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Linguiças com queijo e pimentão vermelho

INGREDIENTES:
8 linguiças apimentadas, cerca de 340g no total
250g de queijo de coalho
220g de pimentões tostados em conserva
1 colher (sopa) de azeite de alho

PREPARO:
1. Pré-aqueça o forno a 220°C. Ponha as linguiças numa assadeira de bordas baixas (isso ajuda a cozinhar mais depressa).
2. Corte o queijo em fatias de 5mm e arrume ao redor das linguiças na assadeira.
3. Tire os pimentões do vidro e corte em pedaços menores. Arrume em volta das linguiças e do queijo. Regue tudo com o azeite.
4. Asse por 15 a 20 minutos, até que as linguiças e o queijo estejaqm dourados.

Rende 4 porções.

Receita do livro Nigella Express.

Uma verdadeira caixa de Pandora

A caixa de Pandora é uma expressão utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera curiosidade, mas que é melhor não ser revelado ou estudado, sob pena de se vir a mostrar algo terrí­vel, que possa fugir de controle. A expressão do mito grego é perfeita para o restaurante de mesmo nome – Pandora.

Toda vez que passava pela rua Deputado Lacerda Franco ficava com vontade de conhecer o restaurante e hoje matei minha curiosidade com duas cobaias (duas amigas) – a Carol Marino e a Bia Rey. Conclusão: o restaurante é realmente uma caixa de pandora.

Bonito, bem arrumadinho e limpinho, o restaurante é um desastre por uma coisa – a demora. Como estávamos em três, e todas cheias de novidades para contar, o tempo de espera não pareceu uma eternidade até a gente se dar conta de que fazia mais de 30 minutos que o pedido havia sido feito e meu suco de laranja ainda não havia chegado à mesa.

O local tinha tudo para ser perfeito, mas não é. A salada deixa a desejar por ser feia e ter folhas murchas. Os pãezinhos que acompanhavam a salada estavam num estágio que era difí­cil dizer se era de torrada ou de pão amanhecido que começava a endurecer. Os pratos, bem, eu fiquei bem de bem com o restaurante após comer um medalhão macio (R$ 17) e bem temperado. As meninas já não tiveram a mesma sorte que eu.

A Bia pediu o prato Pequiá (planta de frutos cor de laranja em tupi): filé de frango com molho champignon, arroz com brócolis e purê de abóbora – R$ 14. A Carol pediu o Tapejara (morador do lugar): filé de frango à milanesa com arroz, brócolis e creme de milho – R$13. O prato da Carol foi o mais bizarro por conter um pequeno pedaço de brócolis e o frango com óleo, muito óleo, além de um pouco queimado.

O restaurante não se salva nem pelo atendimento, que é péssimo! Enfim, não indicamos o local para almoços.

O que gostamos do restaurante? O cardápio. Apesar do nome Pandora ter origem na mitologia grega, os pratos levam nomes em tupi, uma homenagem ao Brasil (isso é o que dizia no menu). Ah, a sobremesa (grátis) do dia era uma mousse de limão com farofa que eu posso dizer que é bemmmm razoável.

Pandora
Rua Deputado Lacerda Franco, 186
Telefone: 11 3813-4504

Abrasel-PE lança festival homenageando artesanato

Se a gastronomia por si só já é uma arte, imagine então quando ela vem inspirada no artesanato. Foi com a perspectiva de que um chef é também um artesão e suas mãos são capazes de transformar um prato em uma verdadeira obra de arte, que a Associação Brasileira dos Bares e Restaurantes de Pernambuco (Abrasel-PE) desenvolveu o Recife Sabor & Arte Gastronomia e Artesanato. O evento começou dia 29 de agosto e termina dia 21 de setembro, reunindo 44 restaurantes da capital.

O desafio proposto pela entidade aos seus associados, neste ano, foi buscar inspiração em cinco materiais do artesanato para a criação dos pratos. É assim que carne, peixe, massas, aves e frutos do mar fazem referência ao couro, à palha, ao barro, à madeira e às tramas, respectivamente. Para participar do evento, cada restaurante desenvolveu um prato principal e uma sobremesa, tendo em vista que o doce é também um elemento de destaque na mesa pernambucana.

