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Gallo i Vino: preço e qualidade com fartura

Comer bem, mais do que quantidade, significa sair da mesa satisfeito com a qualidade da refeição. Isso para mim inclui um atendimento ao menos cordial, um ambiente limpo e minimamente acolhedor e, claro, uma comida saborosa. Foi por isso que gostei tanto do Gallo i Vino, restaurante que oferece a culinária da Serra Gaúcha.

O sistema é bem simples: por um valor fixo (que muda de acordo com o dia da semana e o horário da visita) dá para consumir polenta (crocante por fora e macia por dentro), saladas, dois tipos de massas e diferentes tipos de carnes. Eu nunca havia provado tulipa oliva, pedaços de frango temperados com azeitona, e gostei bastante.  O maridão curtiu o lombinho e as costelinhas na brasa, mas eu ainda prefiro mesmo um bom galeto, que chegou à mesa quentinho e suculento. Uma unanimidade em sabor, a almofadinha de queijo é fartamente recheada e derrete na boca.

É difícil não cair na tentação de se jogar nesse monte de comida, mas conseguimos moderar o consumo de intercalando as carnes com as massas (tortelli com recheio de abóbora ao molho sugo e spaghetti ao pesto), que mudam diariamente, e os dois tipos de salada. Infelizmente a unidade do Shopping Center 3 fechou em 2011, mas ainda dá para saborear essas delícias na pioneira unidade Itaim, aberta em 2008.

Gallo i Vino
Rua João Cachoeira, 278 – Itaim / Vila Nova Conceição
Telefone: (11) 3078-6268 – Aberto diariamente a partir de 12h
Oferece delivery pelo Disk Cook

SPRW: AK Vila

Depois da primeira visita, voltei ao AK Vila na expectativa de ter uma experiência gastronômica mais bacana. Para isso, escolhi o cardápio do SPRW, uma oportunidade que os restaurantes tem de mostrar um pouco do que há de melhor na casa. Depois de ser recepcionada pela chef Andrea Kaufmann,  que gentilmente comentou no último post me convidando a checar que a cozinha não usa microondas (o que verifiquei ser verdade na área de finalização), sentei com três amigas para começar a refeição. Fui de croquetes de pato com geléia picante enquanto duas de minhas acompanhantes escolheram a berinjela chamuscada com tahine e tomates temperados.

As berinjelas chegaram impecáveis, bem montadas, temperadas e consistentes. Já o bolinho de pato, que estava com fritura correta, sequinha, e bem recheado, só me incomodou pelo fato de ser bem picante – mesmo sem o molho doce e picante que o acompanhava. Acredito que seria interessante que essa informação fosse apontada no cardápio, tanto do SPRW quanto no tradicional da casa, já que os bolinhos estão entre as opções de entrada regulares. De prato principal, escolhi o ragú de lingüiça picante, com polenta rústica e salada de ervas frescas. Uma combinação bem agradável, com polenta deliciosa e molho com quase nenhuma picância. Acabei não sentindo falta por conta da pimenta da entrada. Uma de minhas amigas provou o spaguettini com pesto de manjericão,com cabeça de lulas provençais, e não ouvi reclamações.

Apesar de, desta vez, ter gostado da entrada e do prato, novamente foi a sobremesa que deixou as melhores lembranças. Enquanto duas amigas escolheram a taça merengue de morangos e calda de Mirtillo – com direito a várias expressões de satisfação – eu fui de torta mousse de chocolate, praliné de nozes e caramelo salgado. Combinação perfeita! Um bálsamo para adoradores de chocolate, como eu.

O balanço da segunda visita: fiquei bem mais contente com os pratos (recomendo a polenta com ragú, para quem for visitar o restaurante), adorei novamente a sobremesa – quase pedi um pudim antes de sair – mas continuo achando que o serviço é um problema que preciso ser resolvido. Recebemos caras feias de dois garçons diferentes, por motivos distintos e bobos. Primeiro porque solicitamos a troca do pedido de um refrigerante por vinho – ele disse que ia checar se poderia cancelar. E depois porque pedimos mais um copo para a água mineral, que custou R$ 4. O pior, no entanto, foi na hora de pedir para fechar o pedido: foi preciso, literalmente, gritar pelo garçom para que trouxesse os cafés e a conta, já que havia dois conversando ao lado do bar, de lado para a nossa mesa. E havia apenas três mesas ocupadas nesse momento. Uma desatenção que não combina com o lugar.

