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5 restaurantes que você precisa conhecer

Como costumo ter dificuldade para lembrar de um restaurante preferido quando perguntam qual é o meu restaurante preferido, resolvi listar 5 lugares que conheci recentemente e recomendo. Com exceção do Petí, já voltei em todos pelo menos três vezes.

Petí Gastronomia
A fachada do restaurante é tão discreta que pode ser difícil achar o discreto Petí, na rua Cotoxó, zona oeste de São Paulo. Dividindo espaço com uma loja de artigos de pintura e artes, o menu da casa é dividido em couvert, entrada, prato principal e sobremesa por R$ 43,50 ou R$ 39,50 sem sobremesa ou entrada. Mas cá entre nós, são quatro reais de diferença!

Todos os meses o menu é trocado, mas vou deixar algumas fotos do último menu (que provei) para criar curiosidade do que você pode encontrar quando for ao Petí.

Couvert

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Entrada – Consomé de cebola tostada, torteline de ricota e queijo da canastra

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Prato principal – Polenta grelhada, legumes orgânicos e emulsão de açafrão

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Sobremesa – Arroz doce com cumaru, gelatina de earl grey e caramelo aerado

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O restaurante funciona apenas para almoço, de segunda a sábado, das 12h às 15h.

Petí Gastronomia
Rua Cotoxó, 110, Pompeia
Telefone: 11 3873-0099

Santa Coxinha

Poderia deixar de fora da lista uma lanchonete famosa pela variedade de coxinhas? Não… A Santa Coxinha tem um cardápio inteiro dedicado ao famoso quitute dos aniversários de criança e botecos do Brasil. A coxinha de frango é mera coadjuvante quando você pode escolher kibe disfarçado de coxinha, por exemplo. Costela, cordeiro, camarão, pato e carne seca estão entre os sabores mais vendidos entre as 50 disponíveis todos os dias.

Coxinha de carne seca

santacoxinha

Coxinha de pato

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Lá da Venda
O restaurante lembra uma mercearia antiga, dos anos 80, cheia de badulaques pendurados no teto, no estilo da Vila Madalena. Aqui o menu é democrático e tem boas opções para quem é vegetariano.

Pastel de angu recheado com queijo

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Kibe vegetariano com ricota e salada

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Mas também tem um dos melhores estrogonofes com batata frita que já comi:

Estrogonfe

estrogonofe

O tradicional arroz com feijão e farofa também faz bonito por aqui

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Lá da Venda
Rua Harmonia, 161, Vila Madalena
Telefone: 11 3152-6780

Açougue Central
Entre os donos estão um dos chefs brasileiros mais conhecidos, o Alex Atala, mas no Açougue Central o foco é a carne servida com massas ou um conjunto famoso dos brasileiros: arroz, feijão, farofa e mandioca frita – e que mandioca! Se os belos bifes não fossem as estrelas da casa, a mandioca certamente roubaria a cena com louvor. No almoço o menu executivo custa R$ 49 e é servido assim:

acouguecentral

Quintana Bar
Homenagem ao poeta Mario Quintana, o bar é tão lindo que merecia um conteúdo apenas com fotos, mas como o assunto é comida e não decoração, aqui estão minhas escolhas:

Entrada – Bolinho de linguiça de Blumenau

quintana

Prato principal – Fraldinha com arroz carreteiro e polenta frita

quintana-vazio

Sobremesa – Pavlova

pavlova

Quintana Bar
Rua Doutor Fonseca Brasil, 107, Vila Andrade
Telefone: 11 94298-2133

Quem não gosta de pão de queijo?

A gente adora! Grande ou pequeno, não importa. Se for feito com massa caseira e queijo em abundância, e  ainda estiver quentinho, huuuum… Por isso, selecionei alguns dos melhores pães de queijo que já provei para compartilhar com vocês e, claro, também colher dicas e sugestões. Nada mais decepcionante do que pedir uma porção de pão de queijo para descobrir que os danados são do tipo congelados, não é mesmo?

Pão de Queijo Haddock Lobo: apesar de caro e pequeno, vale cada centavo por ser feito com queijo de qualidade e polvilho doce.

Las Chicas: ainda não entrou no roteiro gastronômico paulista de melhores pães de queijo, mas é delicioso!

