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Top 3: Bolinho de arroz

No Rio, em toda a minha vida, provei somente um bolinho de arroz. E olha que vivi 28 anos por lá. Agora, morando em Sampa há quase dois anos, já provei alguns tipos e acabei ficando fã dessa iguaria que, creio eu, é tipicamente paulistana (consertem se eu estiver errada). Por isso, elaborei um ranking dos melhores, com direito a duas menções honrosas – nada de bolinhos horríveis por aqui hoje.

1º lugar: Ritz

O restaurante com cara de bistrô ganhou segundo lugar no Top Hamburguer e agora leva a melhor quando o assunto é bolinho de arroz. Temperadinho, bem frito, recheado… sem frescuras e muito bom!

2º lugar: Nou

Conheci o restaurante por conta do SPRW há quase um ano e adorei a comida e o ambiente. Dentro tudo que provei, o bolinho de arroz e o risoto destacam-se exatamente por serem simples e diretos ao ponto, muito bem-feitos.

3º lugar: Emprestado

Está longe de ser um dos meus restaurantes favoritos, mas desde que provei a porção de bolinho de arroz com esse molhinho de pimenta… e ainda vinham bolinhos de feijão também, algo que eu nunca tinha experimentado. Novamente, os bolinhos de arroz conquistaram uma posição no top 3 pela simplicidade: bem fritinhos e com sabor.

Menções honrosas

O Consulado Mineiro é uma das minhas paixões em SP e sempre levo os amigos lá. Mas, com tantas opções, acabei comendo os bolinhos de arroz apenas duas vezes – e adorei! Pena que não tenho fotos, pois nas duas oportunidades os bichinhos acabaram bem rápido. O diferencial para mim fica no fato de eles serem empanados, logo nem seria justo compará-los com o top 3 acima, pois é um bolinho bem diferente. Delícia!

Outra menção honrosa não é um bolinho bem de arroz, mas de risoto de açafrão com recheio de gorgonzola do Spadaccino – outra iguaria difícil de comparar com as demais, mas deveras deliciosa. Como comi os bolinhos durante o SPRW, não sei se eles estão no cardápio.

E para você, qual o melhor bolinho de arroz[bb]?

Os melhores e os piores de 2010

Sexta-feira, dia 31 de dezembro, é hora de relembrar os melhores e piores do ano. São restaurantes, comidinhas, atendimentos, hambúrgueres, saladas, batatas, chocolates (claro!) e mais um pouco que conseguimos lembrar.

Os melhores

A melhor batata frita “rústica”

Ninguém ganhou da Country Wedges, da A Chapa.

Melhor porção de fritas

Batatas sequinhas e crocantes com três molhos da Hamburgueria Sujinho.

Melhor hamburguer

Desde que fomos à Hamburgueria Nacional passamos a sonhar com a carne tenra e saborosa no ponto e com os ingredientes frescos que compõem esse lanche. Primeiro lugar para eles!

Melhor pizza

Massa saborosa, ingredientes selecionados e pizza assada no ponto, tudo em clima de cantina, com toalha quadriculada e animação. Assim é a Margherita, que elegemos como a melhor de 2010.

Melhor salada

A Chapa também tem uma saladinha caesar que é uma delícia! Peça um frango grelhado. É saudável e satisfaz, boa dica para quando se acompanha os amigos que não não perdem a oportunidade de comer um hambúrguer suculento de vez em quando.

Outra salada de respeito é a do restaurante Vila das Meninas. Folhas, pimenta, tomate e queijo brie empanado. Ainda falaremos do restaurante aqui no Aventuras Gastronômicas…


Natureba de respeito

Um restaurante pequeno, simples, escondido na Praça dos Omaguás, em Pinheiros. O menu é natureba. Nem tente pedir uma Coca-Cola gelada lá. Aproveite para pedir o suco de laranja com acerola e cupuaçu (R$ 4,50) e uma saladinha caprichada. Assim é o 62 graus.

Melhor japa! (e melhor temaki, melhor guioza de salmão…)


O melhor guioza de salmão e o melhor temaki são  do Sushi Yá.

Você paga 35 reaispara se deliciar no festival de sushis e sashimis no balcão do pequeno e aconchegante Sushi Yá. Imperdível!

Melhor maionese

A Chapa na cabeça!

Melhor coxinha

A coxinha é tão boa que sempre como tão rápido que não tenho 1 foto para contar história! O Praça Cheese fica perto da Fnac de Pinheiros, na rua Álvaro Anes.

Melhor nordestino

O Mocotó também vence na categoria custo x benefício. A comida é boa, as porções são fartas e a conta não dói no bolso de ninguém. A única reclamação do Mocotó é em relação ao atendimento do valet – sempre os valets!

Melhor couvert

Adoramos pedir uma entradinha ou couvert antes do prato principal e a manteiga aviação com pasta de feijão, pimenta, polvilho e tudo mais servido no Dalva e Dito nos conquistou de jeito.

Melhor buffet

Sou fã do Sinhá pelo chips de abobrinha e pela variedade do buffet. O restaurante fica na esquina da rua Antônio Bicudo com a rua dos Pinheiros.

