Quintal dos Orgânicos: café da manhã, almoço, lanches e produtos cheios de sabor e saúde

Desde que tive contato com os alimentos orgânicos, passei a gostar muito de degustar novas receitas. Por isso, adorei conhecer o Quintal dos Orgânicos, espaço que fica na Vila Madalena e oferece de um tudo quando o assunto é orgânicos. De mudas a roupas, passando por frutas, legumes, verduras e outros alimentos, como queijos, temperos e vinhos. Tem até cosméticos! Se não bastasse o empório, o lugar também abriga um restaurante que serve diariamente café da manhã, almoço e lanches até 19h. E agora está disponível também a loja online, com entrega para todo o Brasil. Achei a ideia bem ousada, mas fantástica!

Entre as opções de salada oferecidas diariamente, optei por dividir a de frango (R$ 18) com a amiga que foi comigo na empreitada. Além de frango grelhado em cubos, o prato tem folhas verdes (alface e rúcula), tomate cereja, pepino, cenoura ralada, trigo, molho de mostarda e croutons. Tudo muito fresco e saboroso, acabamos com a salada rapidinho – só seguramos a onda no pãozinho e no molho para não pesar. Para acompanhar, suco de laranja, maçã, goiaba e gengibre (R$ 9 por 1/2 jarra – 500 ml), que era o suco do dia. Depois de dividir a salada, decidimos também dividir uma pasta e escolhemos o talharim a bolonhesa (R$ 18), bem saboroso apesar da massa ter passado um pouco do ponto. Na próxima vez já combinamos de provar o espaguete com molho de tomates frescos e mussarela de búfala.

Para finalizar a refeição, dividimos um mousse de chocolate AMMA com caldo de frutas vermelhas (R$ 8,00). Absolutamente perfeito! Pena que o café orgânico Tijuco Preto (R$ 3,50 o curto, R$ 3,80 o espresso e R$ 4,80 com espuma de leite) não tenha sido tão bem tirado para valorizar a sobremesa. Da próxima vez, deixaremos para tomar o café no Coffee Lab que fica bem pertinho, na mesma quadra. Experimentei o Agave para adoçar a bebida e achei interessante, mas prefiro ainda um bom açúcar orgânico.

Segundo o Facebook do local, o Quintal dos Orgânicos oferece cerca de mil produtos orgânicos certificados e os alimentos são repostos diariamente. Vale a pena conhecer a loja e se surpreender com a quantidade de opções que a casa oferece. Na última visita, levei maçãs, bananas, alface, batatas, cenouras, cebolas, limões e alguns temperos, tudo em pouca quantidade para não estragar. Afinal, orgânicos são cultivados sem agrotóxicos e por isso os produtos frescos tendem a se deteriorar mais rápido. Acho que a próxima visitinha será para um café da manhã 🙂


Quintal dos Orgânicos
Rua Fradique Coutinho, 1416 – Vila Madalena – São Paulo
Tel: (11) 2386-1881 / Aberto diariamente, de 9h às 19h
Facebook: /quintaldosorganicos

Petiscos com a cara de São Paulo

Desde que mudei para Sampa, há quase três anos, descobri muitos prazeres gastronômicos da cidade, sempre tão festejada quando o assunto é comer bem. Apesar de ser do Rio de Janeiro, tão pertinho daqui, sinto que mudei muitos de meus hábitos alimentares nesse meio tempo. Como carioca, havia degustado pouquíssimos bolinhos de arroz em minha vida, por exemplo. Por lá somos mais chegados em bolinhos de bacalhau, tanto na praia quanto em bares e botecos. Para homenagear o 458º aniversário de São Paulo, comemorado ontem, fiz uma seleção do que encontrei de melhor por aqui:

Começo pelos bolinhos de arroz, petiscos que podem ser feitos até com aquele resto de arroz que ficaria dias na geladeira, arriscando até a azedar. Na foto acima, os bolinhos do Adelaide Bistrô, na Vila Madalena. Entre os melhores estão os do Ritz e do Consulado Mineiro. Mais indicações aqui.

Entre todos os sanduíches, o beirute e o bauru ganham como os mais famosos entre os paulistanos. Na rede Frevo (foto), bem tradicional na cidade, comi um dos melhores beirutes da vida. Menção honrosa também para o beirute do Almanara. Já quando o assunto é bauru, não tem pra ninguém: é Ponto Chic na cabeça.

Outra paixão paulistana é a coxinha. Tanto que tem pelo menos dois lugares que ficaram famosos justamente pelas porções de coxinhas perfeitas: Frangó e Veloso. Eu posso dizer que também aprendi a adorar o petisco e nunca me nego a degustar uma coxinha do Praça Cheese (foto) ou do Doce & Cia.

Quem nunca ouvi a expressão: “Um chopes e dois pastel“? No Rio, quando um carioca quer tirar uma onda de “paulista”, lembra logo de brincar com a paixão paulistana de comer pastéis. Já vi alguns amigos deixarem de almoçar para ir até uma feira para degustar um bom pastel. Entre os mais tradicionais estão o Pastel da Maria, bicampeão como melhor pastel de feira, e o do Mercadão. Mas o melhor para mim é o pastel de bacalhau do Yoka (foto).

Apesar de ser uma delícia bem mineira, o pão de queijo tem lugar de destaque no dia a dia de São Paulo. E tem cada um mais delicioso do que o outro! Recentemente conheci os petiscos do Pão de Queijo Haddock Lobo (foto) e do Las Chicas, ambos fantásticos. Também gostei muito do pão de queijo do Lá da Venda e da Villa Grano.

Entre as sobremesas, o pudim tem lugar cativo na maioria dos menus com as quais tive contato em São Paulo. Quem gosta do doce precisa experimentar o pudim do AK Vila (foto), que vem com flor de sal e doce de leite – dá água na boca só de lembrar!

Parabéns, São Paulo! Foi muito bom conhecê-la, mas ainda preciso experimentar a coxa creme e o sanduíche de pernil do Bar Estadão, o lanche de mortadela do Mercado Municipal… E tantas outras delícias gastronômicas que você pode me proporcionar. Obrigada (até agora)!

Sacolinhas plásticas: como se virar sem elas?

A partir de hoje, 25 de janeiro, as sacolinhas plásticas ficarão mais escassas, pois deixarão de ser distribuídas nos supermercados e em outros estabelecimentos comerciais, principalmente os ligados à alimentação. E agora? Tivemos tempo para nos adaptarmos, mas nem sempre nos preparamos adequadamente. No meu caso, no último ano, fui comprando ecobags (de pano) e sacolas retornáveis (de ráfia) e me acostumei a usá-las mais no dia a dia, carregando inclusive uma pequena na bolsa.

Tirando o fato de que é um absurdo repassarem os custos das sacolas plásticas para os consumidores – há lugares que estão vendendo essas sacolinhas – não podemos fugir da realidade. Vale ficarmos mais atentos sobre os preços dos alimentos, que a princípio deveriam diminuir por conta da redução dos custos dos supermercados com as sacolas, e buscarmos formas de amenizarmos o impacto dessa mudança em nossas vidas. Afinal, quem nunca usou uma sacolinha como saco de lixo, atire a primeira pedra.

Além das sacolas retornáveis vendidas nos supermercados (acima as do Carrefour, do Pão de Açúcar, do Zaffari e do WalMart), que foram compradas por cerca de 2 reais cada, ganhei ecobags de pano ao longo dos últimos meses. A Editora Globo, quando renovei uma assinatura, me presenteou com uma. A Porto Seguro também. Em um evento da Knorr, ganhei outra. Espero que isso se torne uma prática e que as bolsas de pano possam ser mais presenteadas e também adquiridas fora dos supermercados.

Lembrando que este post não é um publieditorial, apesar de citar algumas marcas. Contabilizando, tenho 8 sacolas retornáveis, de tamanhos distintos, que me atendem em diferentes ocasiões. Outras opções são as sacolas de papel (também estoquei algumas que fui recebendo ao longo do ano), caixas de papelão e os carrinhos tipo de feira, que também são bem úteis. Como você vai sobreviver ao fim das sacolinhas plásticas?

Top 3: Purê

Hoje é quarta-feira, dia de mais um Top 3. Desta vez, selecionei três dos melhores purês que provamos nos últimos tempos – uma singela homenagem aos 458 anos de São Paulo, completados hoje. Afinal, vocês paulistas comem purê até no cachorro quente! 🙂

Mas o que faz um purê ser bom? Claro que há o gosto pessoal, principalmente no que diz respeito a textura e consistência. Por isso, o principal critério de avaliação foi o sabor dessa mistura de batatas, leite, manteiga e muita imaginação – há quem use alho, ervas finas, azeite… Cada um com seus segredos para tornar o purê tão bom que pode roubar a cena dos demais itens da refeição.

Zena Caffè: Sou fã de carteirinha do Zena desde a primeira visita. E, quando não como o gnocchi divino da casa, me jogo lindamente no purê que eles servem com perfeição. Feito com leite batido junto as batatas, o purê pode vir escoltando opções de carne, frango ou peixe. Normalmente escolho o filé com creme de queijo stracchino ou o milanesa de mignon. E ainda peço queijo ralado por cima. Só provando para saber.

Andiamo: Apesar de ser uma rede, o que poderia diminuir a qualidade das refeições, a casa oferece um menu com pratos muito bem executados em todas as ocasiões que fui às unidades dos shoppings Bourbon e Higienópolis. E que purê tem no Andiamo! Bem temperado, é um baita acompanhamento para o polpettone recheado. Bom demais.

Les Delices de Maya: Nunca comi algo nem perto de ruim no Delices e um dos pratos que mais gosto é o filé com brócolis e purê de ervas. Pois é: purê de batatas + ervas. Delicioso do início ao fim. Ainda mais quando misturado ao molho que vem com a carne – normalmente peço de mostarda ou de queijo, mas funghi também é uma boa opção.