agosto 2011 archive

Água filtrada e gratuita nos restaurantes? Nós aprovamos essa iniciativa!

Sempre achei ultrajante pagar por água mineral em restaurantes. Afinal, toda boa cozinha tem um filtro, não? Como eles cozinham? Como os funcionários consomem água, da torneira? Sendo assim, oferecer água filtrada aos clientes, além de ser educado – já que água não se nega – é ecológico e atual.

Em São Paulo, o hábito de oferecer água vem crescendo não só em bons restaurantes como em bares e até cafeterias. A foto acima é do excelente Coffee Lab, que além de ter o melhor café da cidade, ainda tem uma belo filtro no qual os visitantes podem se servir de água a vontade. Para quem quiser saber mais sobre o assunto, recomendo acompanhar o Água na Jarra, uma “iniciativa que busca valorizar água tratada incentivando substituição do consumo da água em garrafa pela água filtrada em estabelecimentos comerciais e residenciais”, segundo a descrição do Twitter deles.

A linda foto acima é do Marcelino Pan y Vino, restaurante na Vila Madalena ideal para experimentar lanches e petiscos. E a água é gelada, como podem reparar. Entre os bares, a Cervejaria Nacional, em Pinheiros, oferece água natural ou com gelo, que além de refrescar sem comprometer o meio ambiente também ajuda a evitar a ressaca. A nossa querida Maria Brigadeiro (salve, salve) também oferece água de graça enquanto os clientes degustam e escolhem que delícias levar para casa. Ainda em Pinheiros, o ótimo restaurante Vila das Meninas (foto abaixo) tem uma jarra fofa para a água. O local fez parte da lista publicada pela revista Casa e Comida, que comenta a iniciativa Água na Jarra. A matéria cita restaurantes de Moema, Vila Nova Conceição, Vila Madalena, Higienópolis, Paraíso, Consolação e Itaim, além de incluir um do Rio de Janeiro e outro de Piracicaba.

Conheço bons restaurantes que poderiam investir nessa iniciativa, como o Le French Bazar, que visitei na última SPRW e onde paguei R$ 3,70 por água mineral. O Dalva e Dito é outro local que merecia água na jarra, afinal pagamos R$ 4 por água em outubro de 2010.

É importante dizer que não vale oferecer água com gosto de cloro ou de origem duvidosa, claro. Todos esses lugares que citamos acima tem água de boa qualidade, sem sabor nem odor. Conhece outros lugares que oferecem água aos clientes? Conte pra gente!

Receita: Risoto de limão com medalhão

Ingredientes

1/2kg de arroz arbóreo
1 cebola pequena corta bem miudinha
3 colheres de manteiga sem sal + 1 colher cheia para finalizar
1 taça de vinho branco seco de boa qualidade
1 1/2 litros de caldo de legumes
1 limãoTahiti (rale as cascas e reserve)
200g  de queijo parmesão

Preparo

Aqueça o caldo. Em uma outra panela “grande” aqueça as 3 colheres de manteiga. Adicione a cebola e refogue. Adicione o arroz e comece a fritá-lo. Refogue. Acrescente o vinho branco, sem parar de mexer, e espere o álcool evaporar.

Feito isso,  acrescente a primeira concha de caldo quente. Acrescente o suco do limão e continue acrescentando, aos poucos, o caldo de legumes. Quando o arroz estiver pronto, adicione aos poucos o queijo parmesão ralado e mexa. Acrescente um pouco de sal. Desligue o fogo e adicione o restante da manteiga. Pronto!

Sirva com um medalhão! A receita eu peguei no Cozinha Travessa e fiz algumas mudanças: troquei o limão siciliano pelo tahiti, usei apenas 1 limão médio e usei menos caldo de legumes.

Usei um pouco de salsa desidratada no final, mas você pode acrescentar as raspas do limão.

