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Beliscos de Páscoa

Está em São Paulo na Páscoa e quer petiscar comidinhas leves e saborosas com pescados? Pois saiba que a cidade oferece de um tudo, para quaisquer bolsos e paladares, e que não faltam opções para quem quer beliscos sem precisar colocar a mão na massa. A gente te conta 🙂

Nossa seleção de bolinhos de bacalhauu tem petiscos de barzinho, de restaurante português, de cervejaria… É possível encontrar um bom bolinho em qualquer lugar, mas só experimentando para saber. O último que provei e aprovei foi o da Tasca do Zé e da Maria.

Entre os petiscos mais consumidos em Sampa estão duas receitas que combinam muito com a Páscoa. O pastel de bacalhau une a paixão do paulista pelo salgado, típico de feiras, e o pescado mais tradicional da data. Já o bolinho de arroz é um ótimo acompanhamento para pratos com peixes.

A culinária japonesa é outra paixão paulistana que tem tudo a ver com a Páscoa. E nada melhor para beliscar do que um bom temaki, uma porção de hot roll ou um combinado de sushis e sashimis.

Sopa de legumes no liquidificador

Semana passada minha irmã me convidou para jantar na casa dela. O menu era sopa batida no liquidificador.

Confesso que no começo fiquei com receio, porque sempre achei que essa sopa dela tinha um aspecto de papinha de bebê, com textura estranha…

Mas sabe que eu até gostei? E a receita é bem simples.

Ingredientes
2 batatas médias
1 mandioquinha
1 cenoura
1/2 tomate
1/2 cebola
1 dente de alho
Peito de frango em pedaços
Macarrão (de preferência um formato apropriado para sopa)
temperos: sal, pimenta do reino, salsa e louro

Modo de preparo
Cozinhar todos os legumes em uma panela com água o suficiente para cobri-los e ainda passar um pouquinho. Frite o frango sem tempero nenhum e reserve. Depois dos legumes bem cozidos, batê-los no liquidificador, junto com a água do cozimento, até triturar bem. Volte o conteúdo do liquidificador para a panela, misture o frango frito e o macarrão. Coloque os temperos. Deixe cozinhar até o macarrão estar no ponto.

Se você cortar os legumes bem pequenos, eles vão cozinhar mais rápido. Lá na casa da minha irmã, tudo ficou pronto em menos de 40 minutos.

Curso de culinária Na Cozinha: primeira aula :-)

Para escrever melhor sobre gastronomia, como blogueira e também como profissional de comunicação, resolvi fazer alguns cursos diversos de culinária. O objetivo, além de também aperfeiçoar minhas habilidades na cozinha, acredito que entendendo cada vez mais sobre como são feitos os pratos, conseguirei informar melhor também. Na última semana comecei um curso de dez semanas no restaurante-escola Na Cozinha, do chef Carlos Ribeiro, que já se tornou um dos meus preferidos em São Paulo. A cada aula serão ensinadas diferentes técnicas de corte, cocção e montagem de pratos, cada dia com um tema. Na primeira, o básico: preparar legumes, da higienização, passando pelos cortes, até a arrumação dos pratos. Na apostila, receitas soltarmos a imaginação.

Na turma de sete pessoas, alunos de todas as idades, fazendo do grupo ao mesmo tempo naturalmente heterogêneo em interesses, mas homogêneo na dedicação às panelas. Todos se empenharam – da senhora já formada em gastronomia até a mocinha de 17 anos que está aprendendo a cozinhar para se virar bem em uma viagem que fará para os Estados Unidos. Dentre meus objetivos está também o de conseguir cozinhar sem perder o sabor dos alimentos e ao mesmo tempo perder peso. E não é que a turma tem um cardiologista interessado em saber de que forma pode orientar melhor seus pacientes ao entender mais sobre culinária? Espero trocar muitas experiências.

Teve gente que se cortou, outras pessoas mostraram uma habilidade inata para picar legumes, outras ainda, como eu, prestaram atenção nos detalhes – como o difícil corte da cebola (não é lindo ver os profissionais cortando sem nem olhar? Adoro!). O mais bacana é que, além da teoria, também colocamos a mão na massa. E ainda provamos no final, aprendendo os toques finais para deixar os pratos lindos. Gostei bastante dessa primeira aula e estou ansiosa para a próxima, sobre caldos. Mais fotos aqui.

Na Cozinha: Restaurante e Escola Culinária
Rua Haddock Lobo, 955 – Jardins – São Paulo
Telefone: (11) 3063-5374

Pastéis de nata

Uma portuguesa me passou um vídeo com uma receita de pastéis de nata e testei. É muito bom. Mas dá bastaaaante trabalho, fiz algumas alterações na receita original:

Pastéis de nata

Ingredientes:
600g de massa folhada
500ml de leite
casca de um limão (amarelo)
uma vagem de baunilha
60g de farinha
500g de açúcar
250 ml de água
7 gemas

Modo de fazer:

Num copo coloque um pouco do leite e a farinha, misture e reserve. Numa panela ponha a casca de limão e a baunilha e leve ao fogo.

Quando começar a ferver, acrescente o leite com a farinha, continue mexendo até ferver e retire do fogo.

Numa outra panela misture o açúcar e a água, leve ao fogo, quando começar a ferver, conte 3 minutos e desligue. Acrescente essa calda de açúcar em fio ao leite mexendo bem.

Em seguida passe a mistura por um chinois (peneira bem fina), retire a casca de limão e os grumos que se formaram.

Deixe a mistura esfriar, enquanto isso, estique a massa folhada e depois enrole-a para depois cortar a massa em rodelas de cerca de 1,5 cm, com a massa forre o fundo e a lateral de forminhas de empada (eu usei ramequins de louça).

Quando o creme estiver bem frio acrescente as gemas e misture bem, encha as formas com o creme (não muito) e depois leve ao forno pré-aquecido à 250º C por cerca de 20 minutos.

antes de assar

depois de assados! delícia!

Você pode comer os pastéis de nata frios ou quentes. =)

São muito, muito bons, principalmente se estiverem com bastante gostinho de baunilha e limão! Mas levei 2 horas pra preparar…

A receita rendeu 15 ramequins ou podem ser 24 forminhas de empada.

Páscoa em Portugal

Descobri que em Portugal existe um bolo típico de Páscoa, o folar, que leva dentro ovos cozido (!?) com casca, sim, você leu certo, COM CASCA.

Imagem da internet

A origem do prato remonta a uma  tradição antiga que dizia que os padrinhos deviam dar um presente – folar – aos afilhados na páscoa. O presente mais comum era um pão doce (ou salgado), e foi assim que o prato ganhou o nome do presente. Hoje em dia os padrinhos portugueses devem dar outros presente, mas o pão ficou com o nome “folar“.

O folar pode ter a massa doce ou salgada e dentro pode ter também linguiça, depende da região de Portugal. Aqui tem um vídeo bem legal com a receita.