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SPRW: Nou Restaurante

Por Isabelle Lindote

Para fechar a peregrinação pelo SPRW 2010 de verão, fui conhecer o Nou Restaurante, um lugar de comida contemporânea, com influências diversificadas e três donos jovens e antenados. De cara, adorei a decoração mais clean e o naipes dos garçons, todos jovens, com cara de gente boa e camisetas brancas impecáveis.

De entrada, pedimos bolinhos de arroz que estavam quentinhos, bem macios por dentro e temperados como devem ser. Segundo melhor que provei em Sampa, só perde para meu amado Consulado Mineiro. Para começar o cardápio do SPRW, fui de Polenta com queijo Brie gratinado e mix de folhas que deixou a desejar, já que imaginei o queijo derretendo em cima de uma polenta macia, mas ambos estão endurecidos. A salada estava ok.

Como estou em uma fase carní­vora e sou louca por arroz, pedi o Escalope de filé ao molho de vinho tinto com risoto parmesão como prato principal. Que delí­cia! Disparado o melhor prato que provei neste SPRW: o risoto com gosto de queijo e o vinho harmonizou perfeitamente com a carne, que estava super macia e bem temperada. Tudo em quantidade suficiente para saciar minha fome de fim de sábado.

Para fechar com chave de ouro, pedi de sobremesa o Brownie com sorvete de creme que estava simplesmente divino! Além de ter um sabor de chocolate bem encorpado, encontrei uma amêndoa inteira dentro do bolinho, o que me fez ganhar a noite. O melhor? Os preços do cardápio normal são bem bacanas, dá para ir sem estourar o cartão de crédito.

Nou Restaurante

Rua Ferreira de Araújo, 419 – Pinheiros – São Paulo

SPRW: Chez Fabrice

Por Isabelle Lindote

Segundo restaurante de culinária francesa que fui no SPRW, o Chez Fabrice foi uma boa surpresa em relação à comida. Apesar do pão queimado que veio no couvert – que pedimos a parte do cardápio do jantar – todos os pratos que se seguiram estavam muito saborosos. De entrada, pedi o Tartare de Salmão, que além de gostoso veio em uma porção bastante satisfatória.

Como prato principal fui de Maminha Grelhada com Legumes Assados. Com carne no ponto, molho com leve toque madeira e legumes bem cozidos, mas firmes, o prato foi aprovado com louvor – apesar de ainda perder para o escalope do La Terrina. A sobremesa foi uma boa surpresa: o bolinho do Petit Gateau com Sorvete de Pistache veio aquecido, apesar de não ser daqueles com interior mais molinho, e o sorvete era delicioso.

maminha

Os pontos negativos ficaram para o atendimento como um todo, já que o dono Fabrice Delassus agiu de forma grosseira quando perguntei pelo prato do meu amigo, que aguardava há mais de 20 minutos, e ainda tivemos problemas na hora da conta, pois nem todos queriam pagar o serviço, o que causou saia justa pelas caretas do proprietário. Não pretendo voltar, apesar da comida boa, pois o cardápio normal da casa tem preço de restaurante, mesmo sendo um bistrô.

Chez Fabrice
Rua Mourato Coelho, 1.140 – Pinheiros – São Paulo
Telefone: (11) 3032-4227

SPRW: La Terrina

Por Isabelle Lindote

Depois da decepção do Le Poí¨me Bistrô, fiquei com vontade de experimentar uma carne de verdade em um lugar que fosse mais aconchegante. Em uma busca rápida pelas redondezas de Pinheiros, em plena hora de almoço do primeiro domingo do SPRW, acabei encontrando na internet o cardápio do La Terrina. Comandado pelo chef Aldo Teixeira, o restaurante é conhecido pelas massas frescas e pelo clima refinado, com um piano bar.

La Terrina

Depois de ligar e conferir que ainda era possí­vel almoçar mesmo sem reserva, marido e eu corremos apreciar o lugar. Apesar de irmos pagar R$ 29,50 cada um, preço do almoço do SPRW, fomos muito bem tratados – como tem de ser. A única ressalva fica por conta do couvert, que nos foi imposto pelo garçom e custou R$ 18,90. Contudo, como estava delicioso e farto, relevamos o fato. Pão italiano quentinho, coxinha de frango, três tipos de pastinhas, torradas… partimos então para a entrada: insalata verdi due formaggi (rúcula, alface, croí»tons, queijos emental e brie e tempero tradicional) que faz parte do cardápio tradicional da casa. Saladinha bem temperada, com destaque para os queijos.

Mas eu estava mesmo para o prato principal: scaloppine alle erbe fini (escalopes de filé grelhados, cobertos com molho rôti e ervas finas, acompanhado de batata gratinada), que finalmente matou minha vontade de comer uma boa carne. O escalope estava desmanchando, o molho veio no ponto e absolutamente delicioso e as batatas finí­ssimas tinham uma crosta de queijo que combinou perfeitamente com o prato. Marido foi de fettuccine al salmone fresco (massa com cubos de salmão puxados no alho, tomates sem pele e salsinha), que apesar de suculento, veio com pouco sal. Melhor comentário: “este salmão está tão bom que tem gosto de mar”.

Para finalizar, ele pediu uma torta de limão, enquanto eu ia pedir o pudim de leite, mesmo não gostando tanto desta sobremesa. E olha que maravilha: o pudim tinha acabado e o garçom me ofereceu tortinha de brigadeiro em substituição! Não podia ter acabado melhor 🙂 La Terrina é recomendadí­ssimo!

