Author Archive

Risoto de arroz integral

INGREDIENTES:

1 xí­cara (chá) de arroz integral
2 xí­caras (chá) de água
sal moí­do
1 dente de alho amassado
1 cebola picada
1 tomante picado
2 cenouras picadas
1 pimentão vermelho picado
100g de ervilhas cozidas
azeitonas picadas

PREPARO: refogue o alho, a cebola e o tomate na panela de pressão. Acrescente o arroz previamente lavado com uma pitada de sal. Tampe a panela e, quando chiar, diminua a chama e deixe cozinhar por 20 minutos. Cozinhe noutra panela as cenouras, azeitonas em água ou leite de soja, com temperos de sua preferência. Quando estiver cozido, junte o pimentão, as ervilhas e uma pitada de sal, por mais 5 minutos. Junte este molho ao arroz, misture e sirva.

Rendimento: 6 porções

Fonte: Receitas Mãe Terra

Uma babel de sotaques, culturas e temperos

Por Flávio Azevedo

Minha famí­lia é no mí­nimo pitoresca. Minha mulher é pernambucana, mas mudou para São Paulo quando pequena e adotou Sampa como sua, mas sem deixar as raí­zes nordestinas de lado, hoje ela é a paulista mais pernambucana que eu já vi. Eu sou carioca e mudei para São Paulo para me casar com ela, mas jamais deixei meu jeito malandro-carioca de lado. Ou seja, nossa casa é uma babel de sotaques, culturas e temperos. No último domingo resolvemos convidar uns amigos para um almoço nordestino em casa, era uma boa chance dela relembrar suas raí­zes e uma excelente chance de eu me ferrar. (Ops! Luz vermelha piscando). O domingo começou cedo, ela levantou toda espuleta gritando “vamos ao mercado, já são 9h e eu não comprei nada para o almoço, anda, levanta”. Eu só conseguia pensar onde estava o botão que desligava aquele despertador de voz fina. Como não encontrei o botão, só me restou levantar emburrado por ser acordado cedo em pleno domingo!

No mercado o meu único papel foi o de empurrar o carrinho e dividir a conta do mercado. Ela corria de um lado para o outro, me mandava pegar o coentro (COENTRO, o que é um COENTRO pelo amor de Deus? Desde quando isso existe? É de comer?), depois de 10 minutos procurando, apelei para os universitários e consegui achar o tal do coentro.

Já em casa, com sacola para todos os lados, panelas e facas nas mãos ela incorporou o Hitler que existe dentro daquele ser de apenas 1,63m e mandou ver.

O cardápio escolhido foi carne seca acebolada, farofa de ovos, purê de macaxeira (aprendi a falar pernambuquês com ela), arroz e feijão fradinho no vinagrete.

Acontece que o cardápio escolhido por ela (guardem isso, ela escolheu) era trabalhoso e depois de uma hora na cozinha começou a bater o desespero na coitada, achando que não ia dar tempo de acabar tudo antes das visitas chegarem.

Eu, que não sei cozinhar nada além de miojo, depois de ouvir alguns gritos de desespero, me prontifiquei a ajudar.

“Você quer me ajudar? Então corta tomate, cebola e pimentão. BEM PEQUENO OK! Mas corta ali, sentadinho, nada de ficar andando pela minha cozinha!”

Muito obediente, sentei no banquinho lá no canto e pacientemente cortei tudo. Claro que demorei quase uns 40 minutos para isso, enquanto ela resmungava um dialeto estranho ao esmagar o aipim (na minha terra macaxeira é aipim) para fazer o purê. Claro que ela é muito mais rápida que eu e no fim o almoço ficou pronto a tempo.

Entre mortos e feridos, salvaram-se todos. O saldo do foi ótimo, mas assim que as visitas saí­ram ela virou pra mim e disse “nunca mais eu invento um cardápio nordestino em toda minha vida, aproveite bem os restos, nunca mais vou fazer isso, oh trabalho do cão”.

Momento nostalgia

Ontem fui com a Talita Mariano passear no shopping antes de irmos pro Lapinha, boteco que vou falar num próximo post, quando nos deparamos com as embalagens novas dos fermentos Royal e Dona Benta, no mercado Záffari, no shopping Bourbon.

As duas se perguntaram:

– Por quê? A gente não vai mais usar as colherzinhas para abrir (e entortá-las) a tampa do fermento. A embalagem era tão bonitinha…

Não gostei nem um pouco da embalagem… quero a antiga de volta!

Olha o pastel!!!

Por Paulo Henrique

Todas as quintas é realizada a feira livre na rua Antônio Bicudo, em Pinheiros, que entre outras delí­cias alimentí­cias, traz também a já tradicional (em São Paulo) barraca de pastel. Aos que quiserem aproveitar as delí­cias que a barraca prepara, uma dica: cheguem cedo, ou façam reserva, ou será impossí­vel encontrar uma mesa livre próxima ao local.

O ambiente do local segue o estilo simples, ao ar livre mesmo. Como a feira fecha a rua por completo, os clientes podem desfrutrar dos pastéis sem o incômodo barulho de carros e outros veí­culos, sendo no máximo importunados por ocasionais carrinhos de feira ou bicicletas.

Para se proteger do sol, os visitantes podem aproveitar as cadeiras e se sentar logo abaixo de uma confortável lona, e aproveitar para tomar um caldo de cana enquanto comem o pastel.

Falando nos pastéis, as opções de recheio são várias, que vão desde os já velhos conhecidos queijo ou carne moí­da, até outras opções mais refinadas, como camarão e até pastéis doces. Sendo pastel de feira, o esperado seria encontrar uma massa insossa com pouco recheio, mas o que vemos ali é justamente o contrário: uma massa boa, bem frita, e fartamente recheada.

Um aviso importante aos consumidores: em alguns casos, principalmente em pastéis cujo recheio contenha queijo, pode ser normal que haja uma sobrecarga de gordura. Nesses casos, a melhor solução para os amantes de comidas saudáveis é despejar um pouco dessa gordura no espaço reservado.

Ao final, uma surpresa: ao consumir uma determina quantidade de pastéis salgados, os consumidores são brindados com pastéis doces! Alguns sabores são particularmente “exóticos”, mas pessoalmente recomendo o pastel de banana, que já vem com uma cobertura de açúcar e canela.

No final das contas, o pastel da feira da rua Antônio Bicudo é uma ótima opção para quem quer uma opção tipicamente paulistana, rápida, barata, e pouco saudável. Vale a visita!

Carne gera 18% das emissões de gases-estufa

“As Organizações da ONU para a Agricultura estima que as emissões diretas da produção da produção da carne correspondem a 18% do total mundial de emissões de gases do efeito estufa”, afirmou Rajendra Pachauri, presidente do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) da ONU e Prêmio Nobel da Paz de 2007 junto com o ex-vice-presidente dos EUA Al Gore”, via BBC.