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Hamburgueria John & Paul Burger é um lugar para quem tem tempo…muito tempo! [fechado]

Por Talita Shie (@tallyshie)

lanche

Barulhenta, com imagens (quadros) dos Beatles  em todos os cantos (e  cardápio), um telão com clipes e som com a discografia do quarteto. A casa ainda não é bem o que a gente considera temática – há apenas quadros do grupo.

Atendimento LENTO, muito L-E-N-T-O-O-O! Para vocês terem uma ideia, durante o horário de almoço de uma sexta-feira, esperei pelos hambúrguer por UMA HORA (ou mais)! Os garçons tentaram ser atenciosos… mas no fim, não deram conta do recado. Na hora de servir eles anunciavam para a mesa inteira o pedido e quais complementos vinham – acreditem! – até que o dono do lanche respondia. Ainda bem  que as porções de batata, cebola e polenta chegaram mais rápido.

Voltando aos lanches. Eles eram entregues com um intervalo de 5 a 10 minutos, pelos menos. A impressão foi de que só podiam fazer um lanche por vez ou que só havia uma pessoa na cozinha e, por isso, a demora! Depois de quase ter criado raí­zes na lanchonete, cheguei í  conclusão de que o problema era da falta de preparo e organização da cozinha e dos garçons.


Voltando í s porções, elas foram servidas em quantidades generosas, bem crocantes e sequinhas – exceto os anéis de cebola, que estavam oleosas e queimadas. Gostei bastante das batatinhas curly, sequinhas e saborosas, como toda boa batata frita.

Já ia esquecendo de falar do meu lanche. Pedi um hambúrguer de picanha (a carne veio ao ponto, como eu pedi) com cebola grelhada, maionese (veio bem pouquinho,  quase uma lembrança dela), salada (fresquinha) e creme de milho (cremoso, meio adocicado e com pedacinhos de milho – do jeitinho que eu gosto!). O pão fofinho (mas frio) e acompanhado de batatinhas para decorar o prato.

Um lanche saboroso, só que, infelizmente, comum – semelhante ao de outras hamburguerias. O lanche da @claudiamidori, porém, chegou assim:

O lanche chegou desmontado, sem a maionese que ela pediu e sem a cebola.

John & Paul
Rua Mourato Coelho, 1285, Vila Madalena, São Paulo/SP

Trem bão de si comê, sô!

Por Tiago Cordeiro

Domingo paulista, noite épica e fome absurda. A pedida é comida boa e farta, sem jeito de pedreiro. Resumindo: comida mineira? Aceito. E não conheço lugar melhor da comidamineirinhaquesósô que não seja o Consulado Mineiro. Praticamente uma zona de teletransporte em que você vai para uma zona dimensional conhecida como “fazenda-mineira-da-vó-que-ocê-nunca-teve-uai”.

Pastéis para começar

Não sei bem qual a história do restaurante, mas sinceramente? A imaginação é muito mais fascinante. Daí­, você viaja com os motivos de todos os garçons serem tí­picos mineiros (atores contratados? Famí­lia exilada em sampa? Ex-habitantes de Varginha que são ETs disfarçados?), mas francamente isso pouco importa quando a gente percebe que o serviço é ótimo. Praticamente impossí­vel não receber um sorriso e não achar simpático o sotaque dos caras. Regionalismo repetido no tempero do simpático Medalhão que pedimos (R$50,50).

Medalhão

Embora a maioria dos pratos seja para duas pessoas, qualquer refeição serve para duas pessoas e um ser da espécie dos glutões (presente). Foi o nosso caso. Aliás, dois homo glutoenis se satisfazem fácil com qualquer coisa do cardápio.

O prato é composto pelo macio filé com salsinhas pertinentes. Sim, pertinentes. A carne mineira passa longe daqueles bifões salgados consagrados pela cultura do sal desmedido. Não sei se as folhinhas tão injustiçadas pelo Verí­ssimo são o segredo do sabor ou se é a radioatividade do disco voador. Fato é que a carne é gostosa pra cacete. Relaxa e goza.

