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Epice: já comeu barriga de porco?

“Incrível!”. Foi assim que minha amiga resumiu nossa visita ao Epice, restaurante do reconhecido chef Alberto Landgraf. Localizado nos Jardins, o restô foi escolhido para um jantar, no meio da semana, depois de um dia de cão. Após horas estressantes, nada melhor do que relaxar comendo bem. E nós comemos muito bem, sem ficarmos com aquela sensação ruim de ter passado do ponto. Era tudo o que precisávamos. Foi a primeira vez que comi barriga de porco e foi uma estreia triunfal! O prato Porco (R$ 39) do Epice é direto ao ponto: barriga servida sobre cama de grão de bico. A mistura da maciez da carne com a crocância da pururuca que não dá para descrever.

Voltando ao começo, pedimos o couvert (R$ 10 por pessoa) que, como diria a Cláudia, mereceria um post só para ele. Azeite, flor de sal, manteiga e quatro tipos de pães, feitos na casa, de um frescor que há tempos eu não experimentava. Entre a mini bisnaga e os pães de bacon, semolina e azeitona, o segundo ganhou nossa preferência. Mas não é só de porco que vive o Epice. E comprovamos isso pedindo a Abóbora (R$ 21) de entrada: delicados nhoques de abóbora servidos com abóbora sauté, shimeji e gelatina de parmesão. Sensacional! Mesmo. Mesmo! As texturas explodem na boca de maneira perfeita. Comecei quantas vezes voltar ao Epice.

Enquanto eu fui de Porco, minha amiga foi de Robalo (R$ 59). Mais uma vez, o talento de Landgraf ficou evidente na mistura de ingredientes e sabores, que se encaixaram perfeitamente. O prato é composto por robalo sauté, farofa de amêndoas, purê de limão, alho poró, cerefólio e molho vierge, tudo delicioso. Para finalizar, ficamos em dúvida sobre qual sobremesa escolher, mas nos rendemos ao Sorbet de chocolate (R$ 25) com banana, cubos de . Divino e perfeito para encerrar a noite de uma chocólatra estressada, como eu estava no dia. Super recomendado!

Epice
Rua Haddock Lobo, 1002 – Jardins – São Paulo
Telefone: (11)  3062-0866

Receita: fondant de chocolate

Essa semana descobri que fazer croissant em casa é muito difícil (beirando o impossível), então estou em busca de boas receitas da tradicional patisserie francesa que vão tornar o seu cotidiano mais francês aí no Brasil (e o meu quando eu voltar =P). Meu primeiro teste foi o fondant de chocolate.

A definição do que é um fondant de chocolate é complicada, pode ser algo como o que chamamos de “petit gâteau”, um bolo servido quente que vai ter o centro mais mole e vai correr pelo prato, ou um bolo com uma consistência mais firme, que lembra um mousse de chocolate que assou, servido frio. Encontrei essa receita e testei pro blog:

Fondant de chocolate

Ingredientes:
200g de chocolate meio amargo
150g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
150g de açúcar
50 g de farinha de trigo
3 ovos

Modo de preparo: Coloque o chocolate em pedaços com 3 colheres de sopa de água numa panela, derreta a mistura em banho-maria.

Bata a manteiga com o açúcar até que a massa esteja homogênea e leve. Acrescente os ovos um a um alternando com a farinha. Você pode acrescentar um pouco de essência de baunilha ou outra de sua preferência.

Incorpore à essa mistura o chocolate derretido, mexendo bem e delicadamente.

Unte uma assadeira com manteiga e despeje a massa.

Asse em forno pré aquecido a 150ºC por cerca de 30 minutos. Sirva frio como sobremesa. É uma delícia!

Mixirica: sucos, pizzas e saladas

De vez em quando bate “aquele” arrependimento de ter provado para várias bobagens e acabo pedindo uma saladinha para recompensar o exagero. No final do ano passado conheci a Mixirica. Uma rede que vende pizzas saudáveis – se é que isso existe, lanches naturebas, sucos diferentes e saladas.

Decidi provar uma salada com 4 acompanhamentos + suco por R$ 20,80. Foi mais barato que o valor pago pela Isabelle na Salad Creations do Shopping Eldorado. Pelo valor acima, comi uma salada muito maior que a dela, pelo menos o dobro, e a proteína está entre os itens que você pode compor a salada. Além disso, um suco grande de mixirica foi o meu acompanhamento.