Melhor brigadeiro

A 3 reais, o brigadeiro da Maria Brigadeiro conquistou a dupla que escreve no Aventuras Gastronômicas.

Melhor chocolate

Experimentamos muitos chocolates este ano, de vários tipos, cores, tamanhos e sabores, mas nenhum conseguiu bater os da Vila Chocolat. Com textura aveludada e muita qualidade, um dos que mais gostamos é o copinho de nutella… uma perdição!

Melhor sorvete

Apesar de achar bom os sorvetes da Stuzzi, ainda prefiro uma bela bola de Cookie and cream da Häagen Dazs.


Melhor bolinho de bacalhau

Apesar de não ser muito fã de bacalhau, fui 3 vezes na Casa Portuguesa (esquina da rua Álvaro Anes com a rua Cunha Gago) e pedi bolinho de entrada (R$ 2,50 a unidade).

Melhor “comida caseira”

Arroz, feijão, carne, batata frita e uma porção de pastéis de carne seca, nossa melhor comidinha caseira é a do restaurante Consulado Mineiro!

Melhor menu do São Paulo Restaurant Week

Bom cardápio, atendimento educado, ambiente aconchegante e sabor, muito sabor. Por isso elegemos o Caroline como o melhor restaurante que visitamos durante o SPRW.

Melhor inauguração de 2010

Um espaço pequeno que, em menos de seis meses, já conquistou uma página inteira de crítica na Veja São Paulo, entre outros reconhecimentos. Assim é o Pizza & Vinho, com seus muitos rótulos e redondas de massa especial.

Os piores

Pior atendimento

1° lugar – Lá da Venda

2 º lugar – John e Paul Burguer

Apenas um restaurante, também da Vila Madalena,conseguiu desbancar o péssimo atendimento do John e Paul Burger. A Isabelle conta aqui todos os problemas que tivemos por lá.

O Lá da venda é um local charmoso de péssimo atendimento, fuja!

Pior banheiro


Não adianta, o banheiro sempre é avaliado em nossas visitas. Alguém sempre chega e fala que o local é limpo, organizado, que tem uma placa de sinalização legal, às vezes diferente. A comida do restaurante Dalva e Dito é excelente. Já o banheiro… tinha uma pequena poça de água, muito papel no chão, torneira pingando, cano vazando, um show de horror!

Pior valet

O diálogo que eu preferia nunca ter tido foi no restaurante Emprestado, na Vila Madalena.

– Boa noite! Onde meu carro vai ficar?
– No estacionamento.
– Onde é o estacionamento?
– Aqui na rua.
– Ok, quero saber onde.
– Espera um pouco que ele já vem!
– Ele quem?

Veja aqui uma matéria da Época sobre estacionamentos e valets.

Pior aumento


Apesar de ganhar como comida caseira, o Consulado Mineiro empata com o L’Entrecôte de Ma Tante (ou d’Olivier) quando pensamos no pior aumento de preço de 2010. Nossos pratos favoritos no Consulado subiram quase 15 reais enquanto o prato de bife e batata frita da Entrecote foi de R$ 37 para R$ 47.

Decepção do ano

Até agora estamos tentando entender onde está o wonder do nome Wondercakes. Nós tentamos uma, tentamos duas vezes. Chegamos a ir uma terceira e nem registramos no blog, tamanha a decepção com tudo: atendimento, qualidade, oferta de sabores…

Até 2011! 🙂

Nhoque de mandioca

Nhoque

Ingredientes

500g de mandioca cozida e moída
1 colher de manteiga
2 colheres de farinha de trigo
1 litro de água com sal
2 colheres de óleo
Sal a gosto

Modo de preparo

Em um recipiente, colocar a mandioca, a manteiga e a farinha, amassar bem, depois enrolar e cortar em tamanho de 5 cm.

Reservar o nhoque. Colocar a panela com a água e o óleo e sal deixar ferver. Em seguida, colocar o nhoque. Quando o nhoque subir, retirar com uma escumadeira e colocar em uma travessa. Colocar por cima o molho de tomate fresco e manjericão.

Molho

Ingredientes

2 tomates sem pele
1 cebola cortada em cubinhos
1 colher de alho com óleo
3 ramos de manjericão
1 cálice de vinho branco
Sal e azeite a gosto

Modo de preparo

Refogar o tomate e a cebola com alho e óleo com um cálice de vinho branco e manjericão por cinco minutos. Por último, acrescentar o azeite extra virgem.

De 23 de agosto a 12 de setembro o restaurante Consulado Mineiro participa da 7ª edição do Restaurant Week que retorna a São Paulo com menus atrativos para mais uma maratona gastronômica. O Consulado preparou para os adeptos da culinária natural uma edição de pratos vegetarianos.

