Archive of ‘aventuras gastronômicas’ category

Na moda dos frozen iogurte: Yoguti

Toda vez que eu saio do metrô Liberdade, dou de cara com uma loja de frozen iogurte tão fofa, a Yoguti.

Outro dia, na quinta-feira passada, por causa do calor escaldante, não resisti e parei lá para experimentar.

Achei bem legal o esquema deles, uma mistura das sorveterias de frozen tradicionais e das velhas sorveterias self-service. Ao invés de a mocinha do balcão servir o seu frozen e você escolher os toppings e pagar por cada um, você pode servir o seu próprio sorvete e colocar quantos toppings quiser, porque seu sorvete será pesado. O quilo fica por R$ 55.

São três opções de sabor de frozen iogurte: natural, jabuticaba e morango. As variedades de toppings são as mesmas das outras lojas, frutas, caldas e guloseimas do tipo M&M’s e gummy bears.

Eu escolhi como toppings frutas e calda de amora, e o total ficou por R$ 8.

Yoguti
Praça da Liberdade, 143

SPRW: Brie Restô

É, a gente gosta do São Paulo Restaurant Week. Contudo, também sabemos reconhecer quando um restaurante não vai bem na missão de atender bem aos paulistanos que buscam seus menus. No domingo, 4, um dia antes da abertura oficial do evento, fui com o maridão ao Brie Restô, nos Jardins. Um dos problemas foi a demora no atendimento: do pedido à chegada da entrada lá se foram longos 15 minutos. Outra falha foi a falta do cofre para a doação do Restaurant Week – o R$ 1 também não foi cobrado na conta.

Tudo por um carpaccio com salada (alface americana, croûtons, molho de mostarda, limão siciliano e parmesão) com gosto de recém-descongelado, servido com molho ralo (e pouco) quase sem sabor de mostarda e muito menos de limão. A melhor parte foram os escassos croûtons. Por ser um restaurante francês, já esperávamos que as porções não fossem fartas, mas comida sem sabor, e até um pouco aguada, não tem justificativa. Para piorar, um garçom passou todo o tempo no qual ficamos no restaurante discutindo com o maitre, um senhor bem mais velho que ele. E o Brie não tinha nem couvert opcional para quem quisesse experimentar outras coisas.

O prato principal foi um gostoso fricasèe de filé mignon e fritas (a outra opção era frango ao curry com maçã verde e purê de batatas), que apesar de bem temperado, não encheu os buracos do dente. Gostei bastante do prato, mas continuei com fome – principalmente por conta da entrada ruim. De sobremesa, escolhemos tortinha folhada de chocolate com macadâmia (a outra opção era saladinha de frutas com sorvete de limão siciliano), gostosinha mas sem nenhum emoção. E bem leve, o que seria bom se a refeição não tivesse sido tão diminuta. Resumindo: acabamos a refeição e precisamos complementar a refeição em outro restaurante próximo, onde dividimos fritas e um hambúrguer. Sabemos que nem todas as aventuras gastronômicas são boas… Ainda bem que o SPRW está só começando!

Brie Restô
Rua Dr. Melo Alves, 216 – Jardins – São Paulo
Telefone: (11) 3063-4838

SPRW 2012: Como escolher entre 200 restaurantes?

Se grana suficiente eu tivesse, almoçaria e jantaria em restaurante do SPRW todos os dias entre hoje e dia 18 de março (meu aniversário \o/). Fato. Mas como não seria possível, por falta de verba e também de logística para tantas aventuras gastronômicas. Sendo assim, em todas as edições, separo os restaurantes que quero conhecer ou voltar usando alguns critérios como tipo de culinária, região da cidade (no caso São Paulo, mas há opções em nível estadual) e, claro, cardápio. Fruta de sobremesa, por exemplo, depõe contra pois não vale o preço do menu  (R$ 31,90 no almoço e a R$ 43,90 no jantar sem a inclusão de bebidas, serviço e couvert).

Tipo de culinária: Eu gosto muito de restaurantes italianos, japoneses e brasileiros no dia a dia, mas no SPRW eu sempre me arrisco em outros tipos de cozinha, como a francesa e a árabe. Também é uma boa oportunidade de experimentar restaurantes consagrados, como foi o caso do Dui na edição passada. Este ano, recomendo o Capim Santo, da aclamada chef Morena Leite, e o Tordesilhas, da incrível chef Mara Salles.

Região da cidade: como moro e trabalho na zona Oeste, procuro separar restaurantes com menu de almoço que fiquem nas redondezas. É uma forma de garantir que, tendo um tempo livre, consigo correr para um deles e experimentar algum cardápio. Já para o jantar, costumo escolher restaurantes de regiões mais distantes, no quais eu provavelmente não iria se não fosse por conta do SPRW. Na Vila Madalena, por exemplo, há boas opções para o almoço, como o premiado Ak Vila, o italiano Carlini e os franceses Allez Allez! e Lola Bistrot. Dos que conheci ano passado, gostei bastante do contemporâneo Adelaide e ótimo Prima Bruschetteria, pela primeira vez no SPRW.

