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Aprenda a fazer arroz para sushi

Por Angela Ernesto

Sábado, 5/7, participei de um workshop sobre Sushis e Temakis com o chef Felipe Kawamura a convite da Sakura. O workshop aconteceu no 17º Festival do Japão no Stand da Sakura. (Confesso que foi minha primeira vez no Festival e devo dizer que tem muita coisa legal e interessante sobre a cultura japonesa, e que tirando o transtorno que é chegar ao centro de exposição de carro, vale muito anotar na agenda para uma visita no próximo ano.)

Voltando ao que interessa, durante o evento o chef Felipe passou dicas e truques para deixar os pratos ainda mais saborosos, contou curiosidades sobre a história do sushi, e além é claro, de ensinar quatro receitas da culinária asiática.

Para passar esses “conhecimentos” para vocês, leitores, nós vamos fazer uma série de quatro post para contar os truques e as dicas passadas pelo chef. Hoje começamos com um pouco da história do sushi e a receita do Arroz para Sushi, que é a base principal das quatro receitas.

Conta a história, que o sushi tem suas origens no sudeste Asiático por volta do século IV a.C.. Naquela época os pescadores passavam longos períodos no mar e precisavam conservar o peixe por muito tempo, para isso utilizavam o arroz, queliberava o ácido acético e láctico, que garantiam a qualidade por muito mais tempo. Assim,  eles retiravam a cabeça e as vísceras do peixe e o filé era salgado e acondicionado entre as camadas de arroz, onde fermentava naturalmente.

A técnica de conservação do peixe foi aos poucos tornando-se um prato e o sabor ácido, conseqüência da fermentação, foi substituído pelo vinagre, como conhecemos hoje em dia. Veja abaixo nossa primeira receita com algumas dicas do chef Felipe:

festival do japão

Ingredientes:
1/2 kg de arroz tipo japonês
650 ml de água

Para o tempero:
200 ml de Vinagre de Arroz
2 colheres (sopa) de Sake Mirin
4  colheres (sopa) de açúcar
1 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de glutamato monossódico (famoso Ajinomoto)

Modo de Preparo:
Após lavar o arroz, colocá-lo de molho na água por 10 minutos. Em seguida deixe escorrer a água por pelo menos 10 minutos.Dica: Na hora de lavar o arroz, não deixe a água cair diretamente sobre os grãos.

Despeje o arroz escorrido em uma panela e cubra com água. Tampe bem a panela e acenda o fogo alto. Quando começar a fervura, deixe em fogo baixo por 15 minutos. Desligue o fogo e deixe a panela tampada por mais 20 minutos descansando. Cozinhe o arroz em uma panela com tampa de vidro, assim você não perde o vapor ao abrir a tampa para verificar o cozimento.

Transfira o arroz para outro recipiente e reserve.
Dica: Coloque o arroz em assadeiras/formas, assim quando for jogar o tempero você não precisará mexer muito no arroz. Quanto menos mexer no arroz mais preservados ficarão os grãos. Em uma panela coloque o vinagre de arroz, o sake mirin, o açúcar, o sal e o glutamato. Leve ao fogo e mexa sem parar. Quando levantar fervura está pronto.

Dica: Não deixe ferver, o processo de aquecimento é feito somente para dissolver o açúcar.

Despeje todo o tempero sobre o arroz ainda quente de maneira uniforme.

Dica: Se necessário, mexa com cuidado o arroz e, de preferência, com “pão-duro”, para não quebrar os grãos, por isso a dica para colocá-lo em assadeira/formas.

Agora é só enrolar os sushis.

Dica: Para enrolar os sushis o arroz deve estar frio ou em temperatura ambiente. O arroz quente em contato com a alga deixa ela murcha.

Viajar é preciso

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Viajar é realmente uma necessidade que eu tenho. Costumo fazer lista de desejos, seja de compras, cursos, locais para visitar e, até mesmo, países que tenho interesse.

Na longa lista de países que um dia vou visitar, e muita gente deve ter a mesma vontade, é o Peru. Além de ser o berço dos Incas, o império dos tesouros escondidos, o Peru também possui uma gastronomia incrível que faz parte de sua história. E, quando o papo é culinária, não tem como deixar de falar do ceviche – o tradicional marinhado de peixe, do pisco sur e o refrigerante Inka Cola (com aquele amarelo incrível!).

