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SPRW: Dui

Desde que nos tornamos amigas – e que passei a colaborar com o Aventuras Gastronômicas – Cláudia e eu tentamos sempre ir em ao menos um restaurante do SPRW juntas. Na última edição não fomos muitos felizes em um jantar, mas (ainda bem!) nessa 9ª edição nós acertamos em cheio em escolher o restaurante Dui para experimentar o cardápio de almoço.  Comandado pela chef Bel Coelho, que assina o menu contemporâneo, junto ao restauranter Cristiano Almeida, a casa é super charmosa, com pé direito alto, ambiente climatizado e arborizado, decoração moderna sem afetação e atendimento eficiente e educado.

Pedimos o couvert (opcional) a R$ 13 cada, com reposição. Apesar de não ser barato, achamos que valeu a pena conhecer: pão italiano, broas de milho, pão de nozes, manteiga, pasta de ricota com azeite e flor de sal. Uma combinação acima da média em criatividade e sabor. Aliás, dando uma olhada geral no cardápio, percebemos como o menu do #SPRW realmente vale a pena – pelo menos no Dui. De entrada, as opções do cardápio promocional eram o creme de abóbora com iogurte, couve crua e farofa de castanha do pará ou salada verde com espinafre, queijo, manga seca e vinagrete de melaço de cana. O creme fez sucesso comigo, Cláudia e maridão – os três não resistiram a soltar vários “huum” de satisfação. Para não dizer que foi tudo perfeito, tivemos que pedir para trocarem a salada do Fugita, pois a primeira veio com um fio de cabelo “intruso”, detectado antes da 1ª garfada.

Na hora de escolher o prato principal, Fugita, maridão e eu optamos pelo picadinho de fraldinha com cachaça, arroz de sete grãos e mini legumes salteados. Estaria 100% se não fosse a temperatura da carne, que veio fria. Acredito que nossos pratos ficaram esperando o risoto de beterraba com ervilha torta ficar pronto, já que ele chegou fumegante à mesa. De qualquer modo, o sabor do prato venceu esse contratempo: tempero apurado, sem o menor vestígio de excesso de sal, com arroz firme na medida certa. Delicioso. E a Cláudia também gostou do risoto, apesar de ter notado que ele é menos vermelho que o do Oryza.

De sobremesa, Cláudia, maridão e eu fomos de espuma quente de chocolate com farofa de avelã e o Fugita escolheu o tartare de abacaxi com manjericão e espuma de coco. Adorei a mistura do chocolate morninho com a avelã em pedacinhos, tudo doce e suave. Maridão e eu consumimos apenas refrigerantes (R$ 4,50 cada), enquanto Cláudia e Fugita pediram uma sangria Dui (R$ 43), feita com vinho rosê, frutas e flores. E o restaurante ganhou pontos comigo ao não incluir a contribuição na conta, permitindo que a gente colocasse nossos reais direto no cofre da campanha. Para se ter uma ideia, só o creme de abóbora, se fosse pedido como entrada, sairia a R$ 27. E as saladas seguem a mesma linha, custando em média R$ 30. Uma boa pedida é optar pelo menu executivo durante a semana.

Abaixo algumas fotos do restaurante, por dentro e por fora. Para ver mais imagens, é só acessar o flickr da Cláudia. A conta também está aqui.

Dui
Alameda Franca, 1590 – Jardim Paulista – SP
Tel: (11) 2649-7952

Almoço em Holambra: restaurante Warong

Em abril viajamos (eu e o namorado) para o casamento, em Louveira, do Rodrigo van Kampen, um rapaz alto, magro, que às vezes fala um pouco enrolado, que não consegue falar sem balançar os braços e mexer nas madeixas, geminiano, que também nasceu no dia 2 de junho, e trabalhou comigo por um tempo.

Durante o tempo que ele trabalhou comigo e outros amigos, a conversa sobre um dia irmos para Holambra (sua cidade natal) sempre vinha à tona, mas nunca foi concretizada. Ou quase. Ainda não conseguimos ir em turma, mas consegui conhecer a cidade das flores e alguns poucos pontos turísticos que a cidade tem. Para falar bem a verdade, eu queria mesmo era provar um pouco da culinária local e ir numa doceria que o Peixe, apelido do rapaz, sempre fazia propaganda: a Zoet en Zout.

Gado gado: Salada de legumes cozidos, acompanha molho de amendoim, farofa de amendoim, ketjap (molho de soja), sambal e picles misto

Por isso, por indicação do próprio, fomos para o Warong, um restaurante que mistura as culinárias da Holanda e da Indonésia. Já da porta deu para perceber duas coisas: é caro e olhinhos puxados são raros por ali. Caro quanto? Para os padrões de São Paulo, dos restaurantes que frequentamos, até que saiu na média, mas quem não se assusta em pagar 89 reais por um menu degustação?

Enfim, a ideia de misturar cores, sabores e aromas, proposta do local, começa com a salada, bem menos substanciosas que a da foto que ilustra o menu, mas que vem acompanhada de um molho de amendoim que eu amei. Gostei tanto que pedi para o chef da casa a receita e achei que tamanha cara de pau não fosse resultar em nada, talvez numa resposta simpática como a que a Isabelle recebeu aqui.