Ficou com vontade? Clica aqui para descobrir a unidade mais próxima de você.

Hiro: porque é tão bom?

A Cláudia já falou sobre o Hiro por aqui mais de uma vez e, depois da última visita, fiquei pensando porque o restaurante é tão bom. Com unidades nos shoppings Eldorado, Pátio Paulista, Granja Viana e Center Shop São Francisco, acho que um dos diferenciais é a alta qualidade de cada prato. Abaixo um pratinho de atum com gergelim (R$ 11,50), que degustamos no sistema Kaiten Sushi, e a salada de salmão com folhas e brotos (R$ 25), uma novidade do cardápio.


Só as fotos já dão água na boca, né? É verdade que nem toda comida bonita é gostosa, assunto que será tema de um post ainda nesta semana, mas garanto que no Hiro nunca experimentei algo que não fosse, no mínimo, muito bom. A salada foi pedida no sistema a la carte, mas os demais pratos foram pelo Kaiten Sushi mesmo, que é a forma mais comum dos clientes consumirem a comida do Hiro. O sistema de esteira rolante, no qual os sushis são preparados na hora e podem ser escolhidos pelo cliente de acordo com a fome, é um sucesso. Cada pratinho tem um valor e esse é outro ponto importante para o Hiro ser tão bom: a variedade. Dá para degustar de tudo sem pesar na consciência – da fritura ao tradicional sushi de arroz com pepino.

Maridão adoramos os pratos verdes (R$ 9,90) da esteira, feitos em sua maioria com salmão, para paladares que gostam de menos risco na hora de escolher o que degustar. O prato branco (R$ 5,90) é o mais barato e portanto oferece as comidinhas mais “simples” – como é o caso dos bolinhos de salmão lá na última foto.

Por ter um pouco de tudo em sua esteira, o Hiro tem uma terceira característica que faz dele um lugar tãããão bom: é eclético. Na última visita, vimos casais, famílias numerosas, pais com filhos pequenos e adolescentes gastando a mesada. E está aí o único defeito do Hiro: o preço. Mas, para quem quer comida de qualidade, com boa variedade e ambiente bacana em qualquer idade, o restaurante vale cada centavo investido.

Mais informações sobre o Hiro no site oficial.

Na Cozinha: O melhor picadinho de São Paulo

O Na Cozinha é um dos restaurantes que fazem parte da minha lista de visitas há tempos. Acabei almoçando lá no último sábado e tive uma experiência super especial: experimentei o Menu Águas de Oxalá, feito pela chef Carmen Virgínia dos Santos, com direito a entrada, prato principal e sobremesa. Mas não podíamos passar por lá sem provar o melhor picadinho da cidade (R$ 41,30) escoltado por feijão, arroz, farofa, tomate e dois minipasteis. Realmente merece os diversos prêmios já conquistados. O filé mignon cortado na ponta da faca combina perfeitamente com o arroz soltinho… E que farofa! O maridão ficou apaixonado, queria até comprar a parte e levar para casa.

De entrada, além dos cubinhos de queijo coalho (R$ 23,30) do menu especial, que só durou dois dias (infelizmente), pedimos também uma porção de pastel aberto com pernil desfiado e requeijão (R$ 22,30). Apesar de não ser baratinho, o petisco vale cada centavo investido e vale praticamente por uma refeição. Cada pastel vem super recheado e molhadinho com mel. Recomendo também o suco da casa (R$ 6,50) que é cítrico, feito com maçã verde, e super refrescante.

Pequenino em tamanho – são apenas 24 lugares, o Na Cozinha preencheu com louvor o espaço que dedico semanalmente para uma refeição mais “substanciosa”. Abaixo, o chef Carlos Ribeiro, que comanda diariamente a cozinha (que também é uma escola de gastronomia) do restaurante, a chef Janaína Rueda, do Bar da Dona Onça, e a querida chef-convidada Carmen. Vale a pena ficar de olho nos festivais que acontecem periodicamente no espaço e nos cursos da Escola de Gastronomia que são divulgados no blog oficial. As fotos da experiência completa estão aqui.

Na Cozinha
Rua Haddock Lobo, 955 – Jardins – São Paulo
Telefone: (11) 3063-5377 / 5374