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14 de abril: Dia Internacional do Café

O dia nacional da bebida mais consumida pelos brasileiros é só em 24 de maio, mas como o dia internacional é comemorado hoje, resolvemos também homenagear o café neste sábado. Afinal, é no fim de semana que podemos degustá-lo de forma mais despretensiosa – e sem hora marcada. Recentemente, fizemos uma seleção de alguns dos melhores cafés que já experimentamos, mas de lá para cá outros entraram na lista \o/

Vanilla Caffè: o blend da marca é bbem gostoso, mas as bebidas que brilham no cardápio são as combinações geladas, como o Vaniccino. São vários sabores, todos com espresso + syrup e chantilly. Em breve teremos um post mais caprichado a respeito.

Dulca: O cafezinho honesto serve de pretexto para experimentar um dos chocolates da casa. Os salgados não fazem jus à bebida, que é melhor acompanhada por um bombom.

Cacau Show: o café simples não tem muita graça, mas o cappuccino especial (que vem com uma barrinha de chocolate ao leite dentro) tem sua bossa. Nada que ameace o reino do cappuccino da Kopenhagen (#amoreternoamorverdadeiro).

Joakin’s: Café bem digno para uma hamburgueria. Forte e encorpado, cai bem depois de uma comilança. O charme fica por conta do acompanhamento em forma de bigode =)

Starbucks: Não curto o café aguado da rede, mas o espresso realmente vale a pena! Melhor ainda se for o latte, com espuma cremosa, e acompanhado de um docinho, Huuuum… Em breve, post nele!

Casa das Rosas: Provei a delícia num fim de tarde e caiu muito bem. A Cláudia foi lá pela manhã e também adorou. Além do bom café, o ambiente ajuda bastante a tornar a experiência mais gostosa.

Pena que post de blog ainda não tem cheiro 🙂
Feliz Dia do Café!

Lonka Deli: buffet honesto com ótimas sobremesas

O restaurante Lonka Deli, novo empreendimento da família Lucki, tem menos de um mês de funcionamento e já conquistou um público cativo. Apesar disso, não dá para dizer que o lugar está completamente azeitado: faltam ajustes desde a cozinha até o acondicionamento dos alimentos. O bom da história é que os irmãos Ricardo e Tatiana mostram-se dispostos a ouvir críticas e sugestões, o que demonstra a vontade de acertar.

Em forma de buffet (R$ 29,90 à vontade, com sobremesas inclusas), a casa oferece uma excelente gama de opções, com a preocupação de aproveitar ingredientes frescos. Dessa forma, de acordo com Ricardo, os clientes encontram sempre uma mesa diferente a cada visita, com pratos de inspiração judaica, como o patê de ovos e a pasta de iogurte, dill e pepino, ao lado dos brasileiríssimos arroz e feijão. Achei o preço bem honesto para a quantidade de pratos, quanto mais se for levada em conta a mesa de sobremesas de-li-ci-o-sas. Tive que me segurar para não atacá-las! No entanto, o principal problema da casa é a aparência dos alimentos, que por ficarem expostos precisam ser melhor acondicionados. No dia da visita, o frango à milanesa estava escurecido e o feijão tinha sabor cítrico, por conta do tempero aquecido no rechaud.

O cheesecake com frutas vermelhas já virou o doce preferido na casa e não pode faltar. Eu amei a tortinha com maçã de amêndoas e avelãs, com recheio de chocolate. A mini-bomba de creme com cobertura de chocolate também vale muito. O preparo dos pratos quentes e frios fica por conta do chef Rafael da Silva Pereira e o confeiteiro Marcel Lobo é o responsável pelas sobremesas divinas. Espero encontrar tudo funcionando 100% na próxima visita.

Lonka Deli
Rua Cunha Gago, 770 – Pinheiros / Vila Madalena
De segunda a sexta, 12h às 15h
Tel: (11) 3032-4128

O que a Bahia tem?

Costumo dizer que tenho duas missões em São Paulo. A primeira é a dedicação que tenho a minha carreira, aproveitando ao máximo, as oportunidades disponíveis na cidade de um jeito que muito paulista não sabe aproveitar. A segunda é propagar o axé da Bahia, assumindo um papel de embaixador da cidade mais inspiradora do planeta. Valorizando o jeito de ser baiano, o jeito da Bahia ser!

Inspiração traduzida em diversas formas, mas é no sabor que ela te pega e aí…  “se você ama sua cidade, seja ela Rio, Londres, São Paulo, Pequim, Acarajú. Você não deve passar por essa cidade não. Cidade noiva do mar, onde habita yemanjá e os misteriosos toques que resumem as ladeiras grávidas de passado. Se você ama sua terra meu bom não deve passar pela cidade da Bahia, pois um novo amor, mas um novo amor, sem dúvidas, encherá seu coração” (Pastores da Noite – Jorge Amado).

… sabores únicos que, mesmo com a influência de outras culturas que conquistaram o paladar dos baianos, permanecem na lista de preferências das novas gerações. Não fazendo a Bahia perder a tradição, onde toda sexta-feira é dia de vestir branco, saudar a oxalá e degustar os pratos típicos da terra.

Aí estão algumas dicas de onde encontrar os melhores sabores da terrinha, coisa boa… PRO AXÉ TE PEGAR DE JEITO!