Pequena porção de arroz

Tal qual Adam Clayton (baixista) e Larry Mullen Jr. (baterista e percussionista) fazem no U2 o arroz e feijão do prato mineiro compõem bem o prato principal. Prefiro o arroz, diferente do que cresci comendo, com raí­zes cearenses. O arroz do Consulado é um Adam Clayton quase The Edge em seu inimitável solo de With or Without You. Na boa, não dá pra viver sem esse arroz. Curti o feijão, mas é que rola um preconceito racial: se não for preto, nunca acho mais do que bom. Mal aê. Coisa de carioca que não supera o fato de feijão branco ser chamado de carioquinha. É zoação de paulista, só pode.

Fritas

E pra fechar a batata frita mineira. Once upon a time que diziam que a french fries foi cunhada pelos franceses? C’est sa? Non, o Consulado explica que fritas são coisa de botecos mineiros, sequinhas e sem sal (ocê põe a gosto, cumpádre), mas deliciosas. Trem bão.

A pí­lula vermelha que nos fez sair da Matrix de Minas Gerais foi o cafezinho (R$ 2)  que pedimos no final. Forte demais e sem aquele sabor tí­pico que faz todo o resto especial. É o suficiente pra gente acordar, mas não é o bastante pra reclamar. Na real, o Consulado Mineiro permanece como uma zona de iguarias regionais e, felizmente, os caras ainda não resolveram voltar pro seu planeta ou pra Varginha, sei lá. Aproveite e desfrute disso.

Consulado Mineiro
Praça Benedito Calixto, 74, Pinheiros, São Paulo/ SP
Telefones: 11 3088-6055 ou  3064.3882

Papilote de Truta Salmonada Marinada em limão siciliano

Receita enviada por Daniel Azevedo Marques, um rapaz romântico que adora cozinhar

INGREDIENTES

Um ou dois filés de truta salmonada com aproximadamente 500g
4 limões sicilianos ou suco de limão siciliano suficiente para cobrir metade dos filés de peixe
5 dentes de alho
250g de Cogumelo Shimeji branco
1 uni. abobrinha brasileira pequena cortada em tirinhas
1 uni. pimentão verde pequeno em fatias finas e compridas
1/2 uni. de pimentão vermelho pequeno em fatias finas e compridas
1/2 uni. de pimentão amarelo pequeno em fatias finas e compridas
1 uni. de cenoura pequena cortada em tirinhas
5 uni. mini batatas em rodelas ou tirinhas
150g de tomates cereja cortados ao meio e sem sementes
40g de alcaparras ou 150g de fundos de alcachofra em conserva fatiados e escorridos
Quanto baste de manjericão roxo ou anão fresco
Quanto baste de tominho fresco
Quanto baste de pimenta calabresa ou chili ou dedo-de-moça
Quanto baste de azeite extra virgem ou óleo de gergelim torrado
Quanto baste de sal
Quanto baste de papel manteiga

PREPARO

1. Corte o(s) filé(s) de truta salmonada em tiras com aproximadamente 2cm de largura
2. Coloque em uma travessa com tampa
3. Cubra, pelo menos até a metade, com suco de limão siciliano temperado com sal e a pimenta à gosto
4. Marine no suco de limão siciliano em geladeira de um dia para o outro, ou ao menos por 4 horas virando de vez em quando
5. Prepare os legumes cortando-os em tiras e “desfiando” o shimeji. Reserve
6. Pré aqueça o forno a 180°C por 30 minutos
7. Corte um quadrado de papel manteiga de 50 cm X 50 cm para cada tira de truta salmonada
8. Unte levemente com azeite
9. Acrescente na ordem em partes iguais:
Uma tira de truta salmonada
Batata
Cenoura
Abobrinha
Algumas folhas de tominho
Pimentão verde
Pimentão vermelho
Pimentão amarelo
Algumas folhas de manjericão
Tomate cereja
Shimeji
Alcaparras: cuidado para não acrescer muito para não matar o gosto dos demais ingredientes, pode-se lavar levemente as alcaparras ou fundos de alcachofra fatiados para retirar o excesso de salmoura
10. Feche o papel manteiga formando um envelope ou papilote
11. Leve ao forno por 30minutos

Sirva imediatamente no próprio papilote temperando com mix de pimentas moí­das na hora.

