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Receita de nhoque da okassan

A receita de nhoque de batatas da minha mãe (okassan em japonês) é bem simples. Ela cozinha as batatas, espera esfriar e espreme. Depois ela conta, de maneira bem grosseira, quantas colheres de sopa rendeu, e acrescenta metade da quantidade de batatas de farinha. Adiciona um ovo para dar liga e um pouco de queijo ralado para dar um gostinho “a mais”. Misture tudo, faça as bolinhas e coloque para cozinhar. Quando as bolinhas subirem, significa que estão prontas.

O molho foi Fugini refogado com um pouco de cebola e carne moí­da, simples, fácil e bem gostoso!

Fotos

Receita de petit gí¢teau da Fernanda Pineda

INGREDIENTES:

– 250 g de chocolate meio amargo ralado
– 10 gemas passadas pela peneira
– 5 claras
– 150 g de açúcar peneirado
– 100 g de farinha de trigo peneirada
– 250 g de manteiga sem sal derretida
– 2 colheres (café) de bicarbonato de sódio (para manter o tom escuro do chocolate)

PARA MONAR E UNTAR:

– 50 g de manteiga derretida para untar
– Chocolate em pó para polvilhar
– 1 pincel para untar as forminhas com a manteiga
– Forminhas de alumí­nio (5 cm de altura x 7 cm de diâmetro ou de 4 cm de altura x 5 cm de diâmetro)

PREPARO: Derreta o chocolate em banho-maria. Em outra vasilha, misture as gemas, as claras, o açúcar, a farinha, a manteiga e o bicarbonato (para que fique a cor escura do chocolate). Misture até ficar uma massa mole e cremosa. Junte o chocolate derretido a essa mistura. Derreta a manteiga e unte as forminhas usando o pincel. Polvilhe com chocolate em pó. Despeje a massa nas forminhas, deixando-a 0,5 cm abaixo da borda. Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC. No tamanho de 5 cm de altura x 7 cm de diâmetro, deixe de 10 a 12 min. No tamanho de 4 cm de altura x 5 cm de diâmetro, deixe de 7 a 8 min. Desenforme quente e sirva com uma bola de sorvete de creme.

Bolinho de arroz – receita portuguesa

Por Magali Marino

Antes de passar a receita do bolinho de arroz da vovó Carolina, preciso contar a história dessa linda portuguesa de pouco mais de 1,53m  e adoráveis olhos azuis.

Carolina trazia sempre pequenos brincos em forma de leques que só saí­ram de suas orelhas quando ela partiu para sua “viagem”, passando então para minhas mãos com o desejo de que fossem de minha filha, que não por outra razão tem o nome de Caroline.

Nascida em Portugal, na aldeia de  Frechas – minicí­pio de Mirandela, no ano de1890, Carolina Henriqueta Pinto teve uma educação diferenciada para a época, porque seria mandada para o convento. A famí­lia estava bem, tinha terras, mas enfrentou problemas financeiros e o rumo da vida mudou: ficou para trás o convento e com pouco mais de 22 anos, corajosamente, vovó aventurou-se em uma viagem para o Brasil.

No navio, sabe-se lá porque, “apalavrou-se” – como ela dizia com outro portugues – José Ferreira Pinto (meu avô) para se casarem no Brasil. Chegando aqui, sua educação e trato social, permitiram-lhe empregar-se como governanta na casa dos Cunha Bueno, rica famí­lia paulistana. Na casa teve oportunidade de conviver com pessoas do ní­vel da famí­lia e foram muitas as propostas de casamento de ingleses que frequentavam a casa, todas recusadas pelo empenho da palavra dada no navio. Assim, como ela mesma contava, casou-se mais tarde com meu avô José, “um homem bom, honesto e trabalhador, mas sem estudo.”

Vovó Carolina foi viver uma vida de muito sacrifí­cio e muitas dificuldades.
Vovô José  teve um bar resturante, na rua Anhangabaú, onde os quitutes de minha vó – entre eles o bolinho de arroz í  moda portuguesa – eram famosos e a clientela, muito boa, vinha de longe para prová-los. Mas vovô não tinha tino para negócios e nem mesmo a excelente comida levou o negócio adiante. Por essas e outras razões vovó dizia-se “bem nascida e mal vivida”.

Em 1936 mudaram-se todos para o Bairro da Móoca. Eram então vovô, vovó e mais 5 filhos, o último meu pai, também José Ferreira Pinto Filho. Na casa da pequena rua Iolanda, alugada, viveram todos por mais de 35 anos. Vovó partiu em 1971 com 81 anos.