Importante: a porção é para 6 pessoas comilonas ou para um casal que topou comer o mesmo risoto três vezes…

Deixei guardada as notas fiscais para colocar os preços dos ingredientes, alguns deles:

Queijo parmesão Faixa Azul – R$ 9,67 (Mambo)
Arroz arbóreo (esqueci o nome da marca e não tem na nota) – R$ 10,09 (Mambo)
Salsa desidrata (salpiquei um pouco no final) – R$ 1,81 (Mambo)
Limão Tahiti – R$ 1,08 (Pão de Açúcar)
Bacon (para o medalhão) – R$ 7,29 (Pão de Açúcar)
Medalhão – 21,70 (Pão de Açúcar)

Mais fotos aqui

Restaurante Lucca Brazzi: Precisa mesmo?

Alguém consegue entender qual a razão do restaurante entregar o gelo no copo de plástico + um canudo? Quando almoço no Lucca Brazzi peço que coloquem o gelo no copo e digo que o canudo não é necessário. Já falei mais de uma vez para o dono, mas parece que ele é daqueles que adora um desperdício…

Santo Hamburguer [fechado]

Localizado na Vila Romana, o Santo Hamburguer poderia ser uma lanchonete de bairro, mas trata-se de uma boa hamburgueria gourmet fora do circuito mais badalado na Zona Oeste. Com ambiente aconchegante, o lugar superou os primeiros meses de abertura e mantém um cardápio com sanduíches feitos com pão de fermentação natural. O lanche que leva o nomes da casa vem com hambúrguer de picanha, queijo ementhal, confit de cebola e molho barbecue no pão caseiro rústico e custa R$ 25. Levantando em conta a elaboração do prato, um preço justo apesar de não ser grande.


De entrada, Cláudia e eu, com nossos respectivos, pedimos batata rústica (R$ 14,50) que vem com alho frito, um porção bastante irregular, com alguns pedaços muito amolecidos e oleosos. Mas o sabor ficou bem interessante, daria uma segunda chance para o petisco em uma próxima visita. Pedimos também nachos com chilli, mas ficarei devendo o preço. Esqueci de anotar e ninguém soube responder quando liguei para perguntar.

A Cláudia comeu o cachorro quente da casa, com salsicha especial e molho tipo rose, bem gostoso, por R$ 9,50. Já o maridão se jogou firme no Apocalipse – hambúrguer de picanha com creme de gorgonzola e folhas de agrião no pão especial com gergelim, um super lanche por R$ 19,50. Fiquei com vontade de experimentar o Aleluia Aleluia, com 150 gramas de fraldinha, queijo brie,  rúcula e geleia de pimenta por R$ 20. Há também a opção de montar seu próprio lanche, misturando o que der na telha.

Mas, a melhor parte da aventura gastronômica foi mesmo a sobremesa: churros divinos, quentinhos e super bem fritos, com doce de leite da casa… por R$ 13! Tivemos que repetir de tão gostoso, já que uma porção só ficou pequeno para os quatro comilões. Para quem mora na região é uma ótima dica de onde comer bem sem precisar pegar o carro até os Jardins, Vila Madalena, Vila Olímpia ou Itaim.

Santo Hamburguer
Rua Tito, 25 – Vila Romana – SP
Telefone: (11) 2369-1326

Taperebá: Dos 60 sabores, apenas 14 para escolher

Depois da última experiência na Stuzzi, no domingo ensolarado fui a outra sorveteria: Taperebá. Para quem não sabe, eu não sabia, taperebá é um dos nomes do cajá. Apesar de um pouco mais vazia que a Stuzzi no sábado, a Taperebá sofre do mesmo problema: cadê a placa que explica se eu preciso pagar antes ou depois de decidir qual sorvete vou provar???

Perguntei para a atendente e a resposta, animada, foi: Tanto faz! Você escolhe!

Fiz outra pergunta para a atendente:O que é taperebá (porque estava entre os sabores do dia)? Resposta: Não sei…


Fiquei decepcionada apenas com uma coisa da casa. Um quadro enorme traz 36 sabores que a empresa fabrica, mas apenas 14 estão disponíveis, por dia, para consumo.

Provei o sorvete de paçoca –  R$ 6

Duas bolas – R$ 8

Quem optar por três sabores vai desenbolsar 10 reais. A Taperebá também vende potes de 1 litro e 2 litros, como o da foto abaixo, de Nutella:

Taperebá
Rua Girassol, 401, Vila Madalena
Telefone: 11 2501-7771