Durante o evento, além de provar novas e inusitadas receitas, os clientes ainda concorrerão a prêmios. Durante o Recife Sabor & Arte, quem optar pelo menu do festival recebe um cupom para completar uma frase sobre o artesanato pernambucano e dizer qual o tipo de artesanato que mais representa Pernambuco. O vencedor vai ganhar um fim de semana no resort Sumerville, na praia de Porto de Galinhas. A Abrasel-PE estará promovendo ainda mini-cursos nas chamadas arenas itinerantes. A idéia é levar grupos a alguns restaurantes e ensinar determinados pratos. Para os funcionários, serão promovidos workshops sobre serviço de vinhos e segurança alimentar.

Ainda dentro da programação do Recife Sabor & Arte, Gastronomia e Artesanato serão realizados eventos paralelos. Um deles é a Corrida dos Garçons. Neste ano, a corrida chega a sua quarta edição. Em 2007, participaram cerca de 80 pessoas, entre garçons e garçonetes.

San Gennaro

Canções como Sapore di Sale e Oh Mio Signore irão alegrar os moradores (ou não) da Mooca. A festa de San Gennaro, uma homenagem ao santo padroeiro do bairro, chega ao 35° ano no próximo sábado, dia 6. Por R$ 35 (sábado) e R$ 20 (domingo), o visitante pode provar um antepasto, uma bela macarronada e dois pedaços de pizza no salão interno.

Festa de San Gennaro
Rua San Gennaro e rua Lins, Mooca
Telefone: 11 3209-0089
Sábado, das 18h í s 0h
Domingo, das 18h30 í s 23h30
Até 12 de outubro
http://www.sangennaro.com.br

Chef blogueiro

É difí­cil falar aqui do Julinho ou chef Júlio Bernardo porque eu adoro ele. Brincalhão, é daquelas pessoas que adora conversar e contar histórias – a melhor foi sobre sua ida ao Mc Donald´s quando era pequeno (morri de rir com ele contando o susto que levou ao ver o tamanho real dos lanches). Além das história que ouvi pessoalmente, sou leitora de seu blog. Enfim, se eu fizesse um post sobre o restaurante Sinhá, seria para elogiar, elogiar…. e elogiar mais uma vez. Os elogios são realmente necessários. Adoro o Sinhá! Mas não sou a única pessoa, sinal disso são as filas que fecham a calçada da rua dos pinheiros com a rua antônio bicudo.

Aproveitei para fazer algumas perguntinhas pro Julinho:

1. Como surgiu a ideia de ser chef de cozinha?
Há alguns anos, tive um bistrô, que acabou virando um restaurante de almoço. Foi o que “pegou”. E o desafio de fazer uma comida com pegada mais caseira, que fuja dos grelhados que assolam os restaurantes de almoço, me fisgou, e, como já cozinhava um pouco, aprendi a chefiar uma equipe de cozinha. Foi tão divertido que não parei mais. Depois passei para a cozinha tex-mex,e, hoje, voltei í  comida caseira, que é o meu grande barato!

2. Como em outras profissões, ser chef de cozinha envolve muitas tarefas. Quais são as mais difí­ceis?

Várias tarefas difí­ceis! A primeira é fazer da cozinha a extensão da casa de cada cozinheiro, pois muitos passam mais tempo no restaurante que em suas próprias casas. Com bom clima e salário em dia, a equipe fica sempre estimulada. Outro desafio é cobrar um preço honesto, sem abrir mão de bons ingredientes.E, por fim, manter padrão da comida. A pior coisa que pode acontecer é falta de referência. O cliente ( que é o maior patrimônio do restaurante) ir com uma expectativa e achar algo diferente! Acho que esses são 3 grandes desafios, mas poderia escrever um livro sobre isso!

3. Que prato do Sinhá você indicaria para uma pessoa que não conhece seu trabalho? Por quê?
Minha maior referência é a comida caseira,e, por isso, considero como meu cartão de visitas o meu arroz, feijão, bife e batata frita (batata mesmo, não aquela coisa congelada horrí­vel!).
Restaurante Sinhá
Rua Antônio Bicudo, 25 (esquina com a rua dos Pinheiros)
Telefone: 3083-6849
http://www.restaurantesinha.com.br