dezembro 2011 archive

Melhores descobertas de 2011

Todo ano conhecemos lugares bons, ótimos, maravilhosos, inesquecíveis… Por isso, mais do que fizemos no post de melhores e piores, divididos por categorias, gostaríamos de compartilhar com vocês nossas melhores descobertas neste ano tão promissor para o mundo da gastronomia. Inaugurações, clássicos renomados, lugares simples revistos e até utensílios de cozinha úteis e ideias criativas de casas já consagradas.

Fevereiro: OZena Caffè foi sem dúvida uma grande surpresa em 2011. Apesar de inaugurado em 2009, foi em 2011 que ele saiu na frente e criou a reserva via Facebook, tornando-se pioneiro. Já virou um restaurante do coração (olhem este gnocchi)!

Janeiro/Julho: O Vila das Meninas é o tipo de lugar perfeito para o verão – por conta das saladas – e melhor ainda no inverno com caldos, risotos e pastéis de angu deliciosos. À noite, reserve para levar aquela pessoa especial.

Março: O Le French Bazar tem cara de bistrô, preços de gente grande e comida feita com o melhor da culinária francesa. Imperdível!

Julho: O Marcelino Pan y Vino é o lugar perfeito para um fim de tarde preguiçoso ou uma refeição despretensiosa. E ainda tem água filtrada gratuita e lanches super saborosos.

Julho: 2011 nos trouxe a felicidade de experimentar o melhor café de São Paulo no Coffee Lab. E de quebra ainda tem lanches e doces divinos.

Agosto: Que delícia conhecer um lugar como o Bar do Biú, que une comida boa, barata e… nordestina! Ainda tem feijoada de todos os tipos, até vegetariana, e pratos comerciais honestíssimos.

Agosto: Na Prima Bruschetteria, além das excelentes bruschettas de diversos saborosos, dá para experimentar risotos e massas sempre no ponto.


Setembro: Sem dúvidas, uma ótima surpresa em 2011 foi o Paellas Pepe. Sabor e fartura por um ótimo custo-benefício.

Setembro: A Yoka é uma pastelaria tão diferente das outras que só indo para saber como é. E o pastel de bacalhau é imbatível, deixa o do Mercadão no chinelo.

Outubro: A Casa da Li é o lugar ideal para irmos quando sentimos falta de comida de mãe. Tempero na medida, preços justos e aconchego sem iguais.

Novembro: O Oh!melete (aberto em 2011) é uma perdição para quem gosta de omeletes. Tudo bem recheado e com preços que não pesam no bolso.

Outubro/novembro: Um dos melhores custos-benefícios da Vila Madalena em pratos com toque gourmet – assim é o Twelve Bistrô, inaugurado em 2011.

Dezembro: Já no finalzinho do ano, o Pastifício Primo entrou em nossas vidas com suas massas caseiras e perfeitas. Tudo feito com perfeição para apenas ser finalizado em casa. Sucesso garantido!

Balas de brigadeiro: Não bastasse ter os melhores brigadeiros de São Paulo, em 2011 a Juliana Motter (Maria Brigadeiro) ainda criou essas balinhas que são uma COISA de deliciosas. Só provando para saber.

Brownie na marmita: uma das melhores invenções da Petit Four que degustamos em 2011 (cremoso, macio e crocante por fora)!

Home chefs: Kits semi-prontos para garantir o sucesso de uma refeição especial em casa. Grande ideia que nos conquistou em 2011.

Batatas chips de microondas: Para encerrar, descobrimos como fazer batatinhas sem um pingo de gordura para comer como snack. E no microondas! É ou não é uma grande descoberta?

Feliz 2012! 🙂

O KFC está de volta!

Para quem mora em São Paulo e há tempos sente falta da rede KFC, ela está de volta!

O bom e velho lanche de frango ou aqueles baldes enormes de frango voltaram para uma terceira tentativa no Estado de São Paulo. Segundo uma matéria no Estadão, a rede traz novidades no cardápio. Arroz, feijão e salada estão entre as novidades.

Além das unidades em Osasco e no novo shopping de São Caetano, você encontra KFC na Mooca, no Mooca Plaza Shopping. Taí uma boa desculpa para conhecer o novo shopping da Mooca 😉

Edição de verão: Ruffles Milho na manteiga

Milho na manteiga? Pois é, depois dos sabores Strogonuffles, Honey Moonstard e Yakissoba, mais um sabor de gosto duvidoso.

A Ruffles de Milho na Manteiga está longe de ser o melhor sabor criado pela empresa, mas achei melhor (se é que isso é possível) que a Strogonuffles. Pior que o cheiro forte de manteiga, é a sensação de estar comendo batata frita com gosto de pipoca de cinema.