Cardápio: com certeza o critério mais importante. Este ano, tem de tudo na minha lista (separei 23 restaurantes para poder escolher dentro de uma seleção menor do que os 200 originais). Gosto de experimentar pratos que não provaria no dia a dia, como o Filé de St Pierre com pesto de alcaparras e purê de wasabi do Robin des Bois, e a Bochecha de Vitello com risoto de parmesão com azeite de trufa do Wolf’s Garten. Mas não resisto também aos pratos que tenho certeza que vou gostar, como o menu do argentino La Balleriza (empanada, fraldinha com arroz portenho e fritas provençal de sorvete de creme com nozes e doce de leite Argentino).

Hum Brigadeiro: lindos e deliciosos

A gente aqui no Aventuras Gastronômicas adora brigadeiros! Já escrevemos vários posts sobre esse mercado que está se espalhando pelo Brasil inteiro.

E o mais legal desse novo nicho é que na cidade de São Paulo existem milhares de fanáticos por esse tradicional docinho. Por isso, toda novidade feita no capricho tende a ser muito bem aceita.

Um exemplo é a Hum Brigadeiro, das sócias (mãe e filha) Shirlei e Mariana Pereira, duas empreendedoras que pesquisaram muito – tanto o mercado quanto o produto – para oferecerem maravilhosos brigadeiros gourmets feitos com um dos melhores chocolates do mundo, o belga Callebaut. E a combinação de bons conhecimentos, chocolate de ótima qualidade e as mãos de fada de Shirlei estão fazendo o maior sucesso!

Os clientes podem se deliciar com 15 sabores, todos de dar água na boca: tradicional, 70% amargo, crocante, branco, crocante branco, coco, nutella, avelã, café, ovomaltine, leite ninho, limão siciliano, cappucino, paçoca e cachaça.

E para conquistar seus clientes, complementando a exclusividade de seus docinhos, a Hum Brigadeiro também investe muito no atendimento. Enquanto não é concretizada a ideia de abrir uma loja conceito, a brigaderia entrega em toda a cidade de São Paulo e Grande São Paulo, não só com encomendas de caixas, mas também para festas e eventos.

A brigaderia oferece todos esses sabores fantásticos em várias combinações, nas caixas de diferentes tamanhos. O doce individual custa R$ 2 e há caixinhas coloridas e brancas, com preços de R$ 12 a R$ 50, dependendo da quantidade de brigadeiros e se a caixa é branca ou colorida. Também fazem parte do menu da Hum Brigadeiro os potinhos (R$ 6) e a marmita de 12 brigadeiros (R$ 35).

Para fazer encomendas, é só entrar em contato com a Mariana e a Shirlei:

http://www.humbrigadeiro.com.br
Facebook: Hum Brigadeiro
[email protected]

Paris 6: 24 horas de sabor

A rua Haddock Lobo, que fica nos Jardins (SP), oferece muitas excelentes aventuras gastronômicas para (quase) todos os bolsos. Isso porque, mesmo nos lugares mais simples, como é o caso do Pão de Queijo, que nem tem mesas para degustação, nada é baratinho. Mas para isso basta ir para a rua ao lado, a Augusta, bem mais democrática. Como eu queria levar minha sogra a um lugar bacana e diferente do que ela encontra no Rio, escolhi o Paris 6, bistrô 24 horas quase na esquina entre a Haddock e a Alameda Tietê. E para ela, que conhece e adora Paris, foi uma ótima experiência.


Antes que comecem o #mimimi, eu não me importo de pagar caro por uma refeição: basta que ela seja de qualidade – e este é o caso do Paris 6, e outros restaurantes já citados por aqui, como o Epice, o Na Cozinha… Dito isto, vou começar falando dos pratos principais. Como o maridão é louco por carne vermelha, escolheu como o Bavette L’Echalottes à Marcelo Adnet (fraldinha com molho madeira e batatas gratinadas – R$ 47). Carne macia, molho sem excessos, batatas derretendo na boca e uma ótima apresentação. Lamentei não ter feito o mesmo pedido… Mas seguindo firme rumo ao peso saudável, escolhi o Caesar Salad à Miguel Falabella (R$ 25), mais barata que a do Outback mas menos saborosa que a do A Chapa. Senti falta de mais frango, que chegou à mesa na mesma temperatura da salada.

Minha sogra preferiu uma sopa de legumes bem clássica (R$ 21) e gostou bastante, tanto que só emitiu sua opinião ao terminar o prato. No entanto, para mim, o melhor da noite foi o couvert (R$ 12 por pessoa) e a sobremesa. Farto de pãezinhos, que podem ser repostos, o couvert tem manteiga, azeitonas e uma pasta de frango deliciosa. Adorei o pão integral, a mini baguete e o pão com queijo que chegaram à mesa quentinhos. Para encerrar a noite, dividimos um petit gatêau de doce de leite (R$ 17) maravilhoso, daqueles com recheio abundante e quente. Repetiria fácil!

O susto veio quando a conta chegou e vimos o preço das bebidas. Sabíamos que o restaurante não era barato, mas cobrar R$ 6 por refrigerante e água mineral (300 ml), R$ 7 por suco de fruta e R$ 6 por um cafezinho é punk. De qualquer forma, o programa valeu pelo ambiente (ficamos na varanda, onde a música é bem menos alta) e pelo momento.

Paris 6
Rua Haddock Lobo, 1240 – Jardins – São Paulo
Tel: (11) 3085-1595