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Menu Tem Onça Na Cozinha (24 e 25 de fevereiro)

Depois de receber a chef pernambucana Carmen Virgínia dos Santos, o Na Cozinha terá dois dias com menu especial preparado pela chef Janaína Rueda, sócia do Bar da Dona Onça. Batizado de Tem Onça Na Cozinha: cozinhando na pressão, o cardápio celebra os três anos de sucesso do restaurante do chef Carlos Ribeiro, que sempre promove esses encontros no espaço. Como são poucos lugares, é melhor reservar 😉

Tem Onça Na Cozinha: Cozinhando na pressão
Dias 24 e 25 de fevereiro (almoço e jantar)
Endereço: Rua Haddock Lobo, 955 – Jardins – São Paulo
Telefone: (11) 3063-5374

Tira teima: Croque Monsieur

Em dezembro, eu cismei que queria comer um croque monsieur e não sosseguei até matar a vontade. Só que o desejo continuou e decidi então aproveitar a onda e fazer um tira teima com croques da região da Vila Madalena/Pinheiros. Eis o resultado: cinco lanches degustados em pouco mais de um mês de andanças em busca do melhor.

De todos os croques que experimentei nas últimas semanas, o que mais gostei foi o do Marcelino Pan y Vino. Bem servido, o lanche chega à mesa com a crosta crocante de queijo, boa quantidade de creme bechamel, presunto e queijo de qualidade no recheio e acompanha  fritas sequinhas. No dia em que fiz a foto, troquei as batatinhas por salada verde. E como o restaurante oferece água na jarra, gastei apenas os R$ 23 do prato.

Tão macio e cremoso quanto o do Marcelino é o croque do Le Delices de Maya. Mas perde na quantidade de recheio e na apresentação mais simples, sem acompanhamento. Quem for experimentá-lo pode aproveitar para beber um delicioso suco de laranja lima. O lanche custa R$ 18 e vale o preço.

Quase bom, o croque do N’O Café pecou pelo exagero. Era tanto recheio e tanto creme que fiquei enjoada na metade. Mesmo acompanhado de salada (bonitinha, mas sem graça) e com preço na média (R$ 20,40), o lanche não me conquistou.


Julice está com umas novidades bárbaras (por favor, provem o macarron de brigadeiro belga… Dos deuses!), mas não curti muito o croque que comi outro dia no café da manhã. O lanche (R$ 20) chegou à mesa ressecado e acabei deixando toda a parte inferior no prato. Nem a crostinha de parmesão da cobertura salvou a experiência.

O croque light do Fran’s Café é… light, né? Gostoso, mas feito com queijo branco e peito de peru. E com pouco molho, senão nem seria tão light. O que deixou o prato aqui em último foram dois “detalhes”: a apresentação e a salada verde bem sem graça.

Marcelino Pan Y Vino: Rua Girassol, 451. Tel: 3034-0461

Le Delices de Maya: Rua Mourato Coelho, 1044. Tel: 3813-3498

N’O Café: Rua Harmonia, 506. Tel: 3032-4669

Julice Boulangère: Rua Deputado Lacerda Franco, 536. Tel: 3097-9144

Fran’s Café: várias unidades em São Paulo

Tem outras dicas? Mande pra gente 🙂

Epice: já comeu barriga de porco?

“Incrível!”. Foi assim que minha amiga resumiu nossa visita ao Epice, restaurante do reconhecido chef Alberto Landgraf. Localizado nos Jardins, o restô foi escolhido para um jantar, no meio da semana, depois de um dia de cão. Após horas estressantes, nada melhor do que relaxar comendo bem. E nós comemos muito bem, sem ficarmos com aquela sensação ruim de ter passado do ponto. Era tudo o que precisávamos. Foi a primeira vez que comi barriga de porco e foi uma estreia triunfal! O prato Porco (R$ 39) do Epice é direto ao ponto: barriga servida sobre cama de grão de bico. A mistura da maciez da carne com a crocância da pururuca que não dá para descrever.

