agosto 2011 archive

Top 3: Parmegiana

Ao longo de nossas aventuras gastronômicas, é inevitável compararmos lugares, atendimentos e, claro, refeições, porções, petiscos, couverts e afins. Já fizemos seção de Top 3 de pizza, salada caesar, bolinho de arrozhambúrguer. Hoje chegou a vez de um dos meus pratos favoritos: filé a parmegiana. Mas, pessoal, deixemos claro: trata-se de uma seleção das minhas preferências diante dos pratos que eu experimentei. Caso tenham indicações de outros parmegianas por aí que superem esses, é só avisar.

1º lugar: Ministro 1153

Lugar descoberto a pouco tempo, o bar Ministro 1153 já conquistou meu coração com petiscos deliciosos e esse parmegiana incrível. Carne bem temperada, casquinha crocante, queijo derretido, molho balanceado e tudo isso acompanhado de batatas rústicas recém-fritas e bem sequinhas. Para melhorar, o prato é enorme e suculento. Observação: o restaurante está fechado para reformas, então nem adianta eu colocar o preço.

2º lugar: Casa da Lana

Esse parmegiana ganhou segundo lugar porque tem gostinho de casa da vovó. A carne é de primeira qualidade, o queijo derrete de forma perfeita e o molho caseiro dá um toque para lá de especial. Se me falassem que foi tirado do forno agora por uma nonna, eu acreditaria. E vem com arroz e fritas. Preço para duas pessoas (somente aos sábados): R$ 32.

3º lugar: Le Pain

Depois de várias reclamações e ressalvas, o Le Pain parece ter acertado seu rumo. E um dos pratos que mais gosto do menu de almoço é o parmegiana da casa, com carne fininha, queijo derretido com crosta de parmesão e molho intenso de tomate. O tamanho depende do dia e o terceiro lugar fica por conta de dois fatores: é comum o prato demorar e já tive duas experiências nas quais os acompanhamentos chegaram frios. Prato de parmegiana com fritas e arroz: R$ 26,30.

Menções honrosas:

Frevo – Clássico paulistano, provei o parmegiana dentro do sanduba. Gostoso, com sabor de caseiro, só faltou mesmo ser mais crocante. Pedi fritas para acompanhar e valeu a pena. É o campeão de custo-benefício. Mini-beirute: R$ 16,20.

Subito – Por ser uma rede de comida rápida, mata a vontade de um parmegiana no dia a dia sem ser espetacular. Melhor pedir a carne ao ponto, senão pode vir um pouco queimada. Mas o molho e o queijo são gostosos, além de ser uma pedida escolher o arroz com brócolis. Não se animem com as fritas, são do tipo congeladas. O menu completo com entrada, prato, sobremesa e café custa, em média, R$ 35 (varia de unidade para unidade).

UPDATE (26/08):

A pedidos dos leitores que comentaram aqui no post, incluo aqui na menção honrosa o parmegiana do Degas, famoso por se autointitular como o “melhor de São Paulo”. eu gosto bastante de lá, mas acho que de 2009, quando eu conheci, para cá, a qualidade caiu um pouco, principalmente em relação ao molho. De qualquer forma, vale pelo custo-benefício: R$ 79 com arroz e fritas, servindo bem até 4 pessoas.

Couvert é tudo de bom

Sou apaixonada por couvert. É raro eu ir a um restaurante e ao menos não perguntar a respeito. Confesso que fico decepcionada quando não tem essa opção normalmente composta de pães, manteiga e pastinhas. Também curto entradas e tal, mas um couvert sempre deixa meu dia mais feliz! Por isso, selecionei alguns dos melhores que já provei em homenagem a quem também ama couvert. Um viva ao pão italiano! 🙂

La Pasta e Formaggio: couvert de graça! Pão italiano quentinho, delicioso azeite temperado, tomate seco, queijo parmesão, mussarela de búfala…

Galeto’s: para mim, é o que a rede faz de melhor. Além das pizzas brancas e do azeite, que estão na foto, tem também pão de queijo, que devorei antes.

