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Receitas nota dez de 2011

Láááááá em março do ano passado, publicamos algumas das melhores já postadas por aqui até aquela data. Agora reunimos novamente receitas que deram certo dos últimos nove meses e as quais gostamos de relembrar (e refazer):

Filé de Saint Peter ao forno: leve e saboroso, perfeito para o verão

Medalhão de robalo com sementes e grãos acompanhado de batata chips de cebola e shoyu: fácil  de fazer e delicioso

Cubos de carne ao molho madeira: sem vinho, mas com muito sabor

Bolo de maçã da vizinha: ideal para comer tomando um café

Macarrão ao forno: simples e serve bem em um almoço de família

Risoto de limão com medalhão: impressiona pelo visual e pelo sabor

Empadão fácil: o nome da receita já diz tudo (e não sobra uma migalha para contar a história). Pode ser com frango, carne moída, salsicha…

Frango no forno (com bacon e batatas): do livro para a travessa

Fettuccine com molho de strogonoff: dá para aproveitar ingredientes em uma receita diferente do usual

Figo em calda: além da aparência linda, fica muito gostoso

Filé de frango com mussarela: simples e rápida com preparo ao forno

Pernil de Cordeiro: receita gourmet e fácil de preparar

Bolo de liquidificador: fica tão fofinho que… só provando!

SPRW: Bargaço


Já tinha ouvido falar muito bem do Bargaço, mas sempre que elogiavam o restaurante, o comentário vinha seguido por um “mas é caro…”. Por isso, decidi colocar o local em minha lista do SPRW e aproveitei a visita dos meus pais para que eles também pudessem opinar sobre a refeição. Afinal, nada melhor do que levar uma baiana, como minha mãe, para experimentar quitutes nordestinos de um restaurante tipicamente baiano. Começamos com bolinhos de bacalhau de entrada, com direito a duas unidades para cada. Apesar de pequenino, o quitute tinha bacalhau de verdade, o que foi uma surpresa para lá de positiva. A outra opção do SPRW era mini-acarajé.

O serviço não foi tão bacana – apesar de no final termos batido um papo com um garçom cearense – pois houve uma pressão chata logo que sentamos para que pedíssemos (chegamos 15h30 e o restaurante só fecha 17h aos sábados) e os atendentes, no geral, pareciam desatentos. A conta foi entregue duas vezes (oi?) e a nota demorou 15 minutos no final. Pelo menos a contribuição para caridade não foi incluída na conta, o que acho pavoroso. Abaixo, o bobó de camarão da minha mãe e a moqueca de peixe que pedi  – maridão e meu pai foram na minha também. As porções individuais são apresentadas em panelas com molho borbulento e cheiroso, com aquele aroma de dendê de qualidade. O peixe usado é o saint peter. Apesar de eu preferir cação, estava delicioso e muito bem servido.

A parte, o prato tem ainda arroz branco soltinho (tipicamente nordestino, com quase nada de tempero para não pesar com as carnes), farinha amarela e pirão de peixe. Mais abaixo, um pouco da moqueca com os acompanhamentos prontos para serem devorados. Para dar conta de tudo, enchi dois pratos e ainda sobrou pirão e farinha. O melhor é que, apesar de aparentemente ser uma comida pesada, nós quatro saímos muito bem do restaurante e ainda caminhamos por uma hora na Oscar Freire. E ninguém teve “revertério”, nem o maridão nada acostumado com este tipo de iguaria. Também adorei que os pratos são muito parecidos com as fotos divulgadas pelo SPRW. Nada mais decepcionante do que chegar no local escolhido e se deparar com algo diferente do imaginado.

A sobremesa, escolhemos a cocada preta, estava boa, mas ainda bem que veio pouco, pois era muuuuuuuuuuito doce. No fim das contas, a porção estava correta, senão seria complicado comer tudo. As outras opções eram doce de abóbora com coco ou goiabada cremosa. Acabamos complementando o espaço do doce lá no Bacio di Latte, com sorvetes de gianduia e nutella.

Segundo informações do restaurante, o proprietário é o pernambucano Leonel Evaristo da Rocha já foi vendedor de frutas e de jornais, camelô, balconista, borracheiro, lavador de pratos, garçom, balconista e cozinheiro antes de abri o primeiro Bargaço, em 1971. Hoje são 7 restaurantes, um deles na Oscar Freire (SP). Uma história de vida vencedora que deu origem a uma culinária com tempero nordestino original e delicioso.

Bargaço
Rua Oscar Freire, 1189 – Cerqueira César – São Paulo
Tel: (11) 3082-2626 / 3085-5058

Receita de Páscoa: Filé de Saint Peter

Ingredientes:

4 filés de Saint Peter limpos (pode ser pescada)
1 cebola grande
alho picado a gosto
sal a gosto
salsinha
azeite extravirgem
opcionais: tomate, pimentão, batata cozida…

Modo de preparo:
Tempere os filés com sal e alho a gosto e deixe descansar por 1 hora na geladeira. Corte a cebola em rodelas e faça uma “cama” para colocar os peixes na travessa.  Coloque o azeite e a salsinha a gosto e leve ao forno (pré-aquecido por uns cinco minutos) por meia hora, em fogo alto. Uma boa opção, enquanto o peixe descansa na geladeira, é cozinhar batata em rodelas para acrescentar na travessa para assar junto. Tomate e pimentão picadinhos também dão um saborzinho especial à receita.

Boa opção para a Páscoa e outras ocasiões especiais 😉

Receita: Risoto light de cenoura com polenguinho

No meio do Carnaval, com preguiça de sair e recebendo a sogrinha em casa, resolvi descongelar filés de saint peter para um jantarzinho leve e gostoso. Mas, na hora do acompanhamento, tive que me virar com o que tinha em casa, já que faltavam ingredientes para uma boa saladinha ou para um purê, que ficariam perfeitos com o peixe. Foi então que fiz esse”risoto” sem creme de leite e sem vinho, bem leve, temperado e usando como base cenoura, polenguinho e requeijão. Todos aprovaram 😉

Ingredientes
4 xícaras de água filtrada
2 xícaras de arroz cru (usei o branco)
2 colheres de chá de alho triturado sem sal
2 colheres de sopa de requeijão light
1/2 cenoura média ralada
1 cenoura média ralada
1 polenguinho
1 colher de sopa de margarina light (usei becel sabor manteiga)
sal a gosto
azeite extravirgem

Modo de preparo
Coloque a água para ferver com um fio de azeite e os temperos (alho, cebola e sal). Durante a fervura, acrescente o arroz e a cenoura e deixe a panela meio tampada. Antes de secar complementamente, baixe o fogo ao mínimo e coloque o polenguinho e o requeijão, tampando a panela por dois minutos. Desligue o fogo, misture o arroz com uma colher grande e acrescente a margarina, para que fique cremoso. Se quiser que a receita fique mais molinha, vale acrescentar um pouco de leite desnatado. Tampe e espera cinco minutos antes de servir.

Rendimento: 6 porções fartas ou 8 médias
Tempo de preparo: 25 minutos (enquanto o peixe assava)