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Burdog: abaixo da crítica

Poucas vezes um lugar me deixou uma impressão tão ruim quanto o Burdog. Sei que se trata de uma hamburgueria tradicional, ponto de muitos baladeiros que passam por lá na madrugada em busca de uma refeição antes de voltar para casa. E que reúne famílias nos fins de semana. Mas minha primeira (e até o momento única) visita foi um fiasco. Ainda tenho pesadelos com o bacon horroroso desse cheeseburguer (R$ 17,45).

Eu já havia pedido um sanduíche no delivery da casa, em um dia solitário em casa, e achei que chegou  bem gorduroso, mas ok. Tudo bem que era frango empanado com maionese (R$ 14,90), o que tornava difícil que o lanche fosse sequinho e leve. Então, lá fui eu dar uma chance pessoalmente. É, eu sou assim essa pessoa que dá chance, né. O hamburguer tártaro (R$ 14,50) abaixo, pedido pelo maridão, veio sem graça, sem sal e sem afeto. Insosso define.

Ambiente barulhento, atendimento extremamente desatento (o garçom largou a máquina do cartão na minha mesa por dez minutos), comida mediana. Exceto o hamburguer, que achei realmente ruim. Carne sem sabor, maionese oleosa como beber óleo vegetal, aparência feia. O custo-benefício foi um dos piores que já experimentei em São Paulo. Olhem abaixo essa batata desmaiada, certamente retirada do freezer para a frigideira. E vejam a maionese quase transparente de tanto óleo. Caseira e ruim.

Sendo justa, preciso dizer que o milk shake de chocolate com macadâmia (pequeno – R$ 17,10) estava bom. Mas não será por ele que voltarei ao Burdog com tantas boas opções hamburguísticas por aí.

Burdog
Avenida Dr. Arnaldo, 232 – Pinheiros – SP
Tel: (11) 3151-4849

Decepção: Especial Os melhores hambúrgueres da cidade da Época São Paulo


Sou assinante da revista Época desde o número 1, quando ela ainda era considerada uma opção à Veja. Há dois anos tenho contato com a Época São Paulo, uma revista mensal que chega sempre na última semana no mês e equivale à Vejinha semanal, com dicas de programas, informações da cidade e guia de restaurantes, bares, comidinhas, cinema e teatro. Sempre gostei da publicação e confesso que ela me ajudou a entender um pouco mais como Sampa funciona.

Por tudo isso, fiquei ansiosa (Cláudia também) pela revista publicada este mês, com um especial “Os melhores hambúrgueres da cidade”. Imaginei ver meus preferidos ali listados, com dicas de hamburguísticas diferenciadas e fora do circuito mais conhecido, além de críticas construtivas, claro. Infelizmente, ficamos decepcionadas: a revista privilegiou claramente alguns lugares (e chefs), criticou casas que merecem muito mais do que apenas uma visita (como o A Chapa, o Zena Caffè e o General Prime Burguer), e citou opções comuns que não são ruins, mas não merecem estar em um guia decente de hambúrgueres. Resumindo: nós gostamos dos lanches do The Fifties e do América, por exemplo, mas não dá para listá-los junto a hamburgueres como os da Hamburgueria Nacional ou do Ritz.

Claro que não discordamos de tudo, mas acredito que o Especial poderia ter sido melhor executado e dividido – as categorias acabaram esvaziando bastante as expectativas. De qualquer forma, concordamos que o St. Louis merece figurar entre os melhores hambúrgueres e estamos doidas de vontade de ir ao 210 Diner para saber o que há de tão especial. No entanto, ainda estamos tentando descobrir qual é a graça da Lanchonete da Cidade: quando fui lá, pedi um bombom e achei absolutamente insosso, com ingredientes parcos e montagem lamentável. Isso sem contar o fato do Burdog estar na lista de bons lanches. Alguém entendeu?


St. Louis: realmente muito bom

Lanchonete da Cidade: entre os melhores?


Burdog: crítica em breve (para ficar ruim, precisa melhorar)