Receita: Risotto de abóbora com carne seca

Ingredientes:
1 xícara de chá de arroz arbóreo ou carnaroli (para risotos)
500 gramas de carne seca dessalgada e desfiada
1 xícara de chá de abóboras cortadas em cubinhos
3 xícaras de chá de caldo de legumes (preferencialmente natural)
1 cebola pequena picada
1/3 cenoura pequena picada
1/2 talo de salsão picado
50 gramas de manteiga sem sal (nada de margarina)
100 gramas de queijo ralado em ralo grosso (nada de queijo de saquinho)
2 colheres de sopa de azeite
1/2 xícara de chá de vinho branco de boa qualidade
Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo:
Aqueça o caldo e mantenha a panela no fogo mínimo enquanto prepara o refogado do risotto. Em uma panela larga e baixa, preferencialmente de fundo grosso, aqueça o azeite, junte a cebola, o salsão e a cenoura (essa mistura é conhecida como mirepoix) até que fiquem macios e/ou translúcidos. Junte o arroz e misture vigorosamente até que comece a ficar transparente nas bordas e leitosos no centro (fogo alto ou médio, sem deixar queimar). Acrescente o vinho e mexa bem até que todo o líquido evapore. Abaixe o fogo para o mínimo e coloque uma xícara de caldo. Mexa bem, mas sem pressa, para que o amigo do arroz se solte e ele cozinhe por igual. Quando o caldo estiver acabando (não deixe acabar totalmente), experimente o grão para saber se precisa de mais caldo. Se precisar, acrescente mais uma xícara. Repita o processo. Quando estiver no ponto (macio, sem grudar no dente nem desmanchar na boca), acrescente a abóbora, a carne seca e, se julgar necessário, a última xícara de caldo, ou parte dela. Depende do quanto você quer que o risotto fique cremoso. Mexa bem, desligue o fogo e coloque a manteiga e o queijo, com a panela fora do calor. Misture para que o risotto tome consistência. Corrija o sal, tampe, deixe descansar por 5 minutos e sirva.

Lisboa: Vinho verde

Uma das delícias de Portugal é o vinho verde. Experimentei numa tasca (super pequena) onde fui escutar um pouquinho de fado.

Ele é fresco e leve, acompanha perfeitamente um bolinho de bacalhau. É pouco alcoólico, levemente efervescente e dá pra beber (quase) como se fosse limonada. Mas preciso confessar que depois de uns copos de vinho verde e uns fados, já tava quase chorando de saudade do Brasil…

O vinho verde, ao contrário do que muita gente pensa, não é produzido a partir da uva verde, leva esse nome por vir da região dos Vinhos Verdes, assim como o espumante fabricado na região de Champagne na França leva o nome de Champagne.

Aqui na Europa cada país e cada região fazem enormes esforços pra preservar as tradições, para manter a maneira de preparar mais ancestral e que valoriza a cultura local.

No caso do vinho a preservação e manutenção de regras no preparo dão direito a um certificado de origem controlada (outros produtos também podem ter também). Para se ter uma ideia, aqui na França os vinicultores não podem regar as vinhas, dependem totalmente da chuva e da natureza – essa é uma das regras.

A região dos Vinhos Verdes fica no noroeste de Portugal, entre o Douro e o Minho, e produz 92 milhões de litros por ano. As características do Vinho Verde devem-se ao clima, ao solo, a fatores socio-econômicos, às peculiaridades das castas de uvas que existem na região e também a maneira de cultivar as vinhas.

Um vinho a experimentar em Portugal! E se quer saber um pouco mais sobre o Vinho Verde entra neste site. =)

1900 Pizzeria dá 50% de desconto no feriado =)

Na verdade, o desconto é por conta do vigésimo nono aniversário da rede, mas, ah!, o que importa é que no dia primeiro de maio dá para comer uma pizza pelo preço de meia (ou duas pelo preço de uma) em qualquer unidade da 1900 Pizzeria! \o/ E a promoção vale até para pedidos delivery e para pizzas que forem retiradas pelo cliente para viagem.

Lisboa: Sorvetes Santini

Como todo mundo sabe eu adoro sorvete! E andando pelas ruas do Chiado em Lisboa, vi a Santini e pensei que fosse uma marca italiana, mas não, é a sorveteria mais tradicional de Portugal. Ela existe desde 1949 e se gaba de ter os melhores gelados do mundo.

Claro que tive que provar pra ver se era verdade.

O cone com dois sabores custa 2,50 euros e eu optei pelos sabores de amêndoas e mousse de chocolate. E mesmo é muito bom. Denso e cremoso, é o meu segundo sorvete preferido, só perde pra sorveteria Bertillon em Paris (que é mais cara…).

Isso sem falar que o atendimento no balcão é uma maravilha! Tinha três moços gatíssimos, enfim, bem simpáticos que me deram sugestões de escolhas. Vale muito dar uma passadinha num fim de tarde.

E uma nota cultural, em Portugal, gelado é sorvete. =P

Sorveteria Santini
Rua do Carmo, 9 – Lisboa
das 11h à meia-noite

Receita de (quase) inverno: Creme de mandioquinha

Ingredientes:
500 gramas da mandioquinha (ou batata baroa)
Fundo/Caldo de frango (o suficiente para cozinhar a mandioquinha)
Sal e pimenta a gosto
1 cebola média picadinha
50 gramas de creme de leite
Cheiro verde picado a gosto
Mel a gosto
Azeite a gosto

Modo de preparo:
Refogar a cebola com sal e pimenta e a mandioquinha já cortada em pedaços no azeite. Adicionar o fundo de frango até cobrir os legumes. Cozinhar até a mandioquinha ficar bem amolecida, começando a se desfazer. Deixe esfriar um pouco e bata tudo no liquidificador. Volte o creme de mandioquinha para a panela e deixe ferver, mexendo sempre. Junte o creme de leite, mexa um pouco e  desligue o fogo. Acrescente um fio de mel (fiz com uma colher de sopa e ficou ótimo!) e corrija o sal. Sirva em porções, salpicando a salsinha para finalizar.

Rendimento: 10 porções pequenas (entradas) ou 4 grandes (prato principal)
Tempo de preparo: cerca de 45 minutos, contando o início do cozimento
Dificuldade:
fácil