Ratatouille

Por David Pragana

ratatouille

INGREDIENTES

6 zucchinis ou abobrinhas
6 berinjelas japonesas da mesma espessura da abobrinha
3 cenouras grandes
2 pimentões vermelhos
2 pimentões amarelos
5 tomates sem pele e sementes
4 cebolas de preferência roxa
4 dentes de alhos
1 maço de salsinha com cebolinha
500 ml de purê de tomate
Sal e pimenta

PREPARO

Fatie a abobrinha bem fina como no filme Ratatouille – não descasque e corte em rodelas. Reserve. Faça a mesma coisa com a berinjela (mas ela deve estar descascada). Reserve. A cenoura também deve ser fatiada bem fina. Depois de fatiado, em água fervendo com sal, cozinhe por uns 10 minutos até a cenoura ficar macia. O tomate deve ser picado em cubos bem pequenos. Depois pique em cubos pequeninos separe. Corte
as cebolas e pimentões. Pique o maço de Salsinha e cebolinha deixe-os separados.

Modo de preparo do molho: coloque o purê de tomate em um liquidificador e o mesmo volume de água. Adicione os outros dois pimentões – um amarelo e outro vermelho sem sementes, picados em pedaços, as outra duas cebolas cortadas e 4 dentes de alho. Bata tudo até ter todo o conteúdo do liquidificador ficar bem triturado.

Coloque em uma panela para ferver. Tempere com sal. Quando levantar fervura, adicione as cebolas cortadas em gomos separados, o pimentão picado e deixe ferver por mais uns 10 minutos, corrija com sal e pimenta. Desligue o fogo coloque metade da salsinha e outra metade da cebolinha picada.

Para montar o ratatouille: em um refratário cubra o fundo com o molho, faça uma camada de zucchini, coloque molho, uma camada de berinjela, molho e uma camada de cenoura. Quando terminar espalhe os tomates picados e comece outra sequência de  zucchini, berinjela, cenoura, não esquecendo de colocar molho entre as camadas. Tenha certeza que a última camada fique coberto de molho – calcule bem a utilização do molho, isso tudo pode variar em função do tamanho do refratário. Cubra com alumí­nio, coloque no forno aquecido em 200 graus por 40 minutos. Tire o alumí­nio experimente para ter certeza que o zucchini e a berinjela estão cozidas, se ainda estiver firme deixe mais 20 ou trinta minutos ate ficar cozido.

Tire e decore com o restante da salsinha e cebolinha picado.

Bom apetite, fica uma delií­ia acompanhado com vinho tinto.

Você também pode fazer assim:

Eu e o Jr. saboreamos nosso sanduí­che na A Chapa. E Adoramos!


Por André Tomazela

Sabadão, 7 de novembro, cheguei na A Chapa da rua Melo Alves com o Jr. Nóbrega (@jr_nobrega) í  noitinha. Na entrada já dava pra perceber tudo: lugar claro, limpo e cheiroso. Quando veio o Fit Burger, o lanche a que tí­nhamos direito, eu e Jr. achamos um pouco esquisito. Parecia um pé de alface, só que feito de acelga. Por dentro, folhas de alface, tomate, queijo, o esperado hambúrguer e molhinho tártaro. Pensei comigo: vou botar tempero nesse mato para ficar com gosto. Jr. fez o mesmo e salpicou até gotinhas de Tabasco. Esquisito, sim! Só se for em espanhol, que quer dizer delicioso!


O Fit Burger tinha um sabor marcante. Eu e Jr. devoramos o lanchão sem pão. Quando terminei, fiquei com gostinho de quero mais, mas saciado e, melhor, sem culpa. Pois hambúrguer sem pão significa calorias a menos, muito menos. Mas, foi por pouco tempo, pois ganhamos também a sobremesa, não é?


Bolo de cenoura com sorvete de coco. Ai, ai, ai… Nem preciso dizer que essa noite na A Chapa foi muito gostosa. Gente agradável, bom atendimento, paladar incrí­vel e sobremesa estonteante. Cafezinho para arrematar, bem tirado, é claro! Se tinha alguma dúvida, esqueça! Não vai se arrepender.