Villa Grano: o pão de queijo recheado é ótimo, mas ainda prefiro o tradicional.

Galeria dos Pães: Com requeijão transbordando, é uma perdição!

A. J. Pães: antiga São Paulo da Cruz, a padoca foi reforma, mas o pão de queijo continua ótimo. Experimente o quitute na chapa.

Lá da Venda: eleito o melhor de São Paulo, esse pão é feito com queijo da canastra, ovo caipira e polvilho artesanal. Eu gosto, mas não acho o melhor não – prefiro os menos salgados e mais macios.

Coco, Cravo e Canela: pão de queijo com formato alongado, é enorme e delicioso, principalmente depois de aquecido.

De olho em 2012

Em 2011, conhecemos (e revisitamos) lugares promissores, mas aos quais parece faltar uma pitadinha de pimenta ou mesmo de organização. Por isso, em 2012, essas casas estão na nossa lista de observação, seja para voltarmos a elas seja para ouvirmos a opinião de outras pessoas – afinal, não somos as donas da verdade, né?

Spadaccino: sempre recomendado por nós, o restaurante decepcionou no último jantar degustado na casa. Atendimento desleixado, comida ruim (bolinhos congelados por dentro) e conta bem salgada foi o balanço da visita. Esperamos que o lugar melhore este ano (agosto).

Bar da Dona Onça: Apesar de tantos elogios que ouvimos sobre o lugar, nossa única visita em 2011 foi decepcionante. Como qualquer restaurante pode ter um dia ruim, pretendemos voltar este ano (agosto).

AK Vila: na primeira visita, o atendimento foi péssimo e a comida estava ou insossa ou muito gordurosa, dependendo do pedido. Na segunda visita, o cardápio do SPRW agradou, mas o atendimento deixou a desejar. Aberto em 2011, desejamos que tudo se ajuste em 2012 (setembro).

P.Ã.O: os pães decepcionaram (grãos e nozes), mas os doces agradam em cheio pelo sabor e pela textura. Estamos de olho na casa para checarmos se o problema foi pontual mesmo ou não. Novamente, o lugar é sempre muito elogiado por guias e roteiros gastronômicos, mas para nós os pães estavam muito duros e sem sabor – nem aquecendo foi possível comê-los (outubro).

Lá da Venda: o sabor era bom, mas 45 reais em um strogonoff + refrigerante + 10% é muito caro para um almoço na Vila Madalena. Esperamos que a casa continua servido comida saborosa, mas que volte à realidade dos preços da região. É por casas assim que São Paulo é uma das cidades mais caras para se comer no mundo (novembro).

Rosa Bistrô & Botequim: o problema aqui não é o preço nem o sabor, mas a falta de um diferencial. Servir pão francês frio e pastel que poderia ter sido feito em casa é mancada. E os atendentes precisam de treinamento urgente (dezembro).

Lá da Venda: Por que é tão caro?

Por conta da péssima experiência da Cláudia no Lá da Venda, esperei muito até minha primeira visita, mesmo trabalhando bem perto do restaurante nos últimos cinco meses. Ela teve ao menos três problemas: o lanche estava salgado, o atendimento foi péssimo e o lugar fechava cedo sem que houvesse nenhum aviso a respeito. O atendimento continua não sendo nenhuma maravilha, mas ninguém tirou meu prato nas duas vezes que fui ao lugar. Tudo que provei estava gostoso e agora o local só fecha à noite, não mais 18h. Em compensação, fiquei impressionada com os preços: tudo muito caro!

No dia em que fui almoçar, a opção de entrada (gratuita) era uma saladinha ou pastelzinho caipira – recheado com carne moída. Adorei o pastel, apesar de ter vindo só um junto a algumas azeitonas portuguesas. De prato principal escolhi, claro, strognoff de carne, que acompanha arroz branco, batatas rústicas e salada verde com tomates. A apresentação é bem fofinha, mas a quantidade de comida realmente deixa a desejar, principalmente se levarmos em conta que o prato custa 35 reais. O molho estava saboroso, mas preenchia só o fundo da tigela – sendo que metade era carne e a outra metade lâminas de champignon. Eu paguei por strogonoff de carne e achei a proporção bem exagerada, tanto que fiz questão de separar o tanto de champgnion para mostrar que não estou exagerando (foto abaixo). Outro absurdo é o preço do refrigerante: R$ 4,50 por uma lata de Coca zero? Isso é preço de restaurante chique nos Jardins, na Oscar Freire… nada justifica essa facada. Ou seja, quem quiser comer strogonoff e tomar um refri num frugal almoço no Lá da Venda precisa desembolsar R$ 43,45. Nesse dia, acabei levando um pedaço de bolo de cenoura com cobertura (módica) de chocolate por 6 reais. Apesar de gostosinho, novamente não vale o preço.

