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We love coffee! ♥

Vira e mexe fazemos posts em estilo homenagem, como foi o caso da postagem sobre pães de queijo memoráveis. Agora é a vez do pretinho nosso de cada dia, com o qual fazemos questão de marcar um encontro realmente diário: o café. Na seleção abaixo, tem espaço para cafés puros, com leite e com espuma, cappuccinos e cafés especiais. Brilham também seus acompanhamentos – bolachinhas e chocolatinhos ajudam a deixar o momento do cafezinho mais doce. Preparados?

Havanna: começo arrebentando – cappuccino havanna, feito com café, leite e doce de leite, dentro e na borda da xícara. Para que açúcar? Entra na categoria dos essenciais e reconfortantes, como falei sobre o cappuccino da Kopenhagen há alguns dias.

Le Jardin Secret: a graça aqui não está apenas no café bem tirado, mas no leite. De espuma grossa e cremosidade acima da média, a bebida desce aveludada e serve como um aconchego depois do almoço.

Maison de Marie: encorpado e saboroso, esse café é perfeito para acompanhar os doces da casa, pois não tira o brilho – pelo contrário, acentua os sabores.

Chocolat du Jour: Nespresso básico que acompanha muito bem os chocolates finos (e caros) da casa. Fora essa xícara que é puro luxo!

V. Café: estou apaixonada por esse espresso da Pilão. Já provei puro, com leite, mocacchino, cappuccino… Todos deliciosos e acompanham uma trufinha de chocolate divina.

Pain de France: espresso honesto, tanto na versão com leite quanto como cappuccino. Bom para tomar pela manhã, por ser mais fortinho.

Studio do Chocolate: outra casa que serve Nespresso com espuma de leite aveludada. Vem com um chocolatinho, mas acho que combina mesmo com bombom de paçoca.

Pão de Queijo Haddock Lobo: café forte, também bom para ser tomado pela manhã. Como a casa tem um dos melhores pães de queijo da cidade, vale a pena tomar a bebida em pé, no balcão, já que não há mesinhas no diminuto espaço.

Las Chicas: ah, esse cappuccino… Com bastante canela e doce de leite no fundo, vem em uma caneca grande, em porção farta, daquelas boas de tomar aos poucos, lendo um jornal ou comendo um quitute. Gosto da bebida à tarde, sem pressa, como lanche.

Freddo: serve café Octavio’s, o que já vale o pedido, que ainda vem acompanhado com uma porçãozinha de sorvete de doce de leite granizado. Sem mais.

Spago: A nova casa do chef Carlos Bertolazzi tem, nada mais nada menos, que café com assinatura de Isabela Raposeiras. Preciso dizer mais? Só falta vir com um docinho de acompanhamento…

Zena Caffè: o café da primeira casa do chef Bertolazzi não tem café da Raposeiras, mas serve um ótimo Illy. O que amo mesmo é o biscoitinho de castanha, uma coisa de tão bom. Absolutamente obrigatório no fim de cada refeição.

Joakin’s: gostamos mesmo foi do bigode

Tenho uma “lista de desejos” de lugares que eu quero visitar em Sampa. Além dos óbvios restaurantes estrelados, tenho espaço para bares, cafeterias, lojas de doce e hamburguerias. Nessa última categoria está estava o Joakin’s, famoso reduto dos insones e baladeiros, localizado no Itaim. De cara, pedimos batatas com maionese da casa (R$ 15 + R$ 3,50). O molho é realmente muito bom, mas fritas congeladas ninguém merece… A porção era farta e satisfez, mas acho que partirei direto para os hambúrgueres da próxima vez.

No cardápio, há sugestões de lanches prontos e a opção de montar sanduíches com a carne que quiser + os acompanhamentos que desejar. Fui nessa e pedi um hambúrguer de picanha com queijo (R$ 19,50), bem simples e direto para sentir qual era a da carne. Confesso que esperava mais. Achei gostoso e suculento, mas um tantinho salgado e com fama hipervalorizada. Se fosse perto de casa, eu até poderia voltar mais vezes, mas não me deslocaria até lá apenas por conta do hambúrguer. A Cláudia comeu um lanche chamado Rodeio com frango e creme de milho (R$ 23,50) que veio com muuuuito creme de milho e estava bem gostoso e farto. Pedimos a parte um molho tártaro (R$ 3,70) que não emocionou – a maionese ganha fácil em uma disputa direta. O namorado da Cláudia preferiu um cheeseburguer salada (R$ 18) bem elogiado.

O que gostamos mesmo foi o biscoitinho em forma de bigode – símbolo do Joakin’s – que veio junto com o espresso (R$ 3,30) pedido pela Cláudia. O atendente explicou que o quitute não é feito na casa e é encomendado para um fornecedor. A casa tem duas opções de refrigerantes: em lata (R$ 4) e em copos de 500 ml (R$ 4,60). E a água mineral custa R$ 3,50. Preços bem salgadinhos, dignos de bons restaurantes nos Jardins. Média de consumo: R$ 36,27 por pessoa. Não achei que vale tanto.