Comece pelo acarajé, mas por favor, coma no lugar certo. Os mais saborosos, crocantes e que sempre estão quentinhos são os assinados pelas famosas baianas Dinha e Regina, no largo da Igreja do Rio Vermelho e, Cira, que mantém diversos tabuleiros espalhados pela cidade, o mais legal é o que fica em Itapoan.

Para falar das moquecas eu tenho que dedicar um post somente para o tema. São diversos os restaurantes que servem o prato e todos eles deliciosos. Atualmente tenho freqüentado bastante o KI-MUKEKA da unidade da Boca do Rio. Além do atendimento e simpatia das baianas serem um diferencial, os pratos são fartos, muito bem servidos e acessíveis… ah! e o estacionamento é fácil e seguríssimo.

É indispensável aproveitar o happy hour ou final da tarde de sábado para jogar conversa fora saboreando as comidinhas dos botecos de Salvador, mais especificamente, os deliciosos caranguejos e várias dúzias de lambreta no Bar Caranguejo do Porto. O espaço é muito bem localizado na Av. Oceânica, entre o Farol da Barra e o Morro do Cristo.

A vantagem de ir no final da tarde será a oportunidade de agradecer a Deus por estar nessa terra abençoada, presenciando o pôr do sol mais perfeito do planeta.

Além dos caranguejos, não deixem de provar os suculentos siris bóia da rua pedra furada no bairro da Ribeira. Um lugar mágico! Recomendo ir durante a tarde, em um dia lindo de sol, para contemplar a paisagem da enseada. Finalize o passeio dando uma paradinha na Sorveteria da Ribeira, você vai ficar confuso na hora de escolher as 59 opções de sabores. Os meus preferidos são: mangaba, manga, cajá, tapioca, coco verde, umbu, pistache…

Isso é o suficiente para a sua visita a Salvador ser inesquecível. Vou precisar de outros vários convites do aventuras gastronômicas para continuar a falar do vasto universo culinário da minha cidade. Você já experimentou o pão delícia? Já ouviu falar no boca de galinha? Encara uma cesta com 20 opções de frutas logo depois de comer um prato de moqueca? E depois do acarajé… que tal uma punheta? Aguardem!

Croissant – ainda na busca da receita

Não desisti do meu sonho de aprender a fazer croissant, e resolvi testar uma outra receita (em francês), e dessa vez o resultado foi beeem melhor!

Enrolando os croissants de chocolate

fofinho, né?

E sei que fiz alguma coisa errada, ou tem algo errado na receita, porque o croissant não ficou realmente folhado, mas agora sinto é possível acertar!

O croissant que eu fiz

e um croissant comprado na padaria

Agora preciso descobrir o que fiz errado, eu acho que não ficou tão bom porque eu não estiquei bem a massa com o rolo de macarrão  – dá o o maior medo de dar tudo errado… a manteiga tenta escapar, é horrível.

Além disso é realmente uma receita longa, com muitas etapas e regras que devem ser respeitadas a risca, só tendo mesmo muita vontade e paciência pra fazer, para você ter uma ideia, eu comecei a fazer a massa no sábado às 11h e só assei os croissants às 15h do domingo…

E assim que encontrar a receita perfeita, faço um passo a passo e coloco a receita aqui. 🙂

Almoço de Páscoa: Tasca do Zé e da Maria

Eu sou daquelas pessoas que curtem um bom pescado e não abro mão de consumir peixes e/ou frutos do mar ao menos duas vezes na semana. Com a proximidade da Páscoa, a vontade de experimentar pratos diferentes aumenta e resolvi buscar opções de restaurantes que oferecem uma culinária compatível com a data. Foi assim que conheci a Tasca do Zé e da Maria, paixão à primeira mordida (no bolinho de bacalhau). Tudo porque o couvert (10 reais por pessoa de segunda a sexta / R$ 13 nos findis) vem com mini-pães francês aquecidos, manteiga, queijo branco cremoso e bolinhos de bacalhau deliciosos, escoltados por croquetes de carne divinos! Poderia comer o dia inteiro 😀

Apesar de o cardápio ter muitos pratos apetitosos, eu não estava com tanta fome e escolhi o bacalhau à beneditine (R$ 26), uma entradinha com purê de batatas e bacalhau desfiado gratinado. A experiência ficou ainda melhor com a companhia do azeite número 2, suave e de baixa acidez, que ficou perfeito com o bacalhau. Deu vontade de pedir outro, mas era só olho gordo. Acabei degustando também uma porção de lulas a dorê, um petisco que não está no cardápio mas que está disponível quase sempre no restaurante (#ficadica).

Conversando com Zé Maria (ex-Antiquarius), um dos proprietários (junto com Gilson Josino, ex-La Brasserie, e Ernestino Gomes Pontes, ex-Antiquarius), descobri que o bacalhau confit (R$ 88) é um prato exclusivo da casa, cozido no azeite por 30 minutos, em fogo baixo, o que deixa o sabor do peixe mais acentuado. Outros sucessos são o bacalhau à bráz (R$ 56) e o arroz de pato (R$ 54). Para quem quiser um prato mais conta, uma opção é o picadinho da casa (R$ 45). Durante a semana, o menu executivo inclui sopa ou caldo, prato do dia e sobremesa por R$ 38.

Tasca do Zé e do Maria
Rua Pinheiros, 434 – Pinheiros – São Paulo
Telefone: (11) 3062-5722