Por Isabelle Lindote (@lindote)
Carioca que sou, nunca tinha ouvido falar do São Paulo Restaurant Week até ano passado, quando me mudei para a terra da garoa. E foi exatamente por isso que perdi a chance de conhecer alguns dos estabelecimentos. Após quase um ano de Sampa, pude conferir de perto esta maratona gastronômica.
Como marido e eu não temos carro, escolhemos estrear no SPRW com um jantar no Le Poeme Bistrô – além de ficar relativamente perto de casa, o cardápio me agradou bastante. Pena que no fim das contas virou uma grande decepção.
Para começar, fiz reserva desde o dia 1º de março e fui ao restaurante cinco dias. Para minha surpresa, marido e eu tivemos que ficar em uma mesa redonda e minúscula na varanda do restaurante porque, segundo o sommelier, o interior estava lotado. Claro que bastou eu ir ao toalette para ver que não era verdade e que havia várias mesas vazias í espera de reservas maiores.
Infelizmente tive um problema com minha máquina fotográfica e só consegui fazer essa foto da mesa.
A vela apagou antes do prato principal e a rosa atrapalhava mais do que enfeitava, visto o tamanho da mesa. Pedimos de entrada Filé de frango crocante com gergelim, mostarda ao mel e folhas verdes da estação (a outra opção era um quiche). Imaginem um nugget. Agora dividam no meio e empanem as duas partes com gergelim. Era isso. A salada estava boa, mas sem nenhuma bossa.
Como prato, fomos de Portfólio de mignon recheado com fondue de roquefort, crosta crocante de pão caseiro e peras aromatizadas com cardamomo (a outra opção era Robalo com cogumelos de açafrão). Não posso afirmar que a carne era realmente filé mignon, pois era muito fina e com muito recheio, que estava amargando um pouco além da conta. A crosta estava boa, sem excesso de óleo, mas as pêras estavam tão estranhas que marido achou que era batata. O tamanho do prato? Tão pequeno quanto a mesinha.
Para encerrar, pedimos Brownie de chocolate com avelã, coulis de framboesa e menta, sorvete de creme (a outra opção era Tiramissú e café expresso). O bolinho estava gostoso, mas avelã passou longe, assim como o coulis, que não passava de um fio muito fino em volta do prato. O sorvete estava ok, sem grandes méritos também.
O Le Poeme Bistrô foi criado pelo restauranter Petrit Spahija, marido da atriz Maria Fernanda Cândido, e tem como especialidade os crepes e comidinhas de bistrô. Sinceramente, eu não pretendo voltar, já que saí com fome e senti um certo preconceito por ter pedido o cardápio do SPRW. Mas, para quem quiser investir em pagar caro por pouca comida, e gostar de crepe, pode ser que valha a pena.
Mais fotos do ambiente: http://www.lepoemebistro.com.br/fotos.html
Le Poeme Bistrô
Rua Joaquim Antunes, 98 – Pinheiros – São Paulo
(11) 3083-6016
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[…] da decepção do Le Poí¨me Bistrô, fiquei com vontade de experimentar uma carne de verdade em um lugar que fosse mais aconchegante. […]
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[…] especiais. Esse é o caso do Le Poème Bistrô, restaurante do francês que visitamos no último SPRW – e deixou a desejar na época – mas apresenta um menu diferenciado para o Dia dos […]
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[…] Le Poeme Bistrô – espero que tenham melhorado… […]
claudia
março 15, 2010 at 4:43 pm (15 anos ago)Pelas fotos do site dá pra ver que o lugar é bemmmm apertado