Buenos Aires: Muma’s Cupcakes

Mumas

Se alguém perguntar para mim qual o melhor cupcake que já provei, a resposta é fácil – Muma’s Cupcakes. Onde é? Em Buenos Aires, num dos bairros mais charmosos da cidade porteña, Palermo Soho.

Por que eu gostei dos cupcakes de lá?
São macios, recheados e todos feitos praticamente na hora. Em menos de 1h que permaneci no local, vi duas fornadas saírem do forno e outra ser confeitada na hora.

E o atendimento?
Cordial.

Tem variedade?
Sim. Provei um na Muma’s e levei mais dois cupcakes para o hotel.

Mumas

Encontrei na casa mais de 12 tipos de cupcakes. A variedade é tanta que fica difícil escolher apenas um – por isso levei mais dois para comer depois!

A casa serve água, suco, chás e café. Não há nada salgado lá, apensa doces. São cupcakes de dois tamanhos: grande e extra grande. Senti falta da opção mini, seria melhor para degustação e até para decidir qual levar para casa.

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Um quadro negro traz algumas sugestões. Além dos sabores produzidos em maior quantidade pelos dias da semana.

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A cozinha é organizadinha, cheia de forminhas coloridas e é aberta. Você consegue ver os cupcakes saindo do forno.

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Abaixo as fotos dos bolinhos provados na casa, o de Oreo e o de mousse de chocolate branco com recheio de chocolate.

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Provei um teco do de Oreo – pedido da minha amiga – e devorei o de mousse de chocolate branco com limão. Adorei! A diferença do bolinho com alguns que já provei por aqui, é o caso da Vintage Cupcakes, é que tem muita mais massa que recheio ou cobertura, alguns até com o fundo queimadinho…

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Fotos da fachada do Muma’s Cupcakes.Mumas

Faltou dizer que os bolinhos custam 10 pesos, menos que 5 reais!!! E por aqui nós pagamos, no mínimo, 6 reais por aí. É uma pena que o pessoal do Muma’s não pensa em ampliar a rede por aqui.

Além dos cupcakes, comprei umas bolachas decoradas fofas, vendidas em pacotinhos com 6 unidades por 15 pesos.

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Muma's cupcakes

Levei um cupcake de maracujá e outro de doce de leite para o hotel, mas nenhum dos dois sobreviveu ao passeio pelo bairro, que terminou em chuva e ruas alagadas.

Para quem for para Buenos Aires, vá ao Muma’s!

Muma’s Cupcakes
Rua Malabia, 1680, Palermo Soho, Buenos Aires, Argentina

¡Vivan los muertos en el Obá!

O Día de los Muertos não é uma versão mexicana para o Dia das Bruxas. Anterior à civilização asteca, esta data parte da crença de que a vida não acaba com a morte, mas continua em outro plano, como um segundo momento de uma mesma existência. O início de novembro é a época em que a fronteira entre os dois planos fica tênue e os mortos voltam para casa para visitar aos seus queridos amigos e familiares. Os mexicanos, anfitriões alegres e hospitaleiros, montam uma grande festa para receber as pessoas que já morreram e aproveitam para brincar, tirar sarro e assumir a morte como uma realidade da qual ninguém escapa. As ruas, vitrines e padarias de todo o país se vestem com adornos em forma de caixões e esqueletos. As famílias vão para os cemitérios onde comem e dançam embalados ao som dos mariachis.

Para festejar o Día de los Muertos, um cardápio ficará disponível no Obá do jantar de hoje, 21 de outubro, até o almoço do dia 2 de novembro e trará criações exclusivas e inéditas. “Já são seis anos que promovemos o Día de los Muertos e, desta vez, as receitas foram concebidas por nós. Cada prato será uma experiência na cultura tradicional mexicana”, adianta Hugo Delgado, grande entusiasta da cultura de seu país.
Como todo ano, o tradicional festival de Día de los Muertos no Obá homenageará um finado de grande notoriedade na “ofrenda de muertos”. Desta vez será o escritor José Saramago o destaque da oferenda feita pelo arquiteto e um dos sócios da casa, Carlos Tavares, e reunirá flores, velas, fotos e incenso copal, muito usado nas festividades mexicanas. “Sua alma voltará à vida no Día de los Muertos com a ofrenda. A decoração da casa também reúne crânios de açúcar, esqueletos e trabalhos de papel de seda picado, arte milenar mexicana. Tudo isso para trazer aos brasileiros a tradição como se deve”, explica Carlos. Além disso, no dia 27 de outubro será servido um jantar-degustação com 12 pratos entre entradas, principais e sobremesas pelo valor de R$ 150 (inclui bebidas e comidas, o serviço será cobrado à parte), e mariachis completam o clima da tradicional fiesta.

Para entradas, as opções incluem os Sopecitos de pescado al pastor (R$ 17), pequenas porções de peixe com salsa verde e abacaxi temperados al pastor, popular pela variedade de ingredientes e sabor suave; e os Huarachitos de frijol con ensalada de nopalitos (R$ 19, foto acima) tortillas de milho alongadas recheadas de frijoles (feijão à mexicana) com salada de nopalitos (cacto) temperados com salsa verde e queijo. Outra boa pedida são os Raviólis de cuitlacoche (R$ 23,50), raviólis de cogumelos com cuitlacoche – fungo que cresce no milho, considerado uma verdadeira iguaria mexicana – servido com flor de abobrinha e creme de chile poblano.

Obá restaurante
http://www.obarestaurante.com.br

Rua Dr. Melo Alves, 205, São Paulo
Telefone: 11 3086-4774

Horário de funcionamento: seg, 20h/0h; ter a qui, 12h/15h e 20h/0h; sex, 12h/15h e 20h/01h; sáb, 13h/16h30 e 20h/01h; dom, 13h/16h30; feriados: 13h/16h30 e 20h/01h

Estacionamento com manobrista: R$ 12 (no almoço) / R$ 14 (no jantar e final de semana)

Reservas para o dia 15 devem ser feitas e pagas com antecedência devido a grande procura e lugares limitados.

Vida de tripulante


Por Fabi Sobral

Para quem já visitou a cozinha de um bar ou restaurante, sabe mais ou menos o que é. Quem nunca visitou, provavelmente tem curiosidade. São muitos itens para organizar e preparar, além do mais, cozinheiros sempre correm contra o tempo.

Bem, imagine a cozinha de um navio com capacidade para cerca de 3700 hóspedes. Este navio é o Carnival Liberty, da Cia Carnival Cruise Lines, que opera no Caribe  e Europa.

Cozinha em inglês é “kitchen”, mas no navio chama-se “galley”. Aos que tem interesse em saber como funciona essa tal de “galley”, aí vai um relato de alguém que trabalhou dentro dela por cerca de dois anos. Na verdade o navio possui quatro cozinhas:

  • Main Galley –  cozinha principal, que atende os restaurantes “a la carte”;
  • Lido* Galley – cozinha do restaurante buffet;
  • Supper Club* Galley – cozinha do restaurante pago separadamente, que não é incluso no pacote;
  • Crew Galley – cozinha que atende aos tripulantes.

* Lido e Supper Club são os nomes dos restaurantes. Já que são tantas cozinhas vamos falar apenas da principal. A “Main Galley” é dividida em:

  • Appetizer – cozinha fria, onde são preparados os aperitivos, saladas, queijos e frutas;
  • Hot Galley – cozinha quente, onde são preparados todos os pratos quentes, sopas, molhos para massa etc;
  • Pastry – conferitaria, onde são preparadas as sobremesas e os bolos em geral;
  • Bakery – padaria, onde são preparados todos os pães.

Um dos trabalhos mais importantes na cozinha é o do “night shift”, o cozinheiro que faz o pré-preparo durante a madrugada. Ele é responsável pelo corte e cozimento de grande parte dos alimentos preparados durante o dia. Se o night shift por acaso não prepara algo durante a madrugada, a cozinha se transforma em uma verdadeira bagunça durante o dia, pois todos devem trabalhar a mais para dar conta do que não foi feito.

Deixando um pouco de lado o trabalho do turno da madrugada, podemos falar que o  dia a dia da galley começa por volta das 4h da manhã, horário em que os “breakfast cooks[bb]” (cozinheiros que tomam conta do café da manhã) iniciam os preparativos para o café, que geralmente começa às 7h. O início do café da manhã está interligado com o início da “loucura”. Cozinheiros do lado de dentro e garçons do lado de fora da “linha” – que separa um corredor onde os garçons têm acesso aos pratos prontos, já que na cozinha ninguém entra.

Os garçons gritam pedindo os pratos, e os cozinheiros respondem no mesmo tom. Para quem não está acostumado até assusta, pois depois de um dia de trabalho tudo parece muito normal.

O café da manhã termina por volta das 10h, horário em que os cozinheiros que preparem almoço e jantar já estão trabalhando, horário também em que os Breakfest Cooks vão para a cabine descansar, para que retornem na hora em que o jantar começa.

Prepara-se tudo e a linha do almoço começa por volta das 12h e termina em torno de 14h30.

Os cozinheiros responsáveis pelo almoço e jantar, geralmente tem duas horas para descanso, o que nem sempre é garantido, pois o jantar tem que estar pronto até as 18h. Dependendo do menu, esse descanso simplesmente é deixado para trás, já que alguns pratos requerem mais tempo para serem preparados. O tempo médio de trabalho é de 10 horas, podendo ser prolongado para 12 ou 14 horas. A refeição mais movimentada é o jantar, já que praticamente todos os hóspedes reunem-se no mesmo restaurante. O jantar começa as 18h e termina por volta das 22h30. Os garçons fazem fila para pegar a comida, essa fila nem sempre é respeitada.

Os garçons brigam entre si, e brigam com os cozinheiros. Além de todo o barulho da cozinha em si, e das pessoas falando, a cozinha conta com um sistema de som que toca ritmos de todo o mundo, que variam de música indiana e indonésia, passando pela salsa e merengue e chegando no samba e funk (devido a presença de duas brasileiras malucas na cozinha). Todos os desentendimentos que as vezes acontecem na cozinha são deixados de lado quando todos se encontram no bar para relaxar.

Além do bar, os tripulantes contam também com as festas nas áreas de tripulantes e até mesmo nas áreas de hóspedes. O trabalho dentro de um navio é de certa forma muito cansativo, pois não se tem um dia de folga, apenas algumas horas semanais. Mas por outro lado, é recompensado pelos locais espetaculares visitados e pelo dinheiro que se ganha. Os salários variam de U$ 750 a U$ 4000 dependendo da posição ocupada. O trabalho mais comum é o de garçom, onde o salário gira em torno de U$ 2000.

Aprenda a identificar as diferentes características do café

A UNI Octávio – Universidade do Café oferece, entre os dias 26 a 29 de outubro, o curso Classificação e Degustação de Café com o mestre Davi Teixeira. Serão 20 horas divididas em quatro dias, sempre das 10h às 16h. O Brasil atualmente está se destacando no cenário mundial com o crescente consumo de café. Hoje é o segundo maior consumidor mundial com 15 milhões de sacas anuais, ficando atrás somente dos Estados Unidos com a primeira colocação. Na área de exportação, alcançou 28,1 milhões de sacas embarcadas em 2007.

Natural de Santos, com 78 anos Davi Teixeira é consultor máster de qualidade de café para exportação e irá ensinar pontos fundamentais para o aprimoramento profissional para profissionais ou amantes do café. O professor irá contar a história do café e trará detalhes do seu processo de produção. Do meio rural passará pela botânica, morfologia, principais pragas e doenças do cafeeiro, aspectos agronômicos, pré-colheita e colheita. Com os grãos em mãos, seguirá para o preparo do café e traduzirá as etapas de armazenagem, beneficiamento, classificação comercial e armazéns gerais. Davi ainda abordará temas da vida moderna como a influência do café na saúde humana e seus múltiplos produtos e usos derivados.

Uni Octávio – Universidade do Café

Av. Maria Coelho Aguiar, 215 – Bloco B – Sala 54A – Centro Empresarial São Paulo – SP
Telefone:  (11) 3741-5782

Início: 26/10/2010 e  Término: 29/10/2010, das 10h às 16h

Carga horária: 20 horas, 4 dias de 5 horas

Inscrições pelo site até 24/10/2010

Alunos por turma: 14

Pré-requisito: nenhum

Investimento: R$985 (entrada de R$295 + 3 parcelas de R$230)

Estacionamento gratuito no local

Pizza Hut: We love it!

Mesmo mega gripada, há duas semanas fui com a Cláudia, maridão e Fugita para a Pizza Hut da Rua dos Pinheiros, uma unidade espaçosa e bem localizada, que me fez lembrar de quando frequentava as lojas do Rio, há mais de dez anos. Naquela época eu normalmente só devorava pizzas, mas desta vez começamos com uma entrada deliciosa, que mistura vários itens do cardápio de petiscos. Adorei os molhos de cheddar picante e barbecue, principalmente com os Breadsticks, que são uma delícia!

A Cláudia pediu uma salada Caesar antes da pizza e pelo menos a cara estava boa, além de bem servida. Mas, claro, a vedete da noite era a pizza: quentinha, crocante, com muito queijo e massa pan. Pena que meu paladar não estava muito bom por conta da gripe, mas consegui acabar com dois pedaços com muito gosto. Pedimos meia Brasileira (mussarela, exclusivo requeijão, presunto e azeitonas verdes) e meia Supreme (pepperoni, cebola, pimentão, champignon, seleção de carnes e mussarela).

Para fechar a noite, os três dividiram uma sobremesa que parecia deliciosa, mas acabou revelando-se um pouco sem graça: Brownie Cookies’n’Creme Hershey’s, com cobertura de chocolate branco e sorvete de creme. No total, gastamos quase R$ 150 reais os quatro juntos, contando entrada, uma pizza, sobremesa, salada e 4 refis de refrigerante. Recomendo também o delivery, que merece um outro post de tão bom!

Pizza Hut
Rua dos Pinheiros, 100 – Pinheiros – SP
Delivery: (11) 4003-7488