Rosa Bistrô & Botequim: em busca de um diferencial (e um melhor atendimento)

Em uma das noites mais tristes que tive neste ano, por conta do falecimento de um amigo muito querido, fui ao Rosa Bistrô & Botequim. Não queria ficar sozinha e o maridão estava viajando, então tive a companhia de uma amiga na empreitada de tentar me distrair um pouco – e de quebra ainda conhecer um lugar novo e perto de casa. Acima, a caipirinha com frutas vermelhas que ela escolheu para começar os trabalhos. Eu fiquei no refrigerante mesmo. No couvert (R$ 9), a cestinha de pães pode ser reposta, mas traz fatias de pão francês sem a menor graça. Ainda bem que os acompanhamentos compensaram a falta de sal: a berinjela estava no ponto e a manteiga de ervas brilhou em nosso paladar.

O ponto mais fraco da noite foi a porção de batatas rústicas (R$ 18,80), extremamente salgadas a ponto de devolvermos para a atendente depois da segunda mordida. Ela ainda perguntou se não queríamos outra, mas informou que todas tinham o mesmo sabor pois ficavam temperadas em sal grosso durante o dia. Claro que declinamos. Depois perguntou se não queríamos as batatas normais, segundo ela, do tipo congeladas. Declinamos novamente. Acabamos pedindo uma porção de coxinhas (R$ 18,80), gostosinhas e tal, e um a porção de bolinho de risoto (R$ 22,80), que não passa de um bolinho de arroz bem normalzinho.

Cheguei à conclusão de que o grande problema do Rosa Bistrô é oferecer petiscos muito comuns, do tipo que comeríamos em qualquer outro lugar. Depois do pão francês, das coxinhas e dos bolinhos, pedimos uma porção de pastéis (R$ 23,20) que eu poderia ter feito em casa. Novamente a atendente, simpática mas lenta demais (esqueceu de anotar dois pedidos por duas vezes seguidas), influenciou no pedido: apesar de o cardápio dizer que os pastéis eram mistos, com queijo e carne, ela afirmou que vinha também pastel de carne seca. Até hoje estou procurando a carne seca e o queijo, porque na nossa cesta só tinha pastéis de carne. E como o atendimento estava lentíssimo mesmo com a casa vazia, nem reclamamos. A única coisa que eu repetiria na próxima visita seria o Mukiadinho (R$ 23,60), dois mini-escondidinho de calabresa e carne seca, que tem cream cheese no recheio, que deixa um gosto meio azedinho bem diferente. Saí com a impressão de que o lugar tem potencial, mas ainda falta se encontrar – tanto no cardápio quanto no treinamento aos atendentes, algo que precisa ser observado com atenção.

Rosa Bistrô & Botequim
Rua Dr. Melo Alves, 82 – Jardim Paulista – São Paulo
(o cardápio completo, com preços, está no site)
Telefone: (11)  3297-8249

Receita: Lombinho com molho tártaro

Na comemoração do Réveillon, cada um tem as suas superstições. Uma das mais famosas é comer carne de porco na ceia, já que o bichinho fuça para a frente – diferentemente de galinhas, chesters e perus, que ciscam para trás. Como o maridão ama carne de porco, sempre uno a tradição ao paladar dele e faço variações entre lombinho (o preferido), tender e pernil. Só fiz um chester em três anos de casamento em um Natal, mas não fez muito sucesso… Sendo assim, divido uma receita com vocês:

Ingredientes:
– lombo de porco de 1kg a 1,2kg
– 1/2 pacote de molho de tomate
– 2 colheres de sopa de ketchup
– 3 colheres de sopa de azeite
– 2 xícaras de água filtrada
– sal e pimenta a gosto
– suco de 2 limões
– 1 limão cortado ao meio

Modo de preparo: Fure o lombo, já descongelado, com uma faca em todo o lado superior. Misture todos os ingredientes (menos o limão cortado) e pincele metade por toda a peça, inclusive na parte de baixo. Deixe pegando o tempero por pelo menos duas horas, na geladeira. Aqueça o forno a 180º C por dez minutos. Coloque 2 xícaras de água nas laterais do refratário (não jogue em cima do lombinho) e cubra a peça com papel alumínio. Asse por 45 minutos, retire do forno e esprema 1/2 limão em cima e cubra com o que sobrou do molho. Deixe por mais 20 minutos no forno, ainda com papel alumínio. Retire do forno, troque o lombinho de travessa e jogue o caldo por cima da peça. Asse por mais 15 minutos em temperatura alta para dourar.

Dica: Em relação ao molho tártaro, servi o lombinho em rodelas com o molho pronto da Hellmann’s em cima. Adorei! Não fica devendo em nada aos molhos feito em casa. Delicioso e só com 24 calorias por colher! Estou apaixonada pelo produto, que fica muito bom também com iscas de frango e com peixe. A linha tem mais três molhos: de atum, de alho e de azeitonas.