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Hamburgueria Nacional: sabor de verdade em um lanche que parece de mentira (de tão bom!)

@tallyshie

Por Isabelle Lindote

De cara, ao entrar pela porta da Hamburgueria Nacional, o clima aconchegante e a polidez dos atendentes me impressionou positivamente. Ambiente clean, mesas bem localizadas e temperatura adequada abriram ainda mais meu apetite, que não era pequeno. Aliás, esse é o primeiro conselho deste post: só adentre a hamburgueria do premiado chef Jun Sakamoto se estiver com disposição para se deliciar com entradas, sanduí­ches, sobremesas, milk-shakes e cafés especiais.

Segundo o site, a Hamburgueria Nacional é “uma mistura internacional, bem í  paulista, com a cara e o sabor do Brasil”. Criada e comandada pelo sushiman, considerado o melhor do paí­s, a casa é mesmo uma bela surpresa para os amantes de um bom hamburguer. Depois de começarmos a noite com meia porção de fritas sequinhas (acompanhadas de cheddar derretido a parte) e outra metade de onion rings, eu estava ansiosa para pedir meu lanche.

porções

O Super Burguer simples (22 reais) já seria mais do que suficiente para aplacar minha fome com 350g de carne, mas é impossí­vel resistir aos acompanhamentos – todos cobrados separadamente. Picles, maioneses, queijos (suiço, cheddar e mussarela), molhos variados, ovo, bacon, manteiga com alho e pimenta são algumas das opções que custam em média 3 a 4 reais. Fui de bacon, queijo suiço e barbecue, um trio que definitivamente deu certo. E vem daí­ o segundo conselho: um dos grandes baratos do lugar é poder experimentar sempre um lanche diferente a cada visita, já que as combinações são muitas!

hamburgueria nacional

Mas qual é o foco deste post? Falar do hamburguer em si! Composto por mais de um tipo de corte, que é uma das essências do verdadeiro hamburguer, a carne veio alta e exatamente no ponto pedido (no meu caso, bem passado), com um gostinho maravilhoso por ser feito na brasa, com uma técnica especial. Perfeito! Moral da história: a casa não é barata, mas a satisfação é garantida nos mí­nimos detalhes – do bacon crocante ao pão quentinho, passando pelo Nespresso delicioso que fechou a noite.

café

Hamburgueria Nacional
Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, 822 – Itaim Bibi
Telefone; (11) 3073-0428
http://www.hamburguerianacional.com.br

Hamburgueria John & Paul Burger é um lugar para quem tem tempo…muito tempo! [fechado]

Por Talita Shie (@tallyshie)

lanche

Barulhenta, com imagens (quadros) dos Beatles  em todos os cantos (e  cardápio), um telão com clipes e som com a discografia do quarteto. A casa ainda não é bem o que a gente considera temática – há apenas quadros do grupo.

Atendimento LENTO, muito L-E-N-T-O-O-O! Para vocês terem uma ideia, durante o horário de almoço de uma sexta-feira, esperei pelos hambúrguer por UMA HORA (ou mais)! Os garçons tentaram ser atenciosos… mas no fim, não deram conta do recado. Na hora de servir eles anunciavam para a mesa inteira o pedido e quais complementos vinham – acreditem! – até que o dono do lanche respondia. Ainda bem  que as porções de batata, cebola e polenta chegaram mais rápido.

Voltando aos lanches. Eles eram entregues com um intervalo de 5 a 10 minutos, pelos menos. A impressão foi de que só podiam fazer um lanche por vez ou que só havia uma pessoa na cozinha e, por isso, a demora! Depois de quase ter criado raí­zes na lanchonete, cheguei í  conclusão de que o problema era da falta de preparo e organização da cozinha e dos garçons.


Voltando í s porções, elas foram servidas em quantidades generosas, bem crocantes e sequinhas – exceto os anéis de cebola, que estavam oleosas e queimadas. Gostei bastante das batatinhas curly, sequinhas e saborosas, como toda boa batata frita.

Já ia esquecendo de falar do meu lanche. Pedi um hambúrguer de picanha (a carne veio ao ponto, como eu pedi) com cebola grelhada, maionese (veio bem pouquinho,  quase uma lembrança dela), salada (fresquinha) e creme de milho (cremoso, meio adocicado e com pedacinhos de milho – do jeitinho que eu gosto!). O pão fofinho (mas frio) e acompanhado de batatinhas para decorar o prato.

Um lanche saboroso, só que, infelizmente, comum – semelhante ao de outras hamburguerias. O lanche da @claudiamidori, porém, chegou assim:

O lanche chegou desmontado, sem a maionese que ela pediu e sem a cebola.

John & Paul
Rua Mourato Coelho, 1285, Vila Madalena, São Paulo/SP

Trem bão de si comê, sô!

