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Workshop Octávio Café: Pelo Sabor do Gesto
Um belo dia, vou fazer minha visita às meninas do “Aventuras Gastronômicas” e me deparo com uma oportunidade: Workshop com os dois maiores baristas do mundo. Caramba! Isto deve ser no mínimo… incrível! O chantilly do espresso veio com o sorteio de uma única vaga pra fazer parte do seleto grupo e a pessoa que escreveu algo pequeno, mas muito intenso ganhou. E ela dizia o seguinte: “Poxa, eu queria muito ir!”
Oi, eu sou Nathalia Triveloni, escrevo, AMO café, quero muito ser cozinheira. E… eu ganhei a vaga! Uhuw!
Resumindo, eu não entendo nada de técnicas, “baristicamente falando”. Mesmo assim, não perderia esta chance por nada. Cheguei mais cedo, tomei um latte macchiato no majestoso Octávio Café e observei. Uma vez socióloga, sempre socióloga. Eu adoro gente, mesmo que no pacote venham todas as crises, defeitos, frustrações… eu adoro observar gente! E fiquei lá por um tempo, observando as pessoas em meio aos aromas e sabores. Pouco antes do horário combinado, subi a rampa – que tem gravado em sua madeira informações sobre cafés, as quais ficam iluminadas a cada passo que damos – e me deparei com o secretário da Associação Brasileira de Café e Barista, o qual me fez a sublime pergunta: “Você é uma especialista?” . Não, não entendo de grãos, nem de equipamentos, muito menos de criação de novos drinks. Mas, eu entendo de gosto. Isto vale?
Depois do meu encontro com o Alejandro Mendez (o número 1) e o Pete Licata (o número 2), percebi que vale.
Pete Licata e Alejandro Mendez (da direita)
Quando falo gosto, vai além de um sabor palatável. O gosto tem a ver com prazer. Diante de mim, os caras mais entendidos de café do mundo. E eles tinham um ingrediente secreto: A paixão.
A vida de barista não é nada fácil, gente. Pra falar a verdade, ser barista é ser um monte de coisas. Você precisa ser físico, químico, entender de matémática, falar várias línguas, ser agricultor, copeiro e tudo mais. Você tem que cuidar do café desde a ideia de que uma semente será plantada. E observar os ventos, o clima, fazer cálculos, misturar tipos numa alquimia perfeita, abrir e fechar os pacotes de acordo com o nível do mar do lugar em que você se encontra e mostrar ao mundo o melhor sabor que ele pode provar.
O que o Alejandro e o Pete me entregaram naquelas três horas juntos foi a humildade de ser genial. Não há nada mais gratificante na vida do que entregar sonhos. Eles podem vir através de uma história bem contada, de um quadro pintado com intensidade, de uma música cantada suavemente… de um gosto inesquecível. Não há nada mais gratificante do que proporcionar a alguém um sabor que o transporte para lembranças eternas, lugares escondidos, o colo de alguém que acaricia.
Aprendi com aqueles dois algo que, diante de tantos entendidos, eu não imaginei aprender. Eles me ensinaram a poesia que orquestramos ao preparar um café, quando fazemos o que amamos. Claro, eu fiquei super atenta às dicas práticas de ser um barista, mas eles me encantaram com a determinação e criatividade que possuem.
Saí carregada de aroma, de inspiração, de vontade de… tomar café enquanto escrevia um texto nada gastronômico (será?) para um site de gastronomia. Mas, eu queria passar este cafézinho com a receita certa, com cada punhado de aprendizado poético que tive ali.
O segredo de ser um grande barista está na determinação, na não-desistência, no grand finale pelo sabor do gesto.
Fotos do workshop aqui
CBO no Mc Donald’s
Finalmente fui provar o novo lanche do McDonald’s, o tal CBO – chicken bacon onion. O combo com suco e batata frita custou R$ 17,75, mais caro que o famoso Número 1, o Big Mac, que custou R$ 15,50 com nuggets e refrigerante.
Nem preciso dizer que a aparência do lanche CBO está longe do lanche perfeito e bonitinho que aparece na embalagem do lanche e nas propagandas. O CBO não chegou desmontado, nem estava grudando na caixa, como de costume em alguns lanches, como o Big Mac.
Por ser frango, cebola e bacon, achei que o resultado foi ok. No meu lanche veio muito bacon, todos crocantes, gordurosos e crocantes, como deve ser. Havia uma quantidade honesta de maionese, mas a quantidade de queijo ficou a desejar. O pão veio macio, coberto com pedacinhos de bacon e no formato da foto, quadrado.
Apesar de gostosinho, o Big Mac não vai perder o posto de melhor lanche do McDonald’s.
Eskimo Monkey: Por que não tem aqui?
Alguns lugares que fomos em julho
A lista de lugares que já fomos e ainda não comentamos aqui no Aventuras Gastronômicas está aumentando… mas, infelizmente, não tenho tido tempo de falar de todos os lugares com a mesma rapidez que antes. Caso alguém tenha ficado com vontade de ir a algum dos lugares citados abaixo, saiba que todos os restaurantes, lanchonetes e cafés abaixo foram testados e aprovadíssimos.
Costelaria Rancho do Vinho
Flores na Varanda (de novo)
Jamil
Praça Cheese
Bakery Itiriki
210 Diner
Bar do Biu