setembro 2011 archive

Dia do Sorvete: 23 de setembro

Todo dia é dia de sorvete, alguém discorda? Por isso, como hoje é comemorado o Dia do Sorvete, resolvi fazer alguns comentários sobre as sorveterias que já visitamos nos últimos três anos de Aventuras Gastronômicas!

1º lugar: Bacio di Latte

Quando eu falei aqui que a Bacio di Latte que era o melhor sorvete de São Paulo em agosto, algumas pessoas discordaram e falaram que o Vipiteno era melhor… mas não rolou um caso de amor com ela. E, pelo visto, não conquistou também os leitores das revistas Veja e Época, já que a Bacio di Latte ganhou na categoria “melhor sorveteria” em ambas!!!

Na Bacio di Latte você paga pelo tamanho do pote e pode escolher até 3 sabores.

Alguns sabores que recomendo: pera, avelã, amargo, meio amargo, flocos, chocolate com avelã, pistache e maracujá.

2º lugar: Damp

Sorveteria Damp

É o segredo mais bem guardado do Ipiranga.

3º lugar: Taperebá

Há apenas dois defeitos da sorveteria Taperebá: não ter uma placa que oriente os clientes sobre a dinâmica da loja e os funcionários que não sabem explicar o significado do nome da empresa. Tirando isso, os sorvetes de frutas brasileiras e o de paçoca são excelentes!

4º lugar: Stuzzi

Apesar da péssima experiência na última visita, o sorvete é melhor que o da Stuppendo e da Vipiteno.


Risoto à parmigiana Tio João

Adoro cozinhar, mas tem dias que tudo o que eu quero é comer algo gostoso e fácil de preparar. Por isso, vira e mexe experimento novidades que encontro no supermercado, seja como prato principal ou acompanhamento. Desta vez, comprei um risoto da Tio João, marca de arroz que já costumo usar em casa. Na verdade, nem sei se o produto é uma novidade, mas como nunca tinha provado, para mim é novinho em folha! O sabor escolhido foi o risoto à parmigiana – como escrito no rótulo – com queijo e especiarias.

Além de bem saboroso, achei fácil de preparar e com ótimo custo-benefício: por R$ 6,72, maridão e eu comemos bem e ainda repetimos. Bastaram 3 xícaras de água fervente, 15 minutos de cozimento e mais 3 minutos mexendo com 1 colher de sopa de margarina. Complementei a refeição com cubos de frango cozidos com alho, sal, azeite, uma colher de shoyo e duas colheres de requeijão light. O molhinho do frango combinou super com o risoto, que ficou ótimo com parmesão ralado. Adorei!

Mais 7 Molinos

Desde que escrevi sobre a 7 Molinos, fiquei com vontade de voltar para experimentar os doces citados na Veja SP. A primeira visita não foi programada e o lugar merece muito mais atenção, com certeza. Além agradável varanda e do atendimento cordial, tudo que provei até hoje estava ótimo.

Depois do almoço de domingo, fui à 7 Molinos e provei o croissant de amêndoas (R$ 7,50). O doce vale cada centavo: além de grande, acabou sendo dividido entre minha amiga e eu, é delicioso. Depois de tomar um chocolate quente (R$ 5), levei para casa um caracol com pistache e cacau 50% (R$ 5,80), que rendeu para o café da manhã do dia seguinte. Na próxima, quero experimentar o buffet de café da manhã com o maridão ou fazer uma degustação de azeites…

7 Molinos Café Pães Papos
Alameda Lorena, 1914 – Jardins – (11) 3063-4433
Terça e quarta: 8h às 20h / Quinta a domingo: 8h às 22h
Aos sábados e domingos, café da manhã de 9h às 14h

Meu balanço da 9ª edição do SPRW

Desde que comecei a escrever por aqui, nunca fui a tantos restaurantes do São Paulo Restaurant Week. Visitei 8 casas em duas semanas e meia de evento, todas na Zona Oeste da cidade, algumas no horário de almoço durante o expediente. Depois de tanta comilança, acredito que o saldo das Aventuras Gastronômicas foi positivo. Foram 4 experiências excelente, 1 visita agradável, 1 visita estranha e 2 péssimas refeições.