Molho de amendoim
½ Kg Amendocrem
1/2 Limão
10g Cebola
5g Alho
10ml Shoyu
QB (quanto basta) de água

Modo de preparo:
Refogar o alho e a cebola, acrescentar o amendocrem, o limão e o shoyu. Mexer sem parar, acrescentar água e continuar mexendo. Retirar todo o óleo que vai soltando, acrescentar mais água, continuar mexendo e retirando o óleo até o molho ficar liso.

Em menos de 15 minutos a receita acima estava no meu e-mail, enviado pelo gerente da casa com uma mensagem de boas vindas e agradecimento pelo pedido.

Voltando ao menu. Depois da salada, vem o complemento do Rijsttafel:

Rijst: arroz branco e arroz com ervas

Ayam kerrie: frango ao molho cury

Baby ketjap: pernil cozido so molho soja

Ikan jahe: badejo empanado ao molho de gengibre

Udang santan: camarão ao leite de coco

Satay met pindasaus: cubo de file mignon grelhado no espeto

Rempah: bolinho de carne com coco

Krupuk: mandiopa de camarão

O menu degustação está mais para um banquete e pagar 89 por tudo isso de comida é justo, muito justo.

Para não deixar a dica para outro post que vou demorar uma eternidade para escrever… se quiser provar algum doce típico procure a Zoet en Zout e leve para casa algumas bolachas.

Warong
Rua Campo de Pouso, 607, Centro, Holambra
Telefone: (19) 3802-1495

Yoka: pastel sequinho e recheio delicioso

Passear no bairro da Liberdade (SP) é uma delícia, principalmente – para mim, claro – por conta das delicinhas gastronômicas que encontramos, literalmente, a cada esquina. Yakissoba, obentôs coloridos, cordona no palito (quase comprei uma!), guiozas super cheirosas, camarão empanado, Takoyaki (bolinho de polvo), quebra queixo, sucos mil… difícil citar tudo de gostoso que tem por lá. Mas, saindo ali da feirinha, fui experimentar o famoso pastel da pastelaria Yoka, na rua dos Estudantes.

Reparem na cor da massa, bem clarinha, e em como o papel fica sequinho, mesmo recheado com o pastel que acabou de sair da fritadeira. Segundo o site do local, “os pastéis da Yoka são feitos com uma massa, mais fina, sequinha e crocante, sem uso de gordura hidrogenada tanto na composição quanto na fritura”. Levei meus pais, totalmente turistas em Sampa, para experimentar o pastel e eles escolheram o de bacalhau (R$ 9,80). Temperado e delicioso, para mim deu de 10 a zero no famoso pastel do Mercadão – que eu só encarei uma vez e dividindo com uma colega.

Eu comi um pastel de carne com mussarela (R$ 4,50), pois para mim uma boa pastelaria precisa fazer o trivial bem, antes de qualquer coisa. E a Yoka passou com louvor: carne de primeira qualidade, tempero suave e queijo bem derretido envoltos pela massa única, uma combinação perfeita. Fiquei com vontade de experimentar o pastel de calabresa com catupiry, só para ver se era catupiry mesmo, mas terá que ficar para outra visita. Entre os sabores,  achei interessante o Pastel Japonês (tofu, shitake, kamaboko e cebolinha) e o de Banana com canela. Abaixo, o recheio de bacalhau em detalhe – só pela foto dá para sentir que foi bem feito. A Yoka virou parada obrigatória para mim agora na Liberdade!

Yoka
Rua dos Estudantes, 37 – Liberdade – São Paulo
Telefones: (11) 3207-1795
Funcionamento: 9h/20h (sab. e dom. até as 19h)

Nestlé Gold é booooooooooooooooom


Há posts que pensamos muito para escrever, pesquisamos, elaboramos, revisamos e tudo mais. Mas em outros, o que impera é a emoção do momento ou mesmo uma sensação. E acho que essa mistura é bem bacana, pois faz com que o Aventuras Gastronômicas tenha espaço para divulgação de informações, críticas/opiniões sobre nossas visitas (juntas ou separadas) e também permite com que cada uma de nós divida um pouco de si mesma com os leitores, tanto os que comentam e interagem quanto com aqueles que preferem só ler, prestigiando o trabalho. Porque fazer blog dá trabalho, viu?

Sou louca por chocolate, como já disse em inúmeras ocasiões, e sempre que descubro algo novo, mesmo que seja novo só para mim, fico bem feliz. Com o Nestlé Gold foi assim: devorei a barra em pouco tempo, de tão gostoso que achei o produto. Além de ser fofo, né, porque esse papel dourado é total Willy Wonka. Segundo o site da Nestlé, o sabor Nougat é “preparado com o mais puro chocolate ao leite Suíço, salpicado com amêndoas e temperado com um toque de mel. É produzido em Broc, no coração da Suíça, em uma fábrica com mais de 190 anos de expertise”. E diz que tem uma cremosidade única. Não sei se é única, mas que é cremoso, isso é.

Como comprei em uma visita à fábrica da Nestlé, não tenho o preço real do produto. E como dito lá em cima, também nem pesquisei muito para fazer esse post. Só quis mesmo dividir com vocês o fato de que o chocolate é bom, e se for mais carinho do que os demais, vale a pena ao menos experimentá-lo.