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Restaurantes da 9ª São Paulo Restaurant Week. Já fez a sua lista?

Todo semestre é a mesma coisa: Cláudia e eu entramos em polvorosa conforme o período do São Paulo Restaurant Week vai se aproximando. Dia 5/9 começa a 9ª edição e a tão esperada listagem de lugares participantes foi publicada no site do evento. Dos 230 restaurantes, cada uma de nós faz a sua lista dos preferidos, seja por vontade de conhecer um restô novo, seja por afinidade com a culinária do local. Em todas a edições conseguimos ir juntas em ao menos um restaurante e os demais desbravamos com outros amigos, em casal ou com uma turma na hora do almoço.

A foto acima é da sobremesa do Le French Bazar, em Pinheiros, um dos meus favoritos da 8ª edição. E ele está participando novamente da SPRW como menu de almoço! Assim como em março/abril, há opção de peixe no cardápio principal, desta vez com molho de açafrão. Outra dica bacana é o restaurante Caroline (abaixo o prato principal que comi em 2010), que continua no SPRW este ano com cardápio de almoço e jantar.

Outros restaurantes que gostamos e estão na 9ª edição:
La Terrina – visitado em duas edições seguidas
Chakras – um dos preferidos da Cláudia
Bistrô Crepe de Paris – a 1ª visita foi tensa, mas quero dar uma 2ª chance
Ping Pong – a Cláudia gostou tanto que voltou 3 vezes
Pão com Manteiga – Cláudia visitou e também fiquei com vontade de conhecer

Bons restaurantes que estão na lista do SPRW desta edição:
Bananeira – Morumbi
Blú Bistrô – Perdizes
Boa Bistrô – Jardins
La Pasta & Formaggio – Jd. Paulista ou Itaim
La Pasta Gialla – vários endereços
Marcelino Pan Y Vino – Vila Madalena
Obá – Jardins
Red Angus – Pinheiros

Mas cuidado com as bombas (sim, elas existem)! Um exemplo? O Jow Sushi Bar, que já visitamos fora do SPRW e foi nossa grande decepção em 2010. As experiências na Chácara Santa Cecília, no Santa Gula e no Pé de Manga também não foram das melhores… Lembrando que é sempre bom fazer reservas antes de aparecer no restaurante escolhido. E bom apetite!

Pé de Manga: petiscos sem graça e fumaça a noite toda

Por Isabelle Lindote

Um barzinho que fica no fim de uma rua tranquila, com uma ampla área ao ar livre, ambiente rústico… um clima aparentemente perfeito para papear com os amigos ou mesmo curtir um drink a dois. Para aproveitarmos a vista das mangueiras centenárias e a iluminação diferenciada, nosso grupo resolveu ficar do lado de fora, que tem sombrinhas cobrindo as mesas de madeira.

De cara, pedimos um petisco que parecia muito saboroso: bolinhos à moda da casa (com carne moí­da) com recheio de cheddar – a porção com 8 unidades sai por R$ 17,00. Quase meia hora depois, sem sinal do nosso pedido, resolvemos reclamar e solicitar mais agilidade do garçom. Em menos de cinco minutos, a porção que apareceu foi essa aí­ abaixo: uma bolas pretas, queimadas, parecendo almôndegas, que por dentro estavam gelados.

Depois de chamarmos o gerente, pela primeira vez na noite, trouxeram outra porção. Desta vez, a cara estava boa e os bolinhos foram fritos decentemente, mas o sabor não foi lá dos melhores. Além disso, o cheddar prometido no cardápio não encheria nem o buraco de um dente. Com esperanças de encontrar uma porção que fizesse jus ao local e ao preço, tentamos os pastéis de carne seca com requeijão, também a R$ 17,00 e com oito unidades.


Não vou dizer que eles eram ruins, mas sou muito mais o pastel vendido na feira da Praça Benedito Calixto, aos sábados. No primeiro que comi, só senti o gosto do queijo, que não consegui identificar se era mesmo requeijão. No segundo encontrei a carne, mas não estava temperada, ou seja, um petisco sem nenhum diferencial.

Ainda com fome, decidi partir para um sanduí­che: o Tina Turner – hamburguer de picanha com queijo prato e vinagre, mas troquei este último item pelo molho rosê da casa (R$ 15,90). Apesar do pão ter chegado à mesa frio e nenhum pouco crocante, a carne atendeu ao que se espera em um lanche assim. A melhor surpresa foi o molho, que deu um toque especial ao sanduí­che meio sem graça. As batatas fritas que acompanham o prato estavam na medida, sem excesso de gordura, mas sem surpresas também.

O maridão também investiu em um sanduba: foi de Madonna – filet de frango na chapa com cheddar no pão ciabatta e batatas chips (R$14,50). O frango estava no ponto, bem temperado, e o pão chegou à mesa bem macio e quentinho. Só o cheddar deixou a desejar, pois apesar de cremoso, não era de boa qualidade.

O resto do pessoal (Claudia, Tuca e Fugita) foi de mais uma porção: filet mignon aperitivo com molho barbecue e cebolas (R$ 25,50). Acompanhado de pão francês fatiado, o petisco foi considerado o melhor da noite. Condimentado, com molho saboroso e tamanho proporcional ao preço. Quem gosta de um choppinho, o do Pé de Manga foi aprovado e cada tulipa sai a R$ 4,30. Quem prefere um refrigerante ou um suco, vai gastar no mí­nimo R$ 3,90 por unidade.

No entanto, se a comida não chegou nem perto do que se espera de um lugar assim, pior foi o fato de que, durante toda a noite, ficamos envolvidos em uma nuvem de fumaça proveniente de diversas mesas ao nosso redor. Incomodados, perguntamos ao gerente se a lei antifumo permitia aquele tipo de comportamento. Ele prontamente nos disse que a Vigilância Sanitária havia liberado a “varanda” para o fumo e que a Época São Paulo tinha considerado o ambiente como o mais pací­fico para a convivência entre fumantes e antitabagistas. Em minha humilde opinião, e na de todos que estavam na mesa, o cigarro incomodou e muito! Saí­ de casa com o cabelo molhado, crente que não teria mais problemas com cheio de nicotina, e voltei praticamente defumada.

Maridão e eu não pretendemos voltar lá: comida mais ou menos, conta cara e ambiente enfumaçado não rola para a gente. Mas se você fuma e quer um lugar tranquilo, amplo e reservado, o Pé de Manga é o lugar…

PS: Mulheres, cuidado com o banheiro! Fios desencapados estavam próximos à pia do toilete feminino no dia visitado.