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SPRW 2012: Como escolher entre 200 restaurantes?

Se grana suficiente eu tivesse, almoçaria e jantaria em restaurante do SPRW todos os dias entre hoje e dia 18 de março (meu aniversário \o/). Fato. Mas como não seria possível, por falta de verba e também de logística para tantas aventuras gastronômicas. Sendo assim, em todas as edições, separo os restaurantes que quero conhecer ou voltar usando alguns critérios como tipo de culinária, região da cidade (no caso São Paulo, mas há opções em nível estadual) e, claro, cardápio. Fruta de sobremesa, por exemplo, depõe contra pois não vale o preço do menu  (R$ 31,90 no almoço e a R$ 43,90 no jantar sem a inclusão de bebidas, serviço e couvert).

Tipo de culinária: Eu gosto muito de restaurantes italianos, japoneses e brasileiros no dia a dia, mas no SPRW eu sempre me arrisco em outros tipos de cozinha, como a francesa e a árabe. Também é uma boa oportunidade de experimentar restaurantes consagrados, como foi o caso do Dui na edição passada. Este ano, recomendo o Capim Santo, da aclamada chef Morena Leite, e o Tordesilhas, da incrível chef Mara Salles.

Região da cidade: como moro e trabalho na zona Oeste, procuro separar restaurantes com menu de almoço que fiquem nas redondezas. É uma forma de garantir que, tendo um tempo livre, consigo correr para um deles e experimentar algum cardápio. Já para o jantar, costumo escolher restaurantes de regiões mais distantes, no quais eu provavelmente não iria se não fosse por conta do SPRW. Na Vila Madalena, por exemplo, há boas opções para o almoço, como o premiado Ak Vila, o italiano Carlini e os franceses Allez Allez! e Lola Bistrot. Dos que conheci ano passado, gostei bastante do contemporâneo Adelaide e ótimo Prima Bruschetteria, pela primeira vez no SPRW.

Cardápio: com certeza o critério mais importante. Este ano, tem de tudo na minha lista (separei 23 restaurantes para poder escolher dentro de uma seleção menor do que os 200 originais). Gosto de experimentar pratos que não provaria no dia a dia, como o Filé de St Pierre com pesto de alcaparras e purê de wasabi do Robin des Bois, e a Bochecha de Vitello com risoto de parmesão com azeite de trufa do Wolf’s Garten. Mas não resisto também aos pratos que tenho certeza que vou gostar, como o menu do argentino La Balleriza (empanada, fraldinha com arroz portenho e fritas provençal de sorvete de creme com nozes e doce de leite Argentino).

Sucos: dicas e receitas para o ano todo

Opção para quem não curte muito comer frutas, ou tem pouco tempo para consumir os alimentos in natura, os sucos fornecem energia e são ótimas formas de hidratar o corpo. Em Sampa, há ótimos lugares para beber bons sucos, que para serem bons precisam ser feitos com fruta fresca e/ou polpa de qualidade, com perfeito equilíbrio entre os ingredientes. Em casa, a imaginação é o limite!

Desfrutti: sucos feitos com água de coco + fruta.

Florinda: o suco de melancia é top, nunca me decepcionou.

Las Chicas: adoramos o suco de tangerina bem geladinho.

Adelaide: em um dia de calor, vale provar o refrescante suco de cidreira com gengibre e mel. Pena só ser tão caro…

Quintal dos Orgânicos: o suco do dia é sempre a melhor pedida. Da última vez, experimentei o suco de laranja com maçã.

Bella Paulista: entre as vastas opções de suco, o de graviola cai bem.

Les Delices de Maya: Suco de laranja lima sempre delicioso!

Grão Expresso: os sucos de melancia com gengibre e limão e o suco de maçã verde, melão, água de coco e hortelã (foto) são ótimos!

Receitas fáceis e refrescantes:

Coquetel de tomate e suco de laranja

INGREDIENTES
meia xí­cara (chá) de água
2 colheres (sopa) de extrato de tomate
meia xí­cara (chá) de suco de laranja
4 colheres (sopa) de açúcar
gelo

PREPARO: Bata em uma coqueteleira a água, o extrato de tomate, o suco de laranja, o açúcar e o gelo por 2 minutos aproximadamente. Coloque em copos para coquetel e sirva em seguida.

O livro A Energia Vital vai à Mesa, que em breve será sorteado em breve aqui no blog, tem mais de 50 receitas – entre elas, várias de sucos. Separei uma testada e aprovada: Suco Energético.

INGREDIENTES
2 unidades médias de cenoura crua
1 fatia grossa de abacaxi
1 pedaço médio de gengibre picado
1 xícara de chá de suco de laranja
1 xícara de chá de água de coco
1 colher de sopa de mel

PREPARO: Basta bater tudo no liquidificador. Rende duas porções.

Top 3: Saladinhas de entrada

Salada não é sinônimo de saúde, mas é bom saber que alguns lugares oferecem um menu executivo com verduras e legumes de entrada, tão importante para a saciedade e para o bem estar. Por isso, resolvemos fazer um ranking das melhores saladinhas (de entrada) experimentadas nos últimos tempos. Além de folhas frescas, é bom contar com um molho leve e saboroso e outros ingredientes também fresquinhos. Se o preço for camarada então… A gente adora!

Casa da Li: Acima, o menu quase completo (R$ 24,90). A saladinha é um show a parte com folhas, legumes, grãos, sementes e frutas em um bowl farto. E que é apenas a entrada! Para coroar, um molho super simples e muito gostoso, que nem precisa de azeite para complementar.

Twelve Bistrô: saladinha de entrada + prato principal e sobremesa por 27 reais. E a salada ainda é bem variada e com um molhinho delícia. Depois é só apreciar o prato do dia, que pode ser uma massa, um risoto…

Adelaide: o menu executivo da casa inclui salada de entrada, mas a que vou comentar foi experimentada no SPRW. A saladinha da mata está disponível no menu e vem com folhas + couscous marroquino, tomatinho confits e queijo feta. Diferente e refrescante, perfeita para começar a refeição.

Menção honrosa: o Spadaccino, apesar de ter decepcionado no jantar da última visita, costuma ter uma boa salada de entrada. O menu que inclui salada + prato principal + sobremesa + café sai em torno de R$ 40.

SPRW: Adelaide

Em minha penúltima visita nessa 9ª edição do SPRW, finalmente posso dizer que comi uma salada excelente, perfeita do início ao fim. Quem concebeu essa maravilha foi o Adelaide Bistrô, do casal Mariana Sangirardi e Pedro Bueno, na Vila Madalena. E o local mostrou que, além de charmoso, também abriga uma boa culinária, bem comfort food. A salada em questão é chamada de saladinha da mata – folhas com couscous marroquino, tomatinho confits e queijo feta – e está no cardápio da casa. A outra opção era Gaspacho com torradas. Além da entrada do SPRW, minha amiga e eu pedimos também 1/2 porção de bolinhos de arroz (R$ 9,25 – 4 unidades), que estavam ressecados, e 1/2 porção de croquetes de carne (R$ 8,50 – 4 unidades), esses sim deliciosos. Acompanham molho barbecue e pimenta da casa.

Uma boa pedida para acompanhar a refeição com uma bebida diferente, e sem medo de gastar, é o refrescante suco de cidreira com gengibre e mel, que custa abusivos R$ 7. De prato principal, fui de linguine com ragu de ossobuco, bem saboroso, com tempero na medida certa que ficou ainda mais gostoso com parmesão ralado. Minha amiga foi menos feliz com o brandade de bacalhau com crispies de couve que, apesar de bonito, pecou na falta de sabor. Algo comum de acontecer por se tratar de bacalhau, que parecia ter sido dessalgado em excesso. Assim como o bolinho de arroz, o prato acabou ficando muito seco, mesmo sendo envolto em purê.

Para finalizar, saboreamos o creme de chocolate com manjericão (a outra opção era panacota com calda de frutas vermelhas), em porção diminuta, mas satisfatória. O expresso bem tirado com espuma de leite (R$ 3,50) foi acompanhado de um biscoitinho de farinha de castanha-do-pará absolutamente divino. Deu vontade de pedir outro só para saborear mais do quitute. Além do menu tradicional da casa, de segunda a sexta há também um cardápio executivo por R$ 29,50, com salada, prato principal, sobremesa e um suco. Mais fotos da casa e das opções do menu executivo aqui. Ainda dá tempo de aproveitar o almoço do Adelaide até amanhã!

Adelaide Bistrô
Rua Aspicuelta, 202 – Vila Madalena – SP
Tel: (11) 3816-4790