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Quando inovar não adianta

Faz muito tempo que eu estou ensaiando experimentar o novo sundae de tangerina do McDonald’s, novidade que o fast food lançou para o verão.

Hoje, depois da aula, passei no McDonald’s da praça da Liberdade e matei minha curiosidade. Mas, que decepção!

Primeiro, o sundae já me foi entregue meio derretido. A calda até estava escorrendo!

Depois, cadê o gosto da tangerina? Eu sentia um gostinho cítrico bem lá no fundinho, só que não era um gosto de tangerina de verdade. Eu sabia que não ia ser grandes coisas, mas ainda estava esperando um gosto de suco artificial, tipo Tang. O sabor do amendoim da farofa ficava até mais evidente do que o da tangerina.

Conclusão: não adianta. Eu gosto mesmo é do bom e velho sundae de chocolate.

(Não se engane com a foto, o sundae não tem nenhum saborzinho de tangerina!)

Bolo de banana

Minha mãe tem um livro de receitas que é cheio de nostalgias. Ela escreveu-o em um caderno meu da segunda série do primário, que não foi usado.

Às vezes a gente volta nele para resgatar alguma receita. Na maior parte do tempo, a receita resgatada vira o hit do momento e depois cai no esquecimento novamente.

O “novo” achado foi uma receita de bolo de banana feito com farinha de rosca. Essa receita está no caderninho desde dezembro de 1994!

Dessa vez, a gente incrementou um pouco e colocou castanhas do Pará e uvas passa.

Bolo de banana

2 xícaras de farinha de rosca
1 1/2 xícara de açúcar
3 ovos
1 colher de sopa de fermento
6 bananas nanicas
1 xícara de café de óleo
100 g de uva passa sem semente
20 castanhas do Pará picadas grande

Modo de fazer:
Amasse as bananas e reserve. Junte na batedeira os ovos, as bananas, o açúcar, o óleo, a farinha de rosca e, por último, o fermento. Após bater esses ingredientes, misture as uvas passa e as castanhas na massa. Use uma forma redonda furada bem untada. Asse em forno médio.

Receita: Bolo de cenoura, um clássico

Agora que acabou a temporada dos panetones, aqui em casa quase sempre tem bolo.

Na última semana, fizemos dois: cenoura e banana com castanhas.

Primeiro vou colocar a receitinha do bolo de cenoura, um delicioso clássico!

Bolo de cenoura

Massa:
3 cenouras
3 ovos
1 xícara de óleo
2 xícaras de farinha de trigo
2 xícaras de açúcar
1 colher de fermento

Modo de preparo: bater as cenouras, os ovos e o óleo no liquidificador. Peneirar a farinha, o açúcar e o fermento, depois misturá-los na massa. Bater tudo na batedeira. Colocar em forma untada e levar ao forno médio.

Cobertura:
1 xícara de chocolate em pó
1 xícara de açúcar
2 colheres de leite
2 colheres de manteiga

Modo de preparo: cozinhar os ingredientes até formar uma calda grossa. Despejar por cima do bolo frio.

Obs.: se a calda for despejada no bolo já frio, ela fica uma crosta de chocolate. Se o bolo estiver quente, a calda mistura com a massa, o que também fica bem saboroso.

Restaurante do CCSP: simpatia em suas opções temáticas

Já que a Cláudia postou sobre a Comedoria do Sesc, agora é a minha vez de dar uma dica de restaurante que se localiza dentro de um espaço cultural.

O Centro Cultural São Paulo é uma referência na cidade para boa programação cultural, biblioteca, gibiteca e espaço de convivência. É muito comum ver as pessoas usando as mesinhas da entrada para estudar, jogar RPG, xadrez ou mesmo conversar.

Agora, o que poucas pessoas sabem é que o seu restaurante é uma ótima opção para quem costuma estar ou trabalhar por aqueles lados. Eu mesma almoço lá todas as quintas-feiras.

O serviço é o tradicional quilo, o preferido de quem precisa almoçar fora todos os dias. O valor por 100g é proporcional à qualidade da refeição, R$ 2,99. O buffet compõe-se de pratos frios, pratos quentes, além de ter opções de sobremesa e bebidas.

Quatro vezes por semana o cardápio é temático. Às quartas e quintas é servida a tradicional feijoada; às tercas, pratos de inspiração oriental; e às quintas, pratos de origem árabe-mediterrânea. Só às segundas-feiras que, segundo a nutricionista Elaine, não existe um tema fixo.

Ademais da comida gostosa e preparada pensando na saúde dos clientes, a localização das mesas é muito agradável. Ao lado do lugar de refeição, fica um jardim de samambaias e outras plantas. Dá para aproveitar o horário de almoço e observar um pouco de natureza.

Junto com o restaurante, funciona do café do Centro Cultural São Paulo. Esse fica aberto todos os dias, durante o horário de funcionamento do espaço.

Restaurante CCSP
R$ 2,99 a cada 100g
Rua Vergueiro, 1000
Paraíso
Programação cultural do CCSP: http://www.centrocultural.sp.gov.br

Sangue, ossos e manteiga

O livro de estreia da chef de cozinha Gabrielle Hamilton, do baladado Prune, em Nova York, é mais do que um simples livro sobre gastronomia. A obra autobiográfica conta como a menina nascida na fazenda venceu dificuldades e conseguiu virar tão bem sucedida.

Os comentários sobre a influência da mãe, uma francesa ótima cozinheira, que a ensinou a fazer os primeiros pratos são o início dessa história de sucesso. A corajosa Gabrielle passou por experiências em restaurantes, desde lavando pratos até cozinhando para crianças em acampamentos de férias. Assim, quando resolveu abrir seu próprio espaço, já tinha muitos anos de experiência.

Os detalhes da vida familiar e profissional de Gabrielle são recomendados como leitura obrigatória por conhecidos personagens da área gastronômica, como Anthony Bourdain. A história vai muito além de relatos sobre como é trabalhoso abrir um restaurante, mas pode ser considerada uma narrativa inspiradora sobre superar problemas e seguir um sonho.

Vale lembrar que, além de ótima chef, a autora também é mestre em belas-artes, área de literatura, pela Universidade de Michigan, o que garante uma leitura de qualidade.

Sem dúvida, uma obra interessante para quem se interessa também pelas aventuras gastronômicas de outras pessoas.

Ah, e você pode ler o primeiro capítulo do livro aqui.

Sangue, ossos e manteiga
Gabrielle Hamilton
Editora Rocco
R$ 39