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Angus Premium Bacon: grande e delicioso

Depois de fazer mudanças em seu cardápio para torná-lo mais saudável, com alterações no teor de sódio do nuggets e inclusão de salada como opção às fritas nas ofertas, por exemplo, o McDonald’s lançou este mês dois novos sanduíches bem grandes e calóricos: o Angus Premium Deluxe e o Angus Premium Bacon. Experimentei o segundo no último domingo e, apesar de ter comprado a oferta (R$ 21) com refrigerante e fritas, deixei que o maridão matasses os acompanhamentos e me ative apenas ao lanche – que, sim, sim, é tão enorme quanto suculento.

O que mais gostei no lanche, além da carne muuuuuuuuuito mais saborosa que a tradicional, foi o fato de que ele é “molhadinho” sem ser incômodo. Detesto sandubas com excesso de molho, que chegam a ficar desagradáveis de comer. O Angus é grande, mas cabe na mão; é úmido, mas não desmancha na hora das mordidas; e é caro, mas vale a pena por seus diferenciais de sabor. Não faltou picles no meu, mas senti falta de mais cebola, já que teoricamente deveriam ser 6 a 8 aros (conforme li no Coma com os Olhos). Diferentemente de outros comentários que ouvi, o meu bacon estava no ponto, crocante e delicioso. Essa versão leva 2 hambúrgueres de 100 gramas cada, mostarda, catchup, picles, cebola roxa, bacon e cheddar.

Acho que não experimentarei a versão Deluxe (sem bacon, mas com maionese, alface e tomate) pois cada um dos sanduíches tem cerca de 850 calorias. Um por ano está bom demais, senão não há dieta que aguente, mesmo dispensando as fritas. Uma outra coisa bacana que descobri ontem no McDonald’s foi que está rolando uma promoção com McFlurry: comprando uma McOferta, a sobremesa sai por R$ 3. Apesar de ter achado o pote menor que o tradicional, achei válido para estimular o consumo no verão. O que vai ter de gente trocando fritas por salada para poder encarar um sorvetinho…

Izakaya Issa: paixão à primeira mordida

Com apenas 35 lugares, o Izakaya Issa é um lugar para experimentações, principalmente se você não tem descendência nipônica – como é o meu caso. O Issa é uma gracinha e fica ainda mais simpático pelo fato de sermos recebidos por uma saudação japonesa que só a Cláudia e a Talita, que estavam comigo no nosso girl’s night conseguiram entender – sim, sim, elas são japinhas 🙂 Depois de conhecer a casa, aprendi que Izakaya é a denominação que se dá para “bar japonês”, no qual, obviamente, a melhor pedida alcoólica é o saquê. No meu caso, fui de refrigerante mesmo, pois meu endereço era petiscar e abrir meus horizontes para novos sabores.

A porção lá de cima foi sugerida pela atendente – simpática mesmo com a casa cheia. E parece que essa é a rotina de lá, tanto que reservamos antes para conseguirmos uma mesa para sentarmos. Quem vai a dois fica mesmo no balcão, tal qual o Aska. Voltando ao Issa, a porção de sashimis semi-grelhados com gengibre (esqueci o peixe, mas era delicioso) foi uma grande sugestão! Realmente nunca havia experimentado nada aparecido e adorei, e ainda espremi um limãozinho em cima para ficar ainda mais saboroso. Há outras opções que podem ser divididas, como os guiozas (R$ 20), que estavam saborosos mas sem surpresas, e o lamen (R$ 20 a R$ 25, de acordo com o sabor) absolutamente divino. Também rolam alternativas de entrada, como o Otochi (com 4 tipos diferentes de comidinhas, que mudam diariamente) por R$ 20.

Curti muito também os petiscos “unitários”, como o Kakuni (costela de porco cozida), que não tem uma cara boa mas é uma delícia, por R$ 20. Também adorei o Butanikumaki Oniguiri (R$ 10), que apesar do nome feio quer dizer bolinho de arroz envolto em carne de porco fatiada com molho levemente picante com gergelim. As meninas comeram o Oniguiri (R$ 6), bolinho de arroz recheado com nori + ameixa ou salmão ou raspas de bonito. Quero provar esse de salmão na próxima visita, parecia ótimo – tanto que a Talita ainda repetiu. Como experiência gastronômica, o Izakaya Issa foi demais! Valeu a pena sair tarde do trabalho e pegar um táxi correndo para encontrar as meninas, colocar o papo em dia e ainda comer todas essas delicinhas. Fora que a proprietária Margarida, mulher do chef Masanobu Haraguchi, que reinaugurou o restaurante Ban em setembro passado, é uma simpatia. Não vejo a hora de voltar \o/

Izakaya Issa
Rua Barão de Iguape, 89 – Liberdade – São Paulo
(11)  3208-8819
Funcionamento: Segunda a domingo, de 18h30 às 23h30

Padoca 24 horas: Villa Grano

Que imagem reconfortante, não? Cafezinho com espuma de leite e um biscoito delicinha para acompanhar. Essa é uma das coisas que mais gosto na Villa Grano, padoca de respeito na esquina entre as ruas Fradique Coutinho e Wizard, na Vila Madalena. Seguindo a linha das super padarias, vive lotada de pessoas famintas por salgados, pizzas, frios, sanduíches e petiscos, além dos buffets de almoço – um dos melhores que já provei, sempre com saladas frescas e carnes saborosas – de sopas à noite.

