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Em busca do churrasco grego limpinho

Essa história do churrasco grego limpinho começou há bastante tempo, na época do nosso antigo blog, e na semana passada teve um novo episódio.

Por sugestão da Laurinha, eu, ela, a Mafê, a Flora, o Marllon, o Everaldo e o Tales (meus amigos futuros diplomatas!) fomos no bar Pita kebab.

O bar é super simpático. Como eles estão participando do Boteco Bohemia, tinha um pessoal fazendo divulgação, pesquisa etc. O público é bem variado, tinha até famí­lias com bebês e crianças mais grandinhas.

O kebab foi aprovado por todos. Eu experimentei o de kafta (R$10,90) e o resto do pessoal comeu o tradicional de cordeiro (R$14,90). Sabem como é, só de pensar que era um cordeirinho, eu começo a ficar com dó do bichinho e por isso não tive coragem de experimentar…. mas eles disseram que estava bom de verdade.

Também não resistimos a uma sobremesa e dividimos uns docinhos árabes, que vêm em uma porção com quatro: pistache, nozes, damasco e figo (R$5,90). Os doces são bem bonitinhos e dá para matar a vontade de comer alguma coisa doce.

O mais importante: o bar lota (mesmo!). Na hora que a gente chegou estava vazio, só tinha a gente e algumas famí­lias. Quando fomos embora, tinha um monte de gente e às vezes tem até fila… O mais aconselhável para quem for lá é chegar bem cedo. Nós chegamos eram 19h, mais ou menos.

Ah, dessa vez, infelizmente, não tem fotos, porque a última vez que eu fiquei sabendo da minha câmera, ela tinha sido sequestrada e o paradeiro conhecido era em Campinas (Barão Geraldo)… rs 

Pita kebab
r. Francisco Leitão, 282
(11) 3774-1790

Olha o pastel!!!

Por Paulo Henrique

Todas as quintas é realizada a feira livre na rua Antônio Bicudo, em Pinheiros, que entre outras delí­cias alimentí­cias, traz também a já tradicional (em São Paulo) barraca de pastel. Aos que quiserem aproveitar as delí­cias que a barraca prepara, uma dica: cheguem cedo, ou façam reserva, ou será impossí­vel encontrar uma mesa livre próxima ao local.

O ambiente do local segue o estilo simples, ao ar livre mesmo. Como a feira fecha a rua por completo, os clientes podem desfrutrar dos pastéis sem o incômodo barulho de carros e outros veí­culos, sendo no máximo importunados por ocasionais carrinhos de feira ou bicicletas.

Para se proteger do sol, os visitantes podem aproveitar as cadeiras e se sentar logo abaixo de uma confortável lona, e aproveitar para tomar um caldo de cana enquanto comem o pastel.

Falando nos pastéis, as opções de recheio são várias, que vão desde os já velhos conhecidos queijo ou carne moí­da, até outras opções mais refinadas, como camarão e até pastéis doces. Sendo pastel de feira, o esperado seria encontrar uma massa insossa com pouco recheio, mas o que vemos ali é justamente o contrário: uma massa boa, bem frita, e fartamente recheada.

Um aviso importante aos consumidores: em alguns casos, principalmente em pastéis cujo recheio contenha queijo, pode ser normal que haja uma sobrecarga de gordura. Nesses casos, a melhor solução para os amantes de comidas saudáveis é despejar um pouco dessa gordura no espaço reservado.

Ao final, uma surpresa: ao consumir uma determina quantidade de pastéis salgados, os consumidores são brindados com pastéis doces! Alguns sabores são particularmente “exóticos”, mas pessoalmente recomendo o pastel de banana, que já vem com uma cobertura de açúcar e canela.

No final das contas, o pastel da feira da rua Antônio Bicudo é uma ótima opção para quem quer uma opção tipicamente paulistana, rápida, barata, e pouco saudável. Vale a visita!

Ratatouille Bistrô e Pâtisserie

Já fui ao local umas quatro vezes. O Ratatouille é conhecido pelo pessoal que conheço como “o restaurante francês”. Pequeno, agradável e simples, o restaurante tem um atendimento que serve de exemplo a muitos restaurantes.

Quarta-feira passada fui almoçar com a Carol para colocar as fofocas em dia. O local é ótimo para um bate-papo relax, mas procure o andar de cima. O silêncio do local deixa o almoço ainda mais agradável. Não há coisa pior que comer com um monte de gente gritando e esbarrando na mesa ou na cadeira.

Para começar a forrar nossos estômagos pedimos uma saladinha de grão-de-bico com lascas de salmão – uma delí­ciaaaaaa!!!

Como era quarta, dia de feijoada, a casa produz uma feijoada branca (ou cassoulet) muito boa – R$ 14. Eu diria que só não é melhor que a da mamãe… rs. A Carol pediu um risoto de tomates e parmesão muito bom! Aproveitei para provar um pouquinho e não resisti a uma segunda garfada.

Satisfeitas, ainda aproveitei para comer um dos belos docinhos fabricados no local. Tenho apenas uma ressalva: a Carol não comeu nenhum doce porque todos eram de chocolate meio-amargo.

Ratatouille Bistrô e Pâtisserie
Rua Cunha Gago, 864, Pinheiros
Telefone: 11 3814-1106

Uma verdadeira caixa de Pandora

A caixa de Pandora é uma expressão utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera curiosidade, mas que é melhor não ser revelado ou estudado, sob pena de se vir a mostrar algo terrí­vel, que possa fugir de controle. A expressão do mito grego é perfeita para o restaurante de mesmo nome – Pandora.

Toda vez que passava pela rua Deputado Lacerda Franco ficava com vontade de conhecer o restaurante e hoje matei minha curiosidade com duas cobaias (duas amigas) – a Carol Marino e a Bia Rey. Conclusão: o restaurante é realmente uma caixa de pandora.

Bonito, bem arrumadinho e limpinho, o restaurante é um desastre por uma coisa – a demora. Como estávamos em três, e todas cheias de novidades para contar, o tempo de espera não pareceu uma eternidade até a gente se dar conta de que fazia mais de 30 minutos que o pedido havia sido feito e meu suco de laranja ainda não havia chegado à mesa.

O local tinha tudo para ser perfeito, mas não é. A salada deixa a desejar por ser feia e ter folhas murchas. Os pãezinhos que acompanhavam a salada estavam num estágio que era difí­cil dizer se era de torrada ou de pão amanhecido que começava a endurecer. Os pratos, bem, eu fiquei bem de bem com o restaurante após comer um medalhão macio (R$ 17) e bem temperado. As meninas já não tiveram a mesma sorte que eu.

A Bia pediu o prato Pequiá (planta de frutos cor de laranja em tupi): filé de frango com molho champignon, arroz com brócolis e purê de abóbora – R$ 14. A Carol pediu o Tapejara (morador do lugar): filé de frango à milanesa com arroz, brócolis e creme de milho – R$13. O prato da Carol foi o mais bizarro por conter um pequeno pedaço de brócolis e o frango com óleo, muito óleo, além de um pouco queimado.

O restaurante não se salva nem pelo atendimento, que é péssimo! Enfim, não indicamos o local para almoços.

O que gostamos do restaurante? O cardápio. Apesar do nome Pandora ter origem na mitologia grega, os pratos levam nomes em tupi, uma homenagem ao Brasil (isso é o que dizia no menu). Ah, a sobremesa (grátis) do dia era uma mousse de limão com farofa que eu posso dizer que é bemmmm razoável.

Pandora
Rua Deputado Lacerda Franco, 186
Telefone: 11 3813-4504

Chef blogueiro

É difí­cil falar aqui do Julinho ou chef Júlio Bernardo porque eu adoro ele. Brincalhão, é daquelas pessoas que adora conversar e contar histórias – a melhor foi sobre sua ida ao Mc Donald´s quando era pequeno (morri de rir com ele contando o susto que levou ao ver o tamanho real dos lanches). Além das história que ouvi pessoalmente, sou leitora de seu blog. Enfim, se eu fizesse um post sobre o restaurante Sinhá, seria para elogiar, elogiar…. e elogiar mais uma vez. Os elogios são realmente necessários. Adoro o Sinhá! Mas não sou a única pessoa, sinal disso são as filas que fecham a calçada da rua dos pinheiros com a rua antônio bicudo.

Aproveitei para fazer algumas perguntinhas pro Julinho:

1. Como surgiu a ideia de ser chef de cozinha?
Há alguns anos, tive um bistrô, que acabou virando um restaurante de almoço. Foi o que “pegou”. E o desafio de fazer uma comida com pegada mais caseira, que fuja dos grelhados que assolam os restaurantes de almoço, me fisgou, e, como já cozinhava um pouco, aprendi a chefiar uma equipe de cozinha. Foi tão divertido que não parei mais. Depois passei para a cozinha tex-mex,e, hoje, voltei í  comida caseira, que é o meu grande barato!

2. Como em outras profissões, ser chef de cozinha envolve muitas tarefas. Quais são as mais difí­ceis?

Várias tarefas difí­ceis! A primeira é fazer da cozinha a extensão da casa de cada cozinheiro, pois muitos passam mais tempo no restaurante que em suas próprias casas. Com bom clima e salário em dia, a equipe fica sempre estimulada. Outro desafio é cobrar um preço honesto, sem abrir mão de bons ingredientes.E, por fim, manter padrão da comida. A pior coisa que pode acontecer é falta de referência. O cliente ( que é o maior patrimônio do restaurante) ir com uma expectativa e achar algo diferente! Acho que esses são 3 grandes desafios, mas poderia escrever um livro sobre isso!

3. Que prato do Sinhá você indicaria para uma pessoa que não conhece seu trabalho? Por quê?
Minha maior referência é a comida caseira,e, por isso, considero como meu cartão de visitas o meu arroz, feijão, bife e batata frita (batata mesmo, não aquela coisa congelada horrí­vel!).
Restaurante Sinhá
Rua Antônio Bicudo, 25 (esquina com a rua dos Pinheiros)
Telefone: 3083-6849
http://www.restaurantesinha.com.br