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Mais um bom e barato: Toninho Freitas

Seguindo a dica de nosso blog preferido quando se trata de hamburguer, fomos conhecer o Toninho Freitas (ou Toninho e Freitas, existem as duas grafias), que fica na Dr. Arnaldo, perto do estádio do Pacaembu e em frente ao Hospital das Clínicas. Não é o melhor lanche de São Paulo, mas é tudo feito de um jeito honestíssimo e com ótimo custo-benefício. Ou seja, eles não prometem mais do que entregam.

Pedimos uma porção grande de fritas (R$ 14,50), simples e sequinha, daqueles que enchem a barriga. Eu pedi um cheese picanha bacon (R$ 18), que chegou com a carne rosada, queijo derretido e bacon gostoso! Ponto para o Toninho Freitas, não é sempre que encontramos um bom bacon assim. Um chesse picanha simples sai a R$ 13, preço honesto para o tamanho do lanche. A Cláudia pediu um Super X Dog Catupiry, que de tão grande teve que ser dividido ao meio e custou só R$ 10.

Para os superfamintos, o Toninho tem umas promoções do dia, de pratos e lanches, como o Trio Super X Dog Maionese + fritas + refrigerante, tudo por R$ 14. Não a toa o lugar vive cheio de gente faminta na hora do almoço e nas madrugadas dos fins de semana. E cebola empanada, maionese…

Toninho Freitas
Av. Dr. Arnaldo, 242 – Pinheiros – SP
(11) 3259-4762

French fries ou belgium fries?

Eu não sabia que a batata frita era um prato típico (e grande orgulho) da Bélgica até receber a visita de um belga no feriado da Páscoa de alguns anos atrás.

Lendo algumas notícias pela internet, encontrei que foi inaugurado na cidade de Bruges (ao norte de Bruxelas) o primeiro museu do mundo sobre batatas fritas. Os idealizadores da nova atração turística dizem que além do chocolate, nada melhor do que as batatas fritas para simbolizar o estilo de vida belga.

O Frietmuseum (Museu da Frita, em flamengo) conta a história do tubérculo desde que foi descoberto pelos europeus no Peru até a chegada no Velho Continente, trazida pelos espanhóis, e a popularização depois da Primeira Guerra, quando os soldados americanos e ingleses experimentaram a batata vendida nos portos belgas.

Ao que parece, as batatas fritas ficaram conhecidas como french fries porque na Bélgica também se fala o francês.

O museu também mostra a presença do tubérculo na cultura do país e esculturas sobre o tema. Também há uma ala dedicada a explicar todo o processo de colheita até se tornar uma boa batata frita[bb].

Delivery: Oregon

Vocês sabem que eu amo hamburguer, né? E o maridão também não deixa barato… Então nossa primeira ideia de lanche é sempre essa combinação de pão, carne processada (se for caseira então, melhor) e o que mais der na telha. Acredite, até pizza fica em segundo lugar nessa disputa. Sendo assim, resolvemos experimentar mais uma hamburgueria clássica: a Oregon. Mas desta vez diretamente no delivery – quem passa pelo teste da entrega, já tem meio caminho andado para o louvor em uma visita.


Sentiram o tamanho do pequeno sanduba do marido, né? Chesse salada (R$ 15,25) com maionese a parte – muito queijo, muito alface, duas rodelas de alface. As melhores coisas foram mesmo a carne, saborosa e ao ponto, como pedimos ao telefone, e a maionese, bem gostosa e temperadinha. Abaixo, a caixinha de papelão estrategicamente furada para evitar que o lanche murche. Pena que isso não foi suficiente para fazer as batatas fritas chegarem inteiras (R$ 9,90 – meia porção), mas essa é mesmo uma tarefa quase impossível, não é culpa da Oregon.

Eu não resisti a pedir um cheese bacon (R$ 22,75 – achei bem caro apenas para pão, queijo, carne e bacon), apesar de estar controlando o consumo dessa delicinha frita. Não foi o pior bacon que já comi, mas está longe de ser o melhor. Me lembrou um pouco o sabor do bacon do Applebee’s, mais queimadinho. Prefiro aqueles que são fritos sem tostar tanto, que podem ser encontrados no Outback e no A Chapa, por exemplo. E como ando provando alguns tipos de hamburguer de calabresa, para comparar as hamburguerias mais tradicionais, pedi o burguer simples (R$ 13,75) da Oregon. Bem mais apimentado do que eu curto, não pediria novamente.

O balanço geral do pedido foi uma conta salgada (R$ 67,26 – contando os R$ 6,11 do serviço) e barrigas cheias, mas as ânsias por um lanche suculento não foram saciadas. Faltou bossa e sobrou a sensação de que o custo-benefício não valeu a pena. A hamburgueria existe desde 1967 e tem suas qualidades, claro, mas meu primeiro contato não foi tão bom quanto eu gostaria.

Oregon
Rua dos Pinheiros, 1146 – Pinheiros – SP
Tel: (11) 3814-3819

Burdog: abaixo da crítica

Poucas vezes um lugar me deixou uma impressão tão ruim quanto o Burdog. Sei que se trata de uma hamburgueria tradicional, ponto de muitos baladeiros que passam por lá na madrugada em busca de uma refeição antes de voltar para casa. E que reúne famílias nos fins de semana. Mas minha primeira (e até o momento única) visita foi um fiasco. Ainda tenho pesadelos com o bacon horroroso desse cheeseburguer (R$ 17,45).

Eu já havia pedido um sanduíche no delivery da casa, em um dia solitário em casa, e achei que chegou  bem gorduroso, mas ok. Tudo bem que era frango empanado com maionese (R$ 14,90), o que tornava difícil que o lanche fosse sequinho e leve. Então, lá fui eu dar uma chance pessoalmente. É, eu sou assim essa pessoa que dá chance, né. O hamburguer tártaro (R$ 14,50) abaixo, pedido pelo maridão, veio sem graça, sem sal e sem afeto. Insosso define.

Ambiente barulhento, atendimento extremamente desatento (o garçom largou a máquina do cartão na minha mesa por dez minutos), comida mediana. Exceto o hamburguer, que achei realmente ruim. Carne sem sabor, maionese oleosa como beber óleo vegetal, aparência feia. O custo-benefício foi um dos piores que já experimentei em São Paulo. Olhem abaixo essa batata desmaiada, certamente retirada do freezer para a frigideira. E vejam a maionese quase transparente de tanto óleo. Caseira e ruim.

Sendo justa, preciso dizer que o milk shake de chocolate com macadâmia (pequeno – R$ 17,10) estava bom. Mas não será por ele que voltarei ao Burdog com tantas boas opções hamburguísticas por aí.

Burdog
Avenida Dr. Arnaldo, 232 – Pinheiros – SP
Tel: (11) 3151-4849