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Bolo de banana

Minha mãe tem um livro de receitas que é cheio de nostalgias. Ela escreveu-o em um caderno meu da segunda série do primário, que não foi usado.

Às vezes a gente volta nele para resgatar alguma receita. Na maior parte do tempo, a receita resgatada vira o hit do momento e depois cai no esquecimento novamente.

O “novo” achado foi uma receita de bolo de banana feito com farinha de rosca. Essa receita está no caderninho desde dezembro de 1994!

Dessa vez, a gente incrementou um pouco e colocou castanhas do Pará e uvas passa.

Bolo de banana

2 xícaras de farinha de rosca
1 1/2 xícara de açúcar
3 ovos
1 colher de sopa de fermento
6 bananas nanicas
1 xícara de café de óleo
100 g de uva passa sem semente
20 castanhas do Pará picadas grande

Modo de fazer:
Amasse as bananas e reserve. Junte na batedeira os ovos, as bananas, o açúcar, o óleo, a farinha de rosca e, por último, o fermento. Após bater esses ingredientes, misture as uvas passa e as castanhas na massa. Use uma forma redonda furada bem untada. Asse em forno médio.

Pão de queijo na França

Na semana passada bateu uma saudade de pão de queijo e encontrei o preparo num supermercado de produtos exóticos aqui de Toulouse (Afro DomTom). Lá tem mandioca, açaí (o potinho custa 4 euros!), cachaça, polpa de frutas, fubá e preparo de pão de queijo!

O pacote de 250g custou 3 euros e achei super simples de preparar, basta acrescentar água e dois ovos, e desconfiando que só teria “cheiro” de queijo e não gosto, comprei também um queijinho parmesão e acrescentei na massa.

A massa é um pouco leve demais, prefiro um pão de queijo com mais “sustância” (aceito sugestões de receitas, porque aqui também vendem polvilho) e eu colocaria ainda mais queijo pra garantir o sabor, mas me regalei!

E todos os franceses que experimentaram (o pessoal da casa onde moro) gostaram bastante e me disseram que é um bom aperitivo. Eu, pessoalmente, prefiro um pãozinho de queijo acompanhado de café:

Bendito quindim

Finalmente o Tatuapé tem novidades de dar água na boca. A primeira descoberta foi o restaurante e rotisseria La Pergoletta, no começo do ano passado. Depois foi a vez de conhecermos a vizinha Condimento, um lugar charmoso que serve vários doces e salagados de dar água na boca e que ainda estou ensaiando uma visitar ao local para provar as delícias do almoço, que acompanho por aqui.

Em outubro do ano passado conhecemos a Brigadeiro Dicunhada e provamos 10 dos 25 sabores disponíveis. E, entre tantas coisas gostosas, a nossa última descoberta foi o Bendito Quindim.

PS: Todas as lojas estão na mesma região, dá inclusive para fazer um roteiro gastronômico por eles.

O Bendito Quindim é uma loja pequena com apenas 2 mesinhas que ficam do lado de fora, na calçada, com um balcão recheado com 13 sabores de quindins. A receita que leva, basicamente, gemas e açúcar, tem textura leve, não tem cheiro de ovo e acompanha bem um café após o almoço.

Fui à loja num sábado, dia 21/01, e fiquei aproximadamente 1h ali, sentada, provando alguns quindins e brigadeiros – sim, lá também tem brigadeiros e bolos, acompanhado de um café (R$ 3,50) bem tirado. A loja é um entra e sai de gente, a maioria do bairro, mas no dia da visita havia casal do interior que foram conhecer a loja depois de verem uma matéria com a Ana Maria Braga e um senhor do Jabaquara que foi buscar uma encomenda grande – lembro de ter visto ele sair com 3 caixas grandes.

Os quindins variam de R$ 3,20 a R$ 3,50, depende do sabor (pistache, nozes e damasco, por exemplo, estão entre os mais caros).

Provei os quindins de pistache c chocolate, além, claro, que o tradicional, o meu preferido.

Também aproveitei para provar os brigadeiros, trouxe para casa uma caixa com 6 sabores, e acho que a Brigadeiro Dicunhada tem uma concorrente muito boa. Os brigadeiros do Bendito Quindim são maiores e saborosos.

Amei o brigadeiro de Pão de mel

e só faltou provar um dos 3 bolos que estavam na vitrine, mas a conta já estava em 80 reais e o docinho da tarde saiu muito caro.

O bolo de laranja ficou para a próxima visita…

Bendito Quindim
Rua Demétrio Ribeiro, 605, Tatuapé
Telefone: 11 3805-8430 / 3805-7381
http://www.benditoquindim.com.br

Diplomata pêra-marrons

Um dos produtos tradicionais dessa época do ano aqui na França é a castanha marrom (é por causa dessa castanha que usamos a palavra “marrom” pra coisas de cores “castanhas”). Ela pode ser comida cozida, assada na brasa, pode fazer parte de uma receita e também a partir dela se faz um creme muito utilizado em sobremesas.

A receita abaixo é simples e light, mas como é um pouco difícil encontrar o creme de marrom no Brasil (vi que ele pode ser encontrado em supermercados que vendem produtos importados por cerca de R$9), acredito que ele pode ser substituído por um creme de chocolate, um brigadeiro mole ou uma ganache de chocolate.

Diplomata* de pêras-marrom

Ingredientes:
100 ml  de leite desnatado
1 gota de essência de baunilha líquida
45 g de cacau em pó sem açúcar
1 iogurte 0% (de consistência firme)
açúcar ou adoçante a gosto
14 biscoitos champanhe
1 xícara grande de café forte
2 pêras
1 colher de sopa de suco de limão verde
200 g de creme de marrom
200 g de iogurte desnatado (de consistência firme)

Modo de preparo: Bata o leite com a baunilha, o cacau e o iogurte 0% até obter um creme bem homogêneo. Acrescente a quantidade de açúcar ou adoçante que preferir, bata mais um pouco. Reserve.

Corte os biscoitos em pedaços e mergulhe-os rapidamente no café, forre o fundo de 6 taças com a metade dos biscoitos.

Descasque e fatie as pêras e despeje o suco de limão, coloque a metade delas sobre os biscoitos. Em seguida despeje o creme de chocolate nas taças, faça uma nova camada de biscoitos e pêra.

Misture o creme de marrom com o iogurte e cubra as tacas com essa mistura. Leve à geladeira por 6 horas para que os sabores se misturem. Na hora de servir, polvilhe um pouco de cacau em pó.

*É uma variação da Bavaroise – no Brasil chamaríamos de Pavê. O nome é dado por ser um creme leve e estável numa alusão aos diplomatas.

Show de tango na “La Caballeriza”

A churrascaria argentina La Caballeriza traz um pouco mais de sua terra natal para a capital paulistana, todas as sextas, das 21h às 23h30, show de tango com o grupo “Tango e Paixão”, enquanto seus freqüentadores saboreiam o melhor da carne argentina.

A churrascaria  traz para São Paulo o conceito que a consagrou na Argentina, mantendo há oito anos sua receita de sucesso: cortes especiais de carne importados de lá, “parrilla” e carvão argentinos – concedendo às carnes um sabor característico.

Couvert artístico: R$ 15

La Caballeriza
Alameda Campinas, 530, Jardim Paulista
Telefone: (11) 3541-2220

Funcionamento: Almoço: de 2ª a 6ª, das 12h às 16h
Jantar: de 2ª a 5ª, das 19h às 24h.; 6ª das 19h à 24h., sáb. e feriados, das 12h às 24h.; dom., das 12h às 18h