Em seus momentos de esclerose, chorou querendo desmanchar o casamento e muitas vezes disse que a “carrocinha” da mudança estava na porta para que se mudasse.

Com ela descobri as delí­cias da cozinha: puxava a cadeira, subia para alcançar o fogão e com a colher de pau sempre querendo mecher nas panelas comecei a aprender o significado das palavras “refogar”, “apurar”, a diferança dos aromas, provar e “sentir” o que faltava.

Toda a minha infância foi permeada pelas histórias e receitas de minha avó querida, de quem sempre lembro com saudade e muito amor.

Bolinho de arroz

Pegue as sobras de arroz, acrescente leite (de 1/2 a 3/4 de copo), dependendo da quantidade de arroz e 3 a 4 colheres de queijo ralado. Aqueça. Ainda quente passe o arroz no espremedor de batatas. Em um prato bata 1 ou 2 ovos (dependendo da quantidade de arroz), com um pouco de sal, pimenta do reino,  a cabecinha de 1 ou 2 cravos (também depende da quantidade de arroz), salsinha bem picada e 1 colher de sobremesa cheia de maizena. Jogue esses ovos sobre o arroz, misture e prove para ver se precisa de mais tempero. Frite os bolinhos às colheradas com pedacinhos de queijo prato, mussarela ou queijo tipo minas no meio. Bom apetite!

Receita de quebra-quebra

INGREDIENTES
2 copos de polvilho doce
1 copo de farinha de trigo
1 copo de açúcar
2 ovos inteiros
2 colheres (sopa) de margarina
1/2 copo de óleo

MODO DE PREPARO
Misture todos os ingredientes em uma tigela. Faça bolinhas pequenas e amasse com um garfo (ou não), e coloque para assar.

Eggs Comfort Food

O ovo não é coadjuvante no Eggs Comfort Food em Pinheiros, e sim o protagonista! Ideia interessante e criativa em homenagear esse alimento tão rico, tanto para a culinária como também para a saúde!

Na culinária, o ovo auxilia em receitas, seja para engrossar, aerar ou emulsificar. Serve para o doce e o salgado. Gera liga e é o ingrediente ideal quando se necessita de óleo e água, pois em sua composição une ambos – algo difícil pois como aprendemos na escola, afinal, água e óleo, não se misturam.

Na saúde, depois do leite materno, o ovo é o alimento mais completo para o humano. Possui Vitamina D, Complexo B, Albumina – responsável pelo ganho de massa muscular e a Colina que é responsável na membrana celular pelos impulsos nervosos. Ou seja, o ovo é glorificado de pé neste endereço e com muita razão!

O ambiente condiz muito com a temática. Um pequeno salão, mas não ao ponto de ser um ovo, tem cadeiras Charles Eames Wood branquinhas e decor com um toque amarelinho, muito simpático e acolhedor. Ideal para uma saída com amigos ou almoço rápido na região de Pinheiros. Casual, despretensioso e bem agradável.

Sobre a experiência, fui com um amigo que já frequentava o local. Ele me deu a dica do picadinho da casa, o típico prato brasileiro: arroz, farofa e banana frita. Ele, por ser fanático por ovo, foi de risoto de gema.

risoto de gema

Risoto de Gema com muito parmesão: tem uma gema crua ao centro

Picadinho

Picadinho

O picadinho estava simples e saboroso. Mesmo com uma banana frita, arroz branco e farofa temperada, o prato foi simples e sincero.

Depois, experimentei, como sempre, a clássica garfada roubada: a overdose de ovo em risoto. Sinceramente? Não gosto muito de risoto (desculpe, italianos, mas é gosto pessoal mesmo). Especialmente, com ovo! Achei a papinha mais empapada com ovo – no pleonasmo mesmo. Para mim, era uma massaroca, com o perdão da palavra. Meu amigo mandou ver no prato, mas, gosto é gosto. Para quem ama ovo deve ser um prato cheio mesmo!

Para quem tem curiosidade, veja algumas fotos do cardápio do Eggs Comfort Food, é só clicar na imagem para visualizar melhor!

eggs comfort food

eggs comfort food-menu

eggs comfort food-pinheiros

Pretendo experimentar o bolovo e certamente os ovos benedict, pratos esses que posso focar no ovo em si. E vocês, já experimentaram o quê no Eggs? O que acharam? Depois me contem! 🙂

E, como sempre, finalizo meu texto com:

Divirtam-se!

Eggs Comfort Food
Rua dos Pinheiros, 690
Facebook: http://bit.ly/FB_Eggs
Telefone: (11) 2548-8346

Segunda
12:00 às 15:30
Terça-Sáb:
12:00 às 23:00
Domingo:
12:00 às 17:00