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Para quem gosta: mais couverts \o/

Depois do último post sobre como amo couverts, resolvi reunir mais alguns para aqueles que (quase) nunca recusam uma boa cestinha de pães. Também listei uns não tão bons assim, para que ninguém caia nas mesmas armadilhas.

America: Um dos meus preferidos, sem dúvidas, é o do América. Pão de queijo quentino, pão preto, grissini, pastinha de queijo e manteiga, tudo reposto infinitamente a gosto do freguês. É o paraíso em forma de couvert. E ainda dá para pedir uma salada depois para compensar o excesso de carboidratos.

Oryza: Super original, o couvert é composto por pão de arroz (ingrediente de muitos pratos e até de sobremesas) e manteiga queimada com flor de sal. Para quem gosta de um pão mais encorpado, é uma boa pedida.

Dui: Quando experimentamos o menu do SPRW, pedimos o couvert à parte. E foi uma escolha para lá de acertada! Três tipos de pão (mini broa, pão italiano e tipo francês), todos aquecidos, guarnecidos por manteiga, ricota temperada e flor de sal. Absolutamente delicioso e, apesar de não ser baratinho, também pode ser reposto.

Quattrino: Apesar de ser localizado na Oscar Freire – e super badalado por famosos – achei que o couvert poderia ser melhor pensado. As torradas são gostosas, mas se tivesse também um pão italiano faria um melhor par com a ricota temperada, que não vem amolecida. Os legumes são bacanas para quem quer evitar comer apenas carboidratos pesados. Não pediria de novo.

Benedetto: Além de ser uma delicinha, o couvert aqui é gratuito. Sim, de graça. 0800. Na faixa. E pode ser reposto. Enfim, paraíso. Torradinhas com alho, três tipos de antepastos, pão italiano e manteiga. Imperdível!

Rosa Bistrô: Para comer pão francês frio e mole, eu como em casa, certo? O diferencial aqui fica na manteiga de ervas: deliciosa! Acompanha também beringela, apenas correta. Uma mudança no pão faria bem ao couvert do Rosa.

Meu balanço da 9ª edição do SPRW

Desde que comecei a escrever por aqui, nunca fui a tantos restaurantes do São Paulo Restaurant Week. Visitei 8 casas em duas semanas e meia de evento, todas na Zona Oeste da cidade, algumas no horário de almoço durante o expediente. Depois de tanta comilança, acredito que o saldo das Aventuras Gastronômicas foi positivo. Foram 4 experiências excelente, 1 visita agradável, 1 visita estranha e 2 péssimas refeições.

1 – Dui: meu restaurante preferido nessa edição. Impecável do couvert (não incluso), à entrada até a sobremesa. Sabor, apresentação e serviço nota 10.

2 – Adelaide: a salada mais saborosa entre as que provei durante o evento. O serviço, o ambiente e a comida com gostinho de caseira me conquistaram.

3 – Bargaço: a entrada e a sobremesa podiam ser mais fartas e o serviço não convenceu, mas a moqueca… estava perfeita!

4 – Quattrino: quase ganhou o terceiro lugar, mas ficou em quarto por ter empurrado o couvert e pela entrada meia boca. O nhoque foi de primeira!

5 – Ak Vila: a comida estava saborosa e bem servida, além da Andrea Kaufmann ter sido uma simpatia ao mostrar a cozinha. Os problemas foram o serviço desatento e a falta de aviso que o bolinho era apimentado, não apenas o molho.

6 – Allez, Allez!: apesar da entrada e da sobremesa saborosas, o prato principal decepcionou com carne dura e cheia de nervos, atendimento apenas correto e inclusão da contribuição para caridade na conta, de forma bem estranha.

7 – Santa Gula: novamente, pelo segundo ano, o restaurante decepcionou pela comida com pouco sabor e apresentação abaixo do padrão esperado. Ou vão me dizer que o prato abaixo está apetitoso? Fotografei assim que ele foi posto na mesa.

8 – Mercearia do Conde: decepção do início ao fim. Bom, imagens falam mais que mil palavras. Isso é pastel de carne ou de vento? Qualquer churrascaria de beira de estrada tem um pastel mais recheado, hein…

SPRW: Dui

Desde que nos tornamos amigas – e que passei a colaborar com o Aventuras Gastronômicas – Cláudia e eu tentamos sempre ir em ao menos um restaurante do SPRW juntas. Na última edição não fomos muitos felizes em um jantar, mas (ainda bem!) nessa 9ª edição nós acertamos em cheio em escolher o restaurante Dui para experimentar o cardápio de almoço.  Comandado pela chef Bel Coelho, que assina o menu contemporâneo, junto ao restauranter Cristiano Almeida, a casa é super charmosa, com pé direito alto, ambiente climatizado e arborizado, decoração moderna sem afetação e atendimento eficiente e educado.

