fevereiro 2012 archive

Mâche

Aqui na França existe uma diversidade muito grande de legumes e verduras, acho que só de maçã deve ter uns 8 tipos diferentes no supermercado. Alface tem de todo tipo que você imaginar, abóboras de mil formas e tem até abobrinhas gostosas.

Mas o que eu mais gosto aqui é a “mache” (em português mâche), uma folhinha verde escura bem pequena, que não é amarga, é levemente crocante e fica uma delícia na salada, seja sozinha, seja acompanhada de alface americana (que aqui se chama “iceberg”… rsrs).

E ainda não tinha encontrado a tradução pro português e achava que nem existia aí no Brasil, até receber uma newsletter divulgando um curso só de saladas da Escola Wilma Kövesi de Cozinha. Sim! Existe mâche no Brasil, ela pode ser encontrada em alguns (poucos) lugares em São Paulo. Mas nem tente procurar por agora, ela é uma verdura de inverno…

A mâche é rica em fibras, em vitamina C, betacarotenos, anti-oxidantes, omega 3, vitamina B9 – e com tantas qualidades também é conhecida como a salada anti-estresse. Tem sua origem na bacia mediterrânea, existem imagens dela nos túmulos egípcios e numa pintura perdida de Leonardo da Vinci. Hoje, é cultivada principalmente na região do Loire, na França, suas folhas são extremamente delicadas e seu cultivo e colheita exigem bastante cuidado.

Na Cozinha: O melhor picadinho de São Paulo

O Na Cozinha é um dos restaurantes que fazem parte da minha lista de visitas há tempos. Acabei almoçando lá no último sábado e tive uma experiência super especial: experimentei o Menu Águas de Oxalá, feito pela chef Carmen Virgínia dos Santos, com direito a entrada, prato principal e sobremesa. Mas não podíamos passar por lá sem provar o melhor picadinho da cidade (R$ 41,30) escoltado por feijão, arroz, farofa, tomate e dois minipasteis. Realmente merece os diversos prêmios já conquistados. O filé mignon cortado na ponta da faca combina perfeitamente com o arroz soltinho… E que farofa! O maridão ficou apaixonado, queria até comprar a parte e levar para casa.

De entrada, além dos cubinhos de queijo coalho (R$ 23,30) do menu especial, que só durou dois dias (infelizmente), pedimos também uma porção de pastel aberto com pernil desfiado e requeijão (R$ 22,30). Apesar de não ser baratinho, o petisco vale cada centavo investido e vale praticamente por uma refeição. Cada pastel vem super recheado e molhadinho com mel. Recomendo também o suco da casa (R$ 6,50) que é cítrico, feito com maçã verde, e super refrescante.

Pequenino em tamanho – são apenas 24 lugares, o Na Cozinha preencheu com louvor o espaço que dedico semanalmente para uma refeição mais “substanciosa”. Abaixo, o chef Carlos Ribeiro, que comanda diariamente a cozinha (que também é uma escola de gastronomia) do restaurante, a chef Janaína Rueda, do Bar da Dona Onça, e a querida chef-convidada Carmen. Vale a pena ficar de olho nos festivais que acontecem periodicamente no espaço e nos cursos da Escola de Gastronomia que são divulgados no blog oficial. As fotos da experiência completa estão aqui.

Na Cozinha
Rua Haddock Lobo, 955 – Jardins – São Paulo
Telefone: (11) 3063-5377 / 5374

Comidinhas em Amsterdã

Amsterdã é uma cidade linda! E pra completar ela oferece ao visitante muitas opções de comidinhas deliciosas.

Os Lanchrooms e padarias são imperdíveis, tem bolinhos e sanduíches além de bebidas quentes. São muitos pela cidade inteira, e suas vitrines são extremamente convidativas:

E o pão que eles usam para fazer grande parte dos sanduíches, à base de farinha de malte, é super bom!

O mercado Albert Cuypmarkt vale uma visita porque tem bons preços. É  uma feira livre com barraquinhas de roupas, frutas, verduras, queijo, arenque defumado (em Amsterdã não tive coragem de comer e é uma delícia… oh arrependimento, viu?) …

É possível fazer um lanchinho no mercado, mas se estiver chovendo como no dia em que fui, você vai querer muito ir pra um lugar seco e eu sugiro o Hannibal Lunchroom, lá tem um atendimento super simpático, e você pode comer um sanduíche ou panquecas.

Uma coisa fantástica que tem por toda parte na cidade é o “ribs ilimitado”, uma costelinha de porco acompanhada de salada e batatas fritas no melhor estilo coma até matar sua fome. Eu experimentei a do Satellite Sports Cafe, que custou 10 euros:

E para garantir que você provou um produto local, procure um dos restaurantes da rede de fast food local, a Febo. A melhor parte é a compra, você coloca a moeda, o forninho se abre e você pode pegar seu snack ou lanche.

Eu comi um croquete de carne levemente apimentado feito de massa de batata(1 euro). Tava bem bom!

E você não pode esquecer  de comprar um cone de batatas fritas, com um dos tradicionais molhos. Eu comprei um na noite de 24 de dezembro, com um molho que não tenho ideia de qual seja o nome do sabor, pedi algo que não fosse muito apimentado e o atendente me sugeriu um levemente adocicado. Delícia! E eles colocam mesmo muito molho, sem falar que a batata é macia por dentro e crocante por fora.

E a Holanda também é conhecida pelo Stroopwafel, um biscoito crocante, que lembra um wafle fininho com recheio macio de caramelo, ideal pra comer com chá, café ou chocolate quente; isso sem falar na torta de maçã. Não sei dizer qual é a diferença entre a torta de maçã holandesa e a francesa, é preciso provar, é muito boa! A da foto é da DeliParis:

Mercado Albert Cuypmarkt
Albert Cuypstraat entre a Van Woustraat e a Ferdinand Bolstraat , Amsterdam
Horário de funcionamento: das 10h às 17h

Hannibal Lunchroom
Ferdinand Bolstraat 92, Amsterdam

Satellite Sports Cafe
Leidseplein 11, Amsterdam

Febo
Vários endereços pela cidade

Delifrance
Damrak 83, Amsterdam

Ps. Num geral todo mundo fala inglês em Amsterdã, então você não vai morrer de fome,  e grande parte da sinalização importante também está em inglês, o problema são as placas das ruas, mas depois de um tempo você percebe que “straat” quer dizer rua e assim por diante. Para mais dicas pergunte nos comentários!

Receita: Bolo de cenoura, um clássico

Agora que acabou a temporada dos panetones, aqui em casa quase sempre tem bolo.

Na última semana, fizemos dois: cenoura e banana com castanhas.

Primeiro vou colocar a receitinha do bolo de cenoura, um delicioso clássico!

Bolo de cenoura

Massa:
3 cenouras
3 ovos
1 xícara de óleo
2 xícaras de farinha de trigo
2 xícaras de açúcar
1 colher de fermento

Modo de preparo: bater as cenouras, os ovos e o óleo no liquidificador. Peneirar a farinha, o açúcar e o fermento, depois misturá-los na massa. Bater tudo na batedeira. Colocar em forma untada e levar ao forno médio.

Cobertura:
1 xícara de chocolate em pó
1 xícara de açúcar
2 colheres de leite
2 colheres de manteiga

Modo de preparo: cozinhar os ingredientes até formar uma calda grossa. Despejar por cima do bolo frio.

Obs.: se a calda for despejada no bolo já frio, ela fica uma crosta de chocolate. Se o bolo estiver quente, a calda mistura com a massa, o que também fica bem saboroso.