Lisboa: Queijo Serra da Estrela

Sempre ouvi falar muito do queijo Serra da Estrela, e logo que cheguei à Lisboa procurei no supermercado pra comprar. Acabei encontrando no El corte inglés (uma grande rede no estilo Galerie Lafayette), onde tinha uma variedade muito grande de queijos e muitas marcas de queijos da Serra da Estrela:

E perguntando no balcão, me sugeriram esse aí da foto:

Ele era um pouco caro e tive que comprar  1/4 de um queijo, mas valeu muito a pena! Comprei o Serra da Estrela do tipo amanteigado, que tem a massa mole e dá pra espalhar no pão.

Eu achei bem gostoso, um pouco picante (ácido) e como já estou habituada aos queijos franceses (que são fortes) pude comer com tranquilidade, mas imagino que quem não está habituado ao camembert ou ao bleu, vai achar um pouco forte.

O Queijo da Serra da Estrela é produzido a partir do leite de ovelha da raça Bordaleira, na região da Serra da Estrela com uma receita que obedece a técnica milenares, usando o cardo para coagular o leite. E acredita-se que ele é produzido na região há cerca de 2 mil anos.

El Corte Inglés
Entre as Avenidas António Augusto de Aguiar, Marquês de Fronteira e Sidónio Pais – Lisboa

Casa Matias (Queijo Serra da Estrela)

O Mercado: E aí, comeu?

Nós não. Mas fomos, claro. Pretendíamos chegar mais cedo, por volta de 23h, para tentar pegar a fila no início, já que as portas de O Mercado seriam abertas à meia-noite. A ideia era para amenizar um problema que todos já sabiam que ocorreria, inclusive os próprios organizadores: a previsão inicial de 500 pessoas seria batida com facilidade. Infelizmente, tivemos um compromisso antes e chegamos quando os portões foram abertos e já havia cerca de 2 mil pessoas numa fila interminável. Isso porque a entrada no espaço foi controlada por seguranças, que fechavam o portão a fim de evitar que a lotação máxima fosse atingida. A medida funcionou no sentido de fazer com que o evento ocorresse sem problemas, mas deixou muita gente de fora. Como nós.

Na foto acima, nossa chegada ao meio da fila. Fomos andando paralelamente às pessoas que já esperavam a horas e aproveitavam para matar a sede na Frutaria Paulista – que não foi a única a faturar com o evento. Tinha gente indo (como nós) e vindo (do time dos que já haviam desistido), carros emparelhados com a filona e muitas pessoas aglomeradas na Praça que tem quase em frente e também em rodinhas de papo próximo à entrada.

Conversamos rapidamente com algumas pessoas da fila e um casal – que estava a poucos passos da entrada – disse que chegou às 22h30 para conseguir chegar tão perto do portão duas horas depois. Segundo eles, a aglomeração já passava dos limites da Frutaria quando eles chegaram, ou seja, vai saber que horas as primeiras pessoas chegaram?! O pipoqueiro Luan é que se deu bem: de acordo com o vendedor, em sete anos trabalhando na região ele nunca viu algo assim nas redondezas. “Parece entrada de show de rock”, brincou, para depois perguntar porque afinal tinha tanta gente lá. Espantado com a iniciativa da feira gastronômica, ele parece estar bem feliz de tantas pessoas famintas estarem por ali. Tanto que a pipoca pequena passou a custar R$ 5 e a grande, R$ 8 (lei da oferta e da procura, claro).

Acabamos nossa noite na Galeria dos Pães com a certeza de que se a feira tinha a intenção de movimentar a noite paulistana, o objetivo foi alcançado. Quem não conseguiu entrar, acabou fugindo para as padarias, as cafeterias, as hamburguerias e as biroscas próximas a fim de matar quem os estava matando – a fome. Com isso, as pessoas que não sabem onde ir na madruga puderam acompanhar pelo Foursquare onde os coleguinhas foram se refugiar da garoa fina que insistiu em cair logo após a virada do domingo. Uma funcionária da Galeria dos Pães, por exemplo, que nem é tão próxima do local, disse que eles não esperavam tanto movimento e que a casa sempre fica cheia aos sábados, mas que a lotação estava maior naquela noite.