Pedimos o couvert (opcional) a R$ 13 cada, com reposição. Apesar de não ser barato, achamos que valeu a pena conhecer: pão italiano, broas de milho, pão de nozes, manteiga, pasta de ricota com azeite e flor de sal. Uma combinação acima da média em criatividade e sabor. Aliás, dando uma olhada geral no cardápio, percebemos como o menu do #SPRW realmente vale a pena – pelo menos no Dui. De entrada, as opções do cardápio promocional eram o creme de abóbora com iogurte, couve crua e farofa de castanha do pará ou salada verde com espinafre, queijo, manga seca e vinagrete de melaço de cana. O creme fez sucesso comigo, Cláudia e maridão – os três não resistiram a soltar vários “huum” de satisfação. Para não dizer que foi tudo perfeito, tivemos que pedir para trocarem a salada do Fugita, pois a primeira veio com um fio de cabelo “intruso”, detectado antes da 1ª garfada.

Na hora de escolher o prato principal, Fugita, maridão e eu optamos pelo picadinho de fraldinha com cachaça, arroz de sete grãos e mini legumes salteados. Estaria 100% se não fosse a temperatura da carne, que veio fria. Acredito que nossos pratos ficaram esperando o risoto de beterraba com ervilha torta ficar pronto, já que ele chegou fumegante à mesa. De qualquer modo, o sabor do prato venceu esse contratempo: tempero apurado, sem o menor vestígio de excesso de sal, com arroz firme na medida certa. Delicioso. E a Cláudia também gostou do risoto, apesar de ter notado que ele é menos vermelho que o do Oryza.

De sobremesa, Cláudia, maridão e eu fomos de espuma quente de chocolate com farofa de avelã e o Fugita escolheu o tartare de abacaxi com manjericão e espuma de coco. Adorei a mistura do chocolate morninho com a avelã em pedacinhos, tudo doce e suave. Maridão e eu consumimos apenas refrigerantes (R$ 4,50 cada), enquanto Cláudia e Fugita pediram uma sangria Dui (R$ 43), feita com vinho rosê, frutas e flores. E o restaurante ganhou pontos comigo ao não incluir a contribuição na conta, permitindo que a gente colocasse nossos reais direto no cofre da campanha. Para se ter uma ideia, só o creme de abóbora, se fosse pedido como entrada, sairia a R$ 27. E as saladas seguem a mesma linha, custando em média R$ 30. Uma boa pedida é optar pelo menu executivo durante a semana.

Abaixo algumas fotos do restaurante, por dentro e por fora. Para ver mais imagens, é só acessar o flickr da Cláudia. A conta também está aqui.

Dui
Alameda Franca, 1590 – Jardim Paulista – SP
Tel: (11) 2649-7952

SPRW: Dicas para a edição de setembro/2011

Duas vezes por ano, o São Paulo Restaurant Week agita a cidade, muitas pessoas escolhem seus restaurantes preferidos na longa lista no site do evento e se programam para apreciar um belo almoço ou formidável jantar… Ok, ok, sabemos que nem tudo é perfeito sempre, certo? Por isso, mesmo para degustar entrada, prato principal e sobremesa naquele restaurante especial, é preciso o mínimo de preparação.


Foto de sobremesa do restaurante Carlini no último SPRW

Oficialmente, o SPRW começa na segunda, dia 5, mas existem vários restaurantes que já aceitam clientes que não tem o tal cartão Mastercard Platinum ou Black. Afinal, eles são “obrigados” a ter o cardápio completo desde já, para atender a esses felizardos, por que não permitir que outras pessoas também possam degustar do menu? Se você está morrendo de vontade de experimentar logo aquele prato, ligue para o restaurante e informe-se. A Cláudia fez um post muito legal ano passado com outras dicas, como a necessidade de reservar (quase) sempre antes de ir direto ao local escolhido e de observar se o restaurante coloca o valor das contribuição para caridade no valor da conta. Nesse caso, os 10% do serviço também são cobrados em cima dessa doação. E de dez centavos em dez centavos…

Esse ano fiz uma pesquisa razoavelmente boa antes de definir os restaurantes que irei visitar, o que, claro, não garante boas escolhas, mas minimiza problemas. Decidi voltar a dois restaurantes já visitados, um no último SPRW e outro em um almoço comum. Vai ser bacana poder ver se melhoro a impressão inicial ou se comprovo que esses dois lugares não são mesmo compatíveis com o meu paladar.


O Buttina também está participando desta edição do SPRW

Dos 19 lugares escolhidos em uma primeira olhada na lista, deixei 15 em stand-by, com a plena noção que não irei em todos. Quatro deles são opções para um almoço em um dia de semana, por estarem perto de onde trabalho. São escolhas mais tranquilas e tentarei reservar no mesmo dia em que quiser ir – vamos ver quais deles estarão disponíveis. Já para almoçar/jantar com amigos e/ou maridão, prefiro reservar antes. Três já estão reservados e fui muito bem atendida pelo telefone: Mercearia do Conde, Oryza e Quattrino (esse último após alguma insistência, pois a casa estava cheia quando liguei). O Pote do Rei perdeu pontos pois só reserva para terças, quartas e quintas. Na La Marie, ouvi que só aceitam reservas cinco dias antes da data escolhida. Já o Bargaço só reserva por telefone até 17h – e como liguei às 18h, fiquei a ver navios. E a Vinheria Percussi segue o mesmo caminho: reservas só entre 8h e 18h. Ironicamente, quem melhor me atendeu ao telefone foi o Sérgio, do restaurante Dui – que infelizmente não faz reservas. É a prova que boa educação abre até o apetite. Tem outras dicas ou teve experiências boas ou ruins em restaurantes do SPRW? Conte pra gente!