Por quatro reais dá para comer um super pão de queijo recheado com requeijão que, meu amigo, é gostoso de verdade. Também curti a coxinha com catupiry, que tem o tamanho certo para um lanche da tarde. Entre os matinais, ainda prefiro o café (R$ 3) ao chocolate gelado (R$ 5,20), que estava aguado quando experimentei. Abaixo uma vista do buffet de almoço – fico devendo o preço do quilo – e das mesinhas que recebem os esfomeados a qualquer hora do dia. Também uma amostra dos docinhos da Villa Grano, eternas tentações das quais fujo depois do almoço, senão não é taxa de glicose que aguente. O atendimento não é nenhuma Brastemp, mas passa na média.

Minha mais recente descoberta gourmet na padoca é a pizza no forno a lenha. Sério, essa pizza é melhor do que as que já comi em diversas pizzarias por aí, no Rio e em Sampa também. Massa gostosa, queijo de qualidade, calabresa clarinha fatiada bem fina, bastante recheada e com molho suave, que não briga com os outros ingredientes. Para melhor, as azeitonas são sem caroço, o que encantou o maridão. Levei uma redonda para casa outro dia por R$ 30. Resumindo: a Villa Grano tem as qualidades necessárias a uma boa padoca – comida boa, variedade e funciona 24 horas \o/

Villa Grano
Rua Wizard, 500 – Vila Madalena – São Paulo
Tel: (11) 3031-6636

Panettone ICAB: combinação perfeita entre massa e recheio

Para celebrar a chegada do Natal, a ICAB Chocolates lança o panetone de Chocolate Trufado, composto com uma grossa e crocante cobertura de chocolate com 60% de cacau e recheio de trufa com chocolate ao leite. Para conseguir a combinação perfeita entre os recheios, a ICAB trabalhou durante dois anos no produto, à venda na unidade paulista do grupo por R$ 42 (700 g). “Nosso intuito é proporcionar um sabor marcante para quem gosta de panetones com chocolate, mas com equilíbrio”, afirma Rodrigo Mayer, sócio da unidade paulistana da tradicional marca, fundada em Curitiba em 1930.

Além do lançamento, os apaixonados por panetones encontram também dois sabores especiais, com fermentação natural e receita italiana exclusiva.  O panetone tradicional, com 500 g, é feito com frutas secas selecionadas de um fornecedor exclusivo em Curitiba (R$ 36). Já a versão de chocolate apresenta em seu conteúdo 110 gramas do puro chocolate ao leite ICAB, distribuídos em forma de gotas (500g, R$ 36).

Eu recebi o panettone trufado de chocolate e a-d-o-r-e-i!

Outras fotos do panettone aqui

Aska: Vale a espera! :)

Um dos lugares que mais gostei de conhecer desde que vim morar em São Paulo foi a Liberdade. Adoro as ruas lotadas, a feirinha recheada de delícias, a decoração das ruas principais, o comércio cheio de badulaques e tranqueiras, os camelôs e, claro, os restaurantes. Ah, sim, nesse quesito a Liberdade nunca me decepcionou – e olha que ainda falta muito a conhecer. Foi lá que ampliei minhas experiências gastronômicas e fiquei apaixonada por um prato em especial: o lamen. E o responsável foi o Aska.

Um dos restaurantes mais antigos e populares do bairro, o Aska fica em uma das principais ruas – a Galvão Bueno – e está sempre lotado, pelo que já li por aí. Escolhi ir com o maridão num domingo, por dois motivos: me disseram que nesse dia os garçons são mais simpáticos e que indo a dois é mais fácil de conseguir um espaço no balcão para comer, sem tanta espera. E funcionou! Esperamos uns 20 minutos (a previsão era de 40) e entramos antes de dois grupos maiores que também esperavam. A tigelinha aí de cima foi minha escolha para prato principal: Shoyu Lamen (caldo de frango com shoyu, nori, naruto, espinafre, bambu, carne e, claro, macarrão) por módicos R$ 12. Acredito que o atendimento nem sempre seja simpático, visto a quantidade de reclamações que já li por aí, mas no dia da minha visita o atendente foi educado, tanto na hora de explicar o cardápio quanto quando eu comecei a arder de tanta pimenta que acrescentei no prato. Cordial, ele me ofereceu água e nem cobrou na conta.

Imperdíveis, os guiozas podem ser degustados em duas versões (R$ 9 cada porção com 6 unidades):  carne com cebola – meu preferido – e carne com legumes. Com recheio suave, eles são cozidos e depois passam por uma chapa só de um lado, ficando bem delicados. Comeria uns 50! O melhor foi o garçom japa que veio nos ensinar como devíamos misturar o vinagre e o shoyu para formar o molho perfeito para o guioza. Mais uma vez, ficamos impressionados com a educação do senhorzinho, que foi atencioso sem que nós nem tenhamos solicitado. Ainda acima, o lamen do Tiago: Tonkotsu Lamen (caldo de porco, sal, nori, bambu, ovo e macarrão) também por R$ 12. Abaixo, as opções de pimentas e outros condimentos para os lamens.

Acima, o molho resultante da mistura que o senhorzinho nos ensinou – e que deixou os guiozas ainda mais gostosos. E quem quiser saber mais sobre outros tipos de lamen e curiosidades sobre o prato, como o Museu do Lamen, pode conferir mais informações num post antigo da Cláudia. A capa do cardápio do Aska vai direto ao ponto, mas a qualidade da comida e o valor da conta fazem valer a visita e a espera. Lembrando que, como outros restaurantes na Liberdade, o Aska só aceita dinheiro ou cheque.

E hoje uma forma diferente de dar o endereço e o telefone do Aska 😉