Que venham outros “O Mercado”, em lugares maiores, para que possamos escrever sobre as comidinhas gourmet no próximo post 😉 Para quem quiser saber se o evento foi bom, o Lorençato contou em seu blog. E não esqueçam: também vai ter evento gourmet na Virada Cultural! \o/

O’Malley’s: Habemus Hambúrguer!

No último dia 14 de abril, o pub O’Malley’s comemorou quatro anos de sua reabertura, após ficar quase 200 dias fechado por conta de problemas de com a licença de funcionamento junto à sub-prefeitura. Foi a deixa perfeita para eu ir conhecer o lugar, que vive lotado e teve seu hambúrguer eleito como o “melhor burger de pubs”. Chegamos cedo, por volta de 20h, e conseguimos entrar, comer e sair sem pagar a consumação mínima (R$ 25 para mulheres / R$ 35 para homens), cobrada a partir de 22h30. Demos sorte e pegamos a última mesa vazia e constatamos que o serviço é atencioso, mesmo diante de tantos pedidos, música alta, TVs ligadas e pessoas consumindo bebidas alcoólicas, ambiente típico de pubs, afinal.

Pedimos o Little Monster (R$ 17), que já vem com alface, tomate, maionese, coleslaw e (excelentes) batatas fritas, e foi justamente o eleito como o melhor pela revista Época São Paulo. De-li-ci-o-so!!! Ficamos apaixonados pela carne macia, suculenta e super bem temperada. Dá de dez em muito hambúrguer de casas especializadas no lanche. Mesmo. O único deslize foi não terem pedido o ponto do lanche, pois ele veio bem passado, o que não agradaria a todos os paladares. Cada porção extra (queijo, picles, cebola caramelizada, etc) custa R$ 3, o que faz com que o hambúrguer ainda assim tenha um ótimo custo-benefício. A carta de cervejas é excelente e o ambiente é refrigerado, o que propicia a quem foi lá para beber um conforto bem bacana para varar a noite curtindo o espaço. Super recomendado!

O’Malley’s
Alameda Itu, 1529, Jardins São Paulo – SP
Telefone: (11) 3086-0780
Abre todos os dias, do meio-dia até o último cliente.
Entrada: de R$ 10 a R$ 35
Música ao vivo todos os dias. Jazz toda segunda feira.
Estacionamento: de R$ 15 a R$ 25

Lisboa: Confeitaria Nacional

Um dos lugares mais tradicionais de Lisboa é a Confeitaria Nacional, um misto de padaria, café e lanchonete. Fui conhecer porque a professora de português com quem eu trabalho disse que o chocolate quente deles era imperdível.

Dentro é meio caótico, porque tem sempre muita gente (o dia inteiro!), mas tenha um pouco de paciência e procure uma mesa. Peça o chocolate quente (3,30 euros) e também uma meia lua (1,60 euro).

Coma tudo lentamente, principalmente se você conseguiu uma mesa com vista pra rua. 🙂

A meia lua é um produto feito apenas na Confeitaria Nacional, um bolinho com várias especiarias e também frutas cristalizadas, mas como eu não gosto muito muito de frutas cristalizadas não achei tão bom, mas o cheio é uma delícia.

Pra mim a estrela da Confeitaria é mesmo o chocolate quente, denso e não muito doce, uma perfeição em forma de doçura! Dá vontade de ir todo dia lá só pra tomar um chocolatinho quente.

A casa oferece ainda muita outras opções de doces e salgados, e você pode comer sentado, comer no balcão ou ainda comprar pra comer em casa, no hotel. E dentro tem sempre muito turista, mas também lisboetas!

E a minha aventura gastronômica pelo Tejo só está começando!

Confeitaria Nacional
Praça da Figueira, 18 (ao lado da Praça do Rossio) – Lisboa

Le Creuset Junior

A tradicional marca francesa de panelas de ferro Le Creuset  acaba de lançar a sua linha Le Creuset Junior, que além de estimular a criatividade da criançada através da montagem dos pratos, possibilita outras formas de educação como a higiene das mãos, o desenvolvimento da matemática com pesos, quantidade dos ingredientes e tempo de preparo, o conhecimenton de novas palavras da língua portuguesa e os benefícios de cada alimento para a saúde.

Ah! Sem falar que é uma atividade que proporciona um momento de união entre pais e filhos.

Não é uma fofa a garota da propaganda da linha? Achei ela parecida com a Camila.

O preço sugerido para o kit abaixo é de R$ 124