Guia da Folha elege os melhores bares e restaurantes de São Paulo

Na última sexta-feira (25 de junho), o Guia do jornal Folha de S. Paulo publicou o resultado da eleição dos melhores bares e restaurantes da capital. A seleção foi feita por um júri composto por 30 pessoas, entre gourmets, jornalistas, artistas e outras personalidades. Além deste resultado, a publicação também disponibiliza a lista de estalecimentos eleitos pela pesquisa do Datafolha, realizada em março.

Eleitos do Guia da Folha

Melhor restaurante de SP:
Fasano, D.O.M. (foto do chef Alex Atala)
Árabe: Arabia
Bom e barato: Mocotó (testado e aprovadíssimo)
Churrascaria: Fogo de Chão
Cozinha brasileira: Tordesilhas
Cozinha rápida: Ráscal
Feijoada: Baby Beef Rubaiyat
Francês: Ici Bistrô
Hambúrguer: Ritz (já testado pelo blog)
Italiano: Due Cuochi, Fasano
Japonês: Kinoshita
Madrugada adentro: Paris 6
Para ver e ser visto: Spot
Peixes e frutos do mar: Amadeus
Pizzaria: Bráz
Vegetariano: Moinho de Pedra

Resultado Datafolha – Restaurantes

Melhor restaurante de SP: Fasano
Árabe: Almanara
Churrascaria: Fogo de Chão
Cozinha brasileira: Bolinha, O Compadre, Consulado Mineiro (visitado pelo blog), Dona Lucinha, Feijão de Corda, Tordesilhas
Feijoada: Bolinha
Italiano: Famiglia Mancini
Pizzaria: Bráz, Speranza
Região norte: Arcos da Cantareira, Churrascaria Sul Nativa, Costellone
Região leste: Bracia Parrilla, Pizzaria São Pedro, Ripa na Brasa

A lista de melhores bares (júri e Datafolha) está disponível no site do Guia.

Trem bão de si comê, sô!

Por Tiago Cordeiro

Domingo paulista, noite épica e fome absurda. A pedida é comida boa e farta, sem jeito de pedreiro. Resumindo: comida mineira? Aceito. E não conheço lugar melhor da comidamineirinhaquesósô que não seja o Consulado Mineiro. Praticamente uma zona de teletransporte em que você vai para uma zona dimensional conhecida como “fazenda-mineira-da-vó-que-ocê-nunca-teve-uai”.

Pastéis para começar

Não sei bem qual a história do restaurante, mas sinceramente? A imaginação é muito mais fascinante. Daí­, você viaja com os motivos de todos os garçons serem tí­picos mineiros (atores contratados? Famí­lia exilada em sampa? Ex-habitantes de Varginha que são ETs disfarçados?), mas francamente isso pouco importa quando a gente percebe que o serviço é ótimo. Praticamente impossí­vel não receber um sorriso e não achar simpático o sotaque dos caras. Regionalismo repetido no tempero do simpático Medalhão que pedimos (R$50,50).

Medalhão

Embora a maioria dos pratos seja para duas pessoas, qualquer refeição serve para duas pessoas e um ser da espécie dos glutões (presente). Foi o nosso caso. Aliás, dois homo glutoenis se satisfazem fácil com qualquer coisa do cardápio.

O prato é composto pelo macio filé com salsinhas pertinentes. Sim, pertinentes. A carne mineira passa longe daqueles bifões salgados consagrados pela cultura do sal desmedido. Não sei se as folhinhas tão injustiçadas pelo Verí­ssimo são o segredo do sabor ou se é a radioatividade do disco voador. Fato é que a carne é gostosa pra cacete. Relaxa e goza.

Pequena porção de arroz

Tal qual Adam Clayton (baixista) e Larry Mullen Jr. (baterista e percussionista) fazem no U2 o arroz e feijão do prato mineiro compõem bem o prato principal. Prefiro o arroz, diferente do que cresci comendo, com raí­zes cearenses. O arroz do Consulado é um Adam Clayton quase The Edge em seu inimitável solo de With or Without You. Na boa, não dá pra viver sem esse arroz. Curti o feijão, mas é que rola um preconceito racial: se não for preto, nunca acho mais do que bom. Mal aê. Coisa de carioca que não supera o fato de feijão branco ser chamado de carioquinha. É zoação de paulista, só pode.

Fritas

E pra fechar a batata frita mineira. Once upon a time que diziam que a french fries foi cunhada pelos franceses? C’est sa? Non, o Consulado explica que fritas são coisa de botecos mineiros, sequinhas e sem sal (ocê põe a gosto, cumpádre), mas deliciosas. Trem bão.

A pí­lula vermelha que nos fez sair da Matrix de Minas Gerais foi o cafezinho (R$ 2)  que pedimos no final. Forte demais e sem aquele sabor tí­pico que faz todo o resto especial. É o suficiente pra gente acordar, mas não é o bastante pra reclamar. Na real, o Consulado Mineiro permanece como uma zona de iguarias regionais e, felizmente, os caras ainda não resolveram voltar pro seu planeta ou pra Varginha, sei lá. Aproveite e desfrute disso.

Consulado Mineiro
Praça Benedito Calixto, 74, Pinheiros, São Paulo/ SP
Telefones: 11 3088-6055 ou  3064.3882