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Maria Brigadeiro

loja

Se prepare para ficar perdido ao entrar na Maria Brigadeiro. São tantos sabores, tantas embalagens lindas, tudo é tão fofo, que você fica um pouco perdido na hora da escolha.

brigadeiro_branco

Levei meia hora, no mí­nimo, para decidir quais sabores pedia. Provei alguns sabores: ao leite, limão, noir e crocante.

brigadeiro de colher

O brigadeiro de colher custa R$ 10.

brigadeiro_panelinha

As panelinhas custam R$ 19 cada.

brigadeiro ao leite

Acabei optando por uma marmita com 15 unidades de 3 sabores. Explico: ao escolher a quantidade – 15 – você pode escolher 3 sabores de brigadeiros. Para 20 unidades, 4 sabores. Escolhi apenas dois sabores: limão (que amei!) e ao leite. A marmita custa R$ 50.

marmita

A marmita vem “embrulhada” em um tecido í  sua escolha – todos de poá. Gostei mais do marrom com azul claro.

marmita

Por dentro da marmita:

Brigadeiros

loja

Você pode degustar os brigadeiros e ainda ser atendido pela própria Maria Brigadeiro – a Juliana Motter, super simpática. Não tenha vergonha de perguntar, pedir água, todos na loja são atenciosos. O único probleminha do local é para aquelas pessoas que esperam que o local tenha mesas e cadeiras para que as pessoas possam degustar e bater papo no local.

Maria Brigadeiro
Rua Capote Valente, 68, Pinheiros
Telefone: 11 3062-9636

Chocólatras, atenção!

Preparem-se!!! Mais um lugar delicioso em São Paulo

A Vila Chocolat abriusábado, dia 27, segundo um funcionário. A fachada é super discreta, na entrada não há nenhuma placa escrito horário de funcionamento, ou seja, você fica na dúvida se o lugar já abriu ou não. O lugar é uma tentação, vários chocolates lindos. Tirei algumas fotos, mas não provei nenhum porque a loja estava lotada.

6 reais o pirulito de chocolate – o único produto que consegui perguntar o preço no balcão

Outras fotos

Vila Chocolat
Rua Cunha Gago, 836, Pinheiros, São Paulo/SP
Telefone: 11 3869-2209

SPRW: La Terrina

Por Isabelle Lindote

Depois da decepção do Le Poí¨me Bistrô, fiquei com vontade de experimentar uma carne de verdade em um lugar que fosse mais aconchegante. Em uma busca rápida pelas redondezas de Pinheiros, em plena hora de almoço do primeiro domingo do SPRW, acabei encontrando na internet o cardápio do La Terrina. Comandado pelo chef Aldo Teixeira, o restaurante é conhecido pelas massas frescas e pelo clima refinado, com um piano bar.

La Terrina

Depois de ligar e conferir que ainda era possí­vel almoçar mesmo sem reserva, marido e eu corremos apreciar o lugar. Apesar de irmos pagar R$ 29,50 cada um, preço do almoço do SPRW, fomos muito bem tratados – como tem de ser. A única ressalva fica por conta do couvert, que nos foi imposto pelo garçom e custou R$ 18,90. Contudo, como estava delicioso e farto, relevamos o fato. Pão italiano quentinho, coxinha de frango, três tipos de pastinhas, torradas… partimos então para a entrada: insalata verdi due formaggi (rúcula, alface, croí»tons, queijos emental e brie e tempero tradicional) que faz parte do cardápio tradicional da casa. Saladinha bem temperada, com destaque para os queijos.

Mas eu estava mesmo para o prato principal: scaloppine alle erbe fini (escalopes de filé grelhados, cobertos com molho rôti e ervas finas, acompanhado de batata gratinada), que finalmente matou minha vontade de comer uma boa carne. O escalope estava desmanchando, o molho veio no ponto e absolutamente delicioso e as batatas finí­ssimas tinham uma crosta de queijo que combinou perfeitamente com o prato. Marido foi de fettuccine al salmone fresco (massa com cubos de salmão puxados no alho, tomates sem pele e salsinha), que apesar de suculento, veio com pouco sal. Melhor comentário: “este salmão está tão bom que tem gosto de mar”.

Para finalizar, ele pediu uma torta de limão, enquanto eu ia pedir o pudim de leite, mesmo não gostando tanto desta sobremesa. E olha que maravilha: o pudim tinha acabado e o garçom me ofereceu tortinha de brigadeiro em substituição! Não podia ter acabado melhor 🙂 La Terrina é recomendadí­ssimo!

SPRW: Le Poeme Bistrô

Por Isabelle Lindote (@lindote)

Carioca que sou, nunca tinha ouvido falar do São Paulo Restaurant Week até ano passado, quando me mudei para a terra da garoa. E foi exatamente por isso que perdi a chance de conhecer alguns dos estabelecimentos. Após quase um ano de Sampa, pude conferir de perto esta maratona gastronômica.

Como marido e eu não temos carro, escolhemos estrear no SPRW com um jantar no Le Poeme Bistrôalém de ficar relativamente perto de casa, o cardápio me agradou bastante. Pena que no fim das contas virou uma grande decepção.

Para começar, fiz reserva desde o dia 1º de março e fui ao restaurante cinco dias. Para minha surpresa, marido e eu tivemos que ficar em uma mesa redonda e minúscula na varanda do restaurante porque, segundo o sommelier, o interior estava lotado. Claro que bastou eu ir ao toalette para ver que não era verdade e que havia várias mesas vazias í  espera de reservas maiores.