AK Vila
Rua Fradique Coutinho, 1240, Vila Madalena
Tel: (11) 3231-4496

Festa de Nossa Senhora Achiropita 2010

Começou ontem a 84ª edição da Festa de Nossa Senhora Achiropita, em São Paulo. Realizado no Bixiga, região central da capital, a festa vai até dia 29 de agosto.

Nas ruas 13 de Maio, São Vicente e Doutor Luis Barreto, um aglomerado de pessoas se amontoam entre as barracas com comidas típicas – fogazza, macarrão, polenta, fricazza, pizza e outros tipos de massas, além de diversos doces.

A entrada é franca e a festa vai das 18h à 0h aos sábados, e das 17h às 22h30 aos domingo.

Aos que não curtem a bagunça das barracas, recomendo o Conchetta.

PS: As fotos são do antigo blog…

Conchetta

Não ia embora sem essa foto

Especialidades da casa

Doces * comprei antes para garantir *
Os doces foram comprados nas barraquinhas, recomendo o rolinho de chocolate, que chamam de Rolinho Paris.

Um vídeo com a bagunça e o panelaço do dono do restaurante, o simpático Walter Taverna:


Paróquia Nossa Senhora Achiropita
Rua 13 de Maio, 478

Conchetta
Rua Treze de Maio, 560
Telefone: 11 3288-7869‎

Hamburgueria John & Paul Burger é um lugar para quem tem tempo…muito tempo! [fechado]

Por Talita Shie (@tallyshie)

lanche

Barulhenta, com imagens (quadros) dos Beatles  em todos os cantos (e  cardápio), um telão com clipes e som com a discografia do quarteto. A casa ainda não é bem o que a gente considera temática – há apenas quadros do grupo.

Atendimento LENTO, muito L-E-N-T-O-O-O! Para vocês terem uma ideia, durante o horário de almoço de uma sexta-feira, esperei pelos hambúrguer por UMA HORA (ou mais)! Os garçons tentaram ser atenciosos… mas no fim, não deram conta do recado. Na hora de servir eles anunciavam para a mesa inteira o pedido e quais complementos vinham – acreditem! – até que o dono do lanche respondia. Ainda bem  que as porções de batata, cebola e polenta chegaram mais rápido.

Voltando aos lanches. Eles eram entregues com um intervalo de 5 a 10 minutos, pelos menos. A impressão foi de que só podiam fazer um lanche por vez ou que só havia uma pessoa na cozinha e, por isso, a demora! Depois de quase ter criado raí­zes na lanchonete, cheguei í  conclusão de que o problema era da falta de preparo e organização da cozinha e dos garçons.


Voltando í s porções, elas foram servidas em quantidades generosas, bem crocantes e sequinhas – exceto os anéis de cebola, que estavam oleosas e queimadas. Gostei bastante das batatinhas curly, sequinhas e saborosas, como toda boa batata frita.

Já ia esquecendo de falar do meu lanche. Pedi um hambúrguer de picanha (a carne veio ao ponto, como eu pedi) com cebola grelhada, maionese (veio bem pouquinho,  quase uma lembrança dela), salada (fresquinha) e creme de milho (cremoso, meio adocicado e com pedacinhos de milho – do jeitinho que eu gosto!). O pão fofinho (mas frio) e acompanhado de batatinhas para decorar o prato.

Um lanche saboroso, só que, infelizmente, comum – semelhante ao de outras hamburguerias. O lanche da @claudiamidori, porém, chegou assim:

O lanche chegou desmontado, sem a maionese que ela pediu e sem a cebola.

John & Paul
Rua Mourato Coelho, 1285, Vila Madalena, São Paulo/SP