Por Tiago Cordeiro

Domingo paulista, noite épica e fome absurda. A pedida é comida boa e farta, sem jeito de pedreiro. Resumindo: comida mineira? Aceito. E não conheço lugar melhor da comidamineirinhaquesósô que não seja o Consulado Mineiro. Praticamente uma zona de teletransporte em que você vai para uma zona dimensional conhecida como “fazenda-mineira-da-vó-que-ocê-nunca-teve-uai”.

Pastéis para começar

Não sei bem qual a história do restaurante, mas sinceramente? A imaginação é muito mais fascinante. Daí­, você viaja com os motivos de todos os garçons serem tí­picos mineiros (atores contratados? Famí­lia exilada em sampa? Ex-habitantes de Varginha que são ETs disfarçados?), mas francamente isso pouco importa quando a gente percebe que o serviço é ótimo. Praticamente impossí­vel não receber um sorriso e não achar simpático o sotaque dos caras. Regionalismo repetido no tempero do simpático Medalhão que pedimos (R$50,50).

Medalhão

Embora a maioria dos pratos seja para duas pessoas, qualquer refeição serve para duas pessoas e um ser da espécie dos glutões (presente). Foi o nosso caso. Aliás, dois homo glutoenis se satisfazem fácil com qualquer coisa do cardápio.

O prato é composto pelo macio filé com salsinhas pertinentes. Sim, pertinentes. A carne mineira passa longe daqueles bifões salgados consagrados pela cultura do sal desmedido. Não sei se as folhinhas tão injustiçadas pelo Verí­ssimo são o segredo do sabor ou se é a radioatividade do disco voador. Fato é que a carne é gostosa pra cacete. Relaxa e goza.

Pequena porção de arroz

Tal qual Adam Clayton (baixista) e Larry Mullen Jr. (baterista e percussionista) fazem no U2 o arroz e feijão do prato mineiro compõem bem o prato principal. Prefiro o arroz, diferente do que cresci comendo, com raí­zes cearenses. O arroz do Consulado é um Adam Clayton quase The Edge em seu inimitável solo de With or Without You. Na boa, não dá pra viver sem esse arroz. Curti o feijão, mas é que rola um preconceito racial: se não for preto, nunca acho mais do que bom. Mal aê. Coisa de carioca que não supera o fato de feijão branco ser chamado de carioquinha. É zoação de paulista, só pode.

Fritas

E pra fechar a batata frita mineira. Once upon a time que diziam que a french fries foi cunhada pelos franceses? C’est sa? Non, o Consulado explica que fritas são coisa de botecos mineiros, sequinhas e sem sal (ocê põe a gosto, cumpádre), mas deliciosas. Trem bão.

A pí­lula vermelha que nos fez sair da Matrix de Minas Gerais foi o cafezinho (R$ 2)  que pedimos no final. Forte demais e sem aquele sabor tí­pico que faz todo o resto especial. É o suficiente pra gente acordar, mas não é o bastante pra reclamar. Na real, o Consulado Mineiro permanece como uma zona de iguarias regionais e, felizmente, os caras ainda não resolveram voltar pro seu planeta ou pra Varginha, sei lá. Aproveite e desfrute disso.

Consulado Mineiro
Praça Benedito Calixto, 74, Pinheiros, São Paulo/ SP
Telefones: 11 3088-6055 ou  3064.3882

A Chapa

Por Isabelle Lindote

Para uma carioca há poucos meses morando em Sampa, conhecer o A Chapa é ter o que contar quando for visitar o Rio e também me faz sentir mais integrada com a terra da garoa. Afinal,  a lanchonete é uma das mais antigas da capital e faz sucesso desde os anos 60. Com estacionamento a 8 reais por duas horas, a unidade da Rua Melo Alves é super bem localizada e tem visual antiguinho que me deixou feliz í  primeira vista.

O cardápio, apesar de ser extenso e variado, é mal explicado e fez com que a Cláudia e eu tivéssemos que pedir mais informações para o garçom. De entrada, fomos de Country Wedges (R$ 11,30), uma deliciosa batata frita com casca que chegou í  mesa quente e sequinha na medida. Achei que ia provar algo no estilo da batata rústica do Big X-Picanha, mas esse petisco superou e muito minhas expectativas! Pelo preço, vale muito a pena experimentar, serviu perfeitamente a duas pessoas e, até o momento, foi a melhor batata que comi em Sampa.

Na hora de pedir o lanche, eu já sabia o que comer graças í  dica do blog Hamburguer Perfeito: o Cheese MonsterBurguer Bacon (R$ 20,60), um sanduba feito com pão integral quentinho, queijo prato, bacon e um hamburguer de fraldinha de 200 gramas.