1 – Dui: meu restaurante preferido nessa edição. Impecável do couvert (não incluso), à entrada até a sobremesa. Sabor, apresentação e serviço nota 10.

2 – Adelaide: a salada mais saborosa entre as que provei durante o evento. O serviço, o ambiente e a comida com gostinho de caseira me conquistaram.

3 – Bargaço: a entrada e a sobremesa podiam ser mais fartas e o serviço não convenceu, mas a moqueca… estava perfeita!

4 – Quattrino: quase ganhou o terceiro lugar, mas ficou em quarto por ter empurrado o couvert e pela entrada meia boca. O nhoque foi de primeira!

5 – Ak Vila: a comida estava saborosa e bem servida, além da Andrea Kaufmann ter sido uma simpatia ao mostrar a cozinha. Os problemas foram o serviço desatento e a falta de aviso que o bolinho era apimentado, não apenas o molho.

6 – Allez, Allez!: apesar da entrada e da sobremesa saborosas, o prato principal decepcionou com carne dura e cheia de nervos, atendimento apenas correto e inclusão da contribuição para caridade na conta, de forma bem estranha.

7 – Santa Gula: novamente, pelo segundo ano, o restaurante decepcionou pela comida com pouco sabor e apresentação abaixo do padrão esperado. Ou vão me dizer que o prato abaixo está apetitoso? Fotografei assim que ele foi posto na mesa.

8 – Mercearia do Conde: decepção do início ao fim. Bom, imagens falam mais que mil palavras. Isso é pastel de carne ou de vento? Qualquer churrascaria de beira de estrada tem um pastel mais recheado, hein…

Amaranto

(*) por João Gabriel Margutti Amstalden – comentarista convidado, vencedor da promoção do restaurante Amaranto no Caesar Business, do blog Panela de Malte

O Restaurante Amaranto fica dentro do Hotel Ceasar Businness na célebre Av Paulista. Ao chegar fomos cordialmente bem recebidos pelo mâitre do salão. Um senhorzinho de idade aparentemente avançada que nos recebeu maravilhosamente bem e mostrou muita disposição para trabalhar, deixando-nos muito à vontade durante toda a noite. O ambiente é amplo, bem iluminado e confortável, qualidade garantida pelo bom espaçamento entre as mesas.

Para começar, pedimos o Mix de folhas com salmão defumado e palmito ao molho de açúcar mascavo e Dill. O salmão estava muito saboroso e as folhas frescas, entretanto, o molho veio em pouca quantidade, assim como a erva. Nada que uma ajustada com o azeite e o aceto balsâmico de qualidade disponíveis na mesa não arrumasse. Boa entrada.

salada

Na próxima etapa, resolvemos pedir pratos diferentes. Eu continuei com o peixe alaranjado no salmão sobre purê de queijos ao molho de leite de coco e azeite de dendê. Esse foi o momento da noite, o salmão estava no ponto perfeito, o que era visível quando ele se partia em lascas. Derretia na boca. O purê, se não me engano, era centrado no queijo mussarela e o molho estava perfeito. Delícia.

Salmão com purê

Salmão com purê

Meu irmão optou pelo Medalhão de filé mignon com especiarias, acompanhado de risoto de abobrinha. Infelizmente a carne passou um pouco do ponto e estava levemente ressecada. O risoto, embora no ponto perfeito, estava com sabor muito acentuado do parmesão (o que não é ruim), mas faltou o gosto da abobrinha.

Para finalizar, o crepe de creme de avelã é simples e direto. Cremoso e gostoso. A opção mais saudável, a salada de frutas com creme de iogurte e sumac mostrou frutas frescas cobertascom um mix de iogurte e creme de leite.

Crepe

Fim de noite, jantar agradável, “pagamos” e fomos nos encontrar com a iluminada e cosmopolita Avenida Paulista.