Gênova: manteiga com ervas, sardela e caponata, com pão italiano super saboroso (e quentinho, claro).

Dalva e Dito: já foi eleito o melhor couvert de São Paulo. Pães (quentinhos), pasta de feijão com bacon e azeite, compota de berinjela com jiló, alho assado, manteiga Aviação (na latinha da marca), pimenta cambuci sem casca recheada de pernil com vinagrete de cebola, biscoito polvilho compridos e 4 tipos de pimenta.

La Mole: meu couvert do coração, com gosto de infância. Acho que foi por causa dele que peguei amor. Brioches macios, torradinhas de queijo, pizza branca, palitinhos, linguiça frita, queijo prato, salame, picles, azeitona e ovos de codorna com molho rosê, tudo isso acompanhado de manteiga, patê de fígado e ricota. Direto do Rio de Janeiro!

McDia Feliz 2011

Todos os anos, o último sábado do mês de agosto é dia de transformar Big Mac em sorrisos.  Este ano, pela primeira vez em sua história, a TUCCA (Associação para Crianças e Adolescentes com câncer) será beneficiada por essa campanha.

Há mais de uma década, o ambulatório de oncologia pediátrica do Hospital Santa Marcelina, em parceria com a TUCCA, oferece tratamento multidisciplinar de excelência a crianças e adolescentes carentes com câncer, atingindo taxas de cura próximas a 80%. Cerca de 30% dos pacientes são de fora de São Paulo e ficam hospedados em casas de parentes, muitas vezes em condições precárias ou em casas de apoio distantes da TUCCA, o que compromete a continuidade do acompanhamento médico e multidisciplinar, reduzindo  as chances de cura.

A renda obtida pela ONG, com a campanha McDia Feliz 2011, será revertida para a construção de sua Casa de Apoio que acolherá com dignidade estes pacientes, que chegam até nós em busca de tratamento e não têm onde ficar.

– Como adquirir os tíquetes antecipados

Quem quiser contribuir já pode comprar os tíquetes antecipados de Big Mac da TUCCA no valor de R$ 9,75 cada. Empresas também podem aderir à causa encomendando tíquetes para clientes e funcionários.

Os tíquetes poderão ser trocados por sanduíches Big Mac em qualquer loja McDonald´s, apenas na data do evento, dia 27 de Agosto de 2011.

Lorena 1989: decepção em três dígitos

Antes de irmos ao Lorena 1989, restaurante frequentado majoritariamente por jovens moderninhos, vasculhamos o site da casa e pesquisamos em diversos blogs e guias para saber o que as pessoas estavam falam do lugar. Entre os adjetivos, os principais foram “caro”, “bom” e “descolado”. E lá fomos nós, com nossos respectivos, dispostas a gastar uma graninha a mais para experimentar os quitutes do restaurante. Acabamos ficando pouco tempo, comemos o mínimo necessário e saímos com a sensação de que teríamos comido melhor se o jantar fosse feito em casa.

Antes de falar da comida, preciso comentar sobre o serviço e sobre o ambiente. Acredito que o Lorena 1989 deva ser agradável durante o dia, com o teto transparente que deixa vazar a luz do sol. Mas à noite estava tudo tão escuro que foi difícil até ler o cardápio. O serviço? Posso dizer que errou em tudo que poderia ser errado. E não me digam que foi problema do garçom X, pois fomos atendidos por vários. Insistência em escolhermos os pratos, despreparo na hora de anotar os pedidos, troca de pratos, erro na conta, máquina de cartão que não funcionava… aconteceu de tudo. Fora o guardanapo de pano todo desfiado, que não condiz com um restaurante que cobra 50 reais por um prato de filé à milanesa.

