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Lisboa: Queijo Serra da Estrela

Sempre ouvi falar muito do queijo Serra da Estrela, e logo que cheguei à Lisboa procurei no supermercado pra comprar. Acabei encontrando no El corte inglés (uma grande rede no estilo Galerie Lafayette), onde tinha uma variedade muito grande de queijos e muitas marcas de queijos da Serra da Estrela:

E perguntando no balcão, me sugeriram esse aí da foto:

Ele era um pouco caro e tive que comprar  1/4 de um queijo, mas valeu muito a pena! Comprei o Serra da Estrela do tipo amanteigado, que tem a massa mole e dá pra espalhar no pão.

Eu achei bem gostoso, um pouco picante (ácido) e como já estou habituada aos queijos franceses (que são fortes) pude comer com tranquilidade, mas imagino que quem não está habituado ao camembert ou ao bleu, vai achar um pouco forte.

O Queijo da Serra da Estrela é produzido a partir do leite de ovelha da raça Bordaleira, na região da Serra da Estrela com uma receita que obedece a técnica milenares, usando o cardo para coagular o leite. E acredita-se que ele é produzido na região há cerca de 2 mil anos.

El Corte Inglés
Entre as Avenidas António Augusto de Aguiar, Marquês de Fronteira e Sidónio Pais – Lisboa

Casa Matias (Queijo Serra da Estrela)

Bacalhau em Lisboa

Minha viagem de primavera começou por Portugal, e no meu primeiro dia em Lisboa, por sugestão do dono do albergue onde fiquei hospedada, fui almoçar no Solar do Duque. O restaurante é pequeno, numa esquina entre várias escadarias e a melhor parte são as mesas do lado de fora, porque a vista é linda! Dá pra ver bem ao longe o Castelo de S. Jorge. =D

Eles oferecem diversos pratos, carne, peixe ou porco; eu optei pelo Bacalhau a lagareiro (11 euros). Essa é uma das 365 formas tradicionais de preparar o bacalhau, ele é grelhado (na brasa), vem acompanhado de batatas ao murro e brocolis cozido –  e tava muito, muito gostoso! Sem falar que o prato é super bem servido. Pois!

O prato demorou um pouco pra ficar pronto, (o que prova que foi feito na hora!) e quando chega vale a pena! A melhor parte é molhar o pão do azeite do fundo do prato. Hummmmmm, deu até saudade agora!

Uma dica, mesmo que você não peça, eles vão trazer algo que lembra o nosso couvert (pão, queijo, azeitona, presunto), se você não quiser, diga assim que colocarem na mesa…

Solar do Duque
Rua do Duque, 67 – Lisboa

Um passeiozinho pela Europa

Aproveitando as minhas férias da primavera, passei 10 dias viajando agora em abril, fui à Lisboa, Sintra e Cascais em Portugal e à Veneza, Florença e Motta di Livenza na Itália.

Admirando Lisboa!

Agora vou organizar tudo bem bonitinho e dividir com vocês minhas aventuras gastronômicas! E se alguém quiser dicas turísticas, me manda um email. =P

Pra começar digo que adorei, são paisagens belíssimas, tudo muito diferente do Brasil! E experimentei bastante coisa, principalmente os chamados “pratos típicos” e vou tentar explicar o melhor possível o sabor que eles têm.

E como viajei com um orçamento bem apertado (cerca de 40 euros por dia, isso contando ônibus, entrada em museu, comida…), então vão ser experiências low cost….. heheheh… comi muita comida que eu mesma preparei no albergue, mas tudo com produtos locais. =P

Em Portugal, dá pra comer muito bem, e sem gastar tanto. Me senti muito mais perto do Brasil, temos mesmo muita coisa em comum no terreno da gastronomia, eu fiquei tão feliz porque comi uma coxinha depois de 6 meses! <3

Mas a língua, quanta diferença! Lá é tudo muito giro!

Na Itália, tudo é muito mais caro, museus, comida; Veneza é caríssima, mas os mercados municipais são fantásticos, isso sem falar no café. Vou sentir tanta saudade do café italiano! Bem tirado e com o leite em mousse… buonissimo!

Pastéis de nata

Uma portuguesa me passou um vídeo com uma receita de pastéis de nata e testei. É muito bom. Mas dá bastaaaante trabalho, fiz algumas alterações na receita original:

Pastéis de nata

Ingredientes:
600g de massa folhada
500ml de leite
casca de um limão (amarelo)
uma vagem de baunilha
60g de farinha
500g de açúcar
250 ml de água
7 gemas

Modo de fazer:

Num copo coloque um pouco do leite e a farinha, misture e reserve. Numa panela ponha a casca de limão e a baunilha e leve ao fogo.

Quando começar a ferver, acrescente o leite com a farinha, continue mexendo até ferver e retire do fogo.

Numa outra panela misture o açúcar e a água, leve ao fogo, quando começar a ferver, conte 3 minutos e desligue. Acrescente essa calda de açúcar em fio ao leite mexendo bem.

Em seguida passe a mistura por um chinois (peneira bem fina), retire a casca de limão e os grumos que se formaram.

Deixe a mistura esfriar, enquanto isso, estique a massa folhada e depois enrole-a para depois cortar a massa em rodelas de cerca de 1,5 cm, com a massa forre o fundo e a lateral de forminhas de empada (eu usei ramequins de louça).

Quando o creme estiver bem frio acrescente as gemas e misture bem, encha as formas com o creme (não muito) e depois leve ao forno pré-aquecido à 250º C por cerca de 20 minutos.

antes de assar

depois de assados! delícia!

Você pode comer os pastéis de nata frios ou quentes. =)

São muito, muito bons, principalmente se estiverem com bastante gostinho de baunilha e limão! Mas levei 2 horas pra preparar…

A receita rendeu 15 ramequins ou podem ser 24 forminhas de empada.

Páscoa em Portugal

Descobri que em Portugal existe um bolo típico de Páscoa, o folar, que leva dentro ovos cozido (!?) com casca, sim, você leu certo, COM CASCA.

Imagem da internet

A origem do prato remonta a uma  tradição antiga que dizia que os padrinhos deviam dar um presente – folar – aos afilhados na páscoa. O presente mais comum era um pão doce (ou salgado), e foi assim que o prato ganhou o nome do presente. Hoje em dia os padrinhos portugueses devem dar outros presente, mas o pão ficou com o nome “folar“.

O folar pode ter a massa doce ou salgada e dentro pode ter também linguiça, depende da região de Portugal. Aqui tem um vídeo bem legal com a receita.