal decepcionou com carne dura e cheia de nervos, atendimento apenas correto e inclusão da contribuição para caridade na conta, de forma bem estranha.

7 – Santa Gula: novamente, pelo segundo ano, o restaurante decepcionou pela comida com pouco sabor e apresentação abaixo do padrão esperado. Ou vão me dizer que o prato abaixo está apetitoso? Fotografei assim que ele foi posto na mesa.

8 – Mercearia do Conde: decepção do início ao fim. Bom, imagens falam mais que mil palavras. Isso é pastel de carne ou de vento? Qualquer churrascaria de beira de estrada tem um pastel mais recheado, hein…

Amaranto

(*) por João Gabriel Margutti Amstalden – comentarista convidado, vencedor da promoção do restaurante Amaranto no Caesar Business, do blog Panela de Malte

O Restaurante Amaranto fica dentro do Hotel Ceasar Businness na célebre Av Paulista. Ao chegar fomos cordialmente bem recebidos pelo mâitre do salão. Um senhorzinho de idade aparentemente avançada que nos recebeu maravilhosamente bem e mostrou muita disposição para trabalhar, deixando-nos muito à vontade durante toda a noite. O ambiente é amplo, bem iluminado e confortável, qualidade garantida pelo bom espaçamento entre as mesas.

Para começar, pedimos o Mix de folhas com salmão defumado e palmito ao molho de açúcar mascavo e Dill. O salmão estava muito saboroso e as folhas frescas, entretanto, o molho veio em pouca quantidade, assim como a erva. Nada que uma ajustada com o azeite e o aceto balsâmico de qualidade disponíveis na mesa não arrumasse. Boa entrada.

salada

Na próxima etapa, resolvemos pedir pratos diferentes. Eu continuei com o peixe alaranjado no salmão sobre purê de queijos ao molho de leite de coco e azeite de dendê. Esse foi o momento da noite, o salmão estava no ponto perfeito, o que era visível quando ele se partia em lascas. Derretia na boca. O purê, se não me engano, era centrado no queijo mussarela e o molho estava perfeito. Delícia.

Salmão com purê

Salmão com purê

Meu irmão optou pelo Medalhão de filé mignon com especiarias, acompanhado de risoto de abobrinha. Infelizmente a carne passou um pouco do ponto e estava levemente ressecada. O risoto, embora no ponto perfeito, estava com sabor muito acentuado do parmesão (o que não é ruim), mas faltou o gosto da abobrinha.

Para finalizar, o crepe de creme de avelã é simples e direto. Cremoso e gostoso. A opção mais saudável, a salada de frutas com creme de iogurte e sumac mostrou frutas frescas cobertascom um mix de iogurte e creme de leite.

Crepe

Fim de noite, jantar agradável, “pagamos” e fomos nos encontrar com a iluminada e cosmopolita Avenida Paulista.

Graminha: fazendo da hora extra, um post

Quando um lugar é muito recomendado, sempre acabo ficando com uma grande expectativa sobre o local. E isso acontece muito com restaurantes, tanto quando leio alguma crítica super positiva quanto quando alguém me indica com aquele selo de “delicioso”. Na última sexta-feira, em meio a uma hora extra no trabalho com uma colega, ela propôs pedirmos uma pizza – já que ambas estavam famintas. E disse que o Graminha era uma boa, porque era perto, rápido de entrega e “delicioso”.

A pizzaria é especializada em pizza a metro e, como é possível ver na foto, a pizza é de respeito. Pedimos 1/2 calabresa com queijo e 1/2 napolitana (R$ 45) e recebemos a promessa de entrega em 20 minutos. Realmente o lugar é perto de onde eu estava, mas a rapidez do delivery não se cumpriu. Foram 45 minutos de espera. Pelo menos o motoqueiro foi super simpático, apesar do frio que fazia na última sexta à noite. O problema foi na hora de comer a pizza: eu, que adoro calabresa, fiquei bem decepcionada com a péssima qualidade da linguiça. Pela cor já dá para sentir que não era lá uma Sadia ou Perdigão.

A massa não é ruim, mas também não vi nada de espetacular – além disso, as bordas estavam um pouco queimadas. A napolitana tinha pedaços muito grossos de tomate, ruins de comer, e o queijo estava mal derretido, como se a pizza tivesse sido assada em forno muito quente, fazendo a massa queimar e o queijo não derreter direito. Espero ter mais sorte da próxima vez!

Graminha
Rua Aspicuelta, 23 – Vila Madalena (e mais 2 endereços)
Tel: (11) 3814-2302