O menu de entradas tem 11 opções e escolhemos uma que parecia apetitosa: Polenta italiana frita com molho tapenade (de azeitonas), por R$ 20. De fato, foi a melhor parte da refeição. Quatro barrinhas de polenta crocante por fora e macia por dentro, empanada com queijo, bem gostoso. Ainda assim, sentimos que a entrada seria mais adequada para um casal apenas, pois sentimos só o gostinho do prato. E a fome ainda era grande. Os meninos foram de lanches. O Fugita escolheu o sanduíche de milanesa (Filet mignon à milanesa, mussarela especial, rúcula, tomate, cebola roxa, tapenade e batatas fritas – R$ 32). Enquanto isso, o maridão preferiu o cheeseburger (hambúrger caseiro de bife ancho (180g) com folhas de alface, tomate, cebola roxa, pepinos, batatas fritas e maionese com queijo tallegio ou mussarela – R$ 34).

Segundo os próprios, a carne era insossa e o que salvou foram os molhos, os queijos e as fritas. Mesmo assim, Cláudia e eu ficamos com invejinha deles e tivemos certeza que os lanches seriam melhores escolhas que nossos pratos. Nós duas fomos de milanesa de filé com mostarda Dijon (R$ 49), com acompanhamentos diferentes: eu fui de purê de batata gratinado e ela de arroz integral com tomates, brócolis e castanha. A carne estava boa, não era fininha tipo papel nem grossa demais, o que deixaria a fritura ruim. O empanado era bom, com farinha de pão, e ficou saboroso com a mostarda Dijon. Mas os acompanhamentos eram bem fracos. Meu purê, como os lanches dos meninos, estava insosso, mesmo gratinado. E o comentário da Cláudia sobre o arroz foi: “para arroz integral está bom”. Dispensamos sobremesa e café, pedimos a conta e percebemos que a decepção realmente tinha três dígitos: R$ 235,40 por uma entrada pequena, dois sanduíches com fritas e dois pratos de milanesa, pagando 30 reais por 5 refrigerantes em lata. Se vamos voltar? Dificilmente…

Lorena 1989
Alameda Lorena, 1989 – Jardins – São Paulo
(11) 3081.2966

Bacio di Latte: o melhor sorvete de São Paulo

Além do gelato saboroso, cremoso e barato, considerei a sorveteria Bacio di Latte a melhor sorveteria de São Paulo pelo atendimento cordial e rápido, além da variedade de sabores.

A visita foi feita no dia 13 de agosto, num sábado que fazia um baita calor em Sampa. Veja a fila enorme dos desesperados por um sorvetinho. Logo que chegamos levei um susto com a fila. Pensei que podia ser pior que a última experiência na Stuzzi. Nada disso. Perguntei para um senhor se devia pagar antes ou depois, mas logo vi que a informação está ali.

Não posso deixar de comentar que a dica da sorveteria foi dada por uma leitora, a Ana, que comentou aqui.

Agora, o momento que fez meus olhos brilharem de emoção. Uma plaquinha que orienta os consumidores, viu Stuzzi e Taperebá???

Mas, vamos ao que interessa, os sorvetes. A Bacio di Latte tem três tamanhos de potes que acomodam até 3 sabores. Sim, você paga pelo tamanho do pote e, consequentemente, pela quantidade de sorvete.

Se você curte casquinha, relaxa, a casa também tem casquinhas, que você pode pedir com o pote.

Pedi o pote médio (R$ 10) e três sabores: maracujá, avelã e flocos. O namorado pediu o pote grande (R$ 12) com gianduia crocante, pera e limão.

Se a primeira impressão é a que fica, a Bacio di Latte está de parabéns! Não ouvi nenhum consumidor reclamando do local, nem do sorvete, apenas uma senhora reclamou da atendente nova que não sabia colocar o sorvete do jeito que ela gostava, mas isso nem merece ser considerado.

Bacio di Latte
Rua Oscar Freire, 136
Telefone: 11 3662-2573