O Peru é um dos países mais ricos em diversidades da América do Sul, reunindo a famosa Machu Picchu, o Lago Titicaca – lagos dos incas, e a rica gastronomia de Lima, ou seja, um destino que tem de tudo para agradar diferentes gostos.

Ficou com vontade de conhecer Cusco, Lima, Paracas, Machu Picchu, Arequipa, Puno e Trujillo? Clica aqui. Ficou com vontade de comer ceviche? Veja uma receita fácil:

Ingredientes

150g de um pescado branco
120ml suco de limão
Pimenta dedo-de-moça picada (a gosto)
Gengibre ralado
Alho picado
100g de cebola em fatias finas (gosto com bastante cebola, mas vai de gosto)
Coentro picado (para quem gosta)
Sal

Preparo

Tempere o peixe com sal, gengibre, alho, o suco de limão e a pimenta dedo-de-moça picado. Se preferir, acrescente algum tempero extra da sua preferência. Misture bem e reserve. Adicione o coentro e a cebola. Sirva com batata doce.

Cidade do Porto: Francesinha

Por Luana Gonçalves

Nem só Bacalhau se come em Portugal. É claro que a iguaria é prato principal de onde quer se passeie pelo país, são mais de 1000 maneiras de preparar o peixe salgado.

Mas, cada cidade tem uma especialidade.

A cidade do Porto, por exemplo, ao norte do país, é conhecida por um prato muito típico e peculiar: a Francesinha.

Se o nome fez com que você pensasse em algo delicado, não se engane. A Francesinha tradicional é uma espécie de sanduíche (ou sande como dizem os portugueses) de pão de forma caseiro recheado, por nada mais nada menos, que linguiça, salsicha, presunto (fiambre), carne de boi ou lombo de porco, coberto por queijo e regado com um molho de tomate, cerveja e piri-piri (mix de pimentas típico de Portugal). Acompanha ainda ovo frito e batata frita.

francesinha

O sabor? Só comendo para saber. É uma refeição completa, possui cerca de 1200 calorias. Por onde se anda, seja um restaurante mais ‘chiquetê’ ou boteco, lá está no cardápio a Francesinha. Além da tradicional, é possível encontrar inúmeras outras variações: vegetariana, com salada, sem salada, com carne de porco, sem carne de porco, com frango…. e até versões ‘mini’.

Se você estiver programando uma viagem para Portugal e for passar pelo Porto, não deixe de provar essa delícia. As Francesinhas são quase um ponto turístico obrigatório da cidade e, por isso, têm até um site dedicado a indicar que restaurantes oferecem o prato no cardápio: http://www.francesinhas.pt/

Mas, se você não for para terras lusitanas e, ainda assim, quiser experimentar esse prato típico. Encontramos uma receita muito fácil de preparar:

Ingredientes

Molho (para duas pessoas):
– 1 cerveja
– 1 caldo knorr
– 2 folhas de louro
– 1 colher de sopa de margarina
– 1 cálice de vinho do Porto
– 2 colheres de sopa de polpola de tomate
– 1 colher de sopa de maizena
– ½ copo de leite
– piri-piri (mix de pimentas)
– ovo

Sanduíche (sande)
– 2 fatias de pão de forma
– Presunto
– Salsicha
– Linguiça
– Bife
– Queijo (mussarela ou prato)

Modo de preparo:

Molho: Dissolva o caldo knorr na cerveja, leve ao fogo e junte os demais ingredientes, com excessão da maizena e leite. Mexa por 5 minutos.
Dissolva, à parte, a maizena com o leite frio e junte à panela, mexendo até engrossar. Retire a mistura do fogo e retire a folha de louro. Bata a mistura com um mixer ou fué. Leve ao fogo novamente e depois reserve.

Monte o sanduíche com camadas de presunto, bife grelhado, salsicha cortada ao meio na vertical e linguiça cortada. Ao final coloque o queijo (mussarela ou prato), cubra com o molho e leve ao forno até que o queijo esteja derretido. Por fim, finalize com o ovo frito por cima e sirva com batatas fritas.