A Cláudia não teve a mesma sorte e precisou perguntar detalhes do lanche que queria comer ao atendente. Ele não foi mal-educado nem foi amigão, estilo Outback, mas demonstrou estar meio de saco cheio de ter que falar sobre as opções da casa. Na hora em que pedimos uma sugestão, ele se limitou a apontar para o display de mesa, com visí­vel má vontade. Ainda bem que ela acabou pedindo super bem e adorou o lanche: Cheese Calabresa Tártaro, uma combinação que agradou em cheio ao seu paladar exigente.

Meu lanche veio no ponto certo para ser devorado. Como fraldinha é minha carne preferida, o hamburguer não podia ser mais gostoso. E, para amenizar a culpa por tanta comida, ainda vem com redução de gordura. O pão estava quentinho, o queijo prato acompanhou muito bem e o bacon foi daqueles que dá vontade de levantar a placa de nota 10 e bater palmas no meio do salão – crocante, torradinho e sem um pingo de gordura sobrando. Ainda seguindo as dicas que li antes de ir ao A Chapa, pedimos uma porção de maionese da casa, que tem um sabor levemente picante de mostarda. Recomendo: nem foi preciso colocar ketchup (sim, cariocas adoram ketchup) para o sanduí­che ficar ainda mais maravilhoso!

Para fechar a noite, a sobremesa escolhida foi o Oreo Sundae (R$ 8,00), uma deliciosa combinação de sorvete de creme, calda de chocolate e biscoitos Oreo cortados ao meio que vale cada centavo pago.

Minhas únicas ressalvas ao lugar são o fato da cozinha não ter um bom exaustor, o que me fez sair de lá com cheiro de comida no cabelo, e o calor, que quando a casa foi enchendo, piorou muito. O atendimento não foi dos piores, os lanches chegaram rápido í  mesa e a conta também foi paga sem que fosse preciso esperar muito pela máquina de passar o cartão. Acho que seria bacana, em uma próxima vez, testar outra unidade, para ver se o ní­vel dos lanches se mantém e se os problemas encontrados são menores.

A Chapa
Rua Melo Alves, 238

Os erros do Fifties

Por Talita Mariano

Nesta semana tive a oportunidade de ir duas vezes na lanchonete The Fifties. Posso dizer que me senti em restaurantes de redes diferentes.

Almocei na unidade localizada do Shopping Eldorado, e plena terça-feira, horário de almoço, próximo das 13h.  Eu e o pessoal do trabalho, Cláudia Midori, Fernando Souza e Renmero, fomos prontamente atendidos. Vieram as bebidas, as porções de batata frita e cebolas, depois os quatro lanches. O atendimento foi ótimo e não tivemos problemas. Saí­mos satisfeitos!

No dia seguinte, quarta-feira, marquei de jantar com amigos que se formaram comigo na faculdade. Local do encontro: The Fifties Vila Olí­mpia, onde chegamos quase í s 22h. Para a entrada pedimos as bebidas e uma porção de fritas. E aí­ começaram nossas surpresas. Quando o pote de batata estava terminando encontramos ‘algo’ escuro no fundo, olhando bem, era um champignon.

A cor era de estragado e o aspecto de algo frito. Chamei o garçom para mostrar o ‘ingrediente a mais’ no nosso prato. Ele levou até a cozinha e retornou, perguntando se querí­amos outra porção. Pôxa vida, não querí­amos outra porção, ainda mais porque o pote tinha um resto de batatas, querí­amos que não tivesse aquele negócio estragado no meio da batata que haví­amos acabado de devorar!

Bom, tudo bem, deixa para lá. Continuamos o jantar. Pedimos os lanche e lá vem outra… Em comemoração ao Natal existe um lanche natalino chamado Christmas Burger, que inclui rodelas de abacaxi. Uma das minha amigas pediu ele e… cadê o abacaxi?

Chamei novamente o garçom e expliquei que o lanche estava sem o abacaxi. Ele, da mesma maneira, se direcionou í  cozinha e retornou dizendo:“o chapeiro disse que colocou sim o abacaxi”.

Conforme foto acima, abrimos o lanche para mostrar para ele que não tinha abacaxi. Sua resposta: “se querem trago abacaxi separado”. É sério isso? Talvez se pedimos um lanche com abacaxi, que veio sem abacaxi, e ainda tivemos que provar a falta dele, é porque queremos o abacaxi!

Fica aqui minha crí­tica ao The Fifties da Rua Funchal, 345 – Vila Olí­mpia. Não pelo atendimento do garçom, que em momento algum foi grosseiro ou desatencioso conosco, mas sim í  cozinha que em um restaurante vazio nos atendeu desta forma.

The Fifties
Rua Funchal, 345
Telefones: 11 3842-2636 / 3848-9800