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Sal de ervas: fácil de fazer e muitos benefícios para a saúde

Segundo a OMS, a Organização Mundial da Saúde, os adultos devem consumir menos de 5 gramas de sal por dia – o equivalente a menos de uma colher de chá rasa –, mas os brasileiros estão muito acima dessa recomendação e consomem em torno de 12 gramas ao dia.

Uma dieta com grande quantidade de sódio pode causar problemas de saúde que muitas pessoas já escutaram ou já tiveram alguém da família com histórico: hipertensão, insuficiência renal e problemas cardiovasculares. Pensando nisso, médicos, nutricionistas e endocrinologistas têm sugerido que as pessoas não deixem o saleiro sempre à mesa e que façam substituições saudáveis, como a utilização do sal de ervas que, nada mais é, do que uma preparação que realça o sabor e o aroma dos pratos, ajudando a diminuir a quantidade de sal durante as refeições. Além disso, que tal deixar um pouco o sal de lado e sentir o sabor do alimento?

Segundo Ligia Santos, Coordenadora do Setor de Nutrição e Dietética na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, o incentivo a uma dieta mais saudável, redução de alimentos industrializados, cujo teor de sódio é bem maior se comparado aos alimentos in natura, e o aumento no consumo de hortaliças e frutas, ajudam a diminuir o risco da hipertensão, que é um dos problemas de saúde pública no Brasil.

“É possível encontrar nas ervas os fitoquímicos, que é um dos principais grupos de antioxidantes. Além dele, os compostos fenólicos aparecem como os principais responsáveis pelas propriedades atribuídas às ervas aromáticas, que participam na prevenção de problemas cardiovasculares, estimula o sistema digestivo e potencializa o sistema imunitário”, acrescenta Lígia.

Algumas das ervas mais usadas são: o alecrim, manjericão, manjerona, orégano, cheiro verde e sálvia. É a partir delas que o sal de ervas é feito, acrescentando apenas uma pequena quantidade de sal. “A receita-base é uma parte de sal para três partes de ervas, ou seja, para cada 100 gramas de sal é preciso de 300 gramas de ervas”, complementa.

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Confira algumas sugestões de combinações:

Receita 1 – 1 pacote de alecrim, 1 pacote de manjericão, 1 pacote de manjerona, 1 pacote de orégano, 1 pacote de cheiro verde e 200g de sal comum.

Receita 2 – 1 xícara de chá de sal grosso, 1 xícara de chá de orégano, 1 xícara de chá de alecrim, 1 xícara de chá de sálvia.

Receita 3 – 25g de manjericão, 15g de orégano, 10g de salsinha, 100g de sal.

Fonte: Ligia Santos, Coordenadora do Setor de Nutrição e Dietética na Rede de Hospitais São Camilo de SãoPaulo.

Flores de maracujá para adoçar a primavera

flor-maracuja

Rendimento: 15 unidades

Ingredientes:
Creme de maracujá
1 xícara (chá) de água (200 ml)
1 xícara (chá) de açúcar granulado UNIÃO DOÇÚCAR (160 g)
3 colheres (sopa) de amido de milho (24 g)
1 xícara (chá) de suco de maracujá concentrado (200 ml)
6 gemas (120 g)
½ xícara (chá) de leite (100 ml)
1 colher (sobremesa) de manteiga (20 g)

Massa folhada
1 pacote de massa folhada laminada pronta (300 g)
Manteiga, para untar
Cortador de biscoitos no formato de flor (7,5 cm de diâmetro)

Montagem
Açúcar de confeiteiro UNIÃO GLAÇÚCAR

Preparo:
Creme
Em uma panela, adicione a água e o açúcar granulado UNIÃO DOÇÚCAR e misture os ingredientes. Leve em fogo médio até formar uma calda fina. Reserve até amornar. Adicione o leite e reserve. Em uma tigela, dissolva o amido de milho no suco de maracujá, junte as gemas e misture bem. Acrescente essa mistura à calda reservada e leve novamente ao fogo baixo, mexendo até engrossar. Retire do fogo, misture a manteiga e coloque em uma tigela, cobrindo com um plástico filme para não formar uma película. Deixe esfriar para rechear as flores de massa folhada.

Flor de maracujá passo a passo

Massa folhada
Desenrole a massa folheada sobre a bancada e, com o cortador, corte 15 flores. Coloque cada flor em uma forma para cupcakes e empurre-as cuidadosamente até encostar a massa no fundo. Arrume as pétalas cuidadosamente e fure cada um dos fundos das flores de massa com um garfo, duas vezes. Asse em forno preaquecido em 200°C por 5-7 minutos até dourar. Retire do forno e deixe esfriar.