Fonte: Petiscos.com
(com texto adaptado para o nosso português :-))

SP Burger Fest

O dia está praticamente acabando e não consegui fazer um post sobre o Dia Internacional do Hambúrguer, comemorado no dia hoje 28 de maio! Mas, ainda posso falar de dois lugares que visitei recentemente, e que participam da quarta edição do SP Burger Fest: Big Kahuna Burger  e bra.do.

Aproximadamente 70 restaurantes e lanchonetes participam do festival que termina no próximo domingo, dia 31de maio.  Além do Big Kahuna e bra.do, você pode ir no PJ Clarke ́s, Capim Santo, The Fifties, Zena Caffè, Obá, Twelve Bistrot, La Sangucheria, Meats, entre outros, que criaram 130 receitas exclusivas para o festival. A lista completa você consegue ver aqui.

Mas, vamos ao que interessa. Convencer que, se você quer ir a algum dos restaurantes do festival, que um deles seja o Big Kahuna Burger:

SP Burger Fest: Big Kahuna

SP Burger Fest: Big Kahuna

LITTLE BASTARD: 2 hambúrgueres de 140g, american cheese, fatia grossa de tomate caqui, alface, 2 fatias de bacon de costela, cebola grelhada e maionese jalapeño por R$ 29,80.

SP Burger Fest: Big Kahuna

SP Burger Fest: Big Kahuna

ZED IS DEAD, BABY: hambúrguer de 220 gramas feito na manteiga trufada, shitake, disco de parmesão com tomates picantes salteados em azeite por R$ 32,80.

Se  as fotos e as descrições dos lanches não foram suficiente para a sua visita.

bigkahuna_decoracao

Que tal ir pela decoração, pelo ambiente bacana e funcionários atenciosos?

bigkahuna_entrada

Se você é fã do Quentin Tarantino e adora o filme Pulp Fiction, precisa conhecer o Big Kahuna Burger. A inspiração na produção reflete na decoração, no cardápio e, claro, na trilha sonora da casa.

Se nem assim eu consegui atrair a sua atenção, a última tentativa:

A cheesecake é uma delícia!

A realidade:

cheesecake_aventurasgastronomicas

E a foto do Instagram do Big Kahuna:

cheesecake

Chegou a vez do bra.do:

coyote burger

COYOTE BURGER: hambúrguer de 200g de fraldinha, pico de galo, guacamole, queijo cheddar, cebola roxa e maionese de chili por R$ 32.

rocafort

ROCAFORT: hambúrguer de 200g de fraldinha, gorgonzola e cebola caramelizada

Apesar de gostosos, alguns deslizes: a minha batata estava muito salgada e precisei tirar o sal, a aparência do hambúrguer não estava legal (sim, eu sei que a aparência não influencia no sabor), a salada veio sem tempero (e não era para ter mesmo) e, por último, a batata estava bem oleosa.

É isso, bom SP Burger Fest, bom hambúrguer e bom apetite!

 

Mokiti Okada: oficina de marmita saudável que substitui consumo de refeições rápidas

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A vida agitada do dia a dia faz com que as pessoas tenham hábitos alimentares inadequados. Pensando nisso, a Fundação Mokiti Okada promove oficina de marmita saudável.

Quando eu trabalhava em Pinheiros, apelidei carinhosamente um restaurante de “buffet de festa infantil”. Todos os dias me deparava com mini pastel, coxinha, mini coxinha, empadinha, batata frita, doguinho, mini burger e por aí vai. Só ia lá quando não tinha mais opção.

Agora que trabalho na Vila Olímpia, o problema é outro. Todos os restaurantes são lotados e você perde mais tempo nas filas para entrar e pagar do que comendo. Pensando nas pessoas que sofrem comendo na rua como eu, a Fundação Mokiti Okada promove a oficina culinária “Marmita e Bentô”, no dia 15 de maio, às 9h30, em São Paulo.

Sob a orientação de profissionais do grupo de Alimentação Natural, da instituição, serão elaboradas receitas de arroz integral, cassoulet de frango, sopa de legumes e caldo de legumes caseiro. A oficina será na rua Morgado de Mateus, 77 – Vila Mariana. As inscrições podem ser feitas pelo site http://www.fmo.org.br (na página de cursos). Informações sobre valores (11) 5087-5045 ou [email protected]. Além da oficina de bentôs, tem oficinas de sushi, culinária sem glúten, pizzas, pães, massas caseiras e outros.