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Restaurante Coral

Sexta-feira eu fiquei muito feliz porque almocei em um restaurante por quilo que era meu preferido desde a época em que eu trabalhei no centro de São Paulo, perto da praça da República.

O restaurante Coral é um dos melhores quilos que eu experimentei nessa região, por ter uma variedade que fica muito longe do trivial “arroz com feijão” dos restaurantes comuns. Na última sexta, por exemplo, o rechaud tinha opções como caldeirada de frutos do mar, bacalhau e outros pratos com peixes, como é tradicional no último dia útil da semana.

O buffet de salada tinha taboule e salada caprese, com tomate seco e queijo branco que estavam maravilhosos. Os grelhados também não deixam nada a desejar: picanha e alcatra, entre outros, além do queijinho coalho, óbvio…

O salão é todo charmoso, com várias pinturas com temas marí­timos nas paredes. Mas o charme total fica por conta do chef de cozinha, que recebe os clientes paramentado, na porta do restaurante.

A única coisa que eu senti falta, depois de tantos anos sem comer por lá, foi das sobremesas lindas. Também fiquei na vontade de comer minha salada preferida, com tomate cereja, presunto, queijo e palmito…

O serviço continua ótimo, além do chef, os outros funcionários também são super simpáticos. Outro detalhe importante é que o Coral é um daqueles restaurantes que gostam de agradar seus clientes e oferecem café, chá e vários tipos de balinhas no caixa.

O preço pode ser um pouquinho acima da média dos outros quilos da região (R$ 25 o quilo), mas vale muito a pena!

Restaurante Coral
r. Major Sertório, 82
República
Almoço de segunda a sexta-feira, das 12h í s 15h30
R$ 25 o quilo

História da batata

A batata (solanum tuberosum) é conhecida por vários povos em todo o mundo. Hoje, é o quarto alimento mais consumido pelo homem, atrás apenas do trigo, milho e arroz. Originária da Cordilheira dos Andes e das ilhas do arquipélago chileno, na América do Sul, a batata é cultivada há mais de 2.500 anos. De lá, espalhou suas sementes pelos quatro cantos do planeta, levada no século XVI para a Espanha e, posteriormente, em outros paí­ses.

É interessante lembrar que os botânicos da época chegaram a considerá-la um afrodisí­aco. Somente anos depois foi aceita como alimento, sendo mais cultivada principalmente na Irlanda e na Alemanha. Hoje, ela está presente no cardápio básico de quase todos os paí­ses, notadamente nos de clima temperado.

Depois da história da batata – retirada do site da Baked Potato – onde jantei com meu namorado num final de semana desses, uma dica: a batata recheada de bacon com chilli, muito boa!

E a China inventou o macarrão

Para provar (e degustar) que os chineses são mesmo os mestres do macarrão, no último sábado marcamos mais um encontro gastronômico. Desta vez, fomos no restaurante Rong He, na Liberdade.

O diferencial desse restaurante é que existe um vidro separando a cozinha e a sala de refeições, por isso dá para ver o cozinheiro colocando a mão na massa do macarrão. A comida é muito boa, mas a vitrine acaba se tornando a verdadeira atração do lugar: as crianças, os curiosos e todo mundo que está no lugar pára para olhar um pouquinho as manobras do mestre-cuca juntando os ingredientes e amassando tudo.

Assista o ví­deo do chef Yang preparando a massa

Vale a pena ir lá experimentar um dos pratos com macarrão, e eles têm vários, além de espiar o preparo da comida!

Rong He
Rua da Glória, 622-A
Liberdade
Telefone: (11) 3275-1986 / 3208-0529

Olha o pastel!!!

Por Paulo Henrique

Todas as quintas é realizada a feira livre na rua Antônio Bicudo, em Pinheiros, que entre outras delí­cias alimentí­cias, traz também a já tradicional (em São Paulo) barraca de pastel. Aos que quiserem aproveitar as delí­cias que a barraca prepara, uma dica: cheguem cedo, ou façam reserva, ou será impossí­vel encontrar uma mesa livre próxima ao local.

O ambiente do local segue o estilo simples, ao ar livre mesmo. Como a feira fecha a rua por completo, os clientes podem desfrutrar dos pastéis sem o incômodo barulho de carros e outros veí­culos, sendo no máximo importunados por ocasionais carrinhos de feira ou bicicletas.

Para se proteger do sol, os visitantes podem aproveitar as cadeiras e se sentar logo abaixo de uma confortável lona, e aproveitar para tomar um caldo de cana enquanto comem o pastel.

Falando nos pastéis, as opções de recheio são várias, que vão desde os já velhos conhecidos queijo ou carne moí­da, até outras opções mais refinadas, como camarão e até pastéis doces. Sendo pastel de feira, o esperado seria encontrar uma massa insossa com pouco recheio, mas o que vemos ali é justamente o contrário: uma massa boa, bem frita, e fartamente recheada.

Um aviso importante aos consumidores: em alguns casos, principalmente em pastéis cujo recheio contenha queijo, pode ser normal que haja uma sobrecarga de gordura. Nesses casos, a melhor solução para os amantes de comidas saudáveis é despejar um pouco dessa gordura no espaço reservado.

Ao final, uma surpresa: ao consumir uma determina quantidade de pastéis salgados, os consumidores são brindados com pastéis doces! Alguns sabores são particularmente “exóticos”, mas pessoalmente recomendo o pastel de banana, que já vem com uma cobertura de açúcar e canela.

No final das contas, o pastel da feira da rua Antônio Bicudo é uma ótima opção para quem quer uma opção tipicamente paulistana, rápida, barata, e pouco saudável. Vale a visita!