Voltando ao começo, pedimos o couvert (R$ 10 por pessoa) que, como diria a Cláudia, mereceria um post só para ele. Azeite, flor de sal, manteiga e quatro tipos de pães, feitos na casa, de um frescor que há tempos eu não experimentava. Entre a mini bisnaga e os pães de bacon, semolina e azeitona, o segundo ganhou nossa preferência. Mas não é só de porco que vive o Epice. E comprovamos isso pedindo a Abóbora (R$ 21) de entrada: delicados nhoques de abóbora servidos com abóbora sauté, shimeji e gelatina de parmesão. Sensacional! Mesmo. Mesmo! As texturas explodem na boca de maneira perfeita. Comecei quantas vezes voltar ao Epice.

Enquanto eu fui de Porco, minha amiga foi de Robalo (R$ 59). Mais uma vez, o talento de Landgraf ficou evidente na mistura de ingredientes e sabores, que se encaixaram perfeitamente. O prato é composto por robalo sauté, farofa de amêndoas, purê de limão, alho poró, cerefólio e molho vierge, tudo delicioso. Para finalizar, ficamos em dúvida sobre qual sobremesa escolher, mas nos rendemos ao Sorbet de chocolate (R$ 25) com banana, cubos de . Divino e perfeito para encerrar a noite de uma chocólatra estressada, como eu estava no dia. Super recomendado!

Epice
Rua Haddock Lobo, 1002 – Jardins – São Paulo
Telefone: (11)  3062-0866

Aproveite o verão para comer bem!

Com o Carnaval já por aí, as tentações alimentares vem com tudo e muitas vezes a gente acaba comendo muito e mal. Alguns quitutes merecem uma escapadela, como aquele sorvete gostoso em um dia de calor. Mas quem nunca comeu um salgadinho meia boca, só por estar de férias ou viajando, e depois ficou “conversando” com o danado por uns dias. Por isso, entrevistamos a nutricionista Luana Stoduto, formada pela Unigranrio, especialista em Nutrição Clínica e consultora em Nutrição, para saber quais as principais dicas para fazer escolhas gastronômicas mais saudáveis no verão, seja antes, durante ou depois da folia.

1) O calor tem castigado o país e o verão promete altas temperaturas e muita chuva até março. De que forma uma alimentação saudável pode ajudar a evitar que essa variação de temperatura afete nossa saúde? Dá para amenizar os efeitos do clima e evitar a baixa imunidade?
Resposta: A alimentação saudável, rica em vegetais e líquidos, além de pobre em gorduras insaturadas e açúcares, ajuda o corpo a ficar mais hidratado e protegido, já que o sistema imunológico não sofrerá tanto as ações da temperatura. Dá pra amenizar sim, basta dar uma equilibrada na alimentação: prefira os alimentos crus ou pouco cozidos, assim como peixes, que são ricos em ômega 3, zinco, vitaminas C e E, pois estimularão as defesas do organismo. E para não se sentir muito cansado e nem desistir das atividades físicas, consuma alimentos integrais.

2) Entre os alimentos que sabemos ser mais saudáveis (verduras, frutas, legumes), quais são aqueles que não podem faltar no prato, principalmente no verão? Por que?
Resposta: Aveia, açaí (antiestressante), banana,  peixes, leite, ovos, carne branca, vegetais folhosos escuros, oleaginosas (como castanhas e amêndoas), água de coco, melancia e melão.

3) Os refrigerantes tem sido cada vez mais questionados por fazerem mal à saúde, mesmo os lights e diets. Vale a pena substitui-los por sucos? Quais os benefícios dessas bebidas para a saúde, visto que as fibras dos alimentos acabam sendo “perdidas”?
Resposta: Vale a pena sim, desde que não ultrapasse 5 porções de frutas ao dia, pois com frutose em excesso pode causar um aumento de triglicerídeos no organismo. O ideal é sempre beber suco ao natural, evitando o açúcar. As frutas são ricas em vitaminas, minerais e água, e ajudam a hidratar o organismo. Dependendo da fruta, as fibras não se perdem totalmente. Uma dica é, quando possível, não coar o suco.