Montagem
Coloque as flores em uma assadeira e, com uma peneira pequena, polvilhe o açúcar de confeiteiro UNIÃO GLAÇÚCAR. Com o auxílio de uma colher, recheie as flores com o creme de maracujá e sirva em seguida.

Café para todas as horas

O Brasil é o maior produtor de café do mundo e o segundo maior mercado consumidor. Pensando nisso, a KitchenAid anunciou a entrada nesse mercado com o lançamento de uma linha completa, composta por três modelos de cafeteiras  – Automática, Prensa Francesa e de Sifão – e um moedor de grãos e temperos.

Para os diferentes gostos e maneiras de preparar o café, a marca reuniu receitas que mostram que além de ótima opção de bebida quente, o grão pode ser utilizado como ingrediente principal em doces e combinações geladas.

MOCHA BROWNIES

Ingredientes
⅔ de xícara (83 gramas) de farinha comum
½ colher de chá de sal
1 colher de chá de fermento em pó para forno*
60 gramas de chocolate escuro sem açúcar** (use chocolate em barra de pelo menos 56% de cacau)
120 gramas de chocolate escuro** (use um de pelo menos 70% de cacau)
140 gramas (10 colheres) de manteiga sem sal
¼ de xícara de café pronto (forte)
1 ¼ xícaras (250 gramas) de açúcar
2 colheres de extrato de baunilha
3 ovos

Modo de preparo

Regule a grade do forno onde será colocado o brownie em uma posição média-baixa e aqueça o forno a 170°C. Junte a farinha, o sal e o fermento em pó e reserve. Unte a forma com spray antiaderente ou forre a forma com papel manteiga para desenformar com mais facilidade. Derreta os chocolates e a manteiga em banho-maria. Adicione o café à essa mistura e mexa até incorporar. Afaste do fogo e adicione o açúcar e a baunilha. Adicione os ovos um a um, incorporando bem. Continue misturando até obter uma textura brilhante e sedosa. Adicione os ingredientes secos e continue misturando até unir tudo. Coloque a mistura na forma já preparada e leve ao forno por 35-45 minutos, até que o centro não esteja líquido, e ao inserir um palito de dente ele não saia seco, mas sim com algumas migalhas úmidas. Retire do forno e deixe descansar por 5 minutos ainda na forma. Desenforme, deixe esfriar e sirva.

brownie

Notas
* Para brownies mais densos, utilize ½ colher de fermento em pó.
** Caso não tenha dois tipos de chocolates, é possível utilizar um só tipo (180 gramas no total de chocolate escuro ao invés de uma combinação de 60 e 120 gramas de dois tipos de chocolate).

FLAN DE CAFÉ

Ingredientes
5 ovos
1 lata de leite condensado
395 ml de leite integral (ou leite desnatado)
1 xícara de café puro (forte)
2 colheres de rum dourado
1 colher de cacau
1 colher de extrato de baunilha
3 colheres de água
¼ xícara de açúcar

Modo de preparo

Bata os ovos, o leite condensado, o leite, o café, o rum, o cacau e o extrato de baunilha no liquidificador e misture em velocidade máxima durante aproximadamente 2 ou 3 minutos, até que a mistura esteja homogênea. Em uma forma de aproximadamente 18 cm de diâmetro coloque a água e o açúcar. Aqueça a forma em fogo médio e deixe que o açúcar derreta e entre em ponto de caramelo. Quando adquirir a cor caramelo, pegue a forma e mexa para todos os lados até que o caramelo cubra as paredes e a base da forma. Coloque a mistura de ovos e leite por cima do caramelo, tampe e coloque para cozinhar em Banho-Maria**. Cozinhe por aproximadamente 1 hora e meia, ou até que ao colocar uma faca dentro do pudim, ela saia levemente úmida, mas limpa. Deixe esfriar na forma (em temperatura ambiente) durante pelo menos uma hora. Passe uma faca por toda a borda do flan dentro da forma para evitar que ele grude quando for remover. Desenforme e esfrie durante 6 horas ou deixe uma noite na geladeira.

flandecafe

Notas
* Quanto mais forte for o café, mais marcante será o sabor do flan.
** Para fazer o Banho-Maria, coloque um pouco de água para ferver em uma panela e dentro dela coloque a forma tampada para cozinhar, atentando para que a água sempre esteja pelo menos na metade da altura da forma. Será necessário ir reabastecendo enquanto o flan cozinha porque a água vai evaporando. Também deve ter cuidado de não colocar muita água e entrar na forma do flan.

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Jojo Ramen: Japonices em São Paulo

O modismo das casas de ramen emergiu em São Paulo. A cidade vive um momento japa-friendly. Seja pelo descolado Tantan, o tradicional Aska, eis que surge no coração paulistano, Cerqueira Cesense, o Jojo Ramen.

Quando se tem o primeiro contato, um jovem brasileiríssimo retira seu nome e anota seus dados num aplicativo para controlar a espera. Mesa para dois, espera de 40 minutos. Noite fria e chuvosa, casa lotada. Muita expectativa. Passado o tempo, avisam o nosso lugar: dois lugares no balcão. Bacana! Penso eu, poderei ver todo o processo de como tudo é produzido.

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Balcão do Jojo Ramen

Habitués da casa? Japoneses originais de fábrica visto a proximidade ao consulado, localizado no Top Center, próximo à Faculdade Cásper Líbero e ao clássico e excelente Izakaya Bueno. Sinal verde para o tradicionalismo!

Cardápio do Jojo Ramen.

Cardápio do Jojo Ramen

Eu e minha companhia pedimos o mesmo prato, Shoyu Jojo Ramen. A fome está animada e pedimos também uma porção de karaague, frango frito na farinha de katakuriko, que em português é fécula de batata.

Karaague - faltou um tempero a mais

Karaague do Jojo Ramen

Rapidamente a entrada chega e logo em seguida, os lámens. Karaague batido, nada demais: faltou um pouco de tempero, o mesmo posso dizer do molho no acompanhamento. Senti falta de pimenta, ou talvez um acompanhamento agridoce. Um kimchi nos salvaria.

Penso eu, acho que estou com paladar favorável a temperos fortes. Ou comi a vida inteira errado. Impossível, meus avós vieram de Tóquio, donos de fábrica de doces e ensinaram que molho bom é saboroso sim, e que o elegante é ser translúcido.

Depois vou ao shoyu ramen. Suave, até demais. Cor bonita, transparente e delicado. O macarrão é de excelente qualidade, ovo cozido ao ponto com gema molinha, bem gostoso. Mas, novamente, caldo insosso. Expectativas totalmente quebradas. O molho diz muito sobre o lugar.

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Portanto, um pouco decepcionada. Mas, na próxima, pedirei algo mais forte como o missô – segundo o garçom o mais pedido – ou então o Missô Kará que tem na receita pimenta coreana.

Como todo japonês, os clientes comem e vão embora. Diferente do brasileiro que curte uma conversa e beberica aos poucos. O sistema é Narcisa Tamborindeguy “senta, come e vai embora!”, afinal a fila está grande lá fora!

Preços:

  1. Shoyu Jojo Ramen: R$ 32
  2. Karaague – 4 unidades: R$ 15

Jojo Ramen
Rua Dr. Rafael de Barros, 262
Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 18h30 às 22h

Mitos e verdades sobre a cerveja

Na primeira sexta-feira de agosto celebra-se mundialmente a cerveja, uma das bebidas mais populares e consumidas do mundo.

Veja alguns mitos e verdades que o Daniel Wolff, sommelier de cervejas e diretor a rede de loja especializada em cervejas artesanais Mestre-Cervejeiro.com, elencou sobre a gelada!

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Cerveja em lata é pior que em garrafa

Mito. Geralmente, a lata costuma manter a cerveja fresca, conservando aromas e sabores por um período de tempo maior. Isso porque, como o material é opaco, o líquido não sofre com a exposição ao sol.

Cerveja é sempre amarga

Existem três famílias de cervejas, desmembradas em mais de 100 diferentes estilos, alguns deles com chocolate, com frutas (como cereja, pêssego e framboesa). O que vai determinar o amargor da cerveja é a variedade do lúpulo e o tipo de torra do malte. É mito!

Cerveja deve ser sempre translúcida

Mito. As cervejas dos estilos Weizenbier, Witbier e Dubbel, por exemplo, são alguns exemplos de cervejas de aparência mais turva. Isto é uma condição normal, decorrente do processo de produção – se ela é ou não filtrada, ou se passa pela técnica chamada de dry-hopping.

Bolhas nas paredes internas do copo são indício de boa carbonatação

É mito. As bolhas nas paredes internas podem ser indícios de que a higienização do copo não foi muito bem feita ou que ele está guardado há um tempo e precisa ser higienizado novamente.

Não existe diferença para o produto entre garrafas âmbares, verdes e transparentes

É mentira, a cor da garrafa interfere na durabilidade do produto. Quanto mais clara for, maior a exposição da cerveja aos raios solares e consequentemente maior o impacto negativo nos aromas e sabores da bebida. Entre garrafas transparentes, verdes ou âmbares, a melhor opção é a âmbar.

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Cerveja artesanal é muito alcoólica

Depende do estilo. Há as mais alcoólicas e as menos alcoólicas, as mais amargas e as menos amargas, as mais e as menos encorpadas. O fato de ela ser artesanal relaciona-se apenas aos processos de produção, ou seja, é mito.

Cervejas escuras são mais intensas

Mentira. A cor de uma cerveja é resultado das variedades de malte utilizadas em sua receita. Quanto mais intensa a tosta do malte, mais escura será sua cor e isso será transmitido ao produto final. No entanto este é apenas um aspecto sensorial, e existem cervejas claras muito potentes como as Belgian Tripel, e cervejas escuras mais leves e resfrescantes como as Schwarzbier.

Cerveja deve ser consumida só muito gelada

É mentira, pois cada estilo de cerveja tem a sua temperatura ideal de serviço. Há aqueles em que o indicado é beber em temperatura de adega, entre 12°C e 16°C, como as inglesas do estilo Barley Wine, que são potentes, complexas e encorpadas. Já outros estilos menos intensos mas igualmente aromáticos, como as India Pale Ale ou Bock, atingem seu maior potencial na faixa dos 7 a 10°C.

E mesmo as American Lager, comumente chamadas de tipo Pilsen no Brasil, não devem ser consumidas a 0°C. Isso porque, em temperaturas muito baixas, as papilas gustativas ficam anestesiadas e os aromas da bebida menos voláteis, fazendo com que deixemos de sentir características importantes da bebida.

Não existe diferença entre chope e cerveja

A origem do produto é o mesmo. Mesmo processo de fabricação, mesmos insumos utilizados. Mas o armazenamento e o tipo de serviço são diferentes, o que interfere nas características da bebida. A maioria das cervejas, diferente do chope, são pasteurizadas. Por isso, tendem a ser menos frescas e com sabores e aromas menos presentes. Ou seja, é mentira.

cervejas

O local de origem da água influencia no produto final?

As características da água influenciam, sim, no produto final, ou seja, se ela é mole ou dura, a quantidade e os tipos de sais minerais presentes nela, o seu pH, etc. Contudo, a origem da água em nada influencia (mito).

Isso porque é possível trabalhar todos esses aspectos, modificando quimicamente a água que será utilizada na fabricação, deixando-a mais alcalina, por exemplo, favorecendo a produção de certos estilos de cerveja e, assim, influenciando produto final.

Cerveja precisa de colarinho?

Toda cerveja deve apresentar alguma quantidade espuma, que é um elemento fundamental para avaliar a saúde da bebida e ainda ajuda na preservação de sua temperatura. Se uma cerveja não tem espuma é porque não está bem carbonatada – tendo um defeito de fábrica -, houve algum problema no armazenamento ou ela não foi servida da maneira adequada.

O tipo de espuma e a sua estabilidade variam de estilo para estilo. Alguns, principalmente os ingleses, têm pouca formação de espuma e ela permanece como uma fina camada. Já as belgas, por exemplo, têm uma formação bastante expressiva e a permanência no copo faz parte do visual. Ou seja, dá-lhe colarinho!

Cerveja preta é só pra tomar no frio?

Mito. O que vai dizer se uma cerveja é mais indicada para o frio são fatores como o corpo da cerveja – ou seja, o peso do líquido na boca – e teor alcoólico, que são duas características que passam uma sensação acolhedora.

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Faz diferença o tipo de copo que se usa pra beber cerveja?

É verdade, o copo pode influenciar na maneira como sentimos o aroma da cerveja, interferindo positiva ou negativamente na degustação. O copo também pode interferir visualmente, como por exemplo na retenção de espuma.

O copo Weissbier tem um formato adequado para manter a formação do colarinho, enquanto a taça snifter concentra os aromas de cervejas mais complexas. Já o famoso pint tem um formato utilitário que possibilitam serem empilhados, e sua boca mais larga permite beber em grandes goles.