Infelizmente tive um problema com minha máquina fotográfica e só consegui fazer essa foto da mesa.

Mesa

A vela apagou antes do prato principal e a rosa atrapalhava mais do que enfeitava, visto o tamanho da mesa. Pedimos de entrada Filé de frango crocante com gergelim, mostarda ao mel e folhas verdes da estação (a outra opção era um quiche). Imaginem um nugget. Agora dividam no meio e empanem as duas partes com gergelim. Era isso. A salada estava boa, mas sem nenhuma bossa.

Como prato, fomos de Portfólio de mignon recheado com fondue de roquefort, crosta crocante de pão caseiro e peras aromatizadas com cardamomo (a outra opção era Robalo com cogumelos de açafrão). Não posso afirmar que a carne era realmente filé mignon, pois era muito fina e com muito recheio, que estava amargando um pouco além da conta. A crosta estava boa, sem excesso de óleo, mas as pêras estavam tão estranhas que marido achou que era batata. O tamanho do prato? Tão pequeno quanto a mesinha.

Para encerrar, pedimos Brownie de chocolate com avelã, coulis de framboesa e menta, sorvete de creme (a outra opção era Tiramissú e café expresso). O bolinho estava gostoso, mas avelã passou longe, assim como o coulis, que não passava de um fio muito fino em volta do prato. O sorvete estava ok, sem grandes méritos também.

O Le Poeme Bistrô foi criado pelo restauranter Petrit Spahija, marido da atriz Maria Fernanda Cândido, e tem como especialidade os crepes e comidinhas de bistrô. Sinceramente, eu não pretendo voltar, já que saí­ com fome e senti um certo preconceito por ter pedido o cardápio do SPRW. Mas, para quem quiser investir em pagar caro por pouca comida, e gostar de crepe, pode ser que valha a pena.

Mais fotos do ambiente: http://www.lepoemebistro.com.br/fotos.html

Le Poeme Bistrô
Rua Joaquim Antunes, 98 – Pinheiros – São Paulo
(11) 3083-6016

Trem bão de si comê, sô!

Por Tiago Cordeiro

Domingo paulista, noite épica e fome absurda. A pedida é comida boa e farta, sem jeito de pedreiro. Resumindo: comida mineira? Aceito. E não conheço lugar melhor da comidamineirinhaquesósô que não seja o Consulado Mineiro. Praticamente uma zona de teletransporte em que você vai para uma zona dimensional conhecida como “fazenda-mineira-da-vó-que-ocê-nunca-teve-uai”.

Pastéis para começar

Não sei bem qual a história do restaurante, mas sinceramente? A imaginação é muito mais fascinante. Daí­, você viaja com os motivos de todos os garçons serem tí­picos mineiros (atores contratados? Famí­lia exilada em sampa? Ex-habitantes de Varginha que são ETs disfarçados?), mas francamente isso pouco importa quando a gente percebe que o serviço é ótimo. Praticamente impossí­vel não receber um sorriso e não achar simpático o sotaque dos caras. Regionalismo repetido no tempero do simpático Medalhão que pedimos (R$50,50).

Medalhão

Embora a maioria dos pratos seja para duas pessoas, qualquer refeição serve para duas pessoas e um ser da espécie dos glutões (presente). Foi o nosso caso. Aliás, dois homo glutoenis se satisfazem fácil com qualquer coisa do cardápio.

O prato é composto pelo macio filé com salsinhas pertinentes. Sim, pertinentes. A carne mineira passa longe daqueles bifões salgados consagrados pela cultura do sal desmedido. Não sei se as folhinhas tão injustiçadas pelo Verí­ssimo são o segredo do sabor ou se é a radioatividade do disco voador. Fato é que a carne é gostosa pra cacete. Relaxa e goza.

Pequena porção de arroz

Tal qual Adam Clayton (baixista) e Larry Mullen Jr. (baterista e percussionista) fazem no U2 o arroz e feijão do prato mineiro compõem bem o prato principal. Prefiro o arroz, diferente do que cresci comendo, com raí­zes cearenses. O arroz do Consulado é um Adam Clayton quase The Edge em seu inimitável solo de With or Without You. Na boa, não dá pra viver sem esse arroz. Curti o feijão, mas é que rola um preconceito racial: se não for preto, nunca acho mais do que bom. Mal aê. Coisa de carioca que não supera o fato de feijão branco ser chamado de carioquinha. É zoação de paulista, só pode.

Fritas

E pra fechar a batata frita mineira. Once upon a time que diziam que a french fries foi cunhada pelos franceses? C’est sa? Non, o Consulado explica que fritas são coisa de botecos mineiros, sequinhas e sem sal (ocê põe a gosto, cumpádre), mas deliciosas. Trem bão.

A pí­lula vermelha que nos fez sair da Matrix de Minas Gerais foi o cafezinho (R$ 2)  que pedimos no final. Forte demais e sem aquele sabor tí­pico que faz todo o resto especial. É o suficiente pra gente acordar, mas não é o bastante pra reclamar. Na real, o Consulado Mineiro permanece como uma zona de iguarias regionais e, felizmente, os caras ainda não resolveram voltar pro seu planeta ou pra Varginha, sei lá. Aproveite e desfrute disso.

Consulado Mineiro
Praça Benedito Calixto, 74, Pinheiros, São Paulo/ SP
Telefones: 11 3088-6055 ou  3064.3882