Joakin’s
Rua Joaquim Floriano, 163 – Itaim Bibi – São Paulo
Telefone: (11) 3168-0030

Feiras Livres: Como viver sem elas?

Em busca de uma alimentação mais saudável e, se possível, também mais barata, tenho frequentado uma feira livre que acontece semanalmente perto de casa. Costumo comprar frutas, legumes e verduras em supermercados, mas agora procuro dar preferência aos alimentos que consigo na feira e apenas complemento o que falto quando vou ao mercado. Com isso, descobri que a feira tem muito mais a me oferecer do que tomates, limões e cenouras. É o melhor lugar para comprar temperos frescos 😉

Uma das coisas que mais gosto de ir à feira é o colorido que salta aos olhos. As folhas super verdes, as frutas arrumadas lado a lado, as barraquinhas para degustar petiscos na hora (tenho fugido do pastel e mergulhado na água de coco)… E a simpatia dos feirantes também é sempre bem-vinda. Um dia vou descobrir como estar tão feliz tenho acordado tão cedo. Aliás, um motivo a mais para respeitar a labuta desses trabalhadores que começam o dia muito antes da maioria das pessoas para que tenhamos alimentos apetitosos para colocar na mesa.

Normalmente, vou à feira com uma listinha de alimentos para comprar e com um dinheiro X e mais um tanto para “se precisar”. Nunca sobrou nada – e eu acho ótimo! Em um dia, levei pimenta rosa para experimentar numa receita; na outra semana, foi a vez broto e testar em casa uma salada que adoro comer em restaurantes. Com certeza, para quem, como eu, adora gastronomia, frequentar uma feira livre vai ajudar a entender melhor como funcionam as sazonalidades dos alimentos, bem como perceber suas sutilezas. São aventuras gastronômicas que valem cada centavo gasto (e as calorias perdidas andando para um lado e para o outro atrás da melhor oferta).

Empanadas de frango Forno de Minas

Por conta da reeducação alimentar, tenho consumido menos alimentos congelados, que tendem a ter mais sódio, gordura e conservantes que os pratos comprados frescos ou feitos em casa. Mas, ao ver as Empanadas de frango Forno de Minas no supermercado quando fiz as últimas compras, não resisti a comprar para experimentá-las.

Gosto da marca no que diz respeito a pão de queijo e já provei o pão de batata, mas as empanadas de frango deixaram a desejar. Além da massa ser bem pesadinha, achei o recheio com muito sabor de legumes e pouco frango. Tinha gosto de sopa, na verdade. Isso seria ótimo se a proposta fosse “empanada de legumes”. O produto é um dos lançamentos da Forno de Minas, junto uma linha de tortinhas, palitos de queijo e de pão de queijo pré-assado. A marca tem ainda folhados congelados também.

No que diz respeito as empanadas de frango, apesar de eu não ter achado o produto supersalgado, fui surpreendida com o fato de que cada empanadinha (são 4 na embalagem) tem 20% do sódio total (486mg) que deve ser consumido no dia! Ou seja, comer duas empanadas significa colocar para dentro 40% do sódio do dia. Cada uma delas tem também 184 calorias, 1,4g de gordura trans e 2,4g de gordura saturada. Para a saúde, o custo-benefício não vale a pena.

Aromas e sabores da Talchá

Quase nunca vou ao Shopping Higienópolis, mas na última visita tive uma excelente surpresa: conheci a Talchá, loja focada na venda de chás e acessórios ligados à bebida, inaugurada em novembro de 2011. De acordo com o site da marca criada por Monica Rennó e sua filha Mariana Schvartsman, foi a “paixão pelo chá, que motivou uma procura pelo mundo em busca de produtos da mais alta qualidade para formar um menu inédito com blends exclusivos, chás clássicos, inovadores e inventivos”. Achei a descrição perfeita, pois é isso que sentimos quando entramos na loja, que fica em frente à Livraria da Vila. Visitar a Talchá é mesmo passar por uma experiência de aromas e sabores, para todos os gostos e necessidades.

Não sou a maior fã de chás, mas admiro demais o hábito que meu marido tem, e tantos outros amigos, de beber chá quase diariamente. Em casa, tenho vários tipos de chá de saquinho, mas nunca havia comprado folhas para infusão. Por isso, aproveitei a visita para levar para ele uma colher medidora, um infusor e um pacote de 50 gramas do “chá da nina” (R$ 38), que mistura pedaços desidratados de kiwi, cereja, maçãs, cranberry e flocos de coco. Uma delícia, bem suave e docinho, é ótimo para tomar antes de dormir, pois não tem cafeína. Dá para ver todos os tipos de chás da loja no menu online. A loja não é barata, mas como parece que as casas de chá estão virando moda em São Paulo, espero que os preços fiquem mais competitivos. Dica: peça para sentir o aroma dos chás. Foi assim que escolhi qual levar para casa.

Talchá
Shopping Pátio Higienópolis
Avenida Higienópolis, 618 – Piso Pacaembu – Loja 2012
Telefone: (11) 3823-3744 / 7757-1778 – [email protected]