Fui ainda um dia à noite para testar como seria o atendimento com a casa vazia. Resumindo: cheguei, pedi, esperei, comi e acabei levantando para pagar direto no caixa, já que os garçons estavam conversando animadamente enquanto eu tentava chamar a atenção de um deles. Experimentei o famoso e premiado pão de queijo com queijo da canastra, ovo caipira e polvilho artesanal (R$ 4,50) – a única coisa que realmente vale o custo-benefício, já que o quitute é enorme e delicioso. Descobri que a porção de quatro pastéis caipira custa R$ 12, ou seja, 3 reais cada. O pastel é gostoso, mas novamente achei caro. Comprei ainda um X-Lá da Venda (R$ 20), que veio com hambúrguer seco e queijo canastra. O lanche ficou mais gostoso depois que incluí molho e aqueci em casa. O que mais gostei foi do ketchup e da mostarda, ambos caseiros e bem diferentes, merecem uma degustação. O pedido vem ainda com uma porção de batatas rústicas e uma saladinha. Não pediria novamente esse lanche não.

O que vale a pena no Lá da Venda então? Pretendo voltar para provar um doce e levar outro para casa, já que a Heloisa Bacellar é conhecida por suas gostosuras com chocolate. No mais, vale conhecer o espaço que é meio vendinha, meio brechó, bem fofinho mesmo, da entrada com flores, passando pelo corredor com cacarecos e chegando ao jardim, que num dia de sol fica ainda mais bonito. Só os preços a la Jardins é que sempre vão incomodar e fazem a casa perder para outros restaurantes da Vila Madalena – mais baratos e tão bons quanto, ou melhores, como a Casa da Li.

Lá da Venda
Rua Harmonia, 161, Vila Madalena – São Paulo
(11) 3037-7702

Veja São Paulo Comer & Beber 2011/2012

Mesmo quem não concorda 100% com rankings de guias e anuários acaba não resistindo a dar uma espiadinha nas escolhas dos jurados. Alguns também fazem votações populares, que comumente não correspondem aos resultados dos críticos. Isso também acontece aqui com os posts do Aventuras e nós achamos bem positivo receber comentários, tanto os que concordam quanto os que discordam de nossas avaliações. Essa variação, além do gosto pessoal, acontece porque em gastronomia as coisas mudam rapidamente – basta um fornecedor furar para que um prato tenha resultado diferente do esperado.

Falamos recentemente aqui sobre o Especial da Época São Paulo e agora vamos aos resultados do guia mais respeitado do país, da revista Veja Comer & Beber 2011/2012. No caso, vamos citar alguns escolhidos em São Paulo – para saber os resultados na íntegra, só comprando mesma a edição:

Bares:

Boteco – Empório Sagarana
Carta de cervejas – Melograno
Cozinha Bar da Dona Onça
Bar revelação – Suíte Savalas
Barman do ano – Marcelo Serrano (MyNY Bar)


Restaurantes:

Árabe Arábia
Brasileiro – Brasil a Gosto
Contemporâneo – D.O.M.
Francês – La Brasserie Erick Jacquin
Italiano – Fasano
Pizzaria Bráz
Variado AK Vila
Bom e BaratoMocotó
Chef Revelação – Alberto Landgraf (Epice)
Chef do Ano – Alex Atala (D.O.M e Dalva e Dito)

Comidinhas:

CaféCoffee Lab
Chá – The Gourmet Tea
Cupcake Wondercakes
Hambúrguer – Butcher’s Market
PastelPastel da Maria
SalgadoLá da Venda (pão de queijo)
Sanduíche Marcelino Pan Y Vino
Sorvete Bacio di Latte