Bacalhau: o peixe sí­mbolo da Páscoa

Por Isabelle Lindote

Considerado um peixe nobre, perfeito para ocasiões especiais, o bacalhau é muito consumido no Brasil principalmente nas festas de fim de ano e durante a Semana Santa. A Marcomar, uma das maiores importadoras e distribuidoras de pescados do Paí­s, comercializa o produto diretamente para clientes de food service.

Usado normalmente em receitas frugais, em forma de bolinhos e caldos, o bacalhau ganha nas comemorações de Páscoa o lugar de prato principal na mesa dos brasileiros. Mas ele não está sozinho. “Em geral, nesta época do ano, temos um aumento de até 25% nas vendas em relação ao mês anterior, em toda a linha de pescados”, afirma Elisangela Pereira, diretora Comercial e de Operações da empresa.

Pela excelência de seus produtos, a Marcomar possui cerca de dois mil clientes entre hotéis, restaurantes, supermercados, redes de fast food e empresas, sendo uma das maiores fornecedoras de produtos do mar para restaurantes japoneses em São Paulo. Com pescados certificados e provenientes de origem segura, os estabelecimentos garantem o sabor e a textura dos peixes, itens fundamentais para o sucesso das receitas e a saúde de seus clientes.

quiche

Quiche com bacalhau

Ingredientes

Massa:
1 xí­cara (chá) de farinha de trigo
1 xí­cara (chá) de farinha de rosca
2 colheres e1/2 meia (sopa) de queijo parmesão ralado
4 colheres (sopa) de manteiga

Recheio:
400g de Bacalhau Marcomar previamente desfiado
1 dente de alho amassado 1 cebola média ralada 150g de azeitonas pretas ou verde
(a gosto)
Azeite

Cobertura:
1 caixa de creme de leite
1 copo de requeijão
Noz moscada a gosto

Modo de preparo:
Para fazer a massa, misture todos os ingredientes até ficar homogêneo e desgrudar das mãos. Reserve. Para o recheio, refogue todos os ingredientes no azeite. Reserve. Cobertura: misture todos os ingredientes. Para fazer a montagem, forre uma fôrma de aro removí­vel no fundo e nas laterais com a massa. Coloque o recheio e finalize com a cobertura. Leve ao forno por 25 minutos ou até dourar.

SPRW: Le Poeme Bistrô

Por Isabelle Lindote (@lindote)

Carioca que sou, nunca tinha ouvido falar do São Paulo Restaurant Week até ano passado, quando me mudei para a terra da garoa. E foi exatamente por isso que perdi a chance de conhecer alguns dos estabelecimentos. Após quase um ano de Sampa, pude conferir de perto esta maratona gastronômica.

Como marido e eu não temos carro, escolhemos estrear no SPRW com um jantar no Le Poeme Bistrôalém de ficar relativamente perto de casa, o cardápio me agradou bastante. Pena que no fim das contas virou uma grande decepção.

Para começar, fiz reserva desde o dia 1º de março e fui ao restaurante cinco dias. Para minha surpresa, marido e eu tivemos que ficar em uma mesa redonda e minúscula na varanda do restaurante porque, segundo o sommelier, o interior estava lotado. Claro que bastou eu ir ao toalette para ver que não era verdade e que havia várias mesas vazias í  espera de reservas maiores.

Infelizmente tive um problema com minha máquina fotográfica e só consegui fazer essa foto da mesa.

Mesa

A vela apagou antes do prato principal e a rosa atrapalhava mais do que enfeitava, visto o tamanho da mesa. Pedimos de entrada Filé de frango crocante com gergelim, mostarda ao mel e folhas verdes da estação (a outra opção era um quiche). Imaginem um nugget. Agora dividam no meio e empanem as duas partes com gergelim. Era isso. A salada estava boa, mas sem nenhuma bossa.

Como prato, fomos de Portfólio de mignon recheado com fondue de roquefort, crosta crocante de pão caseiro e peras aromatizadas com cardamomo (a outra opção era Robalo com cogumelos de açafrão). Não posso afirmar que a carne era realmente filé mignon, pois era muito fina e com muito recheio, que estava amargando um pouco além da conta. A crosta estava boa, sem excesso de óleo, mas as pêras estavam tão estranhas que marido achou que era batata. O tamanho do prato? Tão pequeno quanto a mesinha.

Para encerrar, pedimos Brownie de chocolate com avelã, coulis de framboesa e menta, sorvete de creme (a outra opção era Tiramissú e café expresso). O bolinho estava gostoso, mas avelã passou longe, assim como o coulis, que não passava de um fio muito fino em volta do prato. O sorvete estava ok, sem grandes méritos também.

O Le Poeme Bistrô foi criado pelo restauranter Petrit Spahija, marido da atriz Maria Fernanda Cândido, e tem como especialidade os crepes e comidinhas de bistrô. Sinceramente, eu não pretendo voltar, já que saí­ com fome e senti um certo preconceito por ter pedido o cardápio do SPRW. Mas, para quem quiser investir em pagar caro por pouca comida, e gostar de crepe, pode ser que valha a pena.

Mais fotos do ambiente: http://www.lepoemebistro.com.br/fotos.html

Le Poeme Bistrô
Rua Joaquim Antunes, 98 – Pinheiros – São Paulo
(11) 3083-6016