Testado e aprovado: restaurante Ritz

Por Isabelle Lindote

Depois de muito ler sobre a fama do Ritz, maridão e eu resolvemos ir visitar o restaurante da Alameda Franca para almoçar no último domingo (22/11). Chegando lá, de cara amei a porta giratória vermelha, um luxo!

Depois de entrarmos e colocarmos nossos nomes na fila de espera (que durou uns 10 minutos), ficamos sentados no bar, admirando a decoração com cara de bistrô europeu, com bancada de mármore, espelhos rebaixados e um mezzazino baixinho.

Já fomos sabendo que pedirí­amos hambúrgueres com dois acompanhamentos, mas as sugestões de pratos nos deixaram tentados, como o parmegiana de carne e a moqueca de camarão… o maridão acabou indo de Hamburguer de Gorgonzola, um clássico do lugar, com dois acompanhamentos: fritas e onion rings (R$ 28,10). O pão veio quentinho, a carne estava temperada no ponto e a pasta de gorgonzola satisfaz desde que quem gosta do queijo até quem é viciado. Mas o que conquistou o paladar do meu carioca foi a cebola, fininha e bem frita, foi certamente a parte mais apreciada do lanche.

Eu pedi o lanche mais tradicional: um Ritz Burguer acompanhado dos super recomendados bolinhos de arroz e fritas (R$ 32,30). Não é um lugar barato, mas essa delí­cia vale cada centavo. Um muití­ssimo bem-feito hamburguer de carne (não identiquei o tipo nem encontrei essa especificação na internet – a casa está sem website), com queijo cheddar de qualidade (também é possí­vel pedir o gorgonzola), alface, tomate e pancetta (uma espécie de bacon italiano).

Os bolinhos de arroz são realmente fantásticos, sequinhos e bem recheados, e as batatas estavam bem gostosas, sem nada de mais. Pedimos uma porção de maionese de ervas (que não foi cobrada na conta – que deu R$ 91) e um refrigerante cada, que caí­ram muito bem com os lanches. A maionese podia vir em um pote maior, mas o sabor é agradável, sem muito destaque também. Vale destacar que o catchup e a mostarda são Heinz, nada de marcas baratas, como as melhores hamburguerias fazem questão de ter.

Apesar do preço bem alto, o Ritz Burguer realmente vale a pena ser provado: carne no ponto, recheio saboroso, lanche que mata a fome e cabe na mão. Os garçons pareciam meio confusos com a casa pequena e cheia, mas foram atenciosos e a conta veio rápido, sem estresse. Antes de irmos embora, dividimos um Gatêau com sorvete de creme (R$ 15,60)… que se tornou a única ressalva do almoço. Um pedaço de bolo meio sem graça, de chocolate amargo e textura macia em cima, só que seco embaixo. O sorvete não identificamos qual era, mas o sabor não foi nada marcante. Na boa? Não vale tantos reais. Talvez era melhor ter pedido um cafezinho…

Ritz Jardins
Alameda Franca ,1088
Telefone: 11 3088-6808

7 Comentários

  1. Bel Lí¼scher
    novembro 23, 2009 at 9:26 am (14 anos ago)

    Eu acabei de mudar pra um prediozinho bem ali do lado, e ainda não sobrou um tostão pra ir conhecer…
    Depois que todos os reparos da casinha estiverem pagos vou imediatamente experimentar os hamburgueres de lá!
    Passar na porta todo dia e seguir adiante é meu teste de resistência em época de recessão!!
    😀
    (ah, será que tem opção de hamburguer de frango ou qqr coisa que não seja carne vermelha?)

  2. claudia
    dezembro 1, 2009 at 5:15 pm (14 anos ago)

    deu vontade de comer o bolinho de arroz

4Pingbacks & Trackbacks on Testado e aprovado: restaurante Ritz

  1. […] é novidade que adoro um bom hambúrguer (basta ver os posts do AChapa, do Ritz ou da Hamburgueria Nacional) e nunca me recuso a conhecer uma nova opção. Por isso, quando […]

  2. […] Ráscal Feijoada: Baby Beef Rubaiyat Francês: Ici Bistrô Hambúrguer: Ritz (já testado pelo blog) Italiano: Due Cuochi, Fasano Japonês: Kinoshita Madrugada adentro: Paris 6 Para ver e ser visto: […]

  3. […] Por tudo isso, fiquei ansiosa (Cláudia também) pela revista publicada este mês, com um especial “Os melhores hambúrgueres da cidade”. Imaginei ver meus preferidos ali listados, com dicas de hamburguísticas diferenciadas e fora do circuito mais conhecido, além de críticas construtivas, claro. Infelizmente, ficamos decepcionadas: a revista privilegiou claramente alguns lugares (e chefs), criticou casas que merecem muito mais do que apenas uma visita (como o A Chapa, o Zena Caffè e o General Prime Burguer), e citou opções comuns que não são ruins, mas não merecem estar em um guia decente de hambúrgueres. Resumindo: nós gostamos dos lanches do The Fifties e do América, por exemplo, mas não dá para listá-los junto a hamburgueres como os da Hamburgueria Nacional ou do Ritz. […]

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