4) Para quem quer perder peso no verão sem ter que passar os próximos meses a base de salada e frango grelhado, quais as 5 principais dicas de alimentação saudável (possíveis, claro)?
Resposta: Fracionar as refeições em, pelo menos, seis vezes por dia; substituir açúcares refinados por integrais; consumir bastante líquidos; dar preferência a carnes magras assadas, cozidas ou grelhadas; usar e abusar do consumo de folhas (alface, rúcula, acelga, espinafre, couve, bertalha, chicória, entre outras); e passar longe de refrigerantes (inclusive os 0%),  frituras, bebidas alcoólicas e fast food.

5) A importância da água é sempre exaltada, mas para quem não gosta muito do líquido, dá para substituir uma parte dos litros diários por outras bebidas, como chás? Qual a recomendação atual em relação à ingestão de água?
Resposta: Dá pra substituir sim, mas somente parte. Os indicados são os chás gelados.A recomendação é a partir de 1,5 litro. Mas é preciso sempre observar o funcionamento do intestino: se ele não estiver bem pode ser que precise de mais líquido para manter as funções normais.

6) Para quem já começou a curtir a folia, quais são as recomendações para evitar desidratação, indigestão e outros problemas típicos dos excessos de comida e álcool?
Resposta: Líquidos: água, energéticos, isotônicos. Alimentos leves e nada de gorduras e carboidratos em excesso , como salpicão, farofa, estrogonofe. E pra quem gosta de bebidas alcoólicas, não passar dos limites, caso aconteça, água de coco e bastante água para ajudar na hidratação e na cura da ressaca.

7) E para quem vai descansar e viajar por aí, dá para voltar sem que a balança acuse muitos quilos a mais?
Resposta: Dá sim, é só tentar não exagerar nas comidas típicas da região pra qual viajará. Tentar ir à restaurantes à la carte, já que os quilos são um convite a um prato cheio de alimentos ricos em gorduras.

AMMA Chocolate: muito amor!

Há delícias que experimentamos por aí com alguma frequência e por isso mesmo acabamos esquecendo de comentar por aqui. Um exemplo é o AMMA Chocolate, doce especial feito com amêndoas selecionadas, de altíssima qualidade, provenientes dos mais antigos cacaueiros da Mata Atlântica. Além de cacau, os tabletes também contém açúcar biodinâmico e manteiga de cacau orgânica, o que mostra uma preocupação em preservar o meio ambiente do qual é extraída a matéria prima dos produtos.

Para quem gosta de chocolate amargo, recomendo o 85% cacau (foto acima), extremamente aromático e com traços frutais. Afinal, o cacau é uma fruta! Não precisa de aditivos e saborizantes para oferecer uma experiência única ao paladar de quem gosta realmente de chocolate. Um dos segredos da AMMA é o cuidado do plantio à colheita, em fazendas próprias e que seguem os conceitos de valorização da terra, com uso responsável do solo, da água e dos demais elementos naturais.

Para a produção dos chocolates, a AMMA usa painéis solares para economizar energia e equipamentos especialmente fabricados para produzir o mínimo de resíduos. As embalagens de papelão são feitas a partir de madeiras certificadas, 100% plantadas especialmente para este fim. Até as emissões de carbono são compensadas com o reflorestamento das áreas utilizadas. Ou seja: além de deliciosos, os chocolates são realmente pensados para apenas oferecer prazer para quem degusta, sem que isso tenha ônus para o meio ambiente.

Gosto dos chocolates mais amargos pois, além de serem mais saudáveis, consigo comer aos poucos, fazendo com que a guloseima não pese na balança. Quando o chocolate é ativado com leite, fica mais cremoso e acaba sendo mais “tentador”. Uma barra de AMMA 85%, com 80 gramas, me custou 16 reais (comprei no Studio do Chocolate, mas pode ser encontrado em alguns supermercados e delicatesses) e foi consumida em longos nove dias, pedaço por pedaço, sem pressa. Um outro bom lugar para experimentar o chocolate AMMA é o Quintal dos Orgânicos, que oferece uma mousse maravilhosa feito com chocolate